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CIÊNCIAS DA NATUREZA
6º ANO
PANAMBI-RS
SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA DO RIO GRANDE DO SUL

PRESIDENTE DO SISTEMA FIERGS/CIERGS


Gilberto Porcello Petry

SUPERINTENDENTE REGIONAL DO SESI-RS


Juliano André Colombo

GERENTE DA DIVISÃO DE OPERAÇÕES DO SESI-RS


Elaine Kerber

GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO DO SESI-RS


Sônia Elizabeth Bier

PREFEITURA MUNICIPAL DE PANAMBI

PREFEITO
Daniel Hinnah

SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA


Marlise Rodrigues

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PANAMBI

PRESIDENTE
Robson Luciano Cordeiro Pazze

2
EQUIPE TÉCNICA

COORDENAÇÃO
Sônia Elizabeth Bier
Danielle Schio Romeiro Rockenbach

ÁREA DE LINGUAGENS
Joice Welter Ramos – Língua Portuguesa (Coord.)
João José Cunha – Educação Física

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS


Tais Batista – Geografia, História, Ensino Religioso e Arte (Coord.)

ÁREA DE MATEMÁTICA
Monica Bertoni dos Santos – Matemática (Coord.)

ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA


Patrícia Gonçalves Pereira – Ciências (Coord.)

REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA


Débora Luíza da Silva
Ive Cristina Trindade Fortes

REVISÃO TÉCNICA
Alain Cassio Luis Beiersdorf
Roberta Triaca

EDITORAÇÃO
Vera Fernandes

S491p
Serviço Social da Indústria. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
Caderno de atividade : 1° ano / SESI/RS. – Porto Alegre : SESI/RS, 2019.
[ca 44 p.] : il.

ISBN

1. Serviço Social 2. Indústria 3. Formação de professores


4. Caderno de atividades 5. Rede municipal de educação I. Título.

CDD 370.71

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PROJETO PANAMBI

COORDENAÇÃO DAS ÁREAS DE CONHECIMENTO DA SECRETARIA DA


EDUCAÇÃO E CULTURA

EQUIPE DE COORDENADORES DA SMEC

COORDENADORA GERAL E DE LÍNGUA PORTUGUESA


Silvane Costa Beber

COORDENADORA DE ARTES
Nicole Winterfeld Ramos

COORDENADOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA


Rogério Fritsch

COORDENADORA DE LÍNGUA INGLESA


Loreni Picinini Lengler

COORDENADORA DE CIÊNCIAS HUMANAS


Tarciana Wottrich

COORDENADORA DE ENSINO RELIGIOSO


Loreni Picinini Lengler

COORDENADORA DE CIÊNCIAS NA NATUREZA


Vânia Patrícia Da Silva

COORDENADOR DE MATEMÁTICA
Rômulo Fockink

COORDENADORAS DA EDUCAÇÃO IINFANTIL


Deise Vincensi Veit
Maraísa Bonini Becker

COORDENADOR GERAL E DOS ANOS INICIAIS


Angela Bresolin

COORDENADORA DA INFORMÁTICA EDUCATIVA


Patrícia Diehl

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EQUIPE DE PROFESSORES COLABORADORES DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Alberto Karl Barcellos Franciele Zügel da Silva Rosa Miriam Graeff Stach
Alicinéia Bavaresco Grabriele Soliman Mirian Rosane Dallabrida
Aline Pias Lopes Giane Nogueira da Silva Breunig Mirna Bronstrup Heusner
Amantina de Fátima Mayer Gilvane Freitas de Mello Naira Letícia Giongo Mendes
Schemmer Giovani Severo da Silva Pinheiro
Ana Christina Batista Dornelles Gislene Martins Contessa Neidi Cristina Knebelkamp Datsch
Ana Claudia da Silva Avila Graciela Andréia Blume Neli Maria Caranhato
Ana Flávia Pavan Graziela Andreola Goelzer Nicole Winterfeld Ramos
Ana Lúcia Pacheco de Souza Haidi Loose Nilce de Paula Almeida
Andréa Luciane Lopes Haidi Beatriz Weyrich Nilza Lutz Bornhold
Andrea Schwantes Roth Haíssa Santos Martins Pimentel Nívia Maria Kinalski
Andréia Marchesan Iêda Rosimari Binelo Cavalheiro de Noelí Stiegemeier Lohman
Ângela Boldt do Nascimento Oliveira Odete Kreitlow Löbell
Angela Bresolin Ilaine Schmidt Paula Silvana Pompéo Simon
Angela Maria Weichung Hentges Ilse Heirinch Batista Raquel Ivania Kruger Ungaratti
Ângela Terezinha Mattos da Motta Ione Sauer Rejane Graeff Guarnieri
Angelita Maria Dudar Selle Isabela Barasuol Fogaça Rogério Fritsch
Arnildo Rohenkohl Isolde Behm Romi Ohlweiler Rodrigues
Carla Denize Almeida Ivanete de Moura Jacques Rômulo Fockink
Carmem Ester Haushahn Janke Ivete da Rocha Mendonça Rosa Maria de Oliveira
Carmem Lucia da Silva Dos Santos Janaína de Cassia Martini Devens Rosani Salete Molinar
Carolina Rucks Pithan Joselan Olkoski de Souza Roselaine Colvero
Claucen Jurema Mello de Moura Juliane Eisen Rosenir Lourdes Dal Molin
Cláudia Araújo dos Santos Kátia Gunsch Rozana da Silva Castro
Schollmeier Kátia Vilady Ferrão Brandão Saionara Dias Hagat
Claudia Simone Ohlweiler Laura Cavalheiro Pedroso Scheila Leal
Cléa Hempe Leane Délia Sinnemann Sibeli Aparecida de Oliveira Paula
Cleidimar Cíceri Mendonça Leila Beatriz de Oliveira Konrad Silvana Cristina Noschang Xavier
Cleonice Rosa Villani Leonice Müller Gruhm Silvane Costa Beber
Cornélia Hurlebaus Letícia Mello de Moura Martins Silvia Adriana de Ávila
Crisciana Valentina Cassol dos Santos Liane Rahmeier de Paula Silvia Atenéia Sarturi Abreu
Cristiane Raquel Kern Liria Clari Brönstrup Silvia Cristina Camargo Hentges
Cristiane de Lurdes Xavier Hagat Lisiane Cristina Adam Silvia Elisiane Kersting Klasener
Cristiane Schmidt Lisiani Marceli Mioso Silvia Garlet
Daiane Bonini da Luz Loreni Picinini Lengler Simone Hahn Breitenbach
Daiane Brandt Graeff Lourdes Helena Lopes Pereira Simone Kich Holz
Daiane Schöninger Luza Lúcia Sartori Solange Jung Kerber
Daniele Cristiane Monteiro Benetti Marcia Braun Solange Rocha Santana Rabuske
Darlin Nalú Ávila Pazzini Lauter Marcia Helena Reolon Suzane Ethel Beuter
Débora Mücke Pinto Marcos Cristiano da Silva Fischer Taigor Quartieri Monteiro
Deise Vincensi Veit Maria Francisca dos Santos Tamires Rodrigues Okasezki
Diogo Soares Krombauer Maria Odete de Oliveira Tarciana Wottrich
Dulce Hauenstein Mariane Dagmar Bühring Temia Wehrmann
Edenise Correa da Silva Dessbesell Thaniza Corvalão
Edi Schmidt Marilene Pripp Borsekowski Tiele Fernanda Silva Rosa
Edilse Sorensen Marlisa Sartori de Oliveira Vania Agnes Matschinske
Eliana da Rosa Scheibe Marlise Maria da Costa Vânia Patricia da Silva
Erlei Nuglish Marlene Jungbeck Vanuza Simone Bonini da Luz Xavier
Eunice Ciechowicz Poncio Marlene Malheiros de Quevedo Vera Lucia Santos Prauchner
Fernanda Trein Marlí Sauer Vivian Schmidt Bock

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Os Cadernos de Atividades

Os Cadernos de Atividades do Ensino Fundamental de Panambi estão organizados por Áreas do


Conhecimento, Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Linguagens e Matemática, totalizando
oito cadernos, dois para cada área, um destinado aos anos iniciais (1º a 5º anos) e o outro aos anos
finais (6º a 9º anos).
As atividades apresentadas foram elaboradas com o intuito de sugerir experiências de
aprendizagem relacionadas aos descritores propostos no Referencial Curricular do Município,
que, trabalhados em diferentes níveis de complexidade, proporcionam o desenvolvimento de
competências, configuradas em habilidades e conhecimentos, que se fundamentam em conceitos
estruturantes, e que se objetivam na ação. Em comum, as atividades propostas nos diferentes
componentes curriculares contemplam o uso de metodologias ativas e abordagens
contextualizadas.
O desenvolvimento de competências pressupõe a interação entre os sujeitos envolvidos em um
processo que se efetiva em amplo espaço de aprendizagem. Nesse processo, três aspectos se
interseccionam, ampliando possibilidades: a sala de aula, a comunidade e as tecnologias.
Ampliação das Possiblidades de Aprendizagem

Sala de
Interlocução aula
Local e Global Dialógica
Ressignificada
Espaço
de
Aprendizagem
Mundo
do
Trabalho Criação
Comunidade

Recursos e
Possibilidades

Tecnologia

Compondo o espaço de aprendizagem, a sala de aula, local primeiro e singular de encontro e


trocas, estende-se por toda a escola, amplia-se na comunidade local e global e, mediada pelas
tecnologias, rompe limites e ressignifica-se em novas formas de agir e pensar, estabelecendo uma
verdadeira comunidade de aprendizagem a partir de um planejamento com clara percepção do
que os alunos devem compreender e ser capazes de fazer, bem como sobre quais atividades de
aprendizagem propor e como proceder a avaliação.
Provavelmente, você conhece o ditado: “se você não sabe exatamente aonde você quer chegar,
então nenhuma estrada levará você lá. Esse é um sério ponto em educação. Nós somos rápidos
para dizer quais coisas nós gostaríamos de ensinar, que atividades nós devemos propor e que tipo
de recursos devemos usar; mas sem ter clareza dos resultados desejados para o nosso ensino,
como podemos saber se nossos planejamentos são apropriados ou arbitrários? Como nós
distinguiremos que, mais do que interessantes, as atividades são efetivas de aprendizagem?”
(Wiggins, McTighe, 2005, p.14).

