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Licenciatura em Património Cultural

UC: Património Técnico e Industrial


Docente: Prof.ª Doutora Ana Cardoso de Matos
Discentes: João Gonçalves (43596) e Beatriz Costa (43015)

Trabalho Final de Investigação


Fábrica de São Paulo em Vila Viçosa

Évora, Janeiro de 2021


Índice

Introdução .......................................................................................................... 3

Contextualização Histórica ................................................................................. 4

Impacto Regional ............................................................................................... 6

Principais Alterações .......................................................................................... 7

Situação Actual do Bem ..................................................................................... 8

Análise ao Projecto ......................................................................................... 8

Proposta de Valorização .................................................................................. 10

Conclusão ........................................................................................................ 11

Bibliografia........................................................................................................ 12

1
Resumo
O presente estudo incide no estudo da Fábrica de São Paulo em Vila Viçosa,
um bem cultural que incide claramente no âmbito do Património Industrial dado
que é um vestígio da cultura industrial que marca a identidade e memoria na
região que o acolhe. Este trabalho relata a contextualização histórica do
edifício, seguido de uma análise quanto ao impacto que teve na região
enquanto e industria e ainda as alterações que teve, quer em termos de usos
quer em termos arquitectónicos. É finalizado com a análise do seu estado
actual e futura reutilização, seguido de duas possíveis propostas de valorização
patrimonial.

Palavras-Chave: Fábrica de São Paulo; Vila Viçosa; Património Industrial;


Identidade; Memória.

2
Introdução
No âmbito da disciplina de Património Técnico e Industrial foi proposto
aos alunos um trabalho pertencente à avaliação continua onde a pares ou
individualmente se escolhesse um elemento patrimonial que se insira na
tipologia de património técnico e/ou industrial (material ou imaterial) de modo a
contextualiza-lo historicamente, analisá-lo de maneira a entender o seu valor
cultural e industrial, as alterações que sofreu ao longo dos tempos e os
respectivos usos, o impacto que teve ou tem na região em que se encontra, e
por fim a sua situação actual seguida de uma proposta de valorização do bem
patrimonial em questão.

Assim, o bem patrimonial escolhido foi o Convento ou Fábrica de São


Paulo em Vila Viçosa, este insere-se claramente no Património Industrial tendo
é conta que é um testemunho técnico e industrial do passado, que apresenta
ainda um valor social dado o imenso número de trabalhadores que por lá
passaram, marcando ainda a região. O grupo de trabalho irá estudar o bem
contextualizando-o historicamente para que se tenha um melhor
enquadramento do tema tendo em conta que o património industrial advém
também do passado dos edifícios, de seguida analisar o impacto que teve em
tempos na zona de Vila Viçosa, identificar as suas alterações ao longo dos
tempos e por fim expor a sua situação actual ou futura situação seguida de
uma proposta de valorização patrimonial no âmbito das Humanidades Digitais.

A metodologia utilizada no trabalho foi a leitura de livros e artigos


científicos, em conjunto com a leitura de jornais e artigos relacionados com o
tema em estudo. Referir ainda que este trabalho contou com o apoio do centro
de investigação “CECHAP” sediado em Vila Viçosa. O trabalho de campo não
foi possível ser realizado devido ao bem em questão ser propriedade privada e
também devido à situação pandémica que o mundo actual enfrenta. A reflexão
crítica será um instrumento utilizado ao longo do trabalho visto que é
necessário uma opinião constante sobre a consciência dos factos,
principalmente quanto ao estado actual do bem e/ou futuro do bem.
Justificação do tema escolhido

O Convento ou Fábrica de São Paulo foi o tema escolhido devido,


principalmente, ao seu estado actual como veremos. É um complexo que teve
bastante importância na região quando era uma fábrica, e sabido o seu valor
social, identitário e cultural é de extremo interesse analisar o seu futuro. No
âmbito do trabalho tentar saber os contornos do seu futuro tendo em conta que
podemos estar testemunhando o desaparecimento de mais um bem patrimonial
histórico para dar luz a uma unidade hoteleira colocando em causa a sua
memória.

