Você está na página 1de 4

Revolução Francesa

Componentes:

Arthur
Bryam
Emilli
Cristiano
Leandro
Monarquia Costitucional (1791-1792)

Em 1791, a Assembleia aprovou uma Constituição para França, que estabe-


lecia novos rumos para o país. Com esse documento, a França tornou-se uma
monarquia constitucional. A Constituição instituiu, entre outras coisas:
• a igualdade jurídica entre os cidadãos, mas com a manutenção da escravi-
dão nas colônias;
• a liberdade de produção e de comércio, diminuindo a interferência do
Estado na economia e proibindo as greves de trabalhadores. Isso favoreceu
a alta burguesia, que se tornou um dos grupos mais poderosos da França;
• a redução do poder do clero, garantindo a liberdade religiosa, a separação
do Estado e da Igreja e a nacionalização dos bens do clero;
• a divisão dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário);
• a representatividade popular pelo voto. Mas somente os cidadãos com
renda alta tinham o direito de votar. Os trabalhadores, os desempregados e
as mulheres foram excluídos dos direitos políticos, embora representassem
cerca de 80% da população.
Reações do rei da nobreza

Luís XVI não aceitou perder seus poderes e passou a tramar contra a Revolu-
ção. Estabeleceu contatos com nobres franceses que haviam fugido e com os
monarcas da Áustria e da Prússia, que também se sentiam ameaçados com o
que ocorria na França, pois governavam monarquias absolutistas. Organizaram,
então, um exército que invadiria o território francês para restabelecer o abso-
lutismo no país.
Porém, quando Luís XVI tentou escapar da França para se unir a esse exército,
foi reconhecido, reconduzido a Paris e mantido sob vigilância. Em meio a esses
acontecimentos, um exército austro-prussiano invadiu a França, apoiado secre-
tamente pela família real, que revelava segredos militares às tropas estrangeiras.
Líderes da Revolução, como Danton e Marat, apelaram para que todos os
cidadãos lutassem em defesa do país. Isso contribuiu para que o exército inva-
sor fosse derrotado.
Convenção Nacional (1792-1795)

A vitória contra os estrangeiros fortaleceu os revolucionários. Acusado de


traição à pátria, o rei continuava preso, mas os deputados da Assembleia se
recusavam a puni-lo.
Em 1792, os principais líderes da burguesia proclamaram a República. A As-
sembleia foi substituída pela Convenção Nacional com a missão de elaborar
uma Constituição Republicana para a França, que ficaria pronta em 1793.
A essa altura, as forças políticas mais importantes do país dividiam-se em três
grupos:
• girondinos, representavam a alta burguesia. Eles defendiam posições mo-
deradas e temiam que as camadas populares assumissem o controle da
Revolução;
• jacobinos, representavam a pequena burguesia e o operariado de Paris. De-
fendiam posições mais radicais e eram apoiados pelos sans-culottes;
• planície, representava principalmente a burguesia financeira. Mudava de po-
sição de acordo com suas conveniências, quase sempre apoiando quem esti-
vesse no poder.

Você também pode gostar