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As efetivas atividades de aprendizagem provocam o desenvolvimento de habilidades e
competências aliadas à construção de um conhecimento integrado e globalizado, “fundamentado
no caráter multidimensional do ser humano (biológico, psíquico, social, afetivo e racional) e da
sociedade, no qual interagem dialeticamente as dimensões histórica, social, econômica, política,
antropológica, religiosa entre outras” (Carbonell, 2016, p. 192).
Um conhecimento integrado e globalizador abre-se para um ensino interdisciplinar,
fundamentado em práticas educativas diversas quanto ao grau de relação estabelecida entre as
disciplinas, entendidas como “a forma natural de se perceber as coisas e a realidade de maneira
global e não fragmentada” (Carbonell, 2016, p.193). Nesse sentido, abre-se a escola para a vida,
incorporam-se problemas reais e relevantes, estabelecem-se relações que possibilitam a
descoberta de dimensões éticas e sociais do conhecimento. Adota-se “uma visão educativa, que
considera a instituição escolar como parte de uma comunidade de aprendizagem aberta, em que
os indivíduos aprendem uns com os outros e a pesquisa sobre temas emergentes tem um papel
fundamental nesses intercâmbios” (Carbonel, 2016, p.201). Institui-se um singular espaço de
aprendizagem, em que distintas rotas de acesso ao conhecimento, materializadas em
experiências compartilhadas e refletidas, “vão transformando as vidas de alunos e professores,
vão mudando sua visão de mundo”. (Carbonel, 2016, p. 208).
Como e o que planejar para manter a curiosidade, atributo inerente à condição humana
que se manifesta desde a infância?
O que fazer para incentivar o desejo do saber? A autonomia que gera segurança para criar
e extrapolar limites?
Identifique os resultados desejados, tenha clareza a respeito das prioridades para poder fazer
escolhas. Pense como um avaliador e determine as evidências aceitáveis que possibilitam saber
se os alunos adquiriram os resultados desejados. Então, com clareza dos resultados desejados e
das evidências aceitáveis, planeje as experiências de atividades.
Mediando diálogos, compartilhando dúvidas, questionando com intencionalidade e critérios
educativos sólidos, constantemente reformulados a partir de uma prática reflexiva, numa trama
de relações que requer atenção, cuidados e paixão, seja um constante aprendiz! Compartilhe com
os alunos a aventura da aprendizagem, no entendimento de que se aprende juntos em uma
“viagem de aventura, em que às vezes se transita por autoestradas e outras por atalhos, embora
geralmente, se prefira circular mais lento por estradas secundárias, mais cheias de vida e
acontecimentos” (Carbonel, 2016, p.210).
Como valer-se dos cadernos na elaboração do planejamento?
As atividades de 1º a 9º anos, propostas nos diferentes componentes curriculares, não seguem
uma ordem de aplicação. Oferecem sugestões para o planejamento a ser realizado com base no
Referencial Curricular do Município. Não estabelecem um padrão, no sentido de propor um
descritor por atividade, mas, na riqueza e diversidade de linguagens e recursos utilizados, uma
atividade pode estar relacionada a diferentes descritores, proporcionar oportunidades de articular
conexões entre diferentes componentes de uma mesma área ou diferentes áreas do
conhecimento, potencializar a investigação nas trocas e nos trabalhos em pequenos grupos e em
duplas, socializar as descobertas no grande grupo, quando os alunos têm a oportunidade de
argumentar e sistematizar conhecimentos em diferentes níveis de complexidade.
Apresentada por um título, cada atividade é uma tarefa ou uma sequência de tarefas baseadas na
resolução de problemas e, na sua formulação, as reflexões e os alertas propostos são
contribuições para que esse material, elaborado com a colaboração do Município de Panambi, a
partir da Proposta Pedagógica do SESI/RS, ofereça subsídios para o planejamento.
REFERÊNCIA
CARBONELL, J. Pedagogia do século XXI: bases para a inovação educativa. Porto Alegre: Penso, 2016.
WIGGINS, G.P., McTIGHE, J. Undertanding by Disign. Alexandria: ASCD, 2005.

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CIÊNCIAS DA NATUREZA
Como promover um reencantamento pela escola e pelo processo de aprendizagem que
podem permear os espaços escolares? Como ressignificar nossas práticas e fazer da
escola um espaço envolvente em diálogo com os acontecimentos da vida? São questões
que nos motivam a pensar outras formas do ensino de ciências.
Pensar um ensino que promova o letramento científico, para que as alunas e alunos
interpretem o mundo ao seu redor percebendo as teias de conexão da vida, desenvolvam
um pensamento sistêmico, desenvolvam sua autonomia, desenvolvam sua criticidade,
seu olhar investigativo, o cuidado de si e de tudo que é o outro.
A proposta dos cadernos de Ciências da Natureza é auxiliar as professoras e os
professores da rede pública de ensino de Panambi a promoverem este reencantamento
por uma escola que é viva e dinâmica, servindo como suporte para uma difícil tarefa que
só pode ser mediada pela dedicação dos profissionais da educação do município e
desenvolvida pelos estudantes da rede.
No Caderno de Ciências da Natureza, vocês poderão encontrar sugestões de atividades
que se relacionam com problemáticas simples da vida cotidiana, até questões mais
complexas que fazem parte da vida. Questões, se analisadas com calma, tranquilidade e
de forma coletiva, podem mostrar resultados significativos, a partir do posicionamento
dos estudantes.
Este caderno traz interação com as mídias tecnológicas, como indicação de vídeos e sites
da internet que permeiam as culturas digitais que fazem parte das linguagens das nossas
crianças e adolescentes. Como, por exemplo, vídeos de youtubers comprometidos com a
popularização das ciências, vídeos com experimentos possíveis de serem repetidos em
sala de aula e outros mais recomendados para contemplação.
Também há orientações de especialistas de educação, ou especialistas em determinados
áreas do conhecimento, mediante indicação de revistas, textos acadêmicos e livros.
Numa mesma “atividade” vocês poderão encontrar indicação de várias atividades a
serem desenvolvidas em suas aulas a respeito de uma mesma temática relacionada pelos
descritores.
Haverá situações que só um descritor é mobilizado devido à complexidade das
habilidades e competências que ele descreve, e haverá situações que será necessário o
cruzamento de diferentes descritores para promover o desenvolvimento das habilidades e
competências necessárias ao processo de aprendizagem. Será importante, ao trabalhar
com esse caderno o olhar curioso de quem se interessa pela educação, pelo aprender e
pelo trocar informações nesta construção de uma sociedade mais justa, humana e
tecnológica.
Viaje nesta leitura e se reencante também!

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Ciências da
Natureza 6º ano

Sumário
Será que tudo se mistura? ......................................................................................10
Como perceber algumas transformações químicas do cotidiano?..........................13
O mundo extraordinário das células.......................................................................15
Como ocorre a coordenação das ações motoras e sensoriais?
Sistema Nervoso em ação.......................................................................................18
O que exatamente são “drogas” e como elas agem no organismo humano?..........27
Como sabemos que é Terra é redonda?...................................................................31
Até aonde vai a Atmosfera?....................................................................................33
As Rochas e o tempo da vida na Terra....................................................................36
ANOTAÇÕES........................................................................................................43

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Atividade: Será que tudo se mistura?
Descritores:
Classificar como homogênea ou heterogênea a mistura de dois ou mais materiais Gradação:
Noção
(água e sal, água e óleo, água e areia etc.).

Selecionar métodos mais adequados para a separação de diferentes sistemas


heterogêneos, a partir da identificação de processos de separação de materiais (como Ampliação
a produção de sal de cozinha, a destilação de petróleo, entre outros).

Materiais: Descritos por momento de atividade.


Preparação da atividade: Sugerimos consulta prévia aos vídeos e materiais de leitura dispostos
nos links ao longo das atividades. Combine com a turma uma organização em grupos para a
realização dos experimentos, de no máximo, quatro integrantes.
Descrição da atividade: As atividades abaixo, envolvem possibilidade de trabalhar a
compreensão de misturas homogêneas, heterogêneas observando-as e praticando a separação
delas. Contextualizamos a importância fundamental da água para as formas de vida que
conhecemos hoje. Também apresentamos aqui, alguns princípios utilizados nos mecanismos de
produção energética amplamente disseminada no mundo moderno.
Momento 1: Desafios
1- Em sua casa: Experimente fazer uma mistura de água e azeite, registre com filmagem ou
fotos o experimento realizado.
2- Reproduza o experimento em sala de aula com a turma.
Sugestão: Utilize este vídeo pós-experimento: “É possível misturar água e óleo?”. O material
apresenta a explicação para o fenômeno da não mistura de água e óleo, traz a possibilidade de a
“mistura” ocorrer com a adição de detergente e a explicação para este acontecimento.
Disponível em: https://bit.ly/31C4Ibt
3- Em sala de aula: Dá para filtrar açúcar ou sal?
- Materiais: Copos de vidro ou quaisquer outros recipientes transparentes, água, sal, açúcar,
colheres de sopa, sobremesa e de chá, caneta permanente, filtro de café e suporte para filtro (a
turma pode trazer o material por grupo).
1. Em grupos de até quatro pessoas organizem as bancadas de laboratório para os experimentos:
classes dos alunos em grupo.
2. Peça à turma que organize suas bancadas e identifique os copos que receberão água e açúcar
como copos A e água e sal como copos B, utilizando as canetas permanentes.
3. Coloque a mesma quantidade de água em cada copo. Adicione açúcar no copo A e sal no copo B
e mexa bem até estes componentes dissolverem/sumirem na água, a água fica transparente,
incolor de forma homogênea. (Obs.: as medidas aqui podem ser conduzidas pelo olhar do (a)
professora (a), sugere-se para início 3 colheres de sopa de açúcar e 3 de colheres de sobremesa de
sal).

Adaptado de: https://bit.ly/2KwvyMm

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4. Experimente uma colher de chá da solução presente no copo A e B, avise a turma que não será
todo experimento que eles poderão provar dessa maneira.
5. Filtre os líquidos presentes no copo A e B. Prove uma colher de chá dos líquidos filtrados.
Deixe a pergunta para a turma:
a) Você sentiu diferença no sabor das águas antes e depois da filtração?
b) Depois, explique qual o motivo desse resultado.
6. Adicione colheres de açúcar e sal nos respectivos copos e vá mexendo até chegar a um ponto
que seja impossível dissolver mais o açúcar e o sal. Aqui, se chega ao ponto de saturação destas
substâncias.
7. Tarefa posterior: Descobrir uma forma de separar a água do açúcar e a água do sal.
Para o (a) professor (a):
- Sugestão de material para estudo: A água é conhecida como o solvente universal, recebe este
nome pela sua característica física e química de dissolver grande parte dos componentes da
natureza (todas as substâncias polares).
As substâncias que se dissolvem em outras (por exemplo: o

Só biologia: https://bit.ly/2z7jtXz
sal) recebem a denominação de soluto. A substância que é
capaz de dissolver outras, como a água, é chamada de
solvente. A associação do soluto com o solvente é uma
solução. (Só biologia: https://bit.ly/2z7jtXz).