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Contextualização Histórica
Os Eremitas de São Paulo da Serra de Ossa instalaram-se na região do
Alto Alentejo a partir da segunda metade do século XIV. Em 1416 foi fundado o
eremitério de Vila Viçosa, passando pouco mais tarde para convento regular.
Em 1482, a congregação já era regida por um provincial e quase um século
mais tarde, recebeu a designação de Nossa Senhora do Amparo, cuja igreja
seria inaugurada em 1613. (DGPC, 2010)

A edificação do Convento de Nossa Senhora do Amparo, que mais tarde


se passou a chamar Convento de São Paulo, iniciou-se em 1590 no alto do
Rossio, atual Largo D. João IV em Vila Viçosa. A sua construção integra-se no
movimento de expansão urbana quinhentista de Vila Viçosa.

Este edificado pertencia à congregação dos monges da Serra D’Ossa.


Esta comunidade, composta por cerca de vinte frades, usufruía de uma verba
constituída por herdade, vinhas e olivais, o que justifica a existência de uma
adega no convento. (Galrão, 2013, p. 56)

Após o Decreto de extinção das ordens monásticas em 1834, este


convento passou a servir de teatro popular e, logo no mesmo ano e durante o
seguinte, de quartel, acolhendo ainda serviços municipais. Em 1867, foi cedido
à câmara municipal, devido ao projeto de lei que passou na câmara eletiva as
cortes. Logo em 1892, o Convento, tendo sido praticamente deixado ao
abandono, já se encontrava no estado de ruina e degradação.

Em 1919, o Convento de São Paulo foi vendido a Salvador Lourenço


Torrinha e sua mulher, comerciantes que adquiriram este edifício com o intuito
de lá estabeleceram uma fábrica de moagens e de eletricidade. No ano
seguinte, acabaram por vender o edifício a três dos futuros sócios que entrarão
em sociedade com uma quota em espécie, sendo então estes, Manuel de
Sousa da Câmara, Luís Correia Bulhão e António Maria da Costa Simões.

Em 1921, este convento em degradação foi vendido à Sociedade Fabril


Alentejana (SOFAL). Esta sociedade aproveitou o espaço do convento e
adaptou-o às suas necessidades industriais. A SOFAL foi fundada em Vila
Viçosa, por escritura pública, em 1921. Consistindo numa sociedade por quotas
de responsabilidade limitada, tinha como objetivos comerciais a exploração e
produção de azeite, moagem de cereais e panificação. Além disso, possuía
outras produções e negócios que não requeriam autorização especial por parte
do governo. Uma característica importante desta Sociedade é que a grande
parte dos seus sócios identificados como proprietários pertenciam à burguesia
agrária, por mais diversos que os seus negócios fossem, e a principal origem
dos seus rendimentos vinha da exploração da terra. (Quintas, 2014, p. 223)

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A escolha do antigo convento para a instalação e a sua transformação
em fábrica deveu-se apenas à questão da técnica industrial que era aplicada a
este tipo de indústria. Isto justifica-se porque, “A moderna indústria de moagem
que se vinha afirmando em toda a Europa necessitava de espaços amplos com
estruturas maciças ao nível das fundações que permitissem tanto a ampliação
em altura como suportassem o peso de grande maquinaria com recurso à
moderna técnica da utilização do betão armado, fossem edifícios construídos
de raiz ou edifícios sem função como o caso dos conventos depois de extintas
as ordens religiosas e comprados ao desbarato, normalmente em hasta
pública.” (Quintas, 2014, p. 231)

