1) Resumidamente, as “diretas já” tiveram início no governo de Geisel (ditadura).
Este movimento, se fez com uma enorme manifestação popular que propunham a realização de eleições presidenciais de forma direta, visto que na época este método era proibido. Sabemos que o ato do voto direto é importantíssimo para a estruturação de um governo democrático. Contudo, a primeira tentativa de redemocratização do voto, foi falha, uma vez que o congresso não aprovou a emenda que o solicitava, possivelmente por conta de uma enorme pressão econômica que o país sofria, principalmente, devido a sua gigantesca dívida externa que foi afetada pela crise do petróleo.
2) O Plano Real foi implementado após inúmeras tentativas de redução da inflação
brasileira, por isso, este, foi orquestrado com conhecimento prévio do que dava ou não certo no cenário brasileiro. Destaca-se a “não surpresa” em sua implementação (diferente do Plano Cruzado) e o não congelamento de preços. A lógica por trás do Plano real era a criação/simulação de uma hiperinflação, juntamente com a utilização de uma moeda paralela ao cruzeiro, o URV, o qual foi fundamental para a desindexação econômica.
B) É fato que o Plano Real enfrentou algumas dificuldades em sua implementação,
principalmente em fatores decorrentes da inflação e descontrole fiscal. A desindexação da economia, junto a uma política monetária eficaz, foi um fator determinante para a sobrevivência do plano, uma vez que estes atenuaram a inflação brasileira. Um pacote fiscal, que visava reduzir gastos públicos também foi implementado; em primeiro plano sem sucesso, contudo, posteriormente diversos ajustes fiscais, criação de tetos etc, proporcionaram uma estabilização nas contas públicas.
3) A evolução econômica internacional, proporcionou ao governo “Lula” uma continuidade
de suas ações superavitárias na economia do Brasil, como por exemplo, as altas demandas da China e de outros países por bens brasileiros, o que favoreceu muito as exportações e por consequência a estabilidade da economia nacional.