Para a existência da vida como conhecemos em


nosso planeta a propriedade de solvente universal
que a água possui é fundamental. Por exemplo, em
nosso sangue há várias substâncias – como
nutrientes, sais minerais, açúcares e outros - são
transportados dissolvidas na água. Nos outros seres
vivos, como as plantas, os sais minerais dissolvidos
na água são conduzidos das raízes até as folhas,
assim como o açúcar produzido por ela para ser o
seu próprio alimento, também é transportado
dissolvido em água para todas as partes desse ser
vivo. (Fonte: Só biologia: https://bit.ly/2z7jtXz).
Observe a solubilidade do sal de cozinha cloreto de
sódio e do açúcar / glicose em água, disponível no
seguinte material: https://bit.ly/31FR7jw. Aqui, na
dissolução de açúcar e sal em água, não falamos
Porcentagem de água em alguns órgãos do corpo
mais de misturas, mas sim de uma solução, pois os humano. Fonte: Só biologia: https://bit.ly/2z7jtXz
elementos foram dissolvidos na água – açúcar e sal
se dissolvem na água, para separá-los serão necessárias outras técnicas, como a evaporação.
Momento 2: Torre de líquidos
Alguns líquidos não se misturam por apresentarem diferentes densidades¹ e por não serem
solúveis entre si (polares e apolares). Um bom exemplo é a água e o óleo: se enchermos um copo

¹A densidade é uma grandeza que expressa a razão entre a massa de um material e o volume por
ele ocupado. D=M/V (fonte: https://is.gd/X0u0Ev)

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com óleo e água, veremos que eles ficarão separados, pois apresentam polaridades diferentes
(água é polar e óleo é apolar), mas também perceberemos que e água tenderá a ficar na parte mais
inferior do copo, porque ela é mais densa que o óleo.
Você já tentou empilhar líquidos? Sabia que isso é possível? Analise o vídeo abaixo e
experimente com a sua turma: Torre de Líquidos. Manual do Mundo.

Disponível em https://is.gd/6MGmLH
Observações: Não há a necessidade de se utilizar os corantes mencionados no vídeo.
Experimente formas baratas de tingimento de água ou álcool, com folhas verdes ou flores.
Momento 3: Apresente a figura ao lado e o quadro
abaixo (Esquema em cartaz ou em slide),
contextualize com seus alunos sobre a utilização que
nossa sociedade moderna faz das substâncias
derivadas do petróleo. Explique os princípios físicos e

Fonte: https://bit.ly/2KXfHFx
químicos envolvidos no processo de produção destas
substâncias, da forma que julgares mais coerente com
o nível da turma.
Algumas características como diferentes densidades,
solubilidades, pontos de ebulição² dos líquidos
permitem a separação de algumas substâncias como o
petróleo. Este processo é conhecido como
refinamento do petróleo, passando por estágios
decantação, filtração, destilação fracionada³ e
craqueamento (quebra). Busque detalhamento do processo em: https://bit.ly/2KXfHFx

Gás de petróleo: dá origem ao gás de cozinha.


Gasolina: usada como combustível de motores automotivos.
Querosene: combustível próprio para aviões.
Diesel: é o combustível de ônibus, caminhões, tratores.
Lubrificante: aplicado em máquinas e peças para aumentar a vida útil desses equipamentos.
Óleo: também chamado de óleo combustível, é ele o responsável pela movimentação de
navios.
Asfalto: este é o último produto a ser fracionado, e apresenta aspecto denso, é usado na
pavimentação de ruas e estradas. Fonte: https://bit.ly/2MrnuyU

²Ponto de evaporação de algum elemento dependendo de suas características químicas e físicas.


³Destilação é uma técnica para a separação de misturas líquidas por diferentes pontos de ebulição.
Nesta técnica se capta a condensação dos vapores de líquidos de acordo com seus tempos diferentes
de evaporação. Na destilação fracionada se utiliza uma coluna de fracionamento na qual se organiza
a separação de diferentes componentes apresentam propriedades químicas distintas (Fonte:
https://bit.ly/33FN7kV).

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Atividade: Como perceber algumas transformações
químicas do cotidiano?
Descritor:
Identificar evidências de transformações químicas, a partir do resultado de misturas Gradação:
Noção
de materiais que originam produtos diferentes dos que foram misturados (mistura de
ingredientes para fazer um bolo, mistura de vinagre com bicarbonato de sódio etc.)

Preparação da atividade: Sugerimos consulta prévia aos materiais de leitura dispostos nos links
ao longo das atividades. Combine com a turma uma organização em grupos para a realização dos
experimentos, de no máximo quatro integrantes.
Descrição da Atividade: Trazemos uma sequência de atividades para estimular a compreensão
ligada ao um fazer diário, objetivando a percepção da ciência nas coisas simples do dia a dia. É
importante o (a) professor (a) sentir-se seguro (a) para conduzir junto à turma os processos de
aprendizagem que podem decorrer de simples interações e observações, como as propostas aqui.
Momento 1: Por que o bolo cresce depois de assado?
Experimente fazer um bolo: Se na sua escola existir possibilidade para isso faça nas mediações
deste espaço mesmo. Caso contrário, esta seria uma tarefa para a casa dos alunos.
1- Em grupos de até quatro integrantes, fazer um bolo saboroso, explicar o procedimento
culinário escolhido registrando em vídeo.
2- Explicar a função de cada ingrediente no bolo, pensando mais no: “porque há muito tempo
atrás as pessoas que fizeram os primeiros bolos escolheram estes ingredientes e hoje o resultado
destas escolhas nos gera muito prazer ao saborear um gostoso?”.
3- Peça para seus alunos observarem a aparência da mistura dos ingredientes antes do bolo ser
levado ao forno e depois o resultado deste bolo assado.
4- Apresentar o vídeo em sala de aula.
5- Questione-os sobre as aparentes bolhas de ar observáveis na massa de bolo assado: Como elas
foram produzidas neste processo?
https://bit.ly/2z7dqCb

Momento 2: O que é a fermentação? Onde podemos vê-la no dia a dia?


- Pesquise e apresente em seu caderno:
1- Qual a diferença de ação do fermento biológico e o fermento químico?
2- Se você precisasse fazer um pão francês (pão cacetinho de padaria), qual dos fermentos
escolheria? Por quê?
Para entender um pouco mais sobre a liberação do dióxido de carbono (CO2)- o gás carbônico-
fenômeno químico está por trás do processo de crescimento destas massas de pão e bolo acesse:
https://bit.ly/2TPSQjp.

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https://bit.ly/2P3tOid
Momento 3: Experimente e pense nas questões a seguir:
1- Como encher balões sem usar o ar dos pulmões?
A reação entre o bicarbonato de sódio e o ácido
acético do vinagre libera gás carbônico que pode
ser usado para encher balões. Disponível em:
HTTPS://BIT.LY/2BV77WX.
A- Afinal o que há dentro das borbulhas de gás ao
misturar bicarbonato de sódio vinagre ou suco de

https://bit.ly/2Z01dP6
limão?
B- O que faz os vulcões explodirem nos
experimentos de ciências, atraindo a atenção de
todos que assistem à explicação do trabalho?
- Utilize estas questões para provocar seus alunos. O fenômeno da efervescência e liberação do
gás carbônico, observado na mistura de vinagre ou suco de limão e o bicabornato de sódio é
algo que atrai muito a atenção dos estudantes de todas as idades.
Tarefa de casa: Em grupos, investigue por que a mistura mistura vinagre ou suco de limão e o
bicabornato de sódio é uma antiga aliada dos processos de limpeza dos ambientes.
1- Pesquise na internet uma receita para a a base de vinagre ou suco de limão e bicarbonato para
limpeza de ambiente.
2- Reproduza a receita.
3- Teste a eficiência do experimento, aplicando no
ambiente para qual ela é destinada.
4- Filme o procedimento experimental, desde a
elaboração da receita até a aplicação desta. Comente
neste vídeo também as impressões do grupo sobre o
https://bit.ly/2NiINCq

experimento e de algum adulto da casa se esta pessoa


quiser dar uma entrevista sobre.
- Outros experimentos que vocês poderão se divertir na escola:
https://is.gd/m91Bm2

https://is.gd/PaeJ8j

14
- Dica extra para o (a) professor (a): Descubra misturas feitas com vinagre para utilizar em
condições que você não esperava como, por exemplo: substituição de xampu por vinagre para
lavar os cabelos. Pesquise receitas e experimente, organize um prazo com a turma de verificação
de resultados de 7 a 10 dias, siga um protocolo científico para avaliar durante e pós-experimento
os resultados obtidos.

Atividade: O mundo extraordinário das células


Descritores:
Explicar a organização básica das células e seu papel como unidade estrutural e Gradação:
funcional dos seres vivos. Noção

Concluir, com base na análise de ilustrações ou modelos (físicos ou digitais), que os


organismos são um complexo arranjo de sistemas com diferentes níveis de Ampliação
organização.

Preparação da atividade: Reserva da sala de projeção, ou equipamento para projetar o vídeo a


seguir.
Descrição da atividade: Organizamos sugestões de vídeos para auxiliar na discussão deste
assunto com a turma, alguns textos e práticas que podem ampliar a compreensão concreta para o
tema que discute a unidade fundamental da vida: a célula.
Materiais: Vídeo para projetar, texto de apoio impresso.
Momento 1: Nerdologia- o autor do vídeo nos convida de forma inusitada: “Está na hora de
sairmos da nossa vidinha pacata e conhecermos a VIDA EXTREMA! Em quais condições é
possível ter vida? Como algo consegue sobreviver em um calor ou frio extremo? E que bichos
HORROROSOS são esses, minha gente?”.
Assista à Vida extrema, com sua turma e os surpreenda com as possibilidades de existência de vida
nos lugares menos prováveis possíveis.
https://is.gd/LzmWMV

Texto de apoio: Você já reparou como as cores e a texturas da natureza são bonitas e tão
diferentes? Como, por exemplo, a cor do seu olho, a textura da sua pele, do seu cabelo, os tons
verdes e coloridos das folhas, as cores diferentes das flores, o tipo de pelo do seu cachorro? A vida
é muito diversa, há seres vivos bioluminiscentes que brilham no escuro, há seres vivos que
vivem em lugares inacreditáveis e inóspitos, dependendo do ponto de vista. Por exemplo, para
uma archeae termófila, do tipo que se desenvolve em torno de 40 a 85ºC nas fumarolas marinhas, o
inverno do RS exterminaria a sua vida. Diante disso, você já parou para pensar: “Afinal o que compõe esta
diversidade? As formas de vida sempre foram assim? Como a vida se organizou assim? O que garante que
o corpo de um ser vivo funcione? Do que os seres vivos são feitos? Todos possuem o mesmo tipo de
estrutura de funcionamento?”.

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Guia de para vídeo
1- Você imaginava que poderia existir vida nestes locais?
2- Qual das formas de vida extrema você achou mais interessante?
3- Qual a principal exigência com relação ao meio onde habitam que estas formas de vida
mantêm?
4- Como estas formas de vida fazem para se alimentar?
5- Miniglossário: Pesquise o significado das palavras em negrito no texto de apoio e das que
você não entendeu o significado, tanto do texto, como as que você ouviu no vídeo. Registre-as
sem seu caderno.
6- Converse sobre estas questões com seus colegas.
Momento 2: Organismos celulares- para entender um pouco mais como a vida se organiza em
corpos que podem ser enormes como o de uma baleia ou microscópios como os de uma bactéria,
sugerimos convidar sua turma a conhecer a unidade estrutural e funcional dos seres vivos.
Sugestão para o (a) professor (a): acompanhe a seleção de materiais em: Khan Academy, os
vídeos e textos abaixo podem ser analisados pelo (a) docente e compartilhados na íntegra ou em
partes com a turma.
1-Vídeos: - Escalas de Células: https://bit.ly/33GHkLT.
- Teoria Celular: https://bit.ly/2KUjGmu.
- Tamanho e característica das células: https://bit.ly/2Z1bgDI.
2-Textos: Microscopias; Introdução às células; Células Procariontes e Eucariontes, estes e
outros materiais sobre as estruturas celulares disponíveis em: https://is.gd/XSqkUN.
Momento 3: Vamos fazer um Microscópio para observar as células? Confira como isso é
possível em: Manual do Mundo: Microscópio caseiro.
https://is.gd/gyFjDd

A- Depois de conferir o passo a passo de como fazer um microscópio, compartilhe esta ideia com
a sua turma. Se necessário, peça apoio para as pessoas responsáveis pelos estudantes para que
juntos confeccionem um microscópio próprio para a turma.
B- Com este aparelho você poderá observar células de tecidos vegetais e de tecidos animais. Se
for possível conseguir corantes marcadores de estruturas celulares (como eosina e azul de
metileno) vocês poderão identificá-las também.
Outra sugestão possível para observar a vida microscópica em: Manual do mundo:
Microscópio caseiro com laser / diversidade de microrganismos numa gota de água.

