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MATEMÁTICA
3º ANO
PANAMBI-RS
SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA DO RIO GRANDE DO SUL

PRESIDENTE DO SISTEMA FIERGS/CIERGS


Gilberto Porcello Petry

SUPERINTENDENTE REGIONAL DO SESI-RS


Juliano André Colombo

GERENTE DA DIVISÃO DE OPERAÇÕES DO SESI-RS


Elaine Kerber

GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO DO SESI-RS


Sônia Elizabeth Bier

PREFEITURA MUNICIPAL DE PANAMBI

PREFEITO
Daniel Hinnah

SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA


Marlise Rodrigues

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PANAMBI

PRESIDENTE
Robson Luciano Cordeiro Pazze

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EQUIPE TÉCNICA

COORDENAÇÃO
Sônia Elizabeth Bier
Danielle Schio Romeiro Rockenbach

ÁREA DE LINGUAGENS
Joice Welter Ramos – Língua Portuguesa (Coord.)
João José Cunha – Educação Física

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS


Tais Batista – Geografia, História, Ensino Religioso e Arte (Coord.)

ÁREA DE MATEMÁTICA
Monica Bertoni dos Santos – Matemática (Coord.)

ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA


Patrícia Gonçalves Pereira – Ciências (Coord.)

REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA


Débora Luíza da Silva
Ive Cristina Trindade Fortes

REVISÃO TÉCNICA
Alain Cassio Luis Beiersdorf
Roberta Triaca

EDITORAÇÃO
Vera Fernandes

S491p
Serviço Social da Indústria. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
Caderno de atividade : 1° ano / SESI/RS. – Porto Alegre : SESI/RS, 2019.
[ca 51 p.] : il.

ISBN

1. Serviço Social 2. Indústria 3. Formação de professores


4. Caderno de atividades 5. Rede municipal de educação I. Título.

CDD 370.71

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PROJETO PANAMBI

COORDENAÇÃO DAS ÁREAS DE CONHECIMENTO DA SECRETARIA DA


EDUCAÇÃO E CULTURA

EQUIPE DE COORDENADORES DA SMEC

COORDENADORA GERAL E DE LÍNGUA PORTUGUESA


Silvane Costa Beber

COORDENADORA DE ARTES
Nicole Winterfeld Ramos

COORDENADOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA


Rogério Fritsch

COORDENADORA DE LÍNGUA INGLESA


Loreni Picinini Lengler

COORDENADORA DE CIÊNCIAS HUMANAS


Tarciana Wottrich

COORDENADORA DE ENSINO RELIGIOSO


Loreni Picinini Lengler

COORDENADORA DE CIÊNCIAS NA NATUREZA


Vânia Patrícia Da Silva

COORDENADOR DE MATEMÁTICA
Rômulo Fockink

COORDENADORAS DA EDUCAÇÃO IINFANTIL


Deise Vincensi Veit
Maraísa Bonini Becker

COORDENADOR GERAL E DOS ANOS INICIAIS


Angela Bresolin

COORDENADORA DA INFORMÁTICA EDUCATIVA


Patrícia Diehl

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EQUIPE DE PROFESSORES COLABORADORES DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Alberto Karl Barcellos Franciele Zügel da Silva Rosa Miriam Graeff Stach
Alicinéia Bavaresco Grabriele Soliman Mirian Rosane Dallabrida
Aline Pias Lopes Giane Nogueira da Silva Breunig Mirna Bronstrup Heusner
Amantina de Fátima Mayer Gilvane Freitas de Mello Naira Letícia Giongo Mendes
Schemmer Giovani Severo da Silva Pinheiro
Ana Christina Batista Dornelles Gislene Martins Contessa Neidi Cristina Knebelkamp Datsch
Ana Claudia da Silva Avila Graciela Andréia Blume Neli Maria Caranhato
Ana Flávia Pavan Graziela Andreola Goelzer Nicole Winterfeld Ramos
Ana Lúcia Pacheco de Souza Haidi Loose Nilce de Paula Almeida
Andréa Luciane Lopes Haidi Beatriz Weyrich Nilza Lutz Bornhold
Andrea Schwantes Roth Haíssa Santos Martins Pimentel Nívia Maria Kinalski
Andréia Marchesan Iêda Rosimari Binelo Cavalheiro de Noelí Stiegemeier Lohman
Ângela Boldt do Nascimento Oliveira Odete Kreitlow Löbell
Angela Bresolin Ilaine Schmidt Paula Silvana Pompéo Simon
Angela Maria Weichung Hentges Ilse Heirinch Batista Raquel Ivania Kruger Ungaratti
Ângela Terezinha Mattos da Motta Ione Sauer Rejane Graeff Guarnieri
Angelita Maria Dudar Selle Isabela Barasuol Fogaça Rogério Fritsch
Arnildo Rohenkohl Isolde Behm Romi Ohlweiler Rodrigues
Carla Denize Almeida Ivanete de Moura Jacques Rômulo Fockink
Carmem Ester Haushahn Janke Ivete da Rocha Mendonça Rosa Maria de Oliveira
Carmem Lucia da Silva Dos Santos Janaína de Cassia Martini Devens Rosani Salete Molinar
Carolina Rucks Pithan Joselan Olkoski de Souza Roselaine Colvero
Claucen Jurema Mello de Moura Juliane Eisen Rosenir Lourdes Dal Molin
Cláudia Araújo dos Santos Kátia Gunsch Rozana da Silva Castro
Schollmeier Kátia Vilady Ferrão Brandão Saionara Dias Hagat
Claudia Simone Ohlweiler Laura Cavalheiro Pedroso Scheila Leal
Cléa Hempe Leane Délia Sinnemann Sibeli Aparecida de Oliveira Paula
Cleidimar Cíceri Mendonça Leila Beatriz de Oliveira Konrad Silvana Cristina Noschang Xavier
Cleonice Rosa Villani Leonice Müller Gruhm Silvane Costa Beber
Cornélia Hurlebaus Letícia Mello de Moura Martins Silvia Adriana de Ávila
Crisciana Valentina Cassol dos Santos Liane Rahmeier de Paula Silvia Atenéia Sarturi Abreu
Cristiane Raquel Kern Liria Clari Brönstrup Silvia Cristina Camargo Hentges
Cristiane de Lurdes Xavier Hagat Lisiane Cristina Adam Silvia Elisiane Kersting Klasener
Cristiane Schmidt Lisiani Marceli Mioso Silvia Garlet
Daiane Bonini da Luz Loreni Picinini Lengler Simone Hahn Breitenbach
Daiane Brandt Graeff Lourdes Helena Lopes Pereira Simone Kich Holz
Daiane Schöninger Luza Lúcia Sartori Solange Jung Kerber
Daniele Cristiane Monteiro Benetti Marcia Braun Solange Rocha Santana Rabuske
Darlin Nalú Ávila Pazzini Lauter Marcia Helena Reolon Suzane Ethel Beuter
Débora Mücke Pinto Marcos Cristiano da Silva Fischer Taigor Quartieri Monteiro
Deise Vincensi Veit Maria Francisca dos Santos Tamires Rodrigues Okasezki
Diogo Soares Krombauer Maria Odete de Oliveira Tarciana Wottrich
Dulce Hauenstein Mariane Dagmar Bühring Temia Wehrmann
Edenise Correa da Silva Dessbesell Thaniza Corvalão
Edi Schmidt Marilene Pripp Borsekowski Tiele Fernanda Silva Rosa
Edilse Sorensen Marlisa Sartori de Oliveira Vania Agnes Matschinske
Eliana da Rosa Scheibe Marlise Maria da Costa Vânia Patricia da Silva
Erlei Nuglish Marlene Jungbeck Vanuza Simone Bonini da Luz Xavier
Eunice Ciechowicz Poncio Marlene Malheiros de Quevedo Vera Lucia Santos Prauchner
Fernanda Trein Marlí Sauer Vivian Schmidt Bock

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Os Cadernos de Atividades

Os Cadernos de Atividades do Ensino Fundamental de Panambi estão organizados por Áreas do


Conhecimento, Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Linguagens e Matemática, totalizando
oito cadernos, dois para cada área, um destinado aos anos iniciais (1º a 5º anos) e o outro aos anos
finais (6º a 9º anos).
As atividades apresentadas foram elaboradas com o intuito de sugerir experiências de
aprendizagem relacionadas aos descritores propostos no Referencial Curricular do Município,
que, trabalhados em diferentes níveis de complexidade, proporcionam o desenvolvimento de
competências, configuradas em habilidades e conhecimentos, que se fundamentam em conceitos
estruturantes, e que se objetivam na ação. Em comum, as atividades propostas nos diferentes
componentes curriculares contemplam o uso de metodologias ativas e abordagens
contextualizadas.
O desenvolvimento de competências pressupõe a interação entre os sujeitos envolvidos em um
processo que se efetiva em amplo espaço de aprendizagem. Nesse processo, três aspectos se
interseccionam, ampliando possibilidades: a sala de aula, a comunidade e as tecnologias.
Ampliação das Possiblidades de Aprendizagem

Sala de
Interlocução aula
Local e Global Dialógica
Ressignificada
Espaço
de
Aprendizagem
Mundo
do
Trabalho Criação
Comunidade

Recursos e
Possibilidades

Tecnologia

Compondo o espaço de aprendizagem, a sala de aula, local primeiro e singular de encontro e


trocas, estende-se por toda a escola, amplia-se na comunidade local e global e, mediada pelas
tecnologias, rompe limites e ressignifica-se em novas formas de agir e pensar, estabelecendo uma
verdadeira comunidade de aprendizagem a partir de um planejamento com clara percepção do
que os alunos devem compreender e ser capazes de fazer, bem como sobre quais atividades de
aprendizagem propor e como proceder a avaliação.
Provavelmente, você conhece o ditado: “se você não sabe exatamente aonde você quer chegar,
então nenhuma estrada levará você lá. Esse é um sério ponto em educação. Nós somos rápidos
para dizer quais coisas nós gostaríamos de ensinar, que atividades nós devemos propor e que tipo
de recursos devemos usar; mas sem ter clareza dos resultados desejados para o nosso ensino,
como podemos saber se nossos planejamentos são apropriados ou arbitrários? Como nós
distinguiremos que, mais do que interessantes, as atividades são efetivas de aprendizagem?”
(Wiggins, McTighe, 2005, p.14).

