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Dentes Artificiais

Profa. Raphaelle Frota


• Frequência mastigatória;
• Força de mordida;
• Tipo de dieta;
• Presença de hábitos parafuncionais;
• Ação de agentes de limpeza de próteses;
• Presença de ambiente empoeirado.
Dentes de resina: Dentes de porcelana:
• Primeiro material utilizado para a fabricação de
dentes- século XIX;

• Vantagens: durabilidade, alta dureza, estabilidade


dimensional, estabilidade de cor, resistência ao
desgaste;

• Desvantagens: caros, deslocamento da base da


prótese, baixa resistência ao impacto, dificuldade
para realizar procedimentos de desgaste e
caracterização na fase de montagem dos dentes;
• 1940- novo campo de materiais para uso na
fabricação dos dentes artificiais;
• Vantagens: união química entre os dentes e a
base da prótese, resistência a rachaduras,
resistência ao impacto, sensação de contato
dentário agradável e menos trauma ao rebordo
residual, fáceis de serem desgastados e
permitem acréscimos e repolimento;
• Desvantagens: susceptíveis a absorção de
fluidos, não possui estabilidade de cor, sofrem
ação de corantes e agentes químicos usados
para a limpeza de próteses, absorvem odores
facilmente;
• Melhor estética: adição de pigmentos de cor a
matriz resinosa visando a caracterização estética
dos dentes artificiais;
1. Seleção dos dentes anteriores:

1.1. Tamanho: busca-se a justa relação de altura e largura dos dentes entre si e do
conjunto formado por estes com a face do paciente;
Busca-se informações sobre as características dos dentes naturais perdidos e as
sugestões do paciente;

1.2. Técnica da dinâmica labial: fácil execução; simples, não necessita de equipamentos
especiais; aceita pelos CDs e fabricantes de dentes artificiais; compatível com o uso da
maioria das marcas de dentes artificiais;
1. Seleção dos dentes anteriores:
1.2. Técnica da dinâmica labial:
1. Seleção dos dentes anteriores:
1.2. Técnica da dinâmica labial:
1. Seleção dos dentes anteriores:
1.2. Técnica da dinâmica labial:
1. Seleção dos dentes anteriores:
1.2. Técnica da dinâmica labial:
1. Seleção dos dentes anteriores:
1.3. Formato:
• Williams (1914)- relacionou a forma dos IC à do rosto dos pacientes;
• Deste trabalho surgiu o conceito das três formas básicas dos dentes artificiais:
quadrado, triangular e ovóide;
• Critério usado pela maioria dos fabricantes de dentes artificiais- resultados
clínicos satisfatórios (harmonia de formas);
1. Seleção dos dentes anteriores:
1.3. Formato:
• O biótipo pode sugerir a forma do dente do paciente;
1. Seleção dos dentes anteriores:
1.3. Formato:
• A forma do rebordo pode sugerir o formato dos dentes;
1. Seleção dos dentes anteriores:
1.3. Formato:
• Frush e Fisher (1955)- teoria dentogênica (associação de formas e gêneros)= dentes
de mulheres possuem formatos suaves e arredondados, e de homens possuem
formatos vigorosos e retos;
1. Seleção dos dentes anteriores:
1.3. Formato:
• Frush e Fisher (1955)- teoria dentogênica (associação de formas e gêneros)= dentes de
mulheres possuem formatos suaves e arredondados, e de homens possuem formatos
vigorosos e retos;
1. Seleção dos dentes anteriores:
1.3. Formato:
• Fotografias do paciente antes da perda dos dentes podem ser utilizadas para
determinar a forma dos dentes artificiais;
1. Seleção dos dentes anteriores:
1.4. Cor: Quando o paciente possui dentes naturais remanescentes, a escolha de cor é
feita pela comparação destes com as escalas de cores fornecidas pelos fabricantes;
1. Seleção dos dentes anteriores:

1.4. Cor: Os dentes não podem ser excessivamente claros a ponto de parecerem falsos,
uma vez que com a idade os dentes naturais tendem a se tornar mais escuros;
1. Seleção dos dentes anteriores:

1.4. Cor: Caninos devem ser pelo menos um tom mais escuro que os incisivos;
2. Seleção dos dentes posteriores:
• Quando os dentes anteriores são selecionados, automaticamente fica estabelecida uma
indicação para os dentes posteriores, que obedece a tabela de equivalências fornecida
pelos fabricantes de dentes artificiais;
2. Seleção dos dentes posteriores:
2.1.Tipos de dentes posteriores:
• Anatômicos: inclinação das cúspides em 330, melhor eficiência mastigatória, porém,
maior probabilidade de gerar forças oblíquas durante a mastigação, que desestabilizam
as PT;
2. Seleção dos dentes posteriores:
2.1.Tipos de dentes posteriores:
• Semi- anatômicos: inclinação das cúspides em 200, em relação ao plano oclusal, gera
oclusão balanceada bilateral=ausência ou diminuição de forças deslocadoras;
2. Seleção dos dentes posteriores:
2.1.Tipos de dentes posteriores:
• Não-anatômicos: possuem cúspides planas, inclinação de 00 em relação ao plano
oclusal, e mesa oclusal com sulcos de escape para os alimentos;
3. Informações relativas ao fabricante, modelos, e cor dos dentes artificiais devem ser
anotadas na ficha do paciente, pois podem ser úteis em um futuro reparo ou para a
posterior confecção de próteses novas;
• Verifica-se: tamanho, forma, cor, forma da arcada, altura do plano incisal;
• Os ICS devem ser posicionados de forma a tocarem suavemente a linha
seca/úmida do lábio inferior quando o paciente articular os fonemas f e v;
• Se o f soa como v, os dentes estão longos;
• Afere-se a DV pela existência de espaço de pronúncia para o
fonema s e prejuízo para os fonemas p e b, caso o espaço seja
excessivo;
• Má pronúncia do t: espessura excessiva de resina na região anterior do
palato;
• Dificuldade de pronúncia do g: espessura excessiva de resina na região
posterior do palato;
• Oclusão balanceada bilateral: promove mais estabilidade às PTs;
• Oclusão balanceada bilateral: contatos simultâneos bilaterais, tanto em RC como nos
movimentos excêntricos, de lateralidade e protrusão;
1. Estabilidade em RC;

2. Dentes com cúspides baixas;

3. Movimentos excêntricos facilitados;

4. Dentes posicionados de acordo com o formato do rebordo.


• Durante a mastigação, os dentes artificiais, ao se contatarem, não devem gerar
movimentos que não sejam direcionados perpendicularmente em relação ao
rebordo remanescente;
• Caso essa oclusão não seja obtida, haverá traumatismo da base sobre a mucosa,
principalmente nas áreas aonde a mucosa for mais delgada;
• Uso de dentes semi-anatômicos- 200;
• Combinação de dentes anatômicos (330) na prótese superior e dentes não
anatômicos (00) na prótese inferior;
• Existem 3 formatos de rebordo com os quais se deve adequar a montagem dos
dentes artificiais:
Palato em forma de U,
base do nariz larga,
face quadrada.
• Dentes posicionados em uma curvatura diferente da curvatura do
rebordo= aumenta a quantidade de cargas direcionadas para fora do
rebordo= instabilidade da PT;

• Dentes posicionados em uma curvatura mais interna em relação à


curvatura do rebordo= invadem o espaço funcional da língua=
instabilidade da PT;
• Segundos molares: aumento da eficiência mastigatória, aumenta a área
da superfíce mastigatória da prótese;

• Depende da existência de espaço adequado, da presença de antagonista


(PT e PPR) e do padrão oclusal da prótese;
 Porção de resina acrílica que prende os dentes artificiais à base da
prótese, formando com esta um corpo único;
 Desempenha um papel fundamental na estética dos casos;
 Mantem o suporte labial e funciona como uma moldura para os dentes;
 Contorno, textura e cor da porção visível influenciam a percepção do
arranjo dentário;
 Os contornos gengivais devem parecer naturais, com arquitetura
gengival e proeminências radiculares esculpidas;
 Seleciona-se a cor da resina da base da prótese, principalmente se o
contorno gengival ficará visível;
 Pode-se utilizar várias tonalidades gengivais para auxiliar na
caracterização da base com o uso de pigmentos;
 Gengiva inserida e proeminências radiculares são mais claras;
 Papilas interdentais e mucosa alveolar são mais escuras;
 Fibras são usadas para imitar vasos sanguíneos superficiais da gengiva;
 Gengiva inserida e proeminências radiculares são mais claras;
 Papilas interdentais e mucosa alveolar são mais escuras;
 Fibras são usadas para imitar vasos sanguíneos superficiais da gengiva;
 Superfícies polidas podem ser caracterizadas para ter um aspecto
pontilhado, semelhante a de “casca de laranja”;
TELLES, Daniel. Prótese total convencional. 1. ed. São Paulo: Santos, 2013
(Capítulos XII e XIII).

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