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Impacto Regional
Como já foi referido, o edifício foi adquirido pela SOFAL, uma sociedade
fabril do Alentejo, sendo convertida a Fábrica designou-se Fábrica de São
Paulo. Este complexo fabril teve algumas evoluções no que toca à sua
tecnologia: “Esta grande indústria será apetrechada com a melhor tecnologia à
época com destaque para o sistema Austro-Húngaro que organiza a moagem
com base numa linha de produção aperfeiçoada, disposta por andares,
utilizando grande maquinaria, tendo como finalidade a produção de farinha fina
através da moagem do núcleo do grão, utilizando para isso cilindros de metal
ao invés das mós de pedra das azenhas e moinhos.” (Quintas, 2014, p. 231)
Ou seja, estas evoluções na sua tecnologia podem ser identificadas para
explicarem o porquê do seu influente impacto regional e até nacional sendo
que chega a ser designada como o “celeiro de Évora”, os seus métodos de
produção eram recentes e bastante produtivos, sendo que chegavam a
abastecer Lisboa. Contudo, a aposta nesta industria deriva da crise económica
e política que se sentia um pouco por toda a Europa, então a indústria
cerealífera impôs-se como primordial, não só para o desenvolvimento regional
mas também nacional.

Abordando especificamente o impacto regional da Fábrica de São Paulo


é possível afirmar que foi um pilar económico e social fundamental durante
cerca de 50 anos. Além de ter sido um complexo que forneceu bastantes
postos de trabalho à zona de Vila Viçosa, como é possível observar: “Durante o
seu período de laboração, a então denominada Fábrica de São Paulo tornou-se
um marco importante na vila, dando emprego a muitos habitantes” (DGPC,
2010), formou ainda indirectamente uma identidade e memória social no local
que merece ser preservada e valorizada. A Fábrica de São Paulo tendo sido
reaproveitada localizava-se quase no centro da localidade, tendo contribuído
assim para a alteração da paisagem, marcando-a como uma paisagem
industrial derivado principalmente às suas duas grandes chaminés
características.
“Nos idos anos 70 do século XX, a SOFAL começou a entrar numa lenta
decadência. Ainda assim, fornecia a distribuição de energia eléctrica às
pedreiras e ao concelho de Vila Viçosa, funcionava como moagem de trigo e
embalamento de farinhas, que eram distribuídas e comercializadas por todo o
Alentejo” (Salgueiro, 2018) Através da seguinte citação podemos ainda afirmar
que a Fábrica de São Paulo era, do mesmo modo, importante no fornecimento
de energia eléctrica no seu concelho, e mais uma vez para justificar que era um
relevante fornecedor de farinha para a região do Alentejo.

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Principais Alterações
Como já foi referido, a edificação do Convento de São Paulo iniciou-se
em 1590. A sua construção deu-se em duas fases, a primeira decorreu entre
1590 e 1620, esta envolveu a construção total da igreja, protagonizada pelo
Frade Martinho de São Paulo; a segunda, durante o início do século XVIII,
consistiu na edificação da sacristia e do claustro, os seus custos foram da
responsabilidade de Frade Luís Gralho. Este convento encontrava-se
construído em forma de quadrilátero, que circundava o claustro. (Galrão, 2013,
p. 56)

Em 1834, como também já fora referido, deu-se o Decreto de extinção


das ordens monástica, e consequentemente, grandes mudanças arquitetónicas
e de função deste edifício até então conventual. Nos anos posteriores, o
Convento de São Paulo foi alvo de profanação e despejo, onde foram retirados
parte das arcadas do claustro e o pavimento de mármore. Em cerca de 1870,
em consequência das confrarias régias, deram-se também alternações na
escadaria para o adro da igreja.
Após o fim da vida monástica do Convento de São Paulo, durante
breves anos, este serviu ainda de teatro popular e quartel, até que o seu
abandono se tornou inevitável, o que acabou por levar a um estado de
degradação e ruína.