16
Momento 4: Oficina de criação de modelo celulares
1-Discussão: Neste item, sugerimos
trabalhar a partir de comparações de
modelos celulares seguindo a visão
evolucionista que sistematiza a vida
existente na Terra dentro de três grandes
Domínios: Eubacteria, Arqueobacteria e
Eucarionte, eles estão organizados, assim,

https://bit.ly/2Z6fUjX
devido sua forma, função e modo de vida.
Alguns organismos são unicelulares,
outros multicelulares (desenvolvem um
tecido) e com relação a sua composição
celular e funcionamento são mantidos na
seguinte organização:
A- Procarionte: (Archaea e Bactérias) a informação genética (DNA, RNA) não fica protegida
por um núcleo com membrana, esta é a principal marca deste grupo. Há outras características que
os relaciona e distancia de Eucariontes, mesmo que haja características que os aproxime de
Eucariontes.
B- Eucarionte: a informação genética protegida por membrana nuclear. Aqui, temos células de
vegetais, animais, fungos, protozoários, que compartilham semelhanças e diferenças entre si.

https://bit.ly/2q6nAOt

2- Oficina: Reproduzir sistemas celulares A e B:


Em grupos, pós-discussão sobre alguns processos evolucionários que configuram a vida como
conhecemos hoje, organizem oficinas para confecção dos modelos celulares A (procarionte) e B
(eucarionte).
Alguns exemplos de modelos celulares:

https://bit.ly/2TQStVR https://bit.ly/2KIhr6K https://bit.ly/2KKYGj9

17
Atividade: Como ocorre a coordenação das ações
motoras e sensoriais? Sistema Nervoso em ação
Descritores:
Justificar o papel do sistema nervoso na coordenação das ações motoras e sensoriais Gradação:
do corpo, com base na análise de suas estruturas básicas e respectivas funções. Noção

Explicar a importância da visão (captação e interpretação das imagens) na interação


do organismo com o meio e, com base no funcionamento do olho humano, selecionar Ampliação
lentes adequadas para a correção de diferentes defeitos da visão.

Deduzir que a estrutura, a sustentação e a movimentação dos animais resultam da


Ampliação
interação entre os sistemas muscular, ósseo e nervoso.

Preparação da atividade: Reserva da sala de projeção, ou equipamento para projetar o vídeo a


seguir. Impressão de textos e imagens.
Descrição da atividade: Organizamos sugestões de materiais como: vídeos para auxiliar na
discussão deste assunto com a turma, alguns textos e práticas que podem ampliar a compreensão
concreta do processo evolutivo de constituição do sistema nervoso e cefalização.
1-Sugestão de vídeoaula para o (a) professor (a): Cefalização do Sistema Nervoso:
https://is.gd/tsJUBU
Momento 1: Apresente as imagens representativas de alguns animais, de forma
desordenada, e peça que os alunos as organizem de forma evolutivamente ordenada,
segundo as prerrogativas listadas abaixo.
Materiais: Impressões de imagens de seis filos descritos na tarefa, papel kraft, fita crepe, vídeo e
material para projeção (se houver opção pela projeção).
1) Solicite que se organizem em grupos de até três integrantes.
2) A cada grupo entregue um pacotinho com representantes dos seguintes filos animais:
Cnidários, Platelmintos, Anelídeos, Moluscos, Artrópodes e Cordados, como na ilustração a
seguir.
3) Solicite que eles observem as figuras e discutam as semelhanças e diferenças destes grupos,
com relação ao seu habitat, formato de seu corpo e história evolutiva. Eles poderão pesquisar em
livros didáticos ou outros materiais disponíveis em sala de aula.
4) Transcorridos uns 20 minutos de atividade, pergunte à turma: Como eles acreditam que
estes seres vivos organizam suas funções vitais?
a) Será que nestes organismos há uma central que operacionaliza os comandos vitais: como fazer
as trocas gasosas da respiração? Alimentação, movimentação, reprodução e outras?
b) Apresente esta sugestão de vídeo, ou narre a história evolutiva contada nele para sua turma:
Cefalização do Sistema Nervoso: https://is.gd/GnXGNe
c) A partir do que foi trabalhado até aqui, solicite que eles organizem as imagens das figuras em
seus grupos, organizando a história evolutiva em ordem de complexidade (do mais simples para o
mais complexo).
d) Após sistematização por parte dos alunos, verifique se conseguiram organizar na ordenação do
sistema nervoso mais simples para o mais complexo, por exemplo:

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1 2 3

https://bit.ly/33WVUyG
4 5 6

5) Solicite que registrem em seus cadernos:


Observação Biologia comparada: quais as diferenças você consegue perceber que existem no
sistema nervoso dos animais?
“A estrutura do sistema nervoso dos animais diferencia-se pela complexidade com que está
organizado [...]. Assim, o sistema nervoso dos cnidários é o mais simples e o dos peixes (animal cordado)
é o mais complexo. Discuta com os alunos se eles perceberam a tendência à centralização do sistema
nervoso. É importante, também, salientar que nos outros grupos de cordados existem graus distintos de
complexidade como, por exemplo, o observado no tamanho do encéfalo e a relação de seu
tamanho com o tamanho corporal.” (Fonte: Nova Escola, https://bit.ly/33WVUyG).
Momento 2: Sistema Nervoso Central coordenação das ações motoras e sensoriais
A) Organize sua aula com base em materiais como os sugeridos abaixo, podendo utilizar
trecho do próprio vídeo.
1- Sugestão de vídeoaula para o (a) professor (a): Aula Sistema Nervoso com o Prof. Biólogo
Paulo Jubilut. Num âmbito geral, o vídeo contextualiza informações importantes do processo
evolutivo da constituição do Sistema Nervoso. Abaixo destacamos a nossa única ressalva com
relação ao material. Disponível em: Prof. Paulo Jubilut: https://bit.ly/2Zot8I4.
Observação: Não há acordo dentre os membros da comunidade científica sobre os comentários
apresentados pelo professor neste vídeo no tempo 9'45'' a 11'35'' minutos. Os argumentos referentes à
possível diferença comportamental entre homens e mulheres apresentados no vídeo não são
cientificamente comprovadas. As explicações mais plausíveis e atuais sobre estas diferenças são
relacionadas às condições sociais e culturais e não às condições biológicas, tanto é que estes
comportamentos não são observados da mesma forma em uma porção significativa da população. As
diferenças comportamentais apresentadas aqui estão mais relacionadas a uma diferença no modo de
educação, ou seja, passa por processos pedagógicos de estímulos e aprendizagens e não por
condicionamento biológico.
Fonte: https://bit.ly/2Zot8I4

Sugestão extra: Material para trabalhar diferenças biológicas comprovadas entre homens e
mulheres: Brasil Escola, disponível em: https://bit.ly/30qiqOq.

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B) Vamos experimentar nossa capacidade sensitiva?
Promova junto aos alunos uma bateria de atividades experimentais com o objetivo de captar as
informações de seus órgãos sensoriais geralmente não percebidos nas funções diárias que
executamos. Há pessoas que não possuem o funcionamento integral de todos estes órgãos, há
pessoas que desenvolvem melhor uma capacidade sensorial do que outra, às vezes é uma questão
de estímulo e às vezes se trata de uma questão biológica do organismo.
1- (Na turma) De olhos vendados fazer uso de: tato, olfato ou paladar.
Organize uma caixa do mistério, com objetos a serem descobertos pela turma. Para descobrir qual
objeto que o aluno estará tocando, cheirando ou comendo ele deverá fazer uso de seus órgãos
sensoriais exceto da visão.
2- (Em duplas) Sem pronunciar o som das palavras fazer a pessoa descobrir apenas com
sinais a palavra misteriosa.
Escrever palavras misteriosas em um papel, entregar às duplas, em que um aluno da dupla,
deverá, por meio de gestos ou mimicas, fazer a outra pessoa descobrir qual é a palavra misteriosa
em questão.
C) Empatia: o que isso tem a ver com o sistema nervoso?
Sugerimos trabalhar com o este texto disponível integralmente em A mente é maravilhosa:
neurônios espelho e empatia, disponível em: https://bit.ly/2KYiP5h.
1-Distribua o texto a seguir, impresso:
“Um dos processos mais fascinantes da neurociência é constituído por neurônios espelho e
empatia. Com ele as ações e as emoções alheias não passam despercebidas e podemos ser
capazes de dar uma resposta empática. São mecanismos que também têm um contexto social e
sua implementação tem uma grande influência em nossas relações cotidianas. Imaginemo-nos
por um momento sentado nas cadeiras de um teatro. Visualizemos agora um grupo de excelentes
atores nos apresentando uma determinada obra, executando precisos movimentos corporais e
gestuais e entoando cada palavra perfeitamente, conseguindo com isso nos contagiar com uma
infinidade de emoções. Nada disso faria sentido se não tivéssemos essa base biológica capaz de
nos permitir ativar uma poderosa gama de sensações, sentimentos e emoções, como o medo, a
compaixão, a alegria, a preocupação, a repulsão, a felicidade… Sem tudo isso o próprio “teatro”
da vida não teria qualquer significado, seríamos como entidades vazias, uma civilização de
humanos que não poderia ter desenvolvido algum tipo de linguagem.” (Fonte: A mente é
maravilhosa: https://bit.ly/2KYiP5h).
Fonte: https://bit.ly/2KYiP5h