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As efetivas atividades de aprendizagem provocam o desenvolvimento de habilidades e
competências aliadas à construção de um conhecimento integrado e globalizado, “fundamentado
no caráter multidimensional do ser humano (biológico, psíquico, social, afetivo e racional) e da
sociedade, no qual interagem dialeticamente as dimensões histórica, social, econômica, política,
antropológica, religiosa entre outras” (Carbonell, 2016, p. 192).
Um conhecimento integrado e globalizador abre-se para um ensino interdisciplinar,
fundamentado em práticas educativas diversas quanto ao grau de relação estabelecida entre as
disciplinas, entendidas como “a forma natural de se perceber as coisas e a realidade de maneira
global e não fragmentada” (Carbonell, 2016, p.193). Nesse sentido, abre-se a escola para a vida,
incorporam-se problemas reais e relevantes, estabelecem-se relações que possibilitam a
descoberta de dimensões éticas e sociais do conhecimento. Adota-se “uma visão educativa, que
considera a instituição escolar como parte de uma comunidade de aprendizagem aberta, em que
os indivíduos aprendem uns com os outros e a pesquisa sobre temas emergentes tem um papel
fundamental nesses intercâmbios” (Carbonel, 2016, p.201). Institui-se um singular espaço de
aprendizagem, em que distintas rotas de acesso ao conhecimento, materializadas em
experiências compartilhadas e refletidas, “vão transformando as vidas de alunos e professores,
vão mudando sua visão de mundo”. (Carbonel, 2016, p. 208).
Como e o que planejar para manter a curiosidade, atributo inerente à condição humana
que se manifesta desde a infância?
O que fazer para incentivar o desejo do saber? A autonomia que gera segurança para criar
e extrapolar limites?
Identifique os resultados desejados, tenha clareza a respeito das prioridades para poder fazer
escolhas. Pense como um avaliador e determine as evidências aceitáveis que possibilitam saber
se os alunos adquiriram os resultados desejados. Então, com clareza dos resultados desejados e
das evidências aceitáveis, planeje as experiências de atividades.
Mediando diálogos, compartilhando dúvidas, questionando com intencionalidade e critérios
educativos sólidos, constantemente reformulados a partir de uma prática reflexiva, numa trama
de relações que requer atenção, cuidados e paixão, seja um constante aprendiz! Compartilhe com
os alunos a aventura da aprendizagem, no entendimento de que se aprende juntos em uma
“viagem de aventura, em que às vezes se transita por autoestradas e outras por atalhos, embora
geralmente, se prefira circular mais lento por estradas secundárias, mais cheias de vida e
acontecimentos” (Carbonel, 2016, p.210).
Como valer-se dos cadernos na elaboração do planejamento?
As atividades de 1º a 9º anos, propostas nos diferentes componentes curriculares, não seguem
uma ordem de aplicação. Oferecem sugestões para o planejamento a ser realizado com base no
Referencial Curricular do Município. Não estabelecem um padrão, no sentido de propor um
descritor por atividade, mas, na riqueza e diversidade de linguagens e recursos utilizados, uma
atividade pode estar relacionada a diferentes descritores, proporcionar oportunidades de articular
conexões entre diferentes componentes de uma mesma área ou diferentes áreas do
conhecimento, potencializar a investigação nas trocas e nos trabalhos em pequenos grupos e em
duplas, socializar as descobertas no grande grupo, quando os alunos têm a oportunidade de
argumentar e sistematizar conhecimentos em diferentes níveis de complexidade.
Apresentada por um título, cada atividade é uma tarefa ou uma sequência de tarefas baseadas na
resolução de problemas e, na sua formulação, as reflexões e os alertas propostos são
contribuições para que esse material, elaborado com a colaboração do Município de Panambi, a
partir da Proposta Pedagógica do SESI/RS, ofereça subsídios para o planejamento.
REFERÊNCIA
CARBONELL, J. Pedagogia do século XXI: bases para a inovação educativa. Porto Alegre: Penso, 2016.
WIGGINS, G.P., McTIGHE, J. Undertanding by Disign. Alexandria: ASCD, 2005.

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MATEMÁTICA – ANOS INICIAIS

No Referencial Curricular do Município de Panambi, a cada Unidade Temática de Matemática


estão relacionados conceitos estruturantes e objetos de estudo que dão sustentação às
aprendizagens e ao desenvolvimento das habilidades e competências. Os descritores, numa
gradação de complexidade (noção, ampliação e consolidação) expressam as habilidades
relacionadas aos conceitos que os alunos devem construir. Propõem o desenvolvimento do
raciocínio e do pensamento lógico-matemático que se alicerçam no desenvolvimento dos
pensamentos aritmético, algébrico, geométrico, estatístico/probabilístico e do pensamento
computacional.

As atividades elencadas nesse caderno, de 1º a 5º anos, propõem experiências de aprendizagem


coletivas e individuais, envolvendo brincadeiras, jogos, resolução e elaboração de problemas
convencionais e não convencionais em contextos cotidianos, relacionados aos diferentes campos
da Matemática, às demais áreas do conhecimento e da atividade humana, ao uso de imagens, de
tecnologias e da literatura, explorando as histórias e as ilustrações dos livros.

São propostas atividades de investigação, socializadas e sistematizadas em fóruns de discussão,


que podem ser realizadas em diferentes ambientes da escola ou em saídas de campo, com o
suporte de recursos tecnológicos, constituídos por jogos, materiais manipulativos, tecnologias
digitais, registros (espontâneos ou convencionais), uso de tabelas, diagramas, fluxogramas e
fichas didáticas que embasam a construção da linguagem, de conceitos matemáticos.

Ao usar esse caderno em seus planejamentos, leia com atenção as observações que embasam e
justificam as atividades propostas e indicam sugestões de como introduzi-las ou ampliá-las.
Considere que, em uma atividade, geralmente, estão elencadas mais de uma proposta de trabalho
que abordam vários descritores, alguns trabalhados com mais ênfase e na sua totalidade, outros
parcialmente. Lembre que a leitura, a escrita e a resolução de problemas constituem habilidades
transversais que devem ser desenvolvidas pelos alunos nas diferentes situações de
aprendizagem. As sugestões de atividades pressupõem a contextualização, o uso de
metodologias ativas e a participação dos alunos como produtores de conhecimento.

Promova fóruns de discussão, escute os alunos, valorize as diferentes soluções encontradas por
eles. Incentive-os a serem arrojados e criativos.

A problemoteca
A problemoteca é um conjunto de problemas convencionais e não convencionais, relacionados
aos descritores indicados para aquele ano escolar.

Ao final das atividades propostas, inserimos a sugestão de alguns problemas para compor uma
problemoteca. Você pode utilizá-los como sugestões para iniciar a problemoteca de sua sala de
aula. Selecione problemas, organize-os em fichas numeradas colocadas em uma caixa decorada e
muito atraente que você tem a mão em sua sala de aula. Oriente que seus alunos tenham uma
“pasta de problemas” em que eles registram, colam, copiam, resolvem e comentam os problemas
que realizam.

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Matemática
3º ano
Sumário
Jogo 10 Troca......................................................................................................... 10
Pote dos fatos básicos da adição e da multiplicação.............................................. 11
Estimativas............................................................................................................. 12
Jogo da Trilha......................................................................................................... 13
Compondo Números.............................................................................................. 14
Percorrendo Caminhos........................................................................................... 14
Explorando a Multiplicação Retangular................................................................. 16
Reconhecendo os Sólidos Geométricos................................................................. 17
O Sistema de Numeração Decimal e o Material Base 10...................................... 21
Adicione, Então Marque........................................................................................ 23
O Jogo do Repartir................................................................................................. 24
Quem Vai Ficar com o Pêssego?............................................................................ 25
A Matemática e as Grandezas de Massa: Verificando e Comparando Nosso Peso. 28
Os Diferentes Significados e Usos dos Números................................................... 28
Frações.................................................................................................................... 30
Resolução de Problemas com Gráficos.................................................................. 32
Brincando no Pátio e Ampliando a Multiplicação................................................. 33
Jogo: O Mestre Manda........................................................................................... 33
As Dobraduras e a Simetria de Reflexão................................................................ 36
Brincando com Dobraduras.................................................................................... 37
Descobrindo Padrões Figurais e Numéricos.......................................................... 39
Medindo o tempo................................................................................................... 41
PROBLEMOTECA................................................................................................ 45

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N o terceiro ano do Ensino Fundamental, vários descritores são ampliados ou
consolidados, na medida que se deseja que os alunos desenvolvam o senso numérico e
que se efetive a alfabetização matemática. Na Aritmética, enfatiza-se a construção do
Sistema de Numeração Decimal e o reconhecimento de suas características, a base 10, o valor
posicional do algarismo e o significado do zero, e a multiplicação retangular. Ampliam-se as
habilidades referentes aos conhecimentos geométricos e algébricos com a exploração dos sólidos
geométricos, a relação do tridimensional com o bidimensional e das figuras e formas com o
mundo físico, bem como o reconhecimento de padrões em sequências repetitivas e recursivas.
Com a proposição de variadas experiências com materiais manipulativos, contextualizadas no
cotidiano e na literatura, os alunos ampliam conceitos relacionados às Grandezas e Medidas e à
Probabilidade/Estatística.

Atividade: Jogo 10 Troca


Descritores: Gradação:
7-Agrupar 10 elementos, reagrupar fazendo trocas, destrocar desagrupando com algum
material preparado para isso (base 10), analisando os restos e fazendo registros Ampliação
espontâneos e convencionais.

8- Reconhecer a unidade, a dezena, a centena, o milhar, o valor posicional do algarismo Ampliação


no número natural e a função do zero.

10-Reconhecer a ideia de mais 1 ou menos 1 nas sequências numéricas ascendentes ou Ampliação


descendentes dos Números Naturais.

16-Compor e decompor números de até quatro ordens por adições de unidades, dezenas,
centenas e milhares e reconhecer as características do Sistema de Numeração Decimal. Ampliação

Material: Dados azuis, vermelhos e verdes, recipientes com canudinhos de 1,5cm de


comprimento, de 5 cores (verdes, vermelhos, azuis, amarelos e rosa); canetinhas ou lápis de cor
(verde, vermelha, azul, amarela e rosa); tabela de marcação dos pontos (conforme modelo).

Preparação da atividade: Organize a turma em grupos de quatro a seis alunos. Dê a cada grupo
três dados, (um verde, um vermelho e um azul), um recipiente com canudinhos de cinco cores e
uma tabela para registro das jogadas.
Dê, oralmente, as instruções e acompanhe o desenvolvimento do jogo nos diferentes grupos.

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Oriente que eles combinem quantas rodadas farão, entendendo que, em uma rodada, cada aluno
do grupo joga uma vez.
Descrição da atividade:
Em uma rodada, cada participante, na sua vez de jogar, lança os 3 dados simultaneamente, três
vezes e, a cada vez, toma do recipiente tantos canudinhos de cada cor de acordo com o número
que sair na face de cada dado. No final dos três lançamentos, fazem-se as trocas necessárias e
anotam-se na tabela os canudinhos que sobraram, desenhando-os e escreve-se o número
correspondente na tabela. Vence o jogo, aluno que, ao final das rodadas combinadas, tiver
registrado o maior número.
Variação da atividade:
Esse mesmo jogo pode ser realizado de outra forma: na segunda rodada cada participante separa
os canudinhos referentes ao seu registro na 1ª rodada e acrescenta os canudinhos recolhidos nos
três lançamentos, fazendo as trocas necessárias e anotando na tabela os canudinhos que
sobraram, desenhando-os, escrevendo o número correspondente na tabela.
Ampliação da atividade:
Em ambas as modalidades, ao estabelecer o vencedor, você pode solicitar que cada grupo diga
quem acumulou o maior número e o menor número, que escrevam os números em ordem
crescente e decrescente, que comparem números dois a dois oralmente ou usando a simbologia.
Você pode explorar o valor absoluto e relativo de um algarismo em um número, decompor
números e introduzir o estudo das ordens e das classes.

Atividade: Pote dos fatos básicos da adição e da multiplicação


Descritor: Gradação:
19-Utilizar fatos básicos da adição e da multiplicação para o cálculo mental ou escrito. Ampliação

Material: Um recipiente, fichinhas retangulares em branco, um saquinho de tecido.


