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Brasil
O curso da Biblioteconomia foi criado em 1911, que tinha como objetivo sanar as
dificuldades existentes na biblioteca, mas somente em 1915 iniciou suas atividades. Em 1912
o curso não pôde funcionar por desistência dos escritórios,na maioria funcionários da própria
instituição. Ao se reportar ao curso de Biblioteconomia no relatório de 1915, referente a
1914, Peregrino da Silva afirma que o mesmo não havia funcionado por falta de candidatos.
Em 1915 foram abertas as inscrições de 15 a 31 de março, vinte candidatos foram
aceitos por atenderem as condições determinadas pelo o regulamento de 1910, no seu Art.36,
as quais constavam os exames de admissão, que se compunha de prova escrita de português
e prova orais de Geografia, Literatura, História Universal e de Línguas: francês, inglês latim.
Era condição, para ser bibliotecário, possuir cultura geral o que incluía, além de
conhecimento da língua materna, demonstrado em prova escrita, aliado aos domínios dos
idiomas falados nas Artes, Ciências e Letras. Os aprovados realizavam estágios, sem
remuneração,
nas diversas seções da Biblioteca Nacional com acompanhamento de um bibliotecário.
O curso da BN funcionou regularmente até 1922. Em 2 de agosto de 1921 foi criado o
curso TÉCNICO, que tinha por finalidade formar profissionais para atuarem nesta instituição,
a Biblioteca Nacional e o Arquivo Nacional, este curso teria a duração de dois anos. A partir
de então a BN começaria a depender desse curso para a admissão de funcionários. Em 1923,
este curso não funcionou, apesar de se terem inscrito catorze alunos, e a causa foi a recusa
dos professores Constâncio Alves e Mario Behring em ministrar as disciplinas História
Literária e Paleografia.
A segunda etapa, de retomada de princípios do curso, iniciou-se em 1931 através do
decreto n° 20.673, de 17 de Novembro, com grande repercussão nas imprensas carioca e
mineira. Para ingressar no curso nessa segunda fase, era exigido, além da apresentação do
requerimento do diretor geral, certificado de aprovação nos exames da 5° série do curso
secundário. Não houve com o passar dos anos mudanças na forma de ingresso, pois
predominavam na década de 30 as mesmas diretrizes repetiram-se para o preenchimento do
cargo de bibliotecário, determinadas por Ramiz Galvão.