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História da Bahia – Período

Colonial
Prof. Alexandre Bonfim
IEFL 2017
Mapa da Bahia conforme as capitanias
Atividades econômicas da Bahia –
Período colonial – 1500-1822
- Recôncavo: Açúcar, Mandioca e Fumo;
- Salvador: Centro financeiro, político e comercial;
- Sertão (Região do Oeste, Sudoeste, Alto Sertão Baiano,
Jacobina e região Norte): Pecuária, Policultura e Extração
Mineral;
- Sul da Bahia (costa das capitanias de Ilhéus e Porto Seguro,
transformadas em comarcas na segunda metade do século
XVIII): Mandioca e Extração de Madeira;
Escravidão e sociedade na Bahia
(período colonial)
• Sociedade de base escravista

- Fazenda de Monocultura açucareira: grande quantidade


de escravos;
- Fazenda de Fumo: média quantidade de escravos;
- Fazenda de policultura ou Pecuária: pequena quantidade
de escravos.
- Extração vegetal e mineral: pequena quantidade de
escravos.
- Comércio, serviços, manufatura e âmbito doméstico:
pequena quantidade de escravos.
Escravidão de indígenas
Primeira aposta da colonização lusa, logo se
demonstrou inviável pela:
-resistência dos índios;
-a diminuição demográfica por mortes
provocadas pela repressão e pelas doenças
infectocontagiosas vindas da Europa;
-algumas restrições legais advindas da
administração régia e pela pressão de religiosos;
Escravidão indígena
- Os indígenas continuaram a ser escravizados por
todo território do atual Estado da Bahia (pelo
mecanismo jurídico da “guerra justa”),
principalmente no Sertão baiano, ainda que em
menor volume em comparação a opção pela
escravidão de indivíduos trazidos à força da África
que se tornou se a principal fonte de mão de obra
no Recôncavo e em Salvador.
Escravidão de africanos

-Recôncavo: escravidão africana de grande monta,


destinados, principalmente a produção da cana de açúcar;

-Salvador: escravidão africana no comércio, nas casas dos


senhores de engenho e de setores médios da sociedade;

-Escravidão africana no sertão e no sul: de menor porte em


comparação à do Recôncavo e Salvador, mas de peso
considerável na formação social dessa região;
Distintos grupos étnico-linguísticos dos territórios
do atual estado da Bahia

Tronco linguístico Tupi-Guarani: Tupinambá, Tupinikin, Tupina,


Amoipirá, Obakotiara (litoral e margens dos rios Paraguaçu e São
Francisco).

Tronco Macro-Jê: Kiriri (alguns pontos do Rio São Francisco, Salitre,


Contas, e Paraguaçu e Baía de Kamamu); Kamakã-Mongoyó (entre os
rios Pardo e Doce), Pataxó, Maxakali, Malali, Kutaxó, Kumanaxó,
Kutatoi, Monoxó, Makoni e os Aimoré/Gren/Botocudos (regiões
interioranas entre os rios Doce e Contas).

- Resistência indígena em todos os pontos de choque entre a colonização


luso-brasileira e indígenas por toda a área do atual estado da Bahia,
inclusive os indígenas da etnia payaya da família linguística dos kiriri no
Camisão (Ipirá) (último quarto do século XVII).
Origem étnica dos africanos
(a tristeza do tráfico escravo)
“Os negros, nesse momento vinham
predominantemente da região da Guiné, e estavam
sendo capturados das guerras estimuladas pelos
portugueses entre as populações islamizadas e as
não islamizadas, as primeiras da Guiné, Senegal e
Mali, conhecidos como hauças, as segundas da
Nigéria, eram os gegês e nagôs. A partir de 1555,
populações bantas, do Zaire, do Congo, de Angola
e até Moçambique também passaram a serem
vítimas do tráfico”.
• Resistência africana:
-A revolta do Engenho de Santana (Ilhéus -
1789);
-Os quilombos e mocambos (inclusive no
Camisão – Ipirá – fim do século XVII e ao
longo da primeira metade do século XVIII);

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