Preparação da atividade: Forme grupos de 4 alunos e disponibilize fichinhas retangulares para
cada um, um pote e um saquinho. Cada grupo pode decorar o seu pote com cola plástica colorida,
papéis coloridos, cola, sementes etc.
Descrição da atividade:
A atividade é realizada em duas etapas:
1ª Etapa: A construção do Pote de fatos básicos:
a) Para construir os fatos básicos da adição, use as barrinhas do Material de Cuisenaire (ou fichas
coloridas das mesmas cores e tamanhos das barrinhas do Material de Cuisenaire). Solicite que
cada grupo componha os tapetinhos de cada barrinha (conforme modelo), escreva os fatos
básicos de cada barrinha, um em cada fichinha e os resultados em outra fichinha.
Exemplo: Fatos básicos do número 6

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b) Para construir os fatos básicos da multiplicação, você pode usar tabelas (modelo anexo),
colocando os fatos básicos numa fichinha e os resultados em outra.
As fichinhas com os fatos básicos são colocadas nos potes e as fichas de resultados em um saco.
2ª Etapa: O jogo – os participantes combinam o número de rodadas de cada partida (no mínimo
dez).
Cada participante do grupo recebe 5 fichinhas de resultados. As demais ficam em um saquinho no
meio da mesa.
Regras do jogo: Na sua vez de jogar, cada participante tira uma ficha do pote, coloca-a na mesa
para que todos possam ver qual é o fato básico. O aluno, então, verifica dentre as suas fichas, se
tem o resultado daquele fato básico. Se ele tiver, recolhe as fichinhas (do fato básico e do
resultado para si), se ele não tiver o resultado, ele compra uma ficha do saco e verifica se é o
resultado do fato básico. Se for o resultado, ele recolhe as fichinhas (do fato básico e do resultado
para si), se ele não tiver o resultado, os demais participantes, na ordem de jogar, verificam se têm
o resultado, pegando as fichinhas para si. Se ninguém tiver o resultado, a fichinha volta para o
pote. No final das rodadas combinadas, os alunos contam as suas fichinhas. Ganha quem tiver o
maior número de fichinhas recolhidas.

Atividade: Estimativas
Descritores: Gradação:
2-Relacionar número à quantidade e contar de diferentes maneiras (exata, aproximada,
por pareamento ou por diferentes agrupamentos) os objetos de diferentes coleções. Consolidação

3-Contar, utilizando agrupamentos de 2 em 2, de 3 em 3, de 5 em 5 e de 10 em 10. Consolidação

4-Estimar e comparar a quantidade de objetos de coleções de até 50 elementos,


identificando aquela com maior, com menor ou com igual número de elementos. Consolidação

5-Usar expressões como “tem mais que”, “tem menos que”, “tem a mesma quantidade
que”. Ampliação

Material: recipientes transparentes de diferentes tamanhos, objetos diversos (coleções: bolinhas


de gude, carrinhos, giz de cera, tampinhas plásticas, entre outras).
Preparação da atividade: providencie recipientes de tamanhos diferentes e numere-os. Solicite
que os alunos tragam tampinhas plásticas, bolitas de gude, carrinhos, anéis das latinhas etc.
Organize-os em semicírculo.
Descrição da atividade:
Disponha os recipientes em uma mesa, um ao lado do outro de modo que os alunos possam
visualizar o número de cada um. Apresente as coleções de objetos com a maior semelhança
possível e coloque cada coleção dentro de um recipiente e solicite que os alunos estimem a
quantidade de objetos em cada recipiente, registrando a sua estimativa. A seguir, solicite que os
alunos contem os objetos dos recipientes de formas diferentes (1 a 1, 2 a 2, 10 em 10,...). Compare
as estimativas deles com os resultados das contagens, veja quem fez as estimativas mais
próximas e solicite que expliquem o que pensaram para fazê-las. Peça que eles relacionem os
números e as quantidades, usando termos como maior que, menor que, tantas unidades a mais ou
a menos, etc. Você pode elaborar problemas com os dados e solicitar que eles os elaborem,
usando diferentes operações.

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Atividade: Jogo da Trilha
Descritores: Gradação:
5-Estimar e comparar a quantidade de objetos de coleções de até 50 elementos,
identificando aquela com maior, com menor ou com igual número de elementos. Ampliação

6- Usar expressões como “tem mais que”, “tem menos que”, “tem a mesma quantidade
Ampliação
que”.

7-Agrupar 10 elementos, reagrupar, fazendo trocas, destrocar desagrupando, analisando


os restos e fazendo registros espontâneos e convencionais. Ampliação

8-Reconhecer a unidade, a dezena, a centena, o milhar, o valor posicional do algarismo


Ampliação
no número natural e a função do zero.

9-Ler, escrever e comparar números naturais até a ordem da unidade de milhar,


estabelecendo registros numéricos. Ampliação

12-Reconhecer o antecessor e o sucessor de um número na sequência dos Números Ampliação


Naturais.

Material:
- Roleta de números (1 a 8) confeccionada pelos grupos;
- Trilha do jogo (1 a 41) confeccionada pelos grupos;
- Marcadores: tampinhas de três cores;
- Material Base 10.

Nome
Número Casa em Desenho do Número
da jogada que parou Material
Base 10

Preparação da atividade: Formar trios.


Descrição da atividade:
A atividade é realizada em duas etapas:
1ª Etapa: Cada grupo confecciona a trilha e a roleta.
2ª Etapa: O jogo.
Regra do Jogo:
- Cada participante posiciona o seu marcador no início da trilha;
- Cada um, na sua vez, gira a roleta de números, anda o número de casas indicado e pega da caixa
de Material Base 10, a quantidade de peças correspondentes ao número que está na casa em que
parou.

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- Acrescenta essas peças às que já tinha, fazendo as trocas a cada 10 peças do mesmo tipo (sempre
que juntar 10 unidades (os cubinhos) deverá trocar por 1 dezena (a barrinha), 10 dezenas por uma
centena (a placa), 10 centenas pelo milhar (o cubão);
- Ao finalizar a jogada, cada aluno completa a sua tabela (veja na página anterior):
- O jogo termina quando qualquer um dos participantes chegar à última casa da trilha.

Atividade: Compondo Números


Descritor: Gradação:
Reconhecer o antecessor e o sucessor de um número na sequência dos Números
Naturais. Ampliação

Material: Cartas de 0 a 9.
Preparação da atividade: organize a turma em duplas.
Descrição da atividade:
Solicitar que os alunos formem um monte com as cartas voltadas para baixo.
No início, cada um comprará 3 cartas e deverá formar um número de acordo com as ordens do
professor: formar o maior número, formar o menor número, maior e menor ímpar, maior e menor
número par. Após cada ordem, os alunos conferem as respostas. Ganha um ponto o aluno que
conseguir formar o número mais perto do número referente à ordem indicada pelo professor
Vence o jogo quem tiver o maior número de pontos.

Atividade: Percorrendo Caminhos


Descritores: Gradação:
36- Localizar objetos dentro, fora ou em cima de uma linha fechada. Consolidação

37- Localizar objeto ou pessoa a partir de uma ou de duas referências, descrevendo e


Consolidação
registrando a localização.

38- Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos, a movimentação de


pessoas ou de objetos no espaço, evidenciando as mudanças de direção e sentido. Consolidação

Observação: Para a realização dessa sequência de atividades, os alunos já devem ter percorrido
e representado trajetos e ter tido experiências com direções como andar para o lado, para frente
(relacionadas às posições horizontal e vertical) e com sentidos direita e esquerda, para cima e
para baixo e somente, representados por flechas.
Preparação da atividade: Prepare os materiais necessários para a 1ª e 2ª etapas e lembre que a
primeira etapa pode ser realizada em diferentes ambientes da escola.
Descrição da atividade:
1-Na primeira etapa, promova a brincadeira de percorrer e representar caminhos. Disponha de
um papel pardo quadriculado ou aproveite os ladrilhos do chão. Tenha tampinhas de duas cores
que indicam a partida e a chegada do caminho a ser percorrido. Os alunos percorrem caminhos e
são desafiados a descrevê-los e compará-los.
2- Na segunda etapa, promova que, em duplas, eles façam as atividades propostas a seguir:
a) Dois amigos foram passear o fim de semana na fazenda de seus avós. Saíram da casa da

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fazenda e foram até o pomar para colher frutas. Para chegar ao pomar, percorreram o seguinte
caminho:

b) Trace, no mapa a seguir, o caminho que eles percorreram:

c) Ao sair do pomar, eles foram até a cachoeira, percorrendo o caminho traçado em vermelho:

d) Complete a tabela a seguir, com o número de passos dados em cada direção e sentido, na ordem
percorrida:

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e) Agora escreva o total de cada direção e sentido que eles percorreram e que estão indicados pelas
flechas:

f) Será que eles poderiam percorrer um caminho menor para ir do pomar até a cachoeira? Se você
encontrar um caminho menor, trace-o no mapa abaixo e descreva-o em uma tabela indicando as
direções e os sentidos percorridos:

Atividade: Explorando a Multiplicação Retangular


Descritores: Gradação:
22- Explorar representações retangulares. Ampliação

54- Resolver problemas que envolvam noções básicas de medida.


Ampliação

Material: Folha com a instrução passo a passo, tesouras, cartolinas (uma para cada grupo).
Observação: Essa atividade retoma o produto a partir de
representações retangulares, a ideia de área, a propriedade
comutativa da multiplicação, proporciona vivências de
investigação e de resolução de problemas.
Preparação da atividade: Organize a turma em grupos de 4
alunos.
Descrição da atividade:
Solicite que, na malha quadriculada, os alunos desenhem um
retângulo, que pintem um quadradinho e o considerem uma
unidade quadrada.

16
Oriente que sigam as figuras na ordem em que
estão numeradas e realizem as atividades
propostas.
1 - Quantos retângulos em que a base é 5
possuem áreas representadas por números
terminados em zero ou 5, menores do que 60?,
Isto é, quantos são os retângulos que possuem
áreas menores que 60 unidades quadradas em
que uma das dimensões?

2 - Usem a malha quadriculada e desenhem os retângulos que


têm áreas representadas por números terminados em zero ou 5,
menores do que 60 e recortem apenas os que tiverem áreas
diferentes.

3. Colem os retângulos em uma cartolina, identifiquem


cada área, formando um painel.

4-Será que está faltando algum? Achem uma forma de verificar e,


se for o caso, completem o painel.
Quando cada grupo concluir a tarefa, exponha os painéis e
promova uma discussão, verificando cada possibilidade. Vocês
verificarão que são 12 retângulos que têm áreas diferentes, pois
área do retângulo 1x5 é a mesma do que a do retângulo 5x1,
embora estejam em posições diferentes. Nesse momento, reforce a
propriedade comutativa da multiplicação retome a ideia da representação retangular de um
produto e, ainda, que um quadrado é um retângulo especial que tem os lados congruentes.

Atividade: Reconhecendo os Sólidos Geométricos


Descritores: Gradação:
40- Associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, Consolidação
cilindro e esfera) a objetos do mundo físico e nomeá-las.

41- Descrever características de algumas figuras geométricas espaciais (prismas retos,


pirâmides, cilindros, cones), relacionando-as com suas planificações. Ampliação

42- Reconhecer que os sólidos têm faces (partes planas), arestas (quinas), vértices Ampliação

Preparação da atividade: Solicite aos seus alunos tragam embalagens com formas bem
variadas. Tenha, também, algumas embalagens ou mesmo sólidos de acrílico ou madeira,
certificando-se que, no grupo de objetos, tenham esferas, cones e cilindros. Com uma tábua
apoiada em sua mesa, monte uma “rampa” com inclinação adequada, de tal forma que as
embalagens, nela colocadas, possam rolar ou deslizar e organize os alunos ao redor da rampa.

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Descrição da atividade: Solicite que os alunos observem e manipulem as embalagens,
descrevendo-as, verificando se possuem (pontas) vértices, (quinas) arestas e como são formados
os seus lados. Desafie-os a agrupar (classificar) as embalagens trazidas considerando o seu
formato e que as coloquem uma a uma na parte superior da rampa, observando que algumas
“deslizam” e outras “rolam” ao percorrer a rampa. Solicite-os que separem as embalagens em
dois grupos: as que rolam e as que não rolam (deslizam). Oriente que os alunos completem a
tabela abaixo, desenhando embalagens que rolam de um lado e as que não rolam do outro lado.

Proponha atividades como:


a) Nas etiquetas das embalagens abaixo, escrevam R para as que rolam e NR para as que não
rolam.

b) Na etiqueta de cada figura, coloquem o nome do sólido geométrico com o qual ela se parece.

c) Aos poucos, apresente os modelos de


sólidos em acrílico ou madeira e introduza
o nome das formas geométricas espaciais,
substituindo a bola por esfera, a casquinha
de sorvete por cone, a lata de refrigerante
por cilindro.
d) Apresente um conjunto de modelos de
sólidos em acrílico ou madeira.