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“Devemos, portanto, aprender a olhar para os outros deixando de lado os preconceitos. Também
não nos serve que nos limitemos a “sentir o mesmo que os outros sentem”, é necessário que
possamos compreender sua realidade, mas manter a nossa para poder participar efetivamente do
processo de ajuda, de apoio, de altruísmo. Porque afinal o sentimento que não é acompanhado de
ação é inútil, [...] Quando nos preocupamos com cada membro do grupo social passamos a
entender que juntos avançamos em melhores condições do que sozinhos.” (Fonte: A mente é
maravilhosa: https://bit.ly/2KYiP5h).
2- Em grupos de até quatro alunos, com base no texto, dialoguem sobre:
a) O que o grupo entende por empatia.
b) Identifique e narre para os demais colegas do grupo alguma situação onde sentiram que seriam
amigos (afinidade) de alguém no momento exato que o conheceram.
c) De acordo com o texto, há uma “base biológica capaz de nos permitir ativar uma poderosa
gama de sensações, sentimentos e emoções, como o medo, a compaixão, a alegria, a
preocupação, a repulsão, a felicidade”. Por que você considera que é importante para
sobrevivência da espécie humana ativar estes sentimentos? Registre em seu caderno suas
considerações.
Momento 3: Sistema nervoso e a coordenação das ações motoras:
A) Contextualização- Distribua de forma impressa, ou apresente em slide, o seguinte texto à
turma:
“O ser humano e muitos outros animais vivem em constante movimento. A todo o momento,
comandos são enviados para o que o corpo realize as várias ações. Esse controle de ações existe
para manter o bom funcionamento do organismo. Esse processo ocorre de maneira tão rápida,
que nosso consciente e de outros animais não conseguem identificar todas as fases.” (Fonte:
Nova Escola: https://bit.ly/33R3vyL)
B) Mimetizando a passagem de uma informação nervosa: Formar um semicírculo de mãos
dadas. Solicite que um dos alunos que esteja em uma das extremidades do semicírculo aperte a
mão do seu colega ao lado, quem recebe o aperto vá passando colega a colega até chegar à outra
extremidade do semicírculo. (Fonte: Nova Escola: https://bit.ly/33R3vyL).
C) Questione seus alunos perguntando: Como vocês imaginam que acontecem os movimentos
do nosso corpo ou os movimentos dos outros animais?
D) Em grupos: Discuta todas as situações e represente com desenhos, em folhas de ofício,
algumas das situações a seguir:
a) Se algo perto de você está queimando e de repente encosta a sua mão.
b) Se o seu corpo quente entra em contato com a água gelada.
c) Se você pisa descalço da areia ou no asfalto muito quente.
https://bit.ly/33WVUyG
https://bit.ly/2ZoK7WA

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E) Represente por meio de desenho a sua atividade física preferida. Explique como você entende
que as coordenações para realizá-las saem do seu sistema nervoso central e chegam até seu
esqueleto muscular e ósseo. (Professor (a), escolha algumas das representações para auxiliar na
explicação geral da aula).

Fonte: https://bit.ly/33R3vyL
F) Como ocorre a movimentação nos demais animais (no filo dos cordados).
a) O que você pensa sobre isso?
Investigue em livros na biblioteca ou no laboratório de informática (O (a) professor (a)
escolhe o melhor local).
b) Será que seus movimentos resultam da interação entre os sistemas muscular, ósseo e nervoso?
c) Observe a imagem abaixo. Você sabe quantas vezes o beija-flor bate as asas por segundo?
1) Pesquise quanto de comida ele precisa consumir para ter energia suficiente para voar.

Fonte: https://bit.ly/33R3vyL

2) Assista ao vídeo: “Sistema nervoso e sensorial das Aves - Diversidade dos Seres Vivos –
Biologia”. Kuadro. Disponível em: https://bit.ly/2KZlUSY.
https://bit.ly/2KZlUSY

Responda:
a) A visão das aves é pouco ou bem desenvolvida? Por quê?
b) Por que algumas aves migram?

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Sugestão: Acompanhe no site da Revista Nova Escola outras possibilidades de abordagens para
este assunto. Disponível em: https://bit.ly/33R3vyL
Momento 4: Explique a importância da visão (captação e interpretação das imagens) na
interação do organismo com o meio e, com base no funcionamento do olho humano.
Preparação da atividade: Sugerimos que o (a) professor (a) se aproprie destas questões por
meio dos materiais indicados a seguir, e em outras fontes de seu interesse.
Sugestão de texto para o (a) professor (a): Os neurônios espelho em relação à nossa evolução
“Ressaltamos há um momento que os neurônios espelho e a empatia não são um interruptor
mágico que, em um determinado momento, iluminaram nossa consciência para nos permitir
evoluir como uma espécie. Na verdade, foi uma sucessão de infinitas maravilhas, como a
coordenação dos olhos que desenvolveu a nossa consciência simbólica, foi também esse
salto qualitativo nas estruturas do pescoço e do crânio que possibilitaram a linguagem
articulada [...]. Foram os neurônios espelho que mediaram nossa capacidade de compreender e
interpretar certos gestos, para associá-los a um conjunto de significados e palavras. Desta forma,
facilitaram a coesão social do grupo.” (Fonte: A mente é maravilhosa: https://bit.ly/2KYiP5h).
1) Inicialmente, sugere-se que a turma se organize em círculo na sala de aula.
2) Peça um (a) voluntário (a) para fazer de modelo vivo. Brevemente, comente sobre a anatomia
humana voltada para o processo evolutivo da visão, utilizando o (a) voluntário (a). Abordem
questões do tipo:
a) A posição dos olhos na caixa craniana (pense sobre isso junto aos alunos): nossos olhos
poderiam ficar em qualquer parte do corpo, por que ficam na cabeça?
b) A estrutura do globo ocular: solicite que eles olhem para os colegas ao lado e observem seus
olhos, se for possível que possam se tocar e perceber como é grande o globo ocular.
c) Explique que envolvida pela da íris, a parte colorida do olho, há uma lente chamada pupila
autorregulável para a passagem de luz até a lente cristalina do olho. Há um movimento
coordenado entre eles para que o nosso olho capte imagens na presença de muita luz e na presença
de pouca luz (Experimente aqui, reduzir a disponibilidade de luz na sala e peçam que olhem para
os olhos de seus colegas para ver se percebem a diferença com a quantidade de luz anterior e
com menor quantidade de luz no ambiente). E descreverem o que acontece.
3) Questione-os: como será que a imagem que estamos vendo chega ao nosso cérebro, e ele
processa esta informação? (Deixe-os criando hipóteses, estimule-os a pensar sobre isso, mas não
confirme as respostas que vierem antes de passar o vídeo sugerido no próximo momento de
atividade).
Momento 5: Teste de visão para motorista - Solicite à turma conforme descrição abaixo:
Imaginem que vocês estão fazendo a prova para obtenção da carteira de motorista. Nesta prova há
uma etapa, que é identificar a percepção visual de visão de vocês. Ela é importante para saber se
está tudo funcionando bem em seu olho, ou, se é preciso corrigir sua visão com a ajuda de algum
tipo de lente. Isso serve para evitar qualquer tipo de acidente. Um dos testes feitos é o de acuidade
visual. Entenda este teste em: Portal telemedicina: https://bit.ly/2L7EoiQ.
1-Simule a aplicação do teste: A acuidade visual é medida mostrando à pessoa objetos de
diferentes tamanhos a uma distância padrão do olho – seis metros. A tabela de Snellen, um
quadro com letras ou símbolos de diferentes tamanhos organizados em fileiras e colunas, é a mais
utilizada nesse exame.
- Marque uma linha a 6m de onde será fixado o cartaz com as letras para o teste, posicionar numa
altura condizente com a estatura da turma.

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- Cada pessoa que for ler, deve se posicionar em na marcação
feita no chão de pé.
- Cobrir um dos olhos, e fazer o teste com um e com outro olho.
- Ler em voz alta, de cima para baixo, as letras que enxerga com
o olho descoberto.
- Repetir o processo com o outro olho.
- Observação: em algum CFC da cidade, solicite modelos com
as fontes de letras padrão, para que você possa reproduzir o
tamanho exato das fontes das letras.

https://bit.ly/2L7EoiQ
2- No laboratório de informática ou em projeção Sugestão
de vídeo: Olho Humano - Funcionamento Físico e problemas
de Visão. Licenciatura em Física. IFSC. Araranguá. Disponível
em: https://bit.ly/2U5EGe0.

https://bit.ly/2U5EGe0

Sugestão de material de apoio: Olho humano: um instrumento óptico. “O olho humano pode ser
considerado um instrumento óptico: forma imagens pelo fenômeno físico da refração, em que a
luz sofre desvios ao mudar de meio.” Mundo Educação. Disponível em: https://bit.ly/2FKI0pG
Responda:
a) A imagem formada dentro do olho é a mesma que a versão final que seu sistema nervoso
processa?
b) Através de qual meio as imagens chegam até seu cérebro?
c) Faça um desenho, em corte como o esquema da figura acima no vídeo, representando as partes
que formam o olho. Em sua representação utilize lápis de cor para colorir tudo que não é
transparente no olho humano.
Momento 6: Disfunção no funcionamento do olho: daltonismo
1- Forneça cópias do seguinte texto para sua turma: (você pode solicitar para que eles façam
uma leitura em voz alta)
Até aqui já foi possível trabalhar a condição que nem todos os olhos enxergam da mesma forma.
Há algumas disfunções que podem ocorrer no funcionamento do olho. Além das já abordadas
durante a formação das imagens, temos o exemplo da discromotopsia, mais conhecida como

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Daltonismo. Os portadores desta disfunção não conseguem identificar bem diferentes
colorações. A versão mais comum desta disfunção é não distinguir a diferença de vermelho,
verde e amarelo. Esta doença afeta de formas diferentes homens e mulheres, por razões
hereditárias ligadas aos cromossomos (mas isso é assunto para mais adiante , neste momento se
atente a dialogar sobre como esta disfunção se expressa, ou, como são os sinais).

A imagem A traz a visualização de uma pessoa com visão tida como normal, a
imagem B demonstra a visualização de uma pessoa com visão tida como daltônica.
Fonte: https://bit.ly/30F3CM7

Sugestão de material para utilizar em aula: acompanhe na página do Facebook do Ministério


da Saúde, algumas orientações para abordar este assunto. Disponível em: https://bit.ly/329VJ1v.

Fonte: https://bit.ly/329VJ1v

2- Forneça cópias da imagem a seguir, em tamanho ampliado A4. Solicite que os alunos
identifiquem quais são as informações contidas nos círculos. Se algum(a) aluno(a) não
conseguir identificar, comunique à supervisão, ou a outros responsáveis de sua escola.

25
https://is.gd/C5OBUB
Momento 7- Oficina de Fotografia
Vamos fazer uma oficina de fotografia e depois uma exposição?
- Dia do aprender brincando: Observe as sensibilidades registradas em fotos de crianças
brincando no quintal por um fotógrafo jamaicano Adrian Mcdonald. Disponível em:
https://bit.ly/30xOiRv.
https://bit.ly/30xOiRv

1- Disponibilizar texto de apoio impresso para turma.