Foi apenas no início do século XX que a vida voltou a este edifício, com
a compra pela Sociedade Fabril Alentejana que assim o adaptou e transformou
num edifício fabril. Esta adaptação na estrutura do convento não a alterou na
totalidade, apesar de certas partes deste terem sido demolidas. No entanto, a
igreja, com planta em cruz latina, dimensões monumentais, abóbada de
penetrações, cruzeiro e capela-mor, manteve a sua estrutura inicial. (Galrão,
2013, p. 57). Foi apenas acrescentado um piso novo a meia altura da nave da
igreja, uma parede a separar a nave do transepto, e outras pequenas
adaptações nesta zona. Foi também construída uma ala de oficinas ao longo
da rua do convento, aproveitando-se assim a arcada sudoeste do claustro.
Houve também um aproveitamento da ala oriental do terreno para edificação
de várias oficinas de trabalho. Por fim, foram erguidas duas altas chaminés em
tijolo. Estas chaminés tinham como utilidade sustentar as necessidades fabris
desta indústria.

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Situação Actual do Bem
Passados poucos mais de 60 anos de actividade, a Fábrica de São
Paulo em 1982 entrou em insolvência. Numa entrevista informal ao centro de
investigação ‘CECHAP’, foi possível apurar que após o encerramento do
complexo fabril seguiram-se anos de processos em tribunal que acabou por
resultar na divisão de bens por diversos credores. Anos mais tarde, o famoso
coleccionador de arte e empresário Joe Berardo comprou todos os direitos de
propriedade da antiga fábrica que já se encontrava em ruínas. Com a seguida
crise financeira em Portugal entre os anos de 2008 e 2011, o edifício passou
para o Banco Espírito Santo, mais tarde com a queda deste banco o edifício
passaria para o Novo Banco que viria a vender o imóvel a um grupo de
imobiliário, nomeadamente o grupo Aureum Investiment, para dar origem a um
Hotel de cinco (5) estrelas. O processo burocrático terá decorrido entre os anos
de 2018 e 2019 para que em 2020 se iniciassem as intervenções ao hotel que
veria a ganhar um nome de ‘Royal São Paulo Hotel Resort’.

Análise ao Projecto
Será então importante referir que o bem em questão encontra-se
classificado como Monumento de Interesse Municipal desde 2015, e no período
presente (Janeiro de 2021) o imóvel ainda se encontra num alto estado de
degradação.

Seria de extremo interesse entender os contornos desta obra, tendo em


conta que se trata de um edifício histórico, como já foi explicado o seu valor
cultural e social, o imóvel é portador de uma memória e identidade da região de
Vila Viçosa que de jeito algum pode ser ignorado e apagado.
Tentámos então perceber o processo que dará origem ao Hotel. Desde
logo é possível concluir que, pelo menos o nome da futura unidade hoteleira
“Royal São Paulo Hotel Resort” terá alguma referência ao seu passado,
contudo foi ainda possível apurar que o grupo investidor no futuro Hotel tem
actuado nos últimos anos no âmbito da recuperação de imóveis históricos em
Portugal, o que pode ser um indício que a sua importância histórica e cultural
não será ignorada, todavia apenas um indício.
Consultado o processo da obra no site oficial do grupo em questão foi
possível retirar algumas importantes impressões. O projecto de arquitectura foi
aprovado juntos das entidade competentes e as obras iniciavam-se,
supostamente, em Setembro de 2020 para que em 2021 este projecto se
finalizasse, contudo quiçá devido à situação pandémica que o mundo atravessa
nos dias de hoje, essas obras ainda não se iniciaram sendo que a Antiga
Fábrica de São Paulo ainda se encontra ao abandono como foi referido
anteriormente.

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Através do visionamento de uma maquete (Figura 1) presente no
projecto da obra do Hotel, foi possível verificar que as duas chaminés que
existem actualmente no edifício também se encontram no projecto, relembrar
que as chaminés são elementos característicos da estética e arquitectura
industrial, e deste modo se estes elementos fossem conservados seria já um
aspecto positivo neste empreendimento. Do mesmo modo, a sua fachada
principal ao que tudo indica também será mantida.

Figura 1. Maquete do Futuro Royal São Paulo Hotel Resort, retirada do site Aureum Group.

