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PIRACICABA/SP
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INTRODUÇÃO
Figura 1
Este manual visa explorar as utilidades dos diversos implementos agrícolas e a forma de
regulá-los para a realização das operações agrícolas de forma correta e segura.
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GRADES
Em empresas que utilizam o arado de aivecas, as grades poderão ser empregadas antes
ou após a aração, conforme o manejo de solo utilizado.
Figura 2
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No acoplamento da grade ao trator o operador deverá observar o alinhamento do
cabeçalho da grade em relação à barra de tração do trator , ambas terão que ficar na
posição horizontal (Fig. 3 e 4).
Figura 3 Figura 4
Os discos das grades são montados em dois ou mais grupos denominados seções .
Nas grades com duas seções, estas podem estar situadas lado a lado ou uma atrás da
outra. Nas grades com mais de duas seções, estas são colocadas uma atrás da outra,
duas a duas.
Os discos são fabricados com aço extremamente duro que, como nos arados, são
também côncavos, facilitando a penetração e o tombamento da terra.
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Existem grades com:
• todos os discos lisos
• todos os discos recortados
• mistas
Nas grades mistas, metade dos discos são lisos e a outra metade são recortados. Neste
caso, os discos recortados são montados na seção dianteira.
Os recortes nos discos têm como finalidade aumentar o ataque destes sobre o material
que está sendo trabalhado, dificultando sua fuga quando atingido pelos discos.
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REGULAGENS
Os discos da seção traseira estão efetivamente trabalhando no meio dos espaços dos
discos da seção dianteira (Fig. 5).
Figura 5
Todos os discos em trabalho, giram à mesma velocidade, isto é, para uma determinada
distância, dão o mesmo número de rotações.
Para que um trator trabalhe com o implemento perfeitamente centrado e sem provocar
esforços laterais, nas grades off-set consegue-se o alinhamento através dos movimentos
laterais do conjunto, barra de tração e chapas triangulares, deslocando-as para a direita ou
para a esquerda (Fig. 6 e 7).
Figura 6 Figura 7
Mudando a posição de fixação da barra de tração nos furos das chapas triangulares,
haverá diferentes ângulos de corte dos discos:
Nas chapas verticais que estão ligadas à estrutura principal da seção dianteira, existem
grades com dois ou três furos para o engate da barra off-set (Fig. 8 e 9).
Figura 8
Para trabalho em solos leves ou para pouca penetração, a barra off-set deve ser montada
nos orifícios inferiores da chapa vertical. Para solos de condições médias nos orifícios
centrais, e para solos pesados ou para maior profundidades de trabalho, são usados os
orifícios superiores da chapa.
Figura 9
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Abertura da grade
Outro meio para se obter maior ou menor profundidade de trabalho é fazer a abertura ou o
fechamento entre as seções dianteira e traseira, variando o ângulo formado pelos eixos
longitudinais dos conjuntos.
O operador deverá observar sempre que o ângulo da seção dianteira fique igual ou menor
que o ângulo da seção traseira (Fig. 10 e 11).
Figura 10
Nas grades equipadas com rodas para transporte, a profundidade de trabalho poderá ser
diminuída, através de acionamento do comando hidráulico que atua sobre o trem de
transporte, limitando a penetração dos discos, geralmente em solos leves.
Nas grades com pneus para transporte, o operador poderá efetuar manobras para
qualquer lado, desde que a grade esteja apoiada sobre os pneus, sendo que na grade de
arrasto o operador deverá ter o cuidado de efetuar manobras sempre à esquerda.
Figura 11
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Nivelamentos
Outros pontos a serem observados nas grades equipadas com rodas para transporte são o
nivelamento transversal e o longitudinal .
Com a grade totalmente levantada, verificar num dos lados da grade se os dois extremos
dos conjuntos porta discos estão nivelados entre si (Fig. 12).
Estando o extremo esquerdo do corpo dianteiro mais alto que o extremo do mesmo lado
do corpo traseiro, devemos apertar o parafuso da mola estabilizadora ou reposicionar os
furos no travessão longitudinal da grade.
Figura 12
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Mola estabilizadora
A compressão da mola estabilizadora eleva o corpo dianteiro e faz baixar o corpo traseiro.
Figura 13
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OPERAÇÃO COM A GRADE
O método a ser utilizado para uma gradagem tecnicamente correta e com eficiência na
operação, é determinada pelos responsáveis do preparo do solo da usina.
Com grade de arrasto as manobras devem ser efetuadas sempre para a esquerda (Fig.
14). Em operação de deslocamento, a grade deve estar totalmente fechada.