Texto de apoio: “O que falta para uma câmera atingir a precisão do olho humano?”.
Muitos mamíferos levam vários dias até que consigam enxergar o mundo exterior, pois é difícil
adaptar os olhos à luminosidade após longos períodos de incubação no ventre materno. Nós não
somos diferentes, abrir os olhos não é a primeira ação que realizamos ao nascer. Mas depois que
eles são abertos pela primeira vez, passamos toda a vida descobrindo novas formas e cores. A
visão nos permite experiências e sensações incríveis. E é por isso que surgiram as câmeras
fotográficas, porque as pessoas queriam compartilhar experiências com outras, fosse um jantar,
uma reunião de família ou um casamento. O mesmo que ocorreu com as pinturas, que surgiram
para eternizar momentos, em tempos que a fotografia não existia nem em sonhos. Com o passar
do tempo, as câmeras fotográficas evoluíram e, a cada nova geração, os aparelhos conseguem
resultados mais parecidos com o que enxergamos realmente. Mas será que algum dia as câmeras

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poderão capturar imagens tão perfeitas quanto as que enxergamos a olho nu? Afinal, o que falta
para que as câmeras fiquem tão boas quanto os olhos? (Fonte: Tecmundo. Disponível em:
https://bit.ly/2qvS5iA).
2-Oficina de fotografia
- Sugestão de leitura para o (a) professor (a): “Oficinas de fotografia para crianças estimula
relação entre imagem e literatura. Criar narrativas através de imagens. Montar imagens a partir
de uma história. Caruaru e Olinda recebem o projeto “Fotografia e outras histórias”, que tem o
objetivo de desenvolver a linguagem fotográfica de forma lúdica, com inspirações literárias”.
Revista Algo Mais. Disponível em: https://bit.ly/2zqdv4e
- Instigue a turma a pensar a relação entre as lentes que captam a imagem em uma câmera e
as lentes dos nossos olhos baseando-se no texto de apoio.
a- Solicite que a turma se organize em grupos de até cinco alunos(as). Coordene para que se
organizem de modo a um grupo fotografar o outro.
b- Eleger nos grupos até três brincadeira que gostam de fazer.
c- Pratique com a turma a realização destas fotos, com a câmera fotográfica do celular, no pátio da
escola, cujos (as) fotografados (as) vão desenvolver as brincadeiras normalmente, enquanto os
fotógrafos (as), vão se esforçar para fazer fotos interessantes de seus colegas.
d- Para fazer os registros solicite que utilizem suas sensibilidades para escolher o melhor ângulo
da foto, bom enquadramento, boa luz. E solicite que não se esqueçam de limpar bem a câmera do
seu aparelho, (dicas interessantes disponíveis em: https://bit.ly/2yUJhF9). Tudo isso para fazer
uma foto bonita no final.
e- No grupo, eles deverão selecionar a melhor foto de cada integrante.
f- Fazer impressões coloridas ou preto e branco, a critério do grupo, em folha de ofício tamanho
A4.
g- Colar estas fotos em um cartaz e realizar uma exposição fotográfica sobre o brincar na sala de
aula. A turma poderá convidar os colegas de outras turmas, os professores e demais membros da
escola para prestigiar o seu trabalho fotográfico.

Atividade: O que exatamente são “drogas” e como elas


agem no organismo humano?
Descritor:
Explicar como o funcionamento do sistema nervoso pode ser afetado por substâncias Gradação:
psicoativas. Noção

Materiais: Impressões de textos e imagens, projetor.


Preparação da atividade: Sugerimos que o (a) professor (a) analise o material (trechos de textos
e imagens dispostas aqui) e selecione os que julgar serem mais coerentes para trabalhar com a
turma a partir de suas percepções. Sugerimos que o (a) professor (a) se aproprie dos dados
científicos apresentados em alguns destes materiais para auxiliar na discussão da realidade
enfrentada na discussão sobre o uso de drogas e seus efeitos sobre a população. Organize fichas
com as figuras de tabelas dispostas mais abaixo nesta atividade. Para isso, imprima as
imagens e cole sobre alguma superfície mais resistente, como a cartolina.
Descrição da atividade: Organizar o material sugerido abaixo, para estabelecer uma abordagem
do tema com turma. Se for possível, demonstre alguns destes materiais em slide.

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Momento 1: Em círculo, entregue o material selecionado impresso para os (as) aluno (as).
Primeiro, entregue o/os texto/s escolhido/s e num segundo momento, as fichas impressas.
a) Solicitem que façam uma leitura coletiva do material recebido.
b) Formule perguntas para verificar se eles estão interagindo com a leitura, não perguntas de
respostas exatas, mas perguntas que façam a leitura ser algo interessante. Algo como:
-Você considera que faz sentido as explicações trazidas no texto?
-Já conhecia esta classificação destes tipos de drogas?
-(Questione sobre os dados, números descritos nas pesquisas) Você imaginava que eram estas
estimativas populacionais para o consumo dos diferentes tipos de drogas?
-Qual resultado da pesquisa mais impressionou você?
Sugestões de leituras para o (a) professor (a): Indicações de partes deste material para que o (a)
professor (a) possa ter mais dados sobre o assunto referente à: Redução de danos – atitude em
defesa da vida de crianças e adolescentes com condições de vulnerabilidade social. Item-
Criança e Adolescente, p. 9 – 10, Item- Estratégia Redução de Danos, o que é? p.15. Item - O
que são Drogas? p.27-30. Sistema único de Saúde- SUS-SC. Disponível em:
https://bit.ly/2rTUKT3
Texto 1- Sugestão de texto para trabalhar com a turma: O QUE SÃO DROGAS
Toda e qualquer substância com potencial de alterar o funcionamento do organismo,
resultando em mudanças biológicas, fisiológicas e do comportamento. DROGAS
PSICOATIVAS OU PSICOTRÓPICAS Toda e qualquer substância que age no
Sistema Nervoso Central, modificando seu funcionamento, alterando os sentidos, o
humor, afetos, pensamentos, memória ou o comportamento. DROGAS LÍCITAS
Substâncias psicoativas ou psicotrópicas cuja produção, comercialização e consumo não
constituem crime. Em nosso meio, as drogas lícitas mais consumidas são: o álcool, o
tabaco, inalantes/solventes (colas, thinners, esmaltes) e os medicamentos – com destaque
para os ansiolíticos ou calmantes e as anfetaminas, em especial os moderadores de
apetite. O consumo de drogas lícitas, especialmente álcool e tabaco, é um dos principais
problemas de saúde pública no Brasil. DROGAS ILÍCITAS Substâncias psicoativas ou
psicotrópicas cuja produção, comercialização e consumo constituem crime. As drogas
ilícitas mais consumidas em nosso meio são a maconha, os inalantes/solventes (lança
perfume ou “cheirinho da loló”), a cocaína e seus derivados, crack, merla e bazuca.
DROGAS DEPRESSORAS Substâncias psicoativas que deprimem ou diminuem o
funcionamento do Sistema Nervoso Central. Desse grupo de substâncias fazem parte o
álcool, os inalantes/solventes, os ansiolíticos ou calmantes, os opióides ou narcóticos,
como por exemplo, a morfina e a heroína. DROGAS ESTIMULANTES Substâncias
psicoativas que aceleram ou estimulam o funcionamento do Sistema Nervoso Central.
Desse grupo de substâncias fazem parte as anfetaminas, a cocaína, nicotina e cafeína.
DROGAS PERTURBADORAS Substâncias psicoativas que perturbam o
funcionamento do Sistema Nervoso Central, produzindo alterações que não fazem parte
do estado normal de sua atividade, como por exemplo, os delírios, alucinações e ilusões,
desorganização do pensamento, distração, percepção deformada de sons, imagens e do
tato. Podem causar "más viagens", sensações desagradáveis, ansiedade, pânico ou
delírios e surgimento de doenças psiquiátricas. Desse grupo de substâncias fazem parte: a
maconha, algumas espécies de cogumelos e raízes (mescalina, lírio), o LSD, “êxtase”,
medicamentos anticolinérgicos, como por exemplo, o Artane®, Akineton®, Bentyl®.
(Fonte: Sistema única de Saúde- SUS-SC. https://bit.ly/2rTUKT3).

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Texto 2- Sugestão de texto para trabalhar com a turma: Neurocências consumo e
dependência de substâncias psicoativas. “O mesmo relatório mostrava que, em 2000, o
tabaco representava 4,1%, o álcool 4% e as drogas ilícitas 0,8% da carga global das
doenças. Uma grande parte dessa carga, que se pode atribuir ao consumo de substâncias e
às farmacodependências, resulta de vários problemas sanitários e sociais, incluindo HIV/
AIDS, que em muitos países é causado pelo uso de drogas injetáveis. Este relatório sobre
neurociências é a primeira tentativa da OMS de fornecer uma ideia global dos fatores
biológicos relacionados ao consumo de substâncias e à farmacodependência, resumindo
uma grande quantidade de conhecimentos obtidos nos últimos 20 a 30 anos.” Fonte:
Organização Mundial de Saúde- OMS-GENEBRA. Disponíveis em: https://bit.ly/2Ug6pZQ

Abaixo destacamos algumas tabelas e figuras desenvolvidas através de pesquisas realizadas sobre o
consumo destas substâncias e o efeito delas na população. Fonte: Organização Mundial de Saúde- OMS-
GENEBRA. Disponíveis em: https://bit.ly/2Ug6pZQ.

Fonte: https://bit.ly/2Ug6pZQ
Fonte: https://bit.ly/2Ug6pZQ
Fonte: https://bit.ly/2Ug6pZQ

29
Texto 3- Sugestão de texto para trabalhar com a turma: Algumas pessoas
experimentam e fazem uso de drogas e conseguem organizar bem a suas vidas. Mas há
outras pessoas que não, que ao fazer uso de algumas destas substâncias acabam
desenvolvendo uma relação dependente o que desencadeia uma série de sofrimentos e
problemas para a vida destas pessoas e dos que estão próximos a elas, principalmente. A
ciência ainda não tem uma resposta bem desenvolvida para justificar este acontecimento.
O que temos são várias hipóteses em averiguação. Talvez não haja uma única resposta
para isso, mas sim várias possibilidades, uma delas aponta para a relação da atuação da
dopamina em nosso corpo, ela é a molécula relacionada à sensação do prazer. Esta
molécula regula vários mecanismos do nosso desenvolvimento, algumas destas
sensações que já trabalhamos aqui em momentos anteriores.
- Mas a pergunta persiste: “O que torna algumas pessoas mais propensas à dependência do que
outras?” (estabeleça conexão com o momento 2).
Momento 2- Com projeção de slides de sequência a esta discussão demonstrando o
comportamento das células do sistema nervoso, os neurônios, durante a transmissão das
informações contidas nas substâncias psicoativas, que tem potencial de ação direto nestas
células do sistema nervoso.
Acompanhe o funcionamento da dopamina no sistema Neurônio visto no microscópio
nervoso.(Fonte: https://bit.ly/2L2C4e8).
1. O neurônio é um fio elétrico biológico. Ele transmite i
mpulsos até outro neurônio pela sua “cauda” (o axônio).
2. A dopamina é um neurotransmissor. Sua função é t
ransformar o impulso elétrico em sinal químico, que será
enviado à célula vizinha (neurônio 2).
3. O axônio do neurônio 1 libera dopamina na sinapse (o
espaço entre as duas células). Ela se encaixa como uma
chave em fechaduras específicas, os receptores.
4. Após o encaixe, a dopamina não fica no neurônio 2, e
sim volta aos terminais de sua célula de origem.
5. Lá, ela poderá ficar estocada para uma nova
comunicação ou ser degradada por uma enzima, a
monoamina-oxidase (MAO). Imagem da célula neurônio, que recebeu
corante para ser visível ao microscópio. A
A figura abaixo demonstra o momento da neuro- mancha azul concentrada sinaliza a posição t
do corpo neuronal, as ramificações que
ransmissão das infomações. seguem são os axônios do neurônio. Fonte:
https://bit.ly/2L2C4e8
Adaptação. Fonte: https://bit.ly/2Ug6pZQ

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Atividade: Como sabemos que a Terra é redonda?
Descritor: Gradação:
Selecionar argumentos e evidências que demonstrem a esfericidade da Terra. Noção

Preparação da atividade: Sugerimos ao (à) professor (a) acompanhar algumas atualizações


sobre as evidências que demonstram a esfericidade da terra, algumas estão sendo propostas nas
dinâmicas de trabalho desta atividade.
Descrição da atividade: Discutir sobre as fases lunares, seu movimento de rotação em torno da
Terra. Relacionar a expedições e avanços tecnológicos das investigações sobre nosso satélite
natural. Observar situações cotidianas que nos remetem a conclusões sobre a esfericidade da
Terra.
Materiais: Textos impressos e sala para projeção.
Momento 1: Projeto Selene, visibilidade da Lua, nosso satélite natural.

