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TRABALHO DE

PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL
Matriz

Disciplina: Gestão Estratégica de Carbono Turma: 102002

Nome: Adriana Gerson ROL escolhida: 2

resenha crítica sobre a reunião On-line


Trabalho de Participação Individual: escolher uma das três primeiras reuniões on-line realizadas
na disciplina e elaborar uma resenha crítica de até duas páginas, contemplando o entendimento do
conteúdo abordado, fazendo uma análise crítica e apresentando exemplos, relatos ou
experiências e conhecimentos próprios relacionados à temática do encontro.
Atenção: uma resenha crítica é um trabalho que possui característica analítica e interpretativa, ou
seja, é muito mais do que um resumo e, por isso, deve trazer ideias e referências complementares.

Introdução

Os Gases de Efeito Estufa são compostos gasosos capazes de absorver radiação na frequência
do infravermelho, retendo calor na atmosfera. Essa retenção de calor pode causar impactos
negativos à medida que as atividades humanas contribuem para o rápido aumento de suas
concentrações na atmosfera, causando assim o aquecimento global. Sendo esse um dos
principais desafios para a sociedade moderna e em desenvolvimento.
A difício compreensão a respeito das causas impactam no desenvolvimento de meios para a
redução e ou controle da emissão desses gases. A variedade e a motivação das causas como
desmatamento, transporte, fermentação entérica, termelétricas a combustíveis fósseis e
processos industriais tornam o tema ainda mais desafiador.
Segundo a Deutsche Welle de 2017 para 2018, emissões ligadas à derrubada de florestas
aumentaram 3,6%, representando a maior fonte de poluentes liberados no país. Brasil é o sexto
maior emissor do planeta.
Estimativas divulgadas pelo Sistema de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do
Observatório do Clima apontam que o desmatamento foi a principal fonte de emissões no
Brasil em 2018, respondendo por 44% do total.

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Desenvolvimento

Segundo o SEEG, o Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do


Observatório do Clima no ano em que o Brasil virou à direita, consagrando nas urnas um
projeto político assumidamente avesso à proteção ambiental e ao engajamento contra as
mudanças climáticas, as emissões de gases de efeito estufa permaneceram estáveis. Em 2018, o
país emitiu 1,939 bilhão de toneladas brutas de gases de efeito estufa, medidas em gás
carbônico equivalente (CO2 e), um valor apenas 0,3% maior do que o 1,932 bilhão de
toneladas de CO2 e verificado em 2017. Sendo esse resultado avaliado com cautela pelos
pesquisadores que trabalharam no levantamento.
O Brasil é o sexto maior emissor desses poluentes, esse cenário é ainda mais vergonhoso
quando comparado com países como China, Estados Unidos, Índia, Indonésia e Rússia. O
Brasil possui um desafio tecnológico enorme para diminuir suas emissões. A ausência de
política de clima fragiliza ainda mais o Brasil frente a essa mudança tão necessária.
Conforme publicado na manchete de página do jornal francês “Le Monde”, “Brasil, a nova
fazenda do mundo”, onde a sua agropecuária tornou o país um dos pesos pesados do encontro
G-20 agrícola. As emissões devido a agropecuária no Brasil nos anos de 2017 e 2018
representaram 26% e 25% respectivamente.
Segundo o relatório do SEEG 2019 os fatores de mudança de uso da terra foram as causas que
mais emitiram esses gases nos anos de 2017 e 2018 onde tivemos 42% e 44% respectivamente.
Para um país que é considerado a nova fazenda do mundo, esses fatores colocam o Brasil em
uma saia justa referente a emissão dos GEE. Emissão de gases devido a geração de energia
contribui para o sexto lugar do Brasil.
Assim como o sobe e desce no desenvolvimento no Brasil há períodos de subida e queda nas
emissões, principalmente por conta da variação nas taxas de desmatamento.
Desde 2010, quando foi regulamentada a Política Nacional de Mudança do Clima (PNMC), as
emissões brasileiras falham em mostrar uma tendência de queda e flutuam ao redor de 1,9
bilhão de toneladas de CO2 e por ano, com períodos de alta e baixa controlados pela recessão e
pelo desmatamento. O Brasil não se encontra bem em vários setores quando o assunto é GEE,
o relatório do SEEG mostra impactos na energia e processos industriais. Setores importantes
para o desenvolvimento do país.

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Trabalho em uma indústria química que possui controle de seus GEE e realiza a prestação de
contas através de uma entidade chamada a ABIQUIM, além de apresentar seus resultados a
empresa precisa apresentar ações para contribuir com a redução, essa prática é compulsória e
para atender a demanda de seus clientes que fazem parte de comissões sustentáveis do setor.
Porém não está atrelado a política de clima.

Um ponto relevante não abordado na reunião e as considerações finais

A minha equipe aprsentou a COP 3 – Kyoto, 1997, não abordamos da forma merecida o
Mercado de Carbono no Brasil, mercado esse que isso impulsionou empresas a criarem
projetos, se adequarem frente a venda de créditos para os países que não conseguirem atingir
suas metas de redução de gases causadores do efeito estufa daqueles que reduziram as suas
emissões. Contudo, ainda não há um consenso global sobre a regulação desse mercado,
controverso desde a primeira vez que foi proposto. O Brasil conseguiu vender crédito para a
Holanda, embora sua baixa aderência a redução de emissão.
Como um país que possui a dimensão e tamanha importância para humanidade o Brasil deve
estruturar direcionamento de recursos, ciar estratégias de adaptação. Realizar estudos frente
aos custos e oportunidades para adaptação, levando em consideração ao impacto da mudança
do clima em termos de logística e risco.
Estruturação de soluções baseadas na natureza como parte da estratégia para segurança hídrica
e redução de risco de desastres. Esse plano deve ser sustentado por uma política séria e
comprometida com as gerações futuras. Integrar de forma sustentável os serviços públicos e
privados em um único objetivo, estabelecer metas e bonificar de forma sustentável aqueles que
conseguem atender aos objetivos.
Referências bibliográficas utilizadas

ABAPA. Mais notícias. Disponível em:< http://abapa.com.br/mais-noticias/brasil-a-nova-


fazenda-do-mundo/ >. Acesso em: 26 de outubro de 2020.
CLAUDIO ANGELO E CARLOS RITTL. Análises das emissões brasileiras de gases de
efeitos estufa e suas implicações para as metas no Brasil 1970- 2018. Observatório do
Clima, novembro de 2019.
DW. Jornal Deutsche Welle. Disponível em:< https://www.dw.com/pt-br/desmatamento-
gera-44-dos-gases-do-efeito-estufa-emitidos-no-brasil/ >. Acesso em: 26 de outubro de 2020.

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WAYCARBON. Blog Waycarbon. Disponível em:< https://blog.waycarbon.com/2017/02/5-
fontes-de-gases-de-efeito-estufa/ >. Acesso em: 26 de outubro de 2020.

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