Na óptica do grupo de trabalho, a futura reutilização da antiga Fábrica de


São Paulo é uma excelente iniciativa desde que seja respeitada a história e
memória do edifício, além de ser uma das várias soluções possíveis, o espaço
passou incompreensivelmente vários anos ao abandono, porém com este
futuro projecto não só permitirá a paragem do complexo estar exposto ao
abandono como criará cerca de 100 postos de trabalho, o que poderá ter
novamente um impacto positivo na região de Vila Viçosa.

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Proposta de Valorização
Para finalizar, surge ainda uma proposta de valorização, tendo em conta
que não será possível actuar mais na área onde se erguia o Convento de São
Paulo dado o projecto mencionado que se seguirá, sugere-se que se elabore,
no âmbito das Humanidades Digitais, um museu virtual do espaço onde ilustre
toda a história do edifício, toda a sua evolução arquitectónica, tendo em conta
que existem muitas informações das suas características arquitectónicas desde
a sua função como Convento, até à sua função como Fábrica e por fim como
Hotel para que se consiga delinear verdadeiramente a sua evolução como um
bem patrimonial industrial.

Assoma-se ainda uma segunda Proposta de Valorização direccionada


para o Centro de Investigação CECHAP, tendo em conta que são um centro
que promove, divulga e valoriza a cultura, sugere-se que se elabore uma
exposição com maquetes físicas sobre evolução do Convento de São Paulo.

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Conclusão
Em jeito conclusivo, podemos afirmar que a Fábrica de São Paulo foi um
marco industrial bastante importante para a região de Vila Viçosa e para todo o
Alentejo, não só pelo impacto económico e social que teve para a sua região,
mas também por ser símbolo da evolução industrial que marcava Portugal no
início do século XX, assim como pela sua história antecessora. Este edifício é
também de tamanha importância patrimonial pois engloba vestígios do seu
tempo como fábrica e também, dos seus primórdios como convento; os seus
vestígios conventuais não se perderam nem durante o período de adaptação
fabril, sendo que ainda nos dias – mesmo que em ruínas – se conseguem
observar.

Desde que a fábrica foi à falência nos anos 80 do século XX que este
edifício foi deixado ao abandono e atualmente, apesar da sua classificação
como Monumento de Interesse Municipal em 2015, encontra-se num grave
estado de degradação. No entanto, este virá a ser reaproveitado com a
construção de uma unidade hoteleira, que esperamos que preserve ao máximo
alguns dos seus elementos antigos, o que deve vir a acontecer pelo que
observamos do planeamento do futuro projeto. Esta nova construção será um
importante fator para quiçá impulsionar o turismo e economia local.

Para além disso, seria de grande valor para a história local recorrer às
humanidades digitais para encontrar soluções modernas para preservar e
expor a história e evolução deste edifício. Desta forma seria então possível
preservar e adaptar o edifício às suas novas futuras funções enquanto,
simultaneamente, se preserva o passado deste e da sua importância para a
região de Vila Viçosa.

11
Bibliografia
DGPC. (2010). Convento de Nossa Senhora do Amparo, ou de São Paulo, ou
Fábrica de São Paulo. Obtido em 27 de Dezembro de 2020, de Direção
Geral do Património Cultural:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-
imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-
classificacao/geral/view/14479150
Galrão, I. F. (Março de 2013). Diálogo entre a Memória e Contemporaneidade.
Uma Proposta de Reconversão do Convento e Fábrica de São Paulo,
em Vila Viçosa, num Centro de Artes, Cultura e Residência para Artistas.
Quintas, A. (2014). A Fábrica e a Sociedade Sofal de Vila Viçosa - O Processo
de Constituição e seus Intervenientes. Vila Viçosa .
Salgueiro, T. (12 de Janeira de 2018). Convento de São Paulo - Antiga SOFAL
(Sociedade Fabril Alentejana). Obtido em 27 de Dezembro de 2020, de
Sentir Vila Viçosa:
http://sentirvilavicosa.blogspot.com/2018/01/convento-de-sao-paulo-
antiga-sofal.html

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