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Oriente que os alunos os explorem com o tato, façam diferentes classificações. Diferenciem os
que rolam dos que não rolam os prismas das pirâmides.
A partir da exploração tátil dos sólidos, os alunos percebem e nomeiam os seus vértices, arestas e
faces, diferenciando as figuras planas (bidimensionais), das espaciais (tridimensionais).

Proponha, então, que desenhem as faces dos sólidos, contornando-as, que tomem as caixas que
têm formato de cubos e de prismas, que as “desmanchem”, identificando e diferenciando os
quadrados, os retângulos e os triângulos, percebendo e verbalizando suas propriedades.
Contornando as faces dos sólidos, desmanchando as caixas, é o momento de propor a
identificação da planificação de alguns sólidos como o cubo, o paralelepípedo e os prismas.

Ampliação da atividade:
Atividades com geoplano e malhas pontilhadas
Os geoplanos são materiais manipulativos que
possibilitam promover construções geométricas e
trabalhar com regularidades e padrões. Há geoplanos
retangulares com malhas quadriculares ou triangulares
e geoplanos circulares. O conjunto de atividades a
seguir, são sugestões para trabalhar com o geoplano
retangular e com malhas pontilhadas para construir,
diferenciar, reconhecer as figuras geométricas planas.
s.gd/4xKbo1
Disponível em https://i

Com o geoplano você propõe várias atividades e os alunos vão


desenhando e nomeando figuras planas para, depois, classificá-las e
sistematizar as suas propriedades. O passo a passo da construção de
um geoplano pode ser encontrada no link https://is.gd/4xKbo1.

19
Adivinhando
Eu sou um quadrado, meu elástico toca quatro pontos. Tenho um ponto
dentro de mim. Quem sou eu? Se você me achou, copie-me na malha
quadriculada e pinte-me de azul.

Transformando
Solicite que os alunos copiem a figura 1 no seu geoplano. Depois, questione: Como vocês devem
fazer para transformar essa figura em outra deste tipo? Provavelmente os alunos farão algo como
a figura 2, espichando o lado do quadrado para baixo ou para o lado, transformando-o em um
retângulo.
Proponha que, após elaborar a figura transformada no geoplano, cada um a copie na malha
pontilhada.
Solicite, então, que eles voltem à figura inicial, passando da figura 2 para a figura 1. Solicite aos
alunos que expliquem como moveram uma figura para transformar-se em outra. Observe a
linguagem que utilizam, se usam os termos lados, pontas ou vértices, iguais, diferentes, para
cima, para baixo, ao lado, etc., que evidenciam a percepção das propriedades das figuras e seus
movimentos. Quando os alunos têm a percepção de uma figura transformando-se em outra e vice-
versa, ele realiza uma atividade que aumenta a mobilidade de pensamento em relação à memória
visual e à percepção da posição de uma figura no espaço.
Em outro momento, você pode pedir que os alunos façam um quadrado que toque em quatro
pinos (repetir para oito, doze, dezesseis), ou ainda, um triângulo que toque em três pinos (repetir
para nove, oito, etc.).
É interessante observar que, muitas vezes, todos os alunos apresentam a mesma solução. Por
exemplo, no caso do triângulo passando por três pinos, a solução mais comum é a da figura 3.

Figura 1 Figura 2 Figura 3

No entanto, cabe a você desafiar os alunos a encontrarem outras soluções para essa construção.

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Essa atividade permite que, na busca de diferentes figuras, o aluno reflita sobre algumas
características geométricas como número e tamanho de lados e ângulos dos polígonos.
Os alunos devem estar em duplas ou grupos em que possam discutir suas hipóteses e compará-
las.
- Construa, no seu geoplano, diferentes figuras de quatro lados e desenhe-as na malha.
- Construa, no seu geoplano, diferentes triângulos e desenhe-os na malha.
- Construa, no seu geoplano, diferentes retângulos e desenhe-os na malha. Solicite um item de
cada vez e em diferentes momentos. Ao final, cada um deve mostrar seus desenhos e buscar
semelhanças e diferenças entre as várias construções feitas.

Atividade: O Sistema de Numeração Decimal e o Material Base 10


Descritores: Gradação:
16-Reconhecer a unidade, a dezena, a centena, o milhar, o valor posicional do algarismo Ampliação
no número natural e a função do zero.

Material: Uma caixa do material Base 10, folhas de trabalho preparadas em papel A4.
Observação: O Material Dourado é constituído de contas douradas transparentes, por isso o seu
o nome. “Hoje, o material dourado ou montessoriano, geralmente é constituído de peças de
madeira, apresentadas em quatro tipos: cubo, placa, barra e cubinho” (Toledo, 1997, p. 72), por
isso, vamos chamá-lo material Base 10. No terceiro ano, é interessante retomar o material Base
10, para consolidar as características do Sistema de Numeração Decimal, as adições com
transporte e as subtrações com retorno e as multiplicações como soma de parcelas iguais.
Preparação da atividade: Se os seus alunos nunca trabalharam com o material Base 10,
proponha uma etapa de jogo livre para o reconhecimento das peças e o jogo do ¨Dez Soltas Não
Pode¨ com 1 dado com os números de 4 a 9. Se eles tiverem jogado com o material, discuta com
os alunos o valor das peças e proponha atividades como as que seguem.
Descrição das atividades:
1) Desenhando o material Base 10 e escrevendo números
Desenhem em seus cadernos:
a) Uma barra, usando cubinhos;
b) Uma placa feita por barras;
c) Uma placa feita por cubinhos;
d) Um cubo feito por placas.
Ao analisar os desenhos com os alunos, nomeie os cubinhos de unidades, e, com perguntas,
dialogando com os alunos conclua:
a) Quantos cubinhos formam uma barra? Então, uma barra vale _____unidades, uma barra é uma
dezena.
b) Quantas barras são necessárias para formar uma placa? Então, uma placa vale dez dezenas.
Então, quantos cubinhos formam uma placa? Uma placa é uma centena.
d) Quantas placas formam um cubo? Então um cubo vale dez centenas quantos cubinhos formam
um cubo? Então o cubo é um milhar.
e) A seguir, dê várias cartelas com os desenhos dos números, com os números ou com os números

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decompostos para que os alunos as completem conforme a cartela a seguir.

2) Ditado de números
Este tipo de atividade deverá ser realizada em diferentes momentos e dias. Há duas modalidades
para esse ditado: O professor mostra cartões (um de cada vez) com números ou dita números e
solicita que os alunos desenhem na tabela (modelo abaixo) o número de peças a eles
correspondentes ou mostra cartões com o desenho do material Base 10 e os alunos representam o
número no seu caderno. Se, por exemplo, sair no cartão ou o professor ditar o número 137 o aluno
fará registro da seguinte maneira:
Observação: A tabela deverá ter tantas
linhas quantos forem os números que você
vai ditar.
Variação do jogo:
Você pode ter cartões com números
desenhados, e fazer o ditado mostrando os
desenhos e os alunos escrevem os números
correspondentes, em uma tabelas que eles
desenham em seus cadernos.

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Atividade: Adicione, Então Marque
Descritores: Gradação:
67- Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os resultados possíveis,
estimando os que têm maiores ou menores chances de ocorrência. Ampliação

68- Explorar a ideia de chance. Ampliação


69- Usar expressões como possível e impossível, referente a fatos e acontecimentos.
Ampliação
Material: Dois cubos com números 1, 1, 2, 3, 3 e 3 nas faces e uma ficha de marcação de
resultados dado, conforme modelos, para cada grupo:

Observação: Esse jogo proporciona que os alunos desenvolvam a ideia de probabilidade e de


chance.
Modo de jogar:
Cada aluno, na sua vez de jogar, lança os dois dados e registra, com um “x” na tabela, a soma dos
dois números. O jogo termina quando uma linha correspondente a uma das somas estiver
completa. O jogo pode ser repetido com uma nova ficha de marcação dos resultados.
Quando os alunos tiverem terminado o jogo, promova um fórum de discussão, questionando:
· Que números “ganharam mais vezes ou menos vezes”?
· Questione: Em uma próxima jogada, se vocês tivessem que escolher o número ganhador, que
número escolheriam? Por quê? Quais são os resultados possíveis. Algum número tem mais ou
menos chance de ser o ganhador?
O que se quer que os alunos concluam é que, nesse jogo, todos os resultados de 2 a 6 são possíveis,
mas a soma de valor 4 é a mais provável e as somas 2 ou 6 as menos prováveis.
Provoque os alunos perguntando quais são as somas possíveis. Os alunos, pesquisando,
concluirão que a soma 2 (1+1), tem uma possibilidade, a soma 3 (1+2, 2+1) tem duas
possibilidades, a soma 4 (1+3, 2+2, 3+1) tem três possibilidades, a soma 5 (1+4, 4+1) tem duas
possibilidades e a soma 6 (3+3) tem uma possibilidade, com os resultados dessa pesquisa, eles
podem fazer melhores previsões em jogos futuros e terão desenvolvido o raciocínio
probabilístico.
Ampliação da atividade:
Inicie a atividade com uma discussão sobre as palavras possível, impossível e certo. Peça que as
crianças escrevam, criem ou descrevam eventos que sejam certos, impossíveis ou possíveis e,
para cada evento, elas justifiquem a sua estimativa da probabilidade. Leve-as a entender que
alguns eventos são mais ou menos prováveis do que outros. Por exemplo: a chance de em uma
corrida, vencer de um indivíduo muito veloz não é certa, mas é muito provável. As ideias dos
alunos sobre chance devem ser desenvolvidas a partir de experiências.

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Solicite, então, aos alunos que classifiquem os eventos a seguir como: Certos, Impossíveis,
Possíveis (“poderiam acontecer”).
- Vai chover amanhã.
- Solte uma pedra na água e ela afundará.
- As árvores conversarão conosco essa tarde.
- O sol nascerá amanhã de manhã.
- Três alunos faltarão amanhã.
- Jorge vai dormir antes das 8h30min esta noite.
- Você fará dois aniversários neste ano.
Ao finalizar a atividade, comente com os alunos que estudar a possibilidade, a impossibilidade, a
chance de algo acontecer faz parte do nosso dia a dia e diz respeito ao estudo das probabilidades.
O meteorologista prevê o clima e diz que é muito provável que chova amanhã ou que há chance
de chover amanhã. Os processos de projetar coisas como espaçonaves, estudar efeitos de
tempestades em estradas, redes de esgotos ou no planejamento de emergências para desastres
estão com frequência baseadas em probabilidades.
Fonte: VAN DE WALLE, John A. Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e
aplicação em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Atividade: O Jogo do Repartir


Descritores: Gradação:
6- Relacionar número à quantidade e contar de diferentes maneiras. Ampliação
25b- Resolver problemas em situações do cotidiano ou com materiais manipulativos
que envolvam a estratégia de repartir quantidades de coleções de objetos em partes com Ampliação
a mesma quantidade, observar as quantidades de cada parte e do resto, usando
estratégias pessoais para fazer registros.

Material: Sementes (colocadas em um recipiente no meio da mesa);


Recipientes individuais (podem ser copos plásticos de cafezinho) - 6 para cada aluno;
Um dado - O dado é um pequeno cubo com os números de 1 a 6. (modelo anexo);
Uma ficha para marcar o jogo (modelo anexo) para cada participante, para cada partida.
Uma ficha com as instruções passo a passo.
Observação: Esse jogo pode ser realizado com crianças desde muito pequenas, em vários
momentos do ano letivo, com diferentes exigências quanto à aplicação e o preenchimento da
ficha de marcação de resultados.