Fonte: https://is.gd/gPRJHl
Conheça o projeto Selene do Planetário da UFRGS, ele ocorre um domingo por mês, sempre que
temos a Lua em quarto crescente, pois nesta fase ela já está visível ao entardecer no céu. Além
disso, nesta fase da Lua ainda é possível observar outros astros com menor luminosidade.
Os gregos chamavam de Selene o nosso satélite natural: a Lua, ou Luna para os romanos.
Baseado na observação da Lua com suas fases, crateras e demais nuances, o projeto também
aborda a observação de planetas e demais astros notáveis do céu de Porto Alegre de acordo com a
época do ano. Na medida em que a Lua viaja ao redor da Terra ao longo do mês, sua forma parece
variar gradualmente. Este efeito é causado pela forma como ela é iluminada pelo Sol devido às
posições relativas entre nossa estrela Sol, a Terra e a própria Lua. Nos referimos a estas
mudanças na aparência da Lua como as “Fases da Lua”. Rigorosamente falando, existem
momentos precisos para cada uma das fases, mas é comum estendermos a duração das fases mais
notáveis por até uma semana, estas tem nomes bem conhecidos:
· Lua nova: a Lua encontra-se na mesma direção que o Sol e assim, sua face iluminada não pode
ser observada. Ela encontra-se no céu durante o dia, nascendo por volta de 06hs e pondo-se por
volta de 18h;
· Quarto-crescente: nesta fase, metade do disco lunar está iluminado, de modo que Lua e Sol
vistos da Terra formam um ângulo de 90º. Ela nasce ao meio-dia e põe-se à meia-noite;
· Lua cheia: nesta fase, toda a face iluminada está voltada para a Terra. Lua e Sol, vistos da Terra,
formam um ângulo de 180º. Ela nasce por volta de 18hs e se põe por volta de 06hs;
· Quarto-minguante: da mesma forma que no quarto-crescente, nesta fase metade do disco lunar

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pode ser visto da Terra. Entretanto, por estar à oeste do Sol, tem seu lado leste iluminado. Nasce
por volta de meia-noite e se põe por volta de meio-dia.
Os horários aproximados de início de cada Fase Lunar são relativos à latitude de Porto Alegre.
Este ciclo de fases é chamado de lunação, mês sinódico ou período sinódico da Lua, e tem
duração de 29 dias, 12hs 44min e 29s (ou aproximadamente 29,5 dias.). O mês sinódico
corresponde aos intervalos de dias necessários para que uma fase se repita.
Fonte: https://is.gd/gPRJHl
2-Acompanhe esta explicação no vídeo abaixo junto a sua turma.
ABC da Astronomia | Fases da Lua. TV Escola. Disponível em: https://bit.ly/2HxutC9.

Fonte: https://bit.ly/2HxutC9
1-Sugestão de vídeo: Qual a origem da Lua? Nostalgia Ciências. Disponível em:
https://bit.ly/2tOgRvZ.
2-Sugestão: Confeccione com seus alunos um planisfério lunar para que eles acompanhem o
desenvolvimento da orbita lunar. IF- UFRGS. Disponível em: https://bit.ly/2zqIZXM

Momento 2: Você sabia?


Este ano estaremos comemorando os 50 anos desde que a humanidade realizou o primeiro
pouso na Lua com o voo espacial Apollo 11.
A NASA vem anunciando seus novos planos, afirmando que a humanidade deverá voltar à Lua.
Com o objetivo de montar uma base lunar até 2024, a NASA contará com a ajuda de agências de
outros países, como a Roscomos (Rússia) e a CNSA (China). Empresas privadas, como a
SpaceX, a Boeing e a Lockheed Martin, bem como, distintas organizações de todo o mundo
também deverão contribuir. A base lunar deverá contar com uma grande infraestrutura associada,

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como a construção de uma nova estação espacial chamada de “Gateway”, que orbitará a Lua e a
Terra. Acompanhe mais em- Planetário UFRGS. Disponível em https://is.gd/FpK0cU.

Fonte: https://bit.ly/2UdTG9H
#NASA aceita o desafio do governo de retornar a Lua até 2024. Canaltech. Maiores informações,
disponíveis em: https://bit.ly/2UdTG9H.
Momento 3: Falar das sombras e do sol se deslocando...
1-Solicitar que marquem, com o giz para quadro, com fita crepe ou com outros objetos as
sombras de objetos fixos no pátio da escolar, no momento da entrada, no recreio e no momento da
saída. Compare as diferenças de posição destas sombras.
Observação: A marcação deve ser feita na aula anterior, na qual será tratado este o assunto da
esfericidade da Terra.
2- Discuta com a turma:
a) O porquê do deslocamento das sombras?
b) Sobre a posição do Sol no céu, qual a latitude que ele chega aqui no Sul e como isso influência
no tempo de exposição solar ao longo do dia?
c) Sobre o horário de verão, o que significa – por que temos períodos ao longo do ano com maior
exposição solar?
https://bit.ly/2ZB1dVp

Atividade: Até aonde vai a Atmosfera?


Descritor:
Gradação:
Identificar as diferentes camadas que estruturam o planeta Terra (da estrutura interna Noção
à atmosfera) e suas principais características.

Materiais: Reservar projetor, ou sala para projeção de vídeo e slides.


Preparação da atividade: Analisar material proposto para reestruturar a aula.
Descrição da atividade: Por meio de sensibilização com o material do vídeo e da situação da

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Floresta Amazônica, propor discussões sobre a composição atmosférica que nos envolve e é
responsável pela qualidade de vida de todos os seres vivos que dependem de respiração via gás
oxigênio. Aproveitar estas discussões para traçar a compreensão de algo mais abstrato que seria a
dimensão total da atmosfera e suas camadas de gases constituintes.
Momento 1: Por que é possível respirar livremente no Planeta Terra e em outros corpos celestes
como a Lua não?
Sugestão de vídeo para aula: Analise previamente o vídeo e formule cerca de três questões para
que os alunos captem as informações que possam contribuir com as futuras discussões das aulas
sobre este tema.
Você já pensou na nossa atmosfera hoje? Forest Comunicação. Disponível em:
https://bit.ly/2EmvPMo

Fonte: https://is.gd/4x2itV
Momento 2: Discussão sobre queimadas e qualidade do ar.
A) Em slide apresente o trecho do texto e as imagens abaixo da Amazônia e a situação dos
incêndios.
B) (Após o momento 3) Solicite que, em grupos de até cinco integrantes, eles façam uma
pesquisa no laboratório de informática para descobrir: por que a situação da Amazônia
mobiliza tanto o mundo?
a) Qual a função desta floresta a nível global?
b) Quantos países possuem a Floresta Amazônica em seu território?
c) Quais são as características desta floresta?
d) Quais comunidades indígenas e outras comunidades tradicionais habitam a Amazônia
brasileira?
e) O que está acontecendo na Amazônia pode trazer impactos na vida das pessoas aqui da região
Sul? Por quê?
f) Pesquisar em jornais impressos ou revistas reportagens sobre a situação da Amazônia,
selecionar as mais interessantes.
g) Com os resultados da pesquisa, elaborar cartazes para apresentação oral, demonstrando
a importância deste bem comum da humanidade. Utilizar imagens, trechos de reportagens,
dados científicos, etc.
h) Durante a apresentação da turma instigue-os sobre a necessidade de prestarmos atenção não
somente na Amazônia, mas em todo o nosso ambiente que sofre com ações de devastação
ambiental. Estes impactos são gerados quando as ações humanas não são pensadas dentro de

34
uma lógica de sustentabilidade, equilíbrio ambiental, qualidade para todos os seres vivos que
interagem nos ecossistemas.
Foto de fumaça das queimadas na Amazônia é registrada por astronauta na Estação
Espacial
O astronauta italiano Luca Parmitano divulgou nesta semana fotos tirado do espaço mostrando a
fumaça das queimadas na Amazônia. Segundo ele, a fumaça é "visível por milhares de
quilômetros" e é resultado de "dezenas de incêndios provocados por humanos na Floresta
Amazônica". Astronauta da Agência Espacial Europeia, Parmitano está atualmente em uma
missão na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Assim como muitos
astronautas em órbita, ele usa parte de seu tempo para divulgar em redes sociais fotos e vídeos do
planeta Terra para divulgar o trabalho científico e registrar eventos ocorrendo pelo mundo. Na
segunda-feira (26), ele publicou quatro fotos feitas quando a ISS sobrevoou a região da
Amazônia. G1. Natureza. Disponível em: https://glo.bo/329Gi9x.

Momento 3: Com slides ou desenhos esquemáticos


apresente a composição da atmosfera.
A atmosfera terrestre estende-se por cerca de 1000 km
acima da superfície, sendo majoritariamente composta por
Nitrogênio e Oxigênio. Assim como o nosso próprio
planeta. As camadas da atmosfera que envolve a Terra são:
troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera.
Observe a ilustração a seguir.
https://is.gd/yf1PBy

Fonte: Brasil Escola: https://bit.ly/2IbWj7L).


https://is.gd/yf1PBy

Momento 4. A estrutura da interna da Terra.


Sugerimos o material disponível em Khan Academy, elaborado por Ana Lucia Souto, aproveitando
dúvidas como: “Qual é a estrutura interna do nosso planeta? Como nossa atmosfera está estrutura? De

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onde provêm as informações sobre a estrutura de nosso planeta?” Khan
Academy. Disponível em: https://bit.ly/2lY538P.
Proponha o registro do tema abordado através de modos criativos
como nos exemplos a seguir de cadernos interativos. Acompanhe
estas ideias e outras em: Pinterest. https://bit.ly/328nLKA.
Momento 5. Proponha o registro do tema abordado através de modos
criativos como nos exemplos a seguir de cadernos interativos.
Acompanhe estas ideias e outras em: Pinterest. https://bit.ly/328nLKA.

Pinterest.https://bit.ly/328nLKA
Atividade: As Rochas e o tempo da vida na Terra
Descritor:
Gradação:
Identificar diferentes tipos de rocha, relacionando a formação de fósseis a Noção
rochas sedimentares em diferentes períodos geológicos.