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Na gradagem de dentro para fora, obtem-se maior controle e conseqüentemente,
perfeição no resultado da operação (Fig. 16)
Quando se estiver andando muito nas cabeceiras convém iniciar outra quadra.
Em terrenos com terraços, é usual começar dois talhões de cada vez, tendo o cuidado de
iniciar o trabalho com o terraço do lado esquerdo do operador
• da topografia do terreno
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SUBSOLADOR
Figura 18
Às vezes, essa camada é tão dura e impermeável que, além de não permitir a passagem
do ar e da água, dificulta a penetração das raízes da cana, diminuindo a região de
exploração de nutrientes, com reflexos na alimentação e fixação das plantas (Fig. 19).
0 cm
B
10 cm A D
1,38 g/cm³ C
1,27 g/cm³ 1,45 g/cm³
20 cm 1,38 g /cm³
30 cm E
F 1,34 g/cm³
1,30 g/cm³
40 cm
50 cm
Figura 19
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Essa camada quando situada a pequena profundidade, pode acelerar o processo de
erosão. Ao penetrar no solo, a água da chuva desce até encontrar a região de
compactação.
Nessa camada, a água caminha mais lentamente que na parte superficial, saturando o
solo da camada superficial e acelerando o processo erosivo que desgasta e rebaixa o
solo.
A camada compactada deve ser rompida, o que pode ser feito utilizando vários métodos. A
operação pode ser feita por arações mais profundas, mas a operação mais indicada é a
subsolagem.
Há modelo de subsolador acoplado ao engate de três pontos do trator (Fig. 20) e modelo
acoplável à barra de tração (Fig. 21 e 22).
Os modelos que operam engatadas à barra de tração são equipados com rodas para
transporte. Este tipo de subsolador só é utilizado com máquinas de grande potência.
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REGULAGENS
Hastes
• haste reta
• haste parabólica
Figura 23 Figura 24
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• O nivelamento transversal por meio dos braços intermediários (Fig. 26) do trator,
possibilitando que as hastes do subsolador trabalhem com uniformidade na
profundidade determinada.
Figura 25 Figura 26
Figura 27 Figura 28
Para a execução desta regulagem, basta posicionar o pino trava na altura desejada, ou
seja, quanto mais para cima a roda estiver posicionada, maior será a penetração das
hastes no solo.
Outro recurso que pode ser utilizado para maior ou menor profundidade são os pontos de
fixação das barras inferiores do trator ao subsolador.
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Com o subsolador acoplado ao mecanismo de três pontos do trator, o sistema hidráulico
deve ser regulado para trabalhar em flutuação, acompanhando as irregularidades do
terreno.
Figura 29
A trajetória percorrida pelo trator com o subsolador não poderá ser superior a 45 graus em
relação às ruas de cana (Fig. 30 e 31).
Figura 30 Figura 31
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Após a conclusão do talhão, o operador deve realizar o acabamento, subsolando
internamente em volta de toda área já subsolada. Esta operação é recomendada para
locais com declividade inferior a 8%.
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SULCADOR
Figura 32
REGULAGENS
Figura 33 Figura 34
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• O nivelamento transversal é realizado por meio dos braços intermediários do trator,
possibilitando que ambas as hastes do sulcador trabalhem na mesma profundidade
(Fig. 35 e 36).
Figura 35 Figura 36
A regulagem do espaçamento entre os sulcos é feita por meio de grampos que fixam o
conjunto à barra porta ferramenta.
Para se obter maior ou menor espaçamento basta soltar as porcas dos grampos de
fixação e remover o conjunto, de acordo com a largura desejada (Fig. 37 e 38).
Figura 37 Figura 38
A largura do sulco é feita pelas asas do sulcador. Para aumentá-la ou diminuí-la, basta
remover os parafusos e os reposicionar conforme for necessário (Fig. 39 e 40).
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Figura 39 Figura 40
O acionamento das adubadeiras é feito pela roda do trator, através de engate rápido
automático por corrente e a regulagem da dosagem do adubo é feita através de caixa de
engrenagens.
Figura 41 Figura 42
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Profundidade de trabalho do implemento.
A profundidade de trabalho (Fig. 43) é determinada por técnicos do setor e é feita por meio
do sistema hidráulico que posiciona a altura e regula a sensibilidade para flutuação do
implemento no momento da sulcação.
Figura 43
Outro recurso que poderá ser utilizado para maior ou menor profundidade são os pontos
de fixação das barras inferiores do trator ao sulcador.
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CULTIVADOR
Figura 44
Toda vez que ocorre qualquer operação sobre o solo, ocorre modificações nas
propriedades físicas originais, ocorrendo uma compactação na camada superior,
aumentando a densidade do solo, prejudicando a aeração, a penetração da água e o
crescimento das raízes.