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Preparação da atividade: Organize a turma em grupos de quatro alunos. Para cada grupo, dê as
sementes no recipiente e o dado. Para cada participante do grupo, dê os 6 recipientes e uma ficha
de marcação dos resultados. Para cada partida, cada participante ganha uma ficha de resultados.
Descrição da atividade:
Jogada de aprendizagem: Antes de cada grupo iniciar o jogo, faça uma rodada de
demonstração, jogando com dois alunos e explicando passo a passo a ficha de marcação de
resultados. Desenhe duas fichas no quadro e os alunos vão fazendo os registros com a sua
orientação.
Dê as orientações a seguir, esperando que os grupos completem cada etapa da tarefa.
a) Solicite que cada participante do grupo escreva seu nome e os de seus colegas na sua ficha.
b) A seguir, oriente que cada participante, pegue um punhado de sementes do recipiente que está
no meio da mesa e, na sua vez, jogue o dado e separe um número de recipientes que corresponde
ao que ficou na face do dado voltada para cima e reparta o seu punhado de sementes nos copos que
separou de modo que, em cada copo, fique o mesmo número de sementes, não podendo sobrar
mais sementes do que o número de copos.
d) A seguir, cada um anota os seus dados na ficha de marcação dos resultados, registrando-os nas
colunas adequadas: o número de copos, o número de sementes em cada copo, ficando em branco a
última coluna.
e) Depois, na sua vez, cada participante do grupo lê os seus dados e o número de sementes que
sobrou. E os outros anotam na linha dos seus respectivos nomes.
f) Ganha a partida quem tiver a menor sobra e cada um, na sua ficha, anota o nome do ganhador da
partida.
g) Por fim, desafie os alunos a descobrir quantas sementes cada um pegou no punhado inicial,
registrando na última coluna.
h) Ao final de cinco partidas, o grande ganhador é o que ganhou o maior número de partidas.
Observação: Esse jogo deve ser proposto várias vezes durante o ano. Você pode fazer um cartaz e
ir anotando o nome do ganhador de cada grupo a cada vez que o jogo é proposto.

Atividade: Quem Vai Ficar com o Pêssego?


Descritores: Gradação:
1-Classificar e ordenar objetos (usando atributos e valores). Consolidação

49- Fazer medições (de comprimento, massa e capacidade) com diferentes instrumentos
de medida arbitrários e convencionais. Consolidação

50- Reconhecer o significado de medir e de unidades de medida. Consolidação

Material: Livro de Histórias “Quem vai ficar com o pêssego?”


De Yoon Ah-Hae e Yang Hye-Won
Observação: A leitura do livro proporciona que os alunos
desenvolvam a linguagem matemática relacionada a medidas de
comprimento e de massa e desenvolvam a ideia que medir é
comparar. Os alunos poderão, ainda, refletir sobre critérios de
comparação, ordenar de maior para menor e de menor para maior,
definindo o sentindo da ordenação e a localização,
desenvolvendo a linguagem matemática.

25
Classificar, ordenar, comparar são habilidades que proporcionam, também, a construção do
número e o desenvolvimento do senso numérico.
Preparação da atividade: organize os alunos para a leitura do livro “Quem vai ficar com o
pêssego?”. Eles podem sentar em semicírculo na sala de aula ou em outro em ambiente agradável
e silencioso da escola.
Descrição da atividade:
Inicialmente, leia a história como um todo e discuta com os alunos a validade dos critérios de
comparação usados pelos bichinhos, entendendo que determinar o ganhador do pêssego,
depende do ponto de vista: pode ganhar tanto o mais pesado, quanto o mais alto em uma ordem de
maior ao menor, ou ganha o mais leve ou o mais baixo em uma ordem de menor a maior. Entender
que o primeiro em uma modalidade é menos merecedor do que o primeiro em todas as categorias.
Depois de explorar a história como um todo, você pode propor atividades envolvendo as imagens
com propósitos específicos.
Por meio de uma roda de conversa, explore com os alunos as diferentes grandezas e os diferentes
critérios usados pelos bichinhos para organizar as fileiras. Incentive os alunos a apreciarem e
observarem as ilustrações e falarem sobre o que eles veem, desenvolvendo o vocabulário
matemático como na frente, atrás, entre, maior que, menor que, antes de, imediatamente depois
de, tomando um ou dois bichinhos como referência.

Comparando comprimentos
Solicite que os alunos observem a imagem a seguir, e questione-os: Como os bichinhos
concluíram que essa era a ordem da fileira? Como fizeram para descobrir quem era o mais alto e
que era o mais baixo?

26
Desafie os alunos a fazerem hipóteses para descobrirem por que têm aquelas marcações nas
árvores da floresta. O que os bichinhos faziam para tentarem ficar mais altos?
Ampliando a atividade:
Desafie os alunos a determinarem quem é o aluno mais alto da turma e organizar uma fileira de
maior a menor. Disponibilize cordões tesouras e cola. Prenda um papel pardo na parede. Oriente
que os alunos formem duplas e, na dupla, um colega meça o outro com um cordão bem esticado e,
ao cortá-lo tenha cuidado com os cabelos mais altos e que ninguém fique na ponta dos pés.
Depois, comparem dos cordões e os coloquem em ordem de maior e menor, colando os cordões
no papel madeira, identificando cada colega.
Uma balança diferente
Solicite que os alunos investiguem e verifiquem como foi decidido qual era o bichinho mais
pesado e que expliquem como os bichinhos tiveram certeza de que o rinoceronte é mais pesado do
que a girafa e que a girafa é mais pesada do o crocodilo.

Reconhecimento das propriedades da igualdade


Esse é um bom momento para propor, por meio de exemplos, fazendo pesagens em balanças de
dois pratos, investigando regularidades, que, quando se adiciona ou subtrai (acrescenta ou retira)
um mesmo número dos dois lados da igualdade (ou uma mesma quantidade dos dois lados da
balança) que a igualdade permanece. Assim! Se 3+5=4+4, então 3+5+3=4+4+3; se 15-2=13,
então, 15-2-3=13-3.
Fonte: YOON, Ah-Hae, YANG, Hye-Won. Quem vai ficar com o pêssego? São Paulo: Callis, 2010.

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Atividade: A Matemática e as Grandezas de Massa:
Verificando e Comparando Nosso Peso
Descritores: Gradação:
54- Resolver problemas que envolvam noções básicas de medida. Ampliação

55- Estimar, medir e comparar capacidade e massa, utilizando unidades de medida não
padronizadas e padronizadas mais usuais (litro, mililitro, quilograma, grama e Ampliação
miligrama), em leitura de rótulos e embalagens, entre outros.

63- Coletar e organizar dados em listas e construir tabelas ou gráficos de barras simples Ampliação
horizontais e verticais, com o uso de diferentes tecnologias digitais ou não digitais.

64- Resolver e elaborar problemas cujos dados sejam apresentados em tabelas de dupla Ampliação
entrada, gráficos de barras ou de colunas.

66- Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas em um universo de até 50


elementos, organizar os dados coletados utilizando listas, tabelas simples ou de dupla Consolidação
entrada e representá-los em gráficos de barras simples (horizontais ou verticais), com e
sem uso de tecnologias digitais.

Material: Balança digital, balança de dois pratos, gangorra do parquinho, régua e fita métrica da
costureira.
Observação: Essa atividade, a partir de vivência de medições com o uso do próprio corpo e de
instrumentos de medida, proporciona que os alunos ampliem o conceito de medida de massa, a
ideia de unidade padrão de medida, a ideia de que medir é comparar, além de explorar e aplicar
números decimais, fazer pesquisas com variáveis categóricas e com o tratamento da informação.
É interessante que essa atividade seja proposta depois da leitura do livro: Quem vai ficar com o
Pêssego?
Descrição da atividade:
Inicialmente, leve os alunos para o parquinho e de dois em dois eles sentam na gangorra.
Anteriormente, solicite que eles façam estimativas, dizendo quem dos dois é o mais pesado ou se
eles têm o mesmo peso e como vai ficar a gangorra em cada caso. Nesse momento, é interessante
analisar as posições da gangorra, incentivando que os alunos verbalizem por que a gangorra ora
fica equilibrada, ora um lado fica mais para baixo ou para cima. Depois, usando balanças digitais
pesar os alunos, promova comparações e elaborar uma tabela com os nomes e o peso de cada
aluno. Analisar a tabela, comparar os dados obtidos, verificar se há alunos com o mesmo peso e, a
partir dela, se possível, com o auxílio da informática, montar gráficos de barra simples
horizontais e verticais.
Com os gráficos você pode elaborar problemas, explorando a o quilograma e o grama, bem como
os números decimais, sua escrita. Você pode, ainda, solicitar que os alunos elaborem problemas a
partir dos dados coletados e um texto contando a experiência.
Atividade: Os Diferentes Significados e Usos dos Números
Descritores: Gradação:
13- Reconhecer que os números estão presentes em nosso cotidiano e que têm história.
Consolidação
14- Reconhecer situações do cotidiano em que os números naturais são utilizados para
contar, ordenar e indicar medida. Ampliação
15- Reconhecer que há situações do cotidiano em que os números não usados para
Ampliação

28
Material: Jogos de varetas coloridas, fichas de resultados (conforme modelos).

Observação: Essa sequência de atividades propõe a sistematização dos diferentes significados e


usos dos números. Realizando-as, os alunos poderão entender que os números tanto servem para
contar, como para ordenar e indicar medida e, também, que são usados como códigos para
identificar. Vão reconhecer que os números fazem parte de suas vidas e que estão presentes no seu
dia a dia.
Descrição das atividades:
Atividade 1- O jogo de Varetas
Preparação da atividade: Organize a turma em grupos de quatro alunos. Para cada grupo, dê um
conjunto de varetas coloridas e, para cada aluno, uma ficha de marcação dos resultados. Explique
as regras do jogo.
Regras do Jogo:
- Na primeira rodada, um aluno, segurando todas as varetas na mão, deixa-as cair de tal modo que
elas se espalhem pelo chão ou sobre a mesa.
- A seguir, o colega da sua direita, tenta pegar o maior número de varetas possível sem mexer em
outra vareta. Se mexer, passa sua vez para outro colega do grupo. O participante seguinte tenta
pegar o número de varetas sem mexer em outra e, assim, continua o jogo até que todos tenham
oportunidade de jogar. Cada jogador conta as suas varetas e cada um escreve os seus pontos e os
de todos os seus colegas na ficha de marcação dos resultados.
- Na segunda rodada, o participante que foi o primeiro a jogar e atira as varetas e o jogo continua,
conforme a rodada anterior, por tantas rodadas quantas forem os jogadores.
- No final de todas as jogadas, adicionam-se os pontos de todas as rodadas e o vencedor será
aquele que fizer o maior número de pontos.
Quando os grupos tiverem terminado o jogo, em uma roda de conversa, faça um levantamento de
quem ganhou em cada grupo, quem fez mais pontos, menos pontos, evidenciando que os
números, nesse jogo, foram usados para contar e ordenar.
Atividade 2 - A charadinha: na roda de discussão, proponha a adivinhação:
O número da minha casa tem dois algarismos.
Todos são diferentes de zero, menores do que 4 e maiores do que zero.
O primeiro deles é menor do que 2 e o segundo é diferente de 3.