Preparação da atividade: Sugerimos que o (a) professor (a) se aproprie do material indicado e
de outros de sua escolha, ligados às teorias evolucionistas. As sugestões de atividades trazidas
nesta etapa estão comprometidas com a ideia de fomentar um pensamento científico, estimulando
a compreensão de acontecimentos significativos que modificaram o entendimento apresentado
pelas ciências naturais na atualidade. Utilize recursos visuais por meio de slides ou modelos
esquemáticos e outros.
Descrição da atividade: Entendendo a complexidade das abordagens evolucionistas, buscamos
manter a linha lúdica para estimular a garantir a interação dos
alunos com as temáticas descritas a seguir. Os detalhes de cada
prática estão descritos pontualmente para facilitar a
interpretação de quem às lê.
Materiais: Reservar projetor, ou sala para projeção de vídeo e
slides. E outros de acordo como o momento de atividade.
Momento 1: Trabalhe com a turma a noção da existência de
fósseis.
1- O que são fósseis?
Fósseis são restos ou vestígios preservados de animais, plantas
ou outros seres vivos em rochas, como moldes do corpo ou
https://bit.ly/2JG8ADO

partes deste, rastros e pegadas. Acompanhe a explicação na


integra em: Só Biologia. Disponível em:
https://bit.ly/2JG8ADO.

36
2-Vamos fazer um fóssil com gesso?
Sugestão: Como fazer fósseis de folhas. FIMTASIA. Disponível em: https://bit.ly/2GjDsHm.

https://bit.ly/2GjDsHm
Sessão Curiosidades
Vídeos para trabalhar sobre o tempo geológico e a vida na Terra

- Fóssil de Dinossauro mais Perfeito Encontrado (Nodossauro). Obscuras Notícias. Disponível


em: https://bit.ly/2UdgUwK.

https://bit.ly/2UdgUwK

- Saiba mais sobre hipóteses científicas sobre a extinção dos dinossauros e o pensamento
científico. O que matou os dinossauros? Nostalgia Ciência. Disponível em:
https://bit.ly/2MMfBUz.
https://bit.ly/2MMfBUz

Momento 2: Tempo geológico: Infográfico - Eras Geológicas desde a Origem da Terra.

37
1- Forneça o texto de forma impressa aos alunos:
Texto: Tipos de rocha minerais - Segundo as evidências que temos hoje a vida surge em nosso
planeta surgiu cerca de 3.500 bilhões de anos atrás. Muitas destas evidências são possíveis de
comprovar na atualidade porque ficaram registradas nas rochas. Há três grandes classificações
para as rochas, de acordo com a sua formação: magmáticas, sedimentares e metamórficas. Aqui
trabalharemos apenas com sedimentares.
Rochas Sedimentares: São formadas através da sedimentação de partículas de outras rochas
existentes ou de materiais orgânicos. As rochas sedimentares podem ser divididas em três tipos:
clásticas, orgânicas e químicas.
Clásticas: Também chamada de rochas sedimentares detríticas, são formadas por detritos de
outras rochas antigas. Como exemplo de rocha clástica, existe o Arenito, Tilito, etc.
Orgânicas: As rochas sedimentares orgânicas são formadas por restos de animais e vegetais
mortos, que vão se acumulando em alguns locais, e através de grande pressão e temperatura, dão
origem á rochas e minerais como calcário, carvão mineral, petróleo, etc.
Químicas São: formadas quando o líquido (água) onde os sedimentos de rocha estão dispersos,
se torna saturado. As rochas químicas em geral formam cristais. Ex: calcita, aragonita,
dolomita, estalactites e estalagmites. (Fonte: Infoescola. https://bit.ly/2IG4l6H).

Fonte das imagens: Infoescola https://bit.ly/2IG4l6H


Momento 3: De onde vêm as rochas sedimentares?
Preparação de atividade: Preparar a aula com a utilização de slides ou de desenhos para
representar o processo de sedimentação que forma as rochas sedimentares.
Fonte: Todo Estudo. https://bit.ly/2SK7GWr

38
Sugestão para professora: Dinâmica Externa da Terra. Slide Player. Disponível em:
https://bit.ly/2ZyQVkG.

https://bit.ly/2Ui3mjB

Momento 4: Proponha uma pesquisa para verificar os tipos de rocha que a cidade utiliza na
construção civil.

39
Investigando...
- Quais são os tipos de rocha utilizados na construção civil da cidade de Panambi?
1-Em grupos de até cinco alunos faça um levantamento sobre os tipos de rocha utilizados na sua
cidade, para fazer a sustentação das casas e prédios, para fazer a massa de concreto, pavimentação
de ruas ou para decoração.
2-Registre com fotografias os locais onde se observa estas rochas
3-Classifique as rochas do tipo sedimentar que o grupo encontrar.
4-Os grupos indígenas na região foram os primeiros a fazer utilização das pedras, pesquise quais
tipos de instrumentos e usos eles elaboravam nos processos tecnológicos de sua cultura.
5-Elabore uma apresentação para a turma.

Texto de apoio-Tempo geológico e a teoria da evolução.


Para a área das ciências naturais é de grande interesse a interpretação do tempo
geológico, pois ele foi um dos determinantes que auxiliou a Charles Darwin (1809-
1882), a formular a Teoria da Seleção Natural das Espécies. Darwin viajou a bordo do
Beagle, em busca de juntar elemento que o auxiliassem a compreender a origem da vida
(dezembro de 1831 a outubro de 1836). Nesta viagem observou a existência de espécies
próprias em cada região – que compartilhavam semelhanças e diferenças com as demais
de outras regiões. Ele conclui que as modificações entre as espécies que ele observava,
eram na verdade adaptações ao meio que elas desenvolveram para sobreviver. Esse
conceito de diversidade foi essencial para formular a teoria. Darwin encontrou fósseis,
fragmentos, vestígios de outras espécies que viveram aqui na América do Sul que
complementavam a constatação das semelhanças entre as espécies. “Darwin estabeleceu
a relação entre esses fragmentos e os animais vivos. 'Seria possível que eles fossem
parentes extintos?' Para ele, essa era uma concepção razoável”. Quando Darwin
percebeu que havia uma sequência lógica que correlacionava às espécies, e que as
espécies existentes no tempo presente são resultado de uma seleção natural que ocorreu
ao longo de muito tempo. O que ele não sabia precisar quanto era esse “muito tempo”,
pois as teorias vigentes na sua época diziam que a Terra tinha 6 mil anos. “mas eram
necessários grandes períodos para que ocorressem as transformações capazes de explicar
a diversidade de espécies”. Com a publicação do livro Princípios da Geologia de Charles
Lyell (1797-1875), Darwin ganhou o tempo que precisava, pois neste livro traziam
comprovações de que a Terra tinha muitos milhões de anos. Além, de Darwin outro
grande e jovem cientista tinha as mesmas conclusões sobre a origem das espécies e a
seleção natural, seu nome era Alfred Wallace (1823-1913), diferentemente de seu
conterrâneo Darwin, ele vinha de família pobre, e não podia investir numa viajem longa
ao redor do mundo como fizera a família do primeiro. Mas Wallace conseguiu uma forma
de garantir seu deslocamento e sua pesquisa, vendeu espécimes de animais e plantas
coletadas por ele no Brasil e na Indonésia na Europa. O Brasil durante estas descobertas
fazia pouco tempo que havia se tornado independente de Portugal (1822), mas ainda
contava com o trabalho de pessoas escravizadas e com uma relação de dominação dos
povos nativos aqui, os indígenas. Estas pessoas acompanhavam os naturalistas em suas
expedições no território brasileiro. Resumindo a “teoria da evolução das espécies diz
que os grupos de seres vivos passam algumas características de pai para filho e, de uma
geração para a outra, a natureza vai selecionando os indivíduos mais adaptados ao
ambiente em que vivem”. As modificações que acontecem no ambiente, devido
isolamento geográfico, como aumento ou diminuição na temperatura e no nível de
chuvas, características próprias de cada localidade, influencia na ocorrência e

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sobrevivência de uns e não de outros, estes que sobrevivem e se reproduzem,
geralmente são os “indivíduos que têm mais condições de se alimentar, escapar de
predadores ou encontrar parceiros para reprodução, entre outras habilidades”. Assim
ocorre o “processo de seleção natural” onde o ambiente seleciona os mais adaptados, e,
“ao longo de milhões de anos, o resultado é o surgimento de novas espécies, parecidas
com as originais, mas diferentes em algumas características cruciais”. Fontes e
sugestões de leitura para aprofundar seu entendimento sobre a teoria evolucionista:
Evolução: a ideia que revolucionou o sentido da vida. Nova Escola. Disponível em:
https://bit.ly/2zs8ng5. Dois pais de uma teoria. CHC. Disponível em
https://bit.ly/2ZyOT86.

Sugestão de leitura para professora: Paleobotânica: o


que os fósseis vegetais revelam?Por: Juliane Marques-
de-Souza. Revista Ciência e Cultura. Cienc. Cult. vol.67
no.4 São Paulo Oct./Dec. 2015. https://is.gd/LtzrOs

https://bit.ly/2zwY0Y8
Sugestão de filme para o (a) professor (a): A Origem das Espécies e a Seleção Natural (Charles
Darwin). Disponível em: https://is.gd/Q8UgLP.

Adaptado de: Eras


Geológicas desde a
O r i g e m d a Te r r a
(Imagem crédito: Karl
Ta t e / I n f o g r á fi c o
Artístico). Na escala do
infográfico (Ga) significa
bilhões de anos e (Ma) milhões
de anos. Tradução em:
https://bit.ly/2L2tSug

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Momento 5: Vamos fazer um Infográfico Gigante: a história das Rochas e a vida na Terra
Materiais: Papel kraft, canetões e canetinhas coloridas, lãs, tintas, folhas coloridas, materiais
recicláveis, entre outros.

https://bit.ly/30K6MOx
Faça uma reflexão com seus alunos envolvendo as ideias contidas nas expressões abaixo:
A- Chegamos até aqui e percebemos que bilhões de anos foram necessários para formular a vida
como conhecemos na atualidade.
B- O processo evolutivo não estagnou, ele continua acontecendo. Mas vamos construir uma
síntese desta caminhada até o tempo presente.
Organização dos grupos de trabalho para elaboração do infográfico gigante.
1- Solicite que se organizem em grupos de até cinco integrantes. E neste grupo escolham algum
ser vivo representante dos animais que eles tenham interesse em pesquisar (preferência que
dentre os grupos se escolham animais de filos diferentes). Também devem optar por um
representante dos demais grupos de seres vivos: bactérias, plantas, fungos, protozoários.
2- Resgate com a turma a ideia de tempo geológico, demonstrando a figura acima.
3- Lance o desafio para comprimir a larga escala de tempo, representativamente em algum
tipo de cartaz coletivo para expor na sala de aula. Eles poderão utilizar recursos criativos como,
por exemplo: lãs, tintas, folhas coloridas, materiais recicláveis, entre outros. Peça que eles
mesmos pensem uma forma criativa de demonstrar esta escala de tempo.
4- Na pesquisa eles deverão investigar:
a) O provável período de surgimento das espécies escolhidas;
b) características físicas;
c) Hábitos: onde vivam provavelmente viviam, do que se alimentavam;
d) Curiosidades gerais.
5- As espécies escolhidas deverão ser organizadas sobre a escala de tempo comprimida, no cartaz
coletivo obedecendo a provável ordem evolutiva dos seus surgimentos.

42
ANOTAÇÕES

43
www.sesirs.org.br
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