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REGULAGENS
Figura 45 Figura 46
• O nivelamento longitudinal é feito por meio do terceiro ponto (Fig. 47), deixando o
implemento na horizontal
• O nivelamento transversal é feito por meio dos braços intermediários do trator (Fig.
48), possibilitando que as hastes do cultivador trabalhem na profundidade
determinada de maneira uniforme. O implemento só estará nivelado quando a base
de sustentação estiver na mesma altura em ambos os lados.
Figura 47 Figura 48
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A profundidade de trabalho é determinada por técnicos do setor de solos que por meio de
levantamento identificarão a profundidade da camada compactada.
O conjunto dos discos da seção traseira deve ser regulado de modo a ocupar a mesma
largura por onde passam as hastes, evitando a destruição das soqueiras (Fig. 49 e 50).
Figura 49 Figura 50
Figura 51 Figura 52
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Para que o funcionamento do mecanismo de levantar e abaixar o implemento não seja
prejudicado é necessário que a corrente tenha uma folga suficiente para que o mecanismo
possa ser desligado no momento em que o implemento for suspenso. Esta folga deve
estar entre 5 e 8 cm com o implemento apoiado ao solo (Fig. 52).
A operação de cultivo das entrelinhas, também pode ser realizada com adubo líquido, que
é conduzido ao solo por tubulação suporte acoplada na parte posterior da haste
subsoladora (Fig. 53).
Por meio da bomba de pistão ou rotativa, acionadas pela TDP do trator, o adubo líquido é
conduzido a uma determinada profundidade, ao lado das linhas da cana.
Simultaneamente o implemento faz o cultivo deixando o solo destorroado e nivelado (Fig.
54).
Figura 53 Figura 54
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Figura 58 - Desmontagem do Figura 59 - Sujeira retida pelo Figura 60 – Limpeza do filtro
compartimento do filtro da filtro da tubulação do adubo da tubulação do adubo
tubulação do adubo líquido. líquido. líquido.
Após a limpeza, o operador deverá fazer a operação inversa, não devendo esquecer de
abrir o registro do reservatório.
Figura 61 Figura 62
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Após o acoplamento, o colaborador responsável pelo reabastecimento deve abrir o registro
do equipamento abastecedor. Havendo necessidade de reparos no implemento, o
operador deve erguer e calçar o implemento; desligar o motor e só então realizar o reparo.
Por razões de segurança, o operador não deverá improvisar "macacos" para consertos ou
reparos e muito menos entrar por baixo do implemento (Fig. 63 e 64) quanto não houver
um calço seguro ou quanto o motor do trator estiver em funcionamento.
Figura 63 Figura 64
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ARADO DE AIVECAS
Figura 65
A aração constitui-se numa operação de inversão de camadas. O arado corta uma faixa de
solo, denominada leiva, que é elevada e invertida fazendo com que a camada da
superfície seja movimentada para baixo, e a de baixo suba para a superfície (Fig. 65 e 66).
Figura 65
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Além do chassi (estrutura), o arado de aivecas é composto de:
• Relha: Lamina de aço ou ferro fundido que corta uma fatia de solo por baixo e inicia
seu levantamento que é completada pelas aivecas (Fig. 66).
• Aiveca: Chapa de aço lisa ou recortada que fica acima da relha e é especialmente
desenhada para levantar, girar, deslocar lateralmente e reconduzir a leiva de volta
ao solo, parcialmente ou totalmente invertida (Fig 67).
• Talão: Peça fixada junto a costanera que a protege contra o desgaste (Fig 69).
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Figura 71 - Sega
Figura 70 - Coluna
REGULAGEM
O arado deve estar sem deformação em sua estrutura e nos acessórios. O sistema de
ondulação do trator deve estar em perfeitas condições de uso e o implemento deve estar
regulado.
As forças verticais e transversais devem ficar em equilíbrio, de forma que apenas a força
de arraste seja necessária à operação, ou seja:
A aiveca deve possuir folga entre o corpo da aiveca e o solo (sucção vertical) de 5 a 13
mm. Esta sucção auxilia ao arado penetrar no solo.
A aiveca deve também possuir folga entre o rasto e a lateral (parede do sulco) de 5 a 13
mm, dependendo do tipo de aiveca e de presença ou não de roda guia. Esta sucção faz
com que o rasto se mantenha constantemente em contato com a parede do sulco,
absorvendo os esforços laterais.
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O formato da aiveca influi no serviço e na exigência da aração. O arado de aiveca promove
a inversão completa da leiva, proporcionando perfeita incorporação dos resíduos da cultura
anterior no solo (Fig. 72).