29
Qual é o número da minha casa?
Questione os alunos o que o número 12 indica. Juntos vocês podem concluir que os números
servem para contar, ordenar, como código e, também servem para indicar medida, por exemplo,
quando fazemos um bolo, obedecendo a uma receita (três xícaras farinha, duas de açúcar...). Faça
um levantamento em que outras situações os números servem para ordenar, quantificar (ou
contar), para indicar medida e como código.
3) Os números e suas diferentes finalidades
Solicite aos alunos que, em uma próxima aula, tragam revistas, jornais, anúncios, encartes,
propagandas em que apareçam números.
No dia marcado, a partir do material trazido, discuta com eles a finalidade dos números que
aparecem nas ilustrações, de modo a perceberem que, dependendo da situação, podem ter sido
usados para: contar, ordenar, medir, codificar.
Agrupe os alunos em grupos de 4 ou 5 participantes. Disponibilize um papel pardo e canetinhas
hidrocor, para que construam um painel, organizando essas figuras recortadas em quatro grandes
grupos, considerando suas finalidades, conforme o quadro abaixo:

Deixe-os livres para organizarem seu painel, possibilitem que cada grupo explique o seu painel e
faça uma exposição.

Atividade: Frações
Descritores: Gradação:
25- Relacionar inteiros com suas partes (relação parte/ todo) dividir um inteiro (discreto
Ampliação
ou contínuo) em partes do mesmo tamanho ou com o mesmo número de elementos.

26- Associar o quociente de uma divisão com resto zero de um número natural por 2, 3,
4, 5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima partes. Ampliação

Material: quatro folhas de papel A4 para cada aluno.


Preparação da atividade: organize a turma em duplas.
Descrição da atividade:
Esse trabalho será proposto em dois diferentes contextos: fração de um todo contínuo e fração de

30
coleção.
Fração de um todo contínuo
Dê a cada aluno 4 folhas de papel A4. Solicite que observem que as folhas são congruentes e que,
em uma das folhas, escrevam a palavra inteiro ou unidade e a deixem de lado. A seguir, oriente
que, em outra folha, façam uma dobradura, que determine na folha duas partes congruentes e que
recortem essa folha na linha de dobra e, em cada uma das partes, escrevam a palavra meio ou
metade. Os alunos, então, comparam as folhas repartidas em meios com a unidade escrita para
verificar que: um meio é menor do que o inteiro e o inteiro é maior do que um meio. Dois meios
equivalem ao inteiro e o inteiro equivale a dois meios. Três meios equivalem ao inteiro e mais um
meio. Solicite que os alunos repartam outra folha em 4 partes congruentes e, em cada parte,
escrevam um quarto. Oriente que comparem uma parte com o todo (o inteiro), verificando que:
um quarto é uma das quatro partes do inteiro, que foi repartido em quatro partes de igual tamanho
e medida (congruentes). Dois quartos são duas partes das quatro partes. Três quartos são três
partes das quatro partes. Quatro quartos refazem o inteiro. Cinco quartos equivalem a um inteiro
e mais um quarto.
Solicite que os alunos repartam outra folha em 8 partes congruentes e realize atividades de
comparação semelhantes às anteriores. Por fim, solicite a comparação dos meios, quartos e
oitavos, com inteiro ou as diferentes partes entre si, lançando perguntas como: Quantos meios ou
metades tem uma folha? (o inteiro) Quantos quartos tem uma folha? Quantos oitavos tem uma
folha? Que pedaço é maior, a metade ou a quarta parte? Quantos quartos eu preciso para formar
um meio? Que pedaço é maior, a metade, um quarto ou um oitavo? Quantos oitavos eu preciso
para cobrir dois quartos?
É interessante que estas atividades sejam realizadas com materiais com outras formas: círculos,
tiras de papel, etc. Esses materiais serão individuais e devem ser guardados em envelopes.
Fração de coleção
Distribua 8 tampinhas a cada aluno. Solicite que eles dividam o conjunto ao meio, isto é, em dois
subconjuntos equipotentes (com o mesmo número de elementos). Explore, com os alunos, o
número de elementos dos subconjuntos e verifique que são equipotentes. Então, pergunte: quanto
é um meio de 8 tampinhas? E dois meios? Dois meios é toda a coleção? Por quê? Se eu tenho três
meios de 8 tampinhas, tenho mais ou menos do oito tampinhas? Por quê? Dando continuidade ao
trabalho, ainda com 8 tampinhas, solicite a partição da coleção em quatro partes com o mesmo
número de elementos e questione: Quantos subconjuntos ficarão formados? Por quê? Um quarto
de 8 tampinhas quanto é? Dois quartos de 8, quantas tampinhas são? Três quartos de 8, quantas
tampinhas são? E quatro quartos de 8 ? Se eu tenho um coleção quantos quartos eu tenho? Por
quê? Se eu desejar ter cinco quartos de oito, só uma coleção chega? Por quê? Ainda trabalhando
com 8 tampinhas. Solicite a partição da coleção em oitavos e pergunte: Quantos subconjuntos
vocês formaram? Por quê? Quando se pede um oitavo da coleção, quantos subconjuntos
consideramos? E dois oitavos? E três oitavos? Se eu tenho quatro oitavos posso dizer que eu
tenho a metade da coleção? Por quê? Se consideramos oito oitavos da coleção, quantas
tampinhas teremos?
Ampliação da atividade:
Atividades semelhantes devem ser realizadas com outras famílias de frações da coleção.

31
Atividade: Resolução de Problemas com Gráficos
Descritores: Gradação:
64- Resolver e elaborar problemas cujos dados sejam apresentados em tabelas de dupla
Ampliação
entrada, gráficos de barras ou de colunas.

65- Ler, interpretar e comparar dados apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos
de barras horizontais e verticais, envolvendo resultados de pesquisas significativas,
Ampliação
utilizando termos como maior e menor frequência, apropriando-se desse tipo de
linguagem para compreender aspectos da realidade sociocultural.

Preparação da atividade: Organize os alunos e duplas e dê um problema para cada dupla.


Descrição da atividade: Solicite que leiam com atenção o problema e discutam o que está
representado no gráfico.
No edifício onde Carlos mora, cada morador tem direito de guardar, no depósito do prédio,
bicicletas, patinetes, cadeiras de praia, malas e caixas. O zelador utiliza um gráfico em que cada
coluna representa um objeto e cada quadradinho tem um número que corresponde ao número do
apartamento do morador que deixou o objeto no depósito.
Observe o gráfico e responda:
·Que objetos o morador do apartamento 102 tem no depósito?
· Qual morador colocou o maior número de objetos no depósito?
· Observando o número de objetos guardados no
depósito dos apartamentos 502 e 503,
pode-se dizer que o número de objetos
guardados pelos moradores do
apartamento 502 é maior, menor ou igual
ao número de objetos guardados pelos
moradores do apartamento 503?
· De todos os objetos guardados, qual o
que aparece mais vezes no registro do
zelador?
· Qual o número do apartamento do
morador que guardou dois patinetes no
depósito?
· Quais objetos o morador do apartamento 402 colocou no depósito?
· Ao todo, quantos objetos estão guardados no depósito?
· O morador do apartamento 301 retirou seus objetos para viajar para a praia.
· Quantos objetos ficaram no depósito?
· Carlos possui quatro tipos de objetos diferentes no depósito. Qual o número do apartamento de
Carlos?
Ampliação da atividade:
Faça uma roda de discussão da atividade, corrija coletivamente as respostas do problema.
Discuta as diferentes funções dos números. Parta de perguntas como:
Quando a pergunta do problema refere “Ao todo, quantos objetos estão guardados no depósito”,
qual a função do número?
Os números que estão nos quadrinhos do gráfico, têm a mesma função?

32
Atividade: Brincando no Pátio e Ampliando a Multiplicação
Descritores: Gradação:
22- Explorar representações retangulares. Ampliação

23- Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por dois, 3, 4, 5 e 10) com


significado de adição de parcelas iguais e elementos apresentados em disposição Ampliação
retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculos e registros.

Material: Meia folha de papel quadriculado para cada aluno, canetinhas coloridas ou lápis de cor.
Observação: No 3º ano, a multiplicação, além de ser trabalhada como soma de parcelas iguais,
deve ser associada à organização retangular.
Preparação da atividade: Leve seus alunos para o pátio
Descrição da atividade: Proponha uma brincadeira:
1) Destaque 24 alunos, organizando-os em 4 colunas com o mesmo número de alunos formando
um retângulo. Pergunte-lhes quantos alunos ficaram em cada coluna, concluindo com eles que
com 24 alunos ficaram formadas 4 colunas com 6 alunos em cada uma.
2) Desafie-os a se organizar em 2 colunas com o mesmo número de aluno. Quantos alunos ficaram
em cada coluna? Agora ficaram formadas 2 colunas de 12 alunos cada uma com o mesmo número
de alunos em cada coluna.
Como ficaria a organização em três colunas? Em uma coluna? E em 24 colunas?
3) Volte para aula e retome com os alunos o que aconteceu, diferencie que em cada situação
ficaram formados retângulos para cada aluno e oriente que, trocando ideias com um colega, cada
um registra no seu quadriculado, os diferentes retângulos que representam as formações feitas na
brincadeira do pátio, não esquecendo que poderiam ter sido formadas 24 colunas.
4) Observe os trabalhos dos alunos e discuta no grande grupo quantos retângulos ficaram
formados no quadriculado. Analisando-os, observe, por exemplo, que o triângulo vermelho tem 4
linhas com 6 quadradinhos em cada uma e que matematicamente, fica representado por 4 x 6 =24,
escrevam a representação numérica abaixo de cada figura.
5) Solicite, então, que retomem a folha quadriculada e representem o número de quadradinhos de
cada retângulo por uma multiplicação, indicando sempre o número de linhas vezes o número de
colunas e escrevendo essa representação numérica abaixo de cada figura.

Atividade: Jogo: O Mestre Manda


Descritores: Gradação:
17- Realizar adições com reserva e subtração com retorno com registros espontâneos e Ampliação
convencionais.

18- Estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica e utilizá-la na Ampliação
ordenação dos números naturais e na construção de fatos básicos da adição e da
subtração, relacionando-os com deslocamentos para a direita ou para a esquerda.

Material: Tiras de papel sulfite de 2 cm de largura, uma para cada aluno, cola, caneta preta e
vermelha. Ficha de marcação dos resultados (conforme modelo a seguir).

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Observação: Esse jogo proporciona que os alunos construam uma
tira numérica que exerce o papel de uma reta numérica. O jogo deve
preceder a representação da adição e da subtração na reta numérica.
O jogo proporciona, desde a sua construção, o desenvolvimento de
habilidades relacionadas à ordenação de números naturais, à
construção da adição e da subtração na medida em que trabalha com
deslocamentos para a direita e para a esquerda.

Descrição da atividade:
Solicite que cada aluno construa o seu material para jogar da seguinte forma: Cole as tiras de
papel sulfite, formando uma tira bem comprida. Dobre a tira, fazendo uma sanfona, separando as
“casas” por um traço, numerando-as de 1 a 100, conforme o modelo.

Modo de Jogar: Você fará o papel do mestre, dando as ordens e conferindo resultados.
1. Combine o número de jogadas (20, por exemplo).
2. Dite um número para iniciar o jogo: “Vinte e cinco”! Todos devem segurar a sanfona,
mostrando o número indicado (25).
3. Depois, dite: “10 casas para a direita”. Os alunos devem mostrar, no caso, o número 35 (eles
podem ir para frente 1 a 1, manuseando a sanfona ou ir direto para o número 35).
4. Dite outras ordens como: “8 casas para a direita” ,“10 casas para esquerda”...
5. O jogo continua até o número de rodadas combinadas (20, por exemplo).
A cada ordem dada, ouvindo a conferência do professor, o aluno marca ponto se acertou e marca
uma cruzadinha se errou, completando a ficha de marcação de resultados. Ao final, cada um conta
seus pontos.
Ampliação da atividade:
Proponha que, com a tira sanfonada, os alunos representem adição e subtrações. Inicialmente,
você pode propor o jogo com os fatos básicos da adição e da subtração. A seguir, você pode
propor adições como, por exemplo:
a) Calcular a diferença entre 29 e 15, orientando que, usando a sanfona, os alunos partam do
número 29 e, sabendo que 15 = 10 + 5, do 29, voltem a dezena inteira (para a esquerda) parando
no 19 e, depois, voltem as 5 unidades (para a esquerda), parando no 14.
Depois de fazer cálculos na sanfona numerada, solicite a representação na reta, marcando o 29 e
tirando o 15 em duas etapas:

34
b)Calcular a soma de 16 e 24. Oriente que, usando a sanfona, partam do número 16 e sabendo que
24 = 20 + 4 ou 10 + 10 + 4, andem as dezenas completas para frente (para a direita, 46 e 56),
parando no 56, depois as unidades para a frente(para a direita), parando no 60.
Depois de fazer cálculos na sanfona numerada, solicite a sua representação na reta, marcando o
40 em três etapas, inicialmente marcando o número 16, andando para a direita até o 26,
novamente para a direita até o 36 e até o 40, andando para a direita.

Usando a reta numérica


A reta numérica é um excelente recurso para representar números naturais e, usando
deslocamentos para frente e para trás, realizar adições e subtrações.
É preciso cuidado para introduzir a reta numérica, pois, para representar números na reta e
utilizá-la como recurso para aprender a adição e subtração é fundamental que a criança já tenha
avançado na construção do número natural (o conceito de cardinalidade). O uso da reta numérica
auxilia, ainda, no desenvolvimento de habilidades de cálculos mental. Ao usar a reta numérica,
os alunos devem expressar oralmente o desenvolvimento da operação. O uso da reta numérica é
muito importante na descoberta dos fatos básicos da adição.
Incentive que eles representem adições e subtrações usando a reta numérica, por exemplo, 3 + 4 =
e 11-6 = expressem verbalmente como procederam.

Espera-se digam algo como: Saindo do zero pulei três espaços para a direita, depois mais 4
espaços para a direita chegando no número 7. Três mais quatro espaços são 7 espaços e posso
escrever 3 + 4 = 7.

Espera-se que digam: Saímos do número 11 e andamos 6 passos para a esquerda, tiramos 6
unidades de 11 e ficamos com 5 unidades.
Adição de dezenas exatas com o uso da reta numérica.
As técnicas e recursos usados para que os alunos construam os fatos básicos devem ser utilizados
para que construam conceitos de adição de dezenas exatas:

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Solicite que os alunos realizem operações com as dezenas (as barras) do Material Base 10,
fazendo as trocas necessárias

Juntando 3 barras com 4 barras, teremos 7 barras (7 dezenas).

Juntando 7 barras com 5 barras teremos 12 barras (doze dezenas, uma centena e duas dezenas).
Doze barras trocam-se por uma placa e 2 barras.
Operando com dezenas na reta numérica. Marca-se a reta de 10 em 10, partindo do zero.

Fontes: Centurion, La Sale e Rodrigues, Matemática 3° ano. São Paulo: FTD, 2018, p.66.

Atividade: As Dobraduras e a Simetria de Reflexão


Descritores: Gradação:
43- Identificar, descrever, nomear e comparar quadrados, retângulos, triângulos,
trapézios, paralelogramos e círculos, reconhecendo suas características e explorando-os Ampliação
em diferentes objetos tridimensionais.

45- Observar representações planas de animais, objetos e pessoas, constatar simetria de


reflexão por dobradura e reconhecer que as figuras formadas em cada lado da linha Ampliação
(eixo) de simetria coincidem na forma e no tamanho.

46- Nomear congruentes as figuras geométricas planas que coincidem na forma e no Noção
tamanho.

Material: meia folha de papel A4 para cada aluno, tesouras, canetinhas coloridas ou lápis de cor
e modelos de figuras planas em cartolina (um conjunto de figuras para cada grupo).

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Preparação da atividade: Organize a turma em grupos de seis alunos e distribua o material
coletivo: os moldes de figuras planas em cartolina (conforme modelos), as tesouras, canetinhas e
a meia folha de papel A4 para cada aluno.
1.Solicite que, cada aluno escolha uma forma geométrica nomeando-a. Depois, oriente que cada
um tome a sua metade da folha e dobre ao meio, calcando bem a linha de dobra. Em uma das
metades da folha, peça que cada um desenhe a figura geométrica plana escolhida.

2. Oriente que, com uma tesoura, recorte pelo seu interior, vazando a figura e, depois, peça que
dobrem a folha ao meio e contornem, internamente com o lápis a figura vazada, obtendo a mesma
figura geométrica do outro lado da folha, colorindo-a.

3. Antes que eles abram a folha, peça que imaginem o que ocorreu. Ouça as hipóteses dos alunos e
solicite que abram a dobra. Pode ser que os alunos façam alusão ao eixo de simetria e a figuras
simétricas. Solicite, então, que dobrem novamente a folha pela linha de dobra, digam o que
observam quanto às figuras, destaque que a dobra é um eixo de simetria e que as duas figuras
planas são simétricas por reflexão e que são congruentes porque, quando sobrepostas têm a
mesma forma e coincidem em seus lados, isto é, eles têm a mesma medida.

Atividade: Brincando com Dobraduras


Descritor: Gradação:
25- Relacionar inteiros com suas partes (relação parte/ todo) dividir um inteiro (discreto Ampliação
ou contínuo) em partes do mesmo tamanho ou com o mesmo número de elementos.

Material: Duas folhas confeccionadas previamente, conforme os modelos:


Folha 1 Folha 2

Observação: Essa atividade é individual. Inicialmente, fale um pouco sobre dobradura e suas

37
regras. Por exemplo, que a linha pontilhada é uma linha de dobra e que a flecha indica o sentido da
dobradura. Com a história do menino que queria ser capitão você vai propondo atividades que
desenvolvem habilidades, conceitos e a linguagem matemática. Enquanto você vai contando a
história (coluna 3), oriente os alunos a realizarem a dobradura (coluna do meio) e vá comentando
o que está acontecendo e fazendo perguntas, dialogando com os alunos , de tal forma que eles
desenvolvam os conceitos de metade, meio, quarta parte, um quarto e a linguagem matemática.
Preparação da atividade: Essa atividade é individual. Você pode organizar os alunos em
semicírculo
Descrição da atividade:
Conte a história e, paralelamente, vá orientando a dobradura passo a passo. A cada momento
oportuno, faça questionamentos, ressalte os conceitos e a linguagem matemática que os alunos
vão construindo na medida em que vão desenvolvendo as dobraduras, tais como: dobro, metade,
a ideia de congruência, e figuras geométricas como quadrado, triângulo e retângulo, entendendo,
por exemplo, que, dois quadrados formam um retângulo.

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Fonte: GÊNOVA, A.C. Brincando com Origami. São Paulo: global, 2002.

Atividade: Descobrindo Padrões Figurais e Numéricos


Descritores: Gradação:
28) Reconhecer, reproduzir, completar, criar sequências com padrões corporais,
figurais, numéricos, fazendo registros e descrevendo padrões oralmente, por desenhos e Ampliação
através de textos escritos.

29) Identificar regularidades em sequências ordenadas de números naturais, resultantes


da realização de adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número, descrever a Ampliação
regra de formação da sequência e determinar elementos faltantes ou seguintes.

30) Reconhecer padrões de sequências de números pares ou ímpares. Ampliação

Material: Folhas com quadros de centena e quadros 12 x12 (conforme modelo) um para cada
aluno, lápis de cor, palitos, folhas em branco.
Preparação da atividade: Organize a turma em grupos de 4 a 6 alunos. Dê o material para cada
grupo.
Observação: O estudo de padrões proporciona aos alunos oportunidades de fazer conjecturas

39
sobre relações. Através de uma multiplicidade de experiências de sequências figurais e
numéricas, completando-as, prolongando-as, descobrindo seus padrões, explicando-os
verbalmente, os alunos aprendem é a investigar sequências de forma organizada e sistemática,
analisar as suas regularidades, expressar os padrões para, posteriormente, generalizá-los.
Descrição da atividade:
Descobrindo padrões em sequências numéricas em quadros de centenas
Solicite que os alunos observem os quadros de centenas a seguir. Em cada um tem uma sequência
numérica colorida. Oriente que troquem ideias sobre as regularidades de cada sequência e
descubram o seu padrão, expressando-o oralmente no grupo. A seguir realizem as atividades
propostas:

a) Qual é o padrão da sequência dos números pintados de verde no quadro de centenas? Expresse-
o por escrito. Pinte de verde outras colunas cuja sequência tenha o mesmo padrão.
b) Qual é o padrão da sequência dos números pintados de laranja no quadro de centenas?
Expresse-o por escrito. Pinte de laranja ouras colunas cuja sequência tenha o mesmo padrão.
c) Qual é o padrão da sequência dos números pintados de lilás no quadro de centenas? Expresse-o
por escrito. Pinte de lilás outras linhas inclinadas cuja sequência tenha o mesmo padrão.
Números pares e ímpares
Ao analisar as sequências de números pares e de números impares, você tem um bom momento
para propor adições, subtrações e multiplicações com números pares e impares, a fim de que os
alunos concluam e expressem verbalmente o que acontece ao somar, subtrair ou multiplicar dois
números pares, dois números impares ou um número par e um número impar.
Descobrindo padrões em sequências numéricas em quadros de 12 x 12 elementos.
Observação: As atividades com padrões podem ser mais aprofundadas e relacionadas com a
multiplicação, por exemplo, apresentando quadro com números de 1 a 144.
Oriente que os alunos troquem ideias nos grupos e procurem padrões em linhas horizontais,
verticais ou inclinadas, colorindo-as, expressando oralmente e por escrito os padrões.

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Descobrindo padrões em sequências figurais
Observem a sequência de figuras:

Com os palitos, reproduza a sequência de figuras.


A sequência reproduzida com os palitos tem uma regularidade? Descreva-a.
Faça as próximas duas figuras da sequência.
Sem continuar a sequência, faça a décima figura. Explique como você chegou a essa conclusão.
Como ficaria a vigésima figura?

Atividade: Medindo o tempo


Descritores: Gradação:
58) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo, utilizando relógios (analógico e
digital) para informar os horários de início e término de realização de uma atividade e Consolidação
sua duração.

59) Ler horas em relógios digitais e em relógios analógicos e reconhecer a relação entre
hora e minutos e entre minuto e segundos. Consolidação

60) Localizar acontecimentos no tempo e utilizar as expressões ontem, hoje e amanhã,


Consolidação
fazendo registros.

Material: relógio de dois ponteiros móveis


Observação: Para introduzir a leitura das horas em relógios digitais é preciso que os alunos
façam a leitura das horas em relógios analógicos, distinguindo as funções dos dois ponteiros:
quando entenderem que o ponteiro menor indica tempos longos relacionados às horas
aproximadas (passou das 7 horas, são quase 8h) e que o ponteiro maior indica tempos curtos (os
minutos) antes ou depois de uma hora, os alunos estão aptos a compreender a relação de hora
/minuto. É importante que os alunos contem de 5 em 5 minutos a partir de uma hora,
relacionando os movimentos dos dois ponteiros no decorrer de uma hora, compreendendo o seu
funcionamento. Só, então, recomenda-se a apresentação do relógio digital, inicialmente,
relacionando o funcionamento dos dois relógios, mostrando os dois relógios simultaneamente.
Preparação da atividade: organize os alunos em semicírculo
Descrição da atividade:
Trabalhe com um relógio de ponteiros móveis, a fim de que os alunos acompanhem a atividade
com um relógio semelhante ao que eles já devem ter construído no segundo ano. Tenha o cartaz a
seguir, vá compondo as horas e, questionando-os, vá verificando e analisando a posição dos
ponteiros.