Figura 72 Figura 73
Os arados podem ser montados com aivecas recortadas , as quais são utilizadas para
operações em solos argilosos e pegajosos (Fig. 73). Existe também as aivecas lisas para
solo arenoso e as aivecas com polietileno que têm múltipla finalidade por operar em solos
pegajoso e em solos arenosos.
A conexão da coluna ao chassi é feita através de dois parafusos, sendo um para a fixação
e o outro de cisalhamento que, atuando como elemento fusível, se romperá ao ocorrer
colisão do conjunto ativo do arado com algum obstáculo (Fig. 74).
Figura 74
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É importante salientar que os arados de aivecas não são indicados para trabalho em
terrenos recém-desmatados ou pedregosos. Em terrenos já trabalhados a utilização do
arado de aivecas pode ser feita sem restrições.
Para abertura do primeiro sulco, o arado de aiveca deve ser regulado de forma preliminar.
Concluído o primeiro sulco é necessário fazer a regulagem definitiva de trabalho.
Na aração, o trator trabalha com as rodas do lado esquerdo na área ainda não trabalhada
e a rodas do lado direito posicionada na parede do sulco deixada pela ultima relha.
A velocidade ideal de operação deve ser entre 4 e 7 km/h, ajustada de acordo com as
características do solo, da potência e tipo de trator utilizado.
A finalidade da sega circular é cortar a palhada superficial para auxiliar o corte vertical da
leiva.
O trator deve estar lastrado de forma que a porcentagem de patinagem seja observada. A
patinagem recomendada é de 12 a 15%.
A bitola do trator deve estar ajustada para que a distância interna entre os pneus traseiros
seja de 140 cm. Os pneus devem estar calibrados obedecendo as recomendações do
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fabricante. Recomenda-se ainda a colocação de 2 lb./pol a mais, no pneu do lado direito
pois este receberá maior carga durante a operação.
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Figura 75 Figura 76
As distâncias entre as relhas devem ser verificadas. Não deverão apresentar distancias
superiores a 13 mm uma das outras.
Além das regulagens necessárias, outro fator determinante para a boa operação é o
funcionamento da sensibilidade de ondulação do sistema hidráulico.
Havendo embuchamento no arado devido a restos de cultura (Fig. 77), o operador deve
parar o trator, erguer o arado de aiveca, dar marcha a ré até a saída total da bucha.(Fig.
78). Na seqüência, deve-se posicionar novamente o arado de aiveca no sulco, para a
continuidade da operação (Fig. 79).
Durante a operação com o arado de aiveca, o operador deverá acelerar o trator utilizando a
alavanca de aceleração manual (Fig. 80). A aceleração por meio do pedal (Fig. 81), deverá
ser utilizado nas manobras, nos desembuchamento e nos deslocamentos.
Figura 80 Figura 81
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ARADO DE AIVECAS DE ARRASTO
O acoplamento do arado de aiveca de arrasto é feito na barra de tração do trator, que deve
estar destravada para a operação.
Para inicio do serviço deve-se fechar a rosca telescópica do pistão dianteiro e realizar o
primeiro corte. Em seguida, retificam-se as regulagens dos pistões para o nivelamento
transversal e longitudinal do arado, achando a profundidade ideal de trabalho.
Dois parafusos batentes da roda traseira fazem a regulagem da altura da roda com a
mesma altura do rabicho, que faz a função da roda guia, alinhando o arado dentro do
sulco.
Em terreno de textura mais dura as colunas das aivecas desarmam com freqüência. Deve-
se achar a regulagem da mola apertando até 2 fios de roscas.
Na operação com arado de aivecas de arrasto não deve se dar marcha a ré, mesmo que a
aiveca seja desarmada. Nas manobras as curvas devem ser feitas em 8 ou com giro
longo.
Para as manobras do trator, o comando hidráulico deve ser acionado até o arado se
posicionar totalmente fora do solo. No transporte do arado, o travamento dos três suportes
deve ser realizado por meio de barras, aliviando em seguida o pistão hidráulico. Para fazer
a operação deve-se destravar, retirando-se as barras.
Nos arados de arrasto existe um gicle de fluxo de óleo para controle de levante ou abaixe
do implemento. Esse gicle faz com que a parte da frente do implemento abaixe ou levante
primeiro que as outras partes do implemento.
Em solos duros que dificultam a penetração, as aivecas devem ser inclinadas por meio do
parafuso de regulagem da inclinação.
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BIBLIOGRAFIA
141 p.
114 p.
100 p.
4 Canavieira
31 p.
5 Canavieira
108 p.
Dezembro/2005
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