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Faça outros exemplos e peça que os alunos criem alguns.
Tenha um relógio grande semelhante ao da figura.
No grande grupo, pergunte aos alunos quanto
tempo o ponteiro grande leva para dar a volta
completa. Quando todos concordarem que é uma
hora, conte com eles de 5 em 5 minutos,
completando os 60 minutos. Brinque com os
ponteiros do relógio e gire o ponteiro grande do 12
até o 6 e vá do 6 até o 12 (contando de 5 em 5
minutos), verificando que 30 + 30 = 60 minutos.
Questione se do 12 até o 6 é a metade da hora ou
meia hora. Depois, vá com o ponteiro grande do12
até o 3, do 3 até o 6, do 6 até o 9, do 9 até o 12 e
questione: Completamos uma hora? Quantas
paradas eu dei? Que parte eu andei? Em quarto de
hora, quantos minutos são?
Pergunte aos alunos quantas horas tem um dia e em quantas partes (ou horas) o relógio é dividido.
Se o relógio tem 12 horas e o dia tem 24, quantas voltas em um dia dá o ponteiro pequeno em um
dia? Pergunte como isso acontece. Espera-se que eles digam: “Na primeira volta, da hora 1 até as
12 horas, quando ainda é noite, depois amanhece e é a parte da manhã. Depois do meio dia é a
segunda volta, a gente almoça e da uma até as outras 12 horas é a parte da tarde, quando vamos à
escola, depois anoitece e a gente janta e vai dormir”.
Então, quando dizemos 2 horas pode ser antes do meio dia (12 h) e ainda é noite ou depois do
meio dia. Esclareça sempre apontando um relógio que depois das 12 horas, para indicar a 1° hora
da tarde diz-se que são 13 horas, a 2° hora da tarde 14 horas e, assim , sucessivamente.
Solicite que, no grupo, os alunos façam atividades e resolvam problemas.
a) Complete a tabela com os horários da sua rotina, usando 12h, 13h etc., na indicação das horas
depois do meio dia.

42
b) Numere a segunda coluna a partir da primeira.

As ideias de tempo decorrido, intervalo de tempo, encontrar o tempo final dado um tempo inicial
e vice-versa são habilidades que devem ser trabalhadas relacionadas ao cotidiano dos alunos, a
partir da resolução de problemas.
Na resolução de problemas do cotidiano, que envolvem medida de tempo, recomenda-se o uso da
reta numérica relacionada a uma linha de tempo.
Exemplos:
1. Cheguei à festa de São João da escola às 10h45min da manhã e saí às 3h30min da tarde. Quanto
tempo fiquei na festa da escola?
Discuta no grupo, como calcular esse tempo. Pensando que 10h45min é perto das 11h, passaram
15 minutos desde que eu cheguei na escola. Sugira que os alunos trabalhem com horas cheias,
então, das 11h até as 3h (15h), passaram 4 horas. Fracione a hora em dois intervalos de 30
minutos, passando trinta minutos até as 3h30min (15h30min). Oriente que eles representem
esses intervalos de tempo na reta e calculem o tempo que eu fiquei na escola.

R: Fiquei na escola 4horas e 45 minutos.

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2. Hoje você joga com uns amigos. O jogo começa às 11h30min. Se o jogo durar duas horas e
15min, a que horas vai terminar?
Discuta no grupo, que das 11h30 até às 12h passaram 30 minutos, das 12h até a 1h (13h),
passaram duas horas. Até a 1h45min, faltam 15 minutos para terminar o jogo. Solicite que
representem esses intervalos de tempo na reta e calculem a que horas o jogo vai terminar.

11h30min 12h 1h 1h45min

O jogo vai terminar à 1h45 min.


Ampliação da atividade:
Ao corrigir as atividades, converse sobre o relógio e questione: Usamos o relógio para marcar o
tempo. Sempre foi assim?
Solicite que cada aluno, faça uma pesquisa sobre a história do relógio, elabore um pequeno texto,
traga fotos, imagens de relógios e curiosidades sobre o relógio. No dia marcado, cada aluno do
grupo traz a sua pesquisa e os materias coletados. O grupo analisa e seleciona os materias,
escolhe os textos ou elabora um texto coletivo para a confecção de um cartaz sobre o tema.
Acompanhe as atividades do grupo, trocando ideias e dando sugestões . Essa atividade coletiva
será um excelente momento de trabalho colaborativo e muitas apredizagens.
Faça uma exposição dos cartazes.
Observação: Os dois livros de histórias indicados tratam sobre o tempo e a medida de tempo:

O livro Contando Com o Relógio trata da função dos


ponteiros do relógio analógico (o ponteiro grande e o
pequeno), da distribuição dos minutos e das horas e propõe a
confecção de um relógio. O texto é construído com uso de
rimas, e as ilustrações são atrativas.

O livro Que horas são? É escrito em versos, faz referência às


horas e às atividades que desenvolvemos em diversas
situações de um dia. Ao abordar a temática do tempo, a obra
pode ajudar no aprendizado da escrita alfabética, por
estimular a reflexão sobre semelhanças sonoras e gráficas
entre palavras.

44
PROBLEMOTECA
1. Dos 12 meses do ano, alguns têm 30 dias, outros têm 31 dias e um deles tem 28 e, às vezes, 29
dias. Abril é um mês que tem 30 dias.
a) 15 dias correspondem a qual fração do mês de abril? __.
b) Considere que o quadriculado representa os dias do mês de abril e pinte a parte que representa
essa fração.
c) Escreva a fração correspondente à parte representada. ______
d) Uma quinzena corresponde a que fração do mês de abril?________

2. Complete o esquema abaixo, escrevendo os números que faltam.

3. José controla o número de torcedores que assistem aos jogos de futebol no estádio de sua
cidade nos fins de semana. Veja os números do mês de junho.

a) Quantos ingressos foram vendidos no último final de semana?


b) Em qual final de semana o estádio recebeu mais torcedores?

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4. Responda as perguntas a seguir e faça os desenhos para representar as resposta.
a) Quantos são necessários para formar ?
b) Quantas são necessários para formar ?
c) Quantos são necessários para formar ?E ?

5. Os alunos de uma sala de aula farão um trabalho e, para isso, formaram os grupos A, B e C.
Observe como eles se localizaram na sala de aula.

Após observar o desenho da organização dos grupos, responda ou complete as frases, tornando-
as verdadeiras.
a) O número de alunos do grupo B é a metade do número de alunos do grupo C?
b) O número de alunos do grupo C é três vezes maior que o número de alunos do grupo A?
c) A terça parte do número de alunos do grupo C corresponde à metade do número de alunos do
grupo B?
d) O número de alunos do grupo A é a ____ do número de alunos do grupo B e é a _____ parte do
número de alunos do grupo C.
e) O número de alunos do grupo A e o número de alunos do grupo C é o ____ do número do grupo
A.

6. Patrícia desafiou os seus colegas a descobrirem em que número ela estava pensando. Observe a
tabela, verifique as perguntas feitas pelos colegas e as respostas que Patrícia deu para cada
pergunta:

a) Os colegas de Patrícia não adivinhavam um número, mas sabem quais números podem ter sido
pensados por Patrícia. Quais números podem ter sido pensados por ela ? Justifique a resposta.

46
7. Observe os nomes que estão escritos no quadro do mural da escola: Um desses alunos vai ser
sorteado para representar o grêmio de alunos em um encontro de estudantes.

Preencha os parênteses com V(para verdadeiro) e F (para falso)


a) ( ) Uma menina tem mais chance de ser sorteada do que um menino.
b) ( ) O nome de um aluno iniciado por vogal tem mais chance de ser sorteado do o que o nome
de um aluno iniciado por consoantes.
c) ( ) O nome de um menino iniciado por consoante tem menos chance de ser sorteado.

8. Pinte a metade de cada figura.

a) A metade da figura A é igual à metade da figura B? Por quê?

9. Distribua as azeitonas para que cada pedaço da pizza fique com a mesma quantidade de
azeitonas.

a) Observe a Figura A e responda:


Em quantos pedaços a pizza foi dividida?
Quantas azeitonas você colocou em cada pedaço?
Quantas azeitonas você colocou na pizza toda?
Se você comer um pedaço dessa pizza, que parte dela toda você comeu?
b) Observe, agora, a figura B e responda:
Em quantos pedaços a pizza foi dividida?
Quantas azeitonas você colocou em cada pedaço?
Quantas azeitonas você colocou na metade da pizza?
E na pizza toda?

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10. Estamos no sétimo dia de certo mês. Se faltam 3 semanas completas para terminar o mês,
responda:
a) Quantos dias tem esse mês?
b) Qual é esse mês?

11. Observe bem o sólido geométrico e marque com um X as partes que você precisa para montá-
lo e responda:

a) Esse sólido é um _____________________.


b) Para montar esse prisma, você precisa de _______ partes.
c) Cada parte do prisma é um __________________.

12.Para medir o comprimento de uma bengala, foram utilizadas três unidades de medida
diferentes:
· Um palito de fósforos:
· Um lápis:
· Um giz de cera:
As medidas encontradas foram: 53 – 21 – 76
- Qual foi a unidade de medida que nos deu como resultado:
a) O número 53?
b) O número 21?
c) O número 76?

13. A figura ao lado, de oito lados, está desenhada


em uma folha papel quadriculado, cujos quadrados
tem 1 unidade de comprimento.
a) Quantas unidades de comprimento mede o
contorno dessa figura?
b) Quantos quadradinhos compõem a figura?
c) Considerando que cada quadradinho é 1cm2,
Qual é a área dessa figura?

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14.Minha turma e eu fomos a uma pizzaria e pedimos duas pizzas: uma de mussarela e outra de
calabresa.
As pizzas foram divididas em oito pedaços iguais cada uma, sendo que da primeira comemos sete
pedaços e da segunda, cinco pedaços.
Que fração das pizzas foi comida?
Represente com desenhos essa situação:

15. Com a ajuda de outro geoplano e elásticos, desenhe a figura simétrica do barquinho.

16.Um problema da rotina:


Acordo às 7h 15 min. Levo dez minutos para me vestir, quinze minutos para tomar o café da
manhã e um minuto para escovar os dentes. Se meu ônibus escolar passa às 8h, estarei pronta a
tempo?
a) Sim ou não? Por quê?
b) Quantos minutos têm uma hora?
Adaptado de: SCIESKA, JON. Monstro Mática. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2004.

17.Nem todas as perguntas nós podemos responder! Justifique as perguntas que não têm resposta.
Olho no meu guarda-roupa e vejo que tenho uma blusa branca, três azuis, três listradas e um
feiosa xadrez que tio Zenão me deu de presente.
a) Quantas blusas eu tenho ao todo? __________.
b) Com quantas blusas eu ficaria se desse para alguém aquela xadrez feiosa?____________.
c) Quando é que o tio Zenão vai parar de me mandar blusas horríveis?___________.
Adaptado de: SCIESKA, JON. Monstro Mática. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2004.

18. O quadradinho desenhado tem 1 cm de lado.


a)Com 5 quadradinhos iguais a esse, é possível formar um quadrado? Por quê?
b)Faça desenhos para justificar a sua resposta.

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19.O desenho a seguir representa o piso de uma cozinha que está sendo recoberto com lajotas. A
parte pintada corresponde às lajotas que já estão pintadas. Observe a figura e responda:

a)Quanto do piso já foi recoberto?


b)Quantas lajotas são necessárias para recobrir o piso todo? E para recobrir a metade do piso?

20.Quantos números 20 você pode formar? Você pode resolver fazer esse jogo sozinho ou com
um colega. Se for com um colega, cada um liga os números com um lápis de cor diferente e joga
um de cada vez.
Regra do jogo: Escolha um número para começar. Com o lápis vá ligando os números e somando
os seus valores até chegar a 20 exatamente.

1 3 9 4 5 4 2
6 8 2 7 1 3 5
9 6 3 8 5 7 1
4 2 8 6 3 9 7
5 1 9 4 8 2 6
7 3 1 9 5 4 2
6 8 6 7 8
3 4 7 2 9 20

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