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Rhoa o Corvo (nome da guilda: A Guilda)

A morte dos seus pais foi um marco doloroso. A vingança e o ódio se acumulando dentro do
seu peito o motivou a escapar da prisão, mas, Rhoa ao descobrir que você não estava mais lá
ordenou para os integrantes da guilda o capturassem novamente. Levado como aprendiz e
treinado por uma mulher chamada Lin Whoang você viaja o mundo enquanto os capangas do
Rhoa procuram para te levar de volta a guilda.

Em uma noite tempestuosa, você encontra uma casa próximo de uma colina. Seus
equipamentos como você, estão super enxarcados. O primeiro pensamento que vem à sua
cabeça é procurar um abrigo. Você se aproxima e assim que bate na porta um mulher de
cabelos loiros abre e com um sorriso fala:

“Que chuva! Entre, entre! Não tenho muito a oferecer, mas, posso te abrigar dessa tempestade
até ela passar.”

Ao entrar na casa, você percebe que ela é bem simples. São 3 cômodos sendo, cozinha, latrina
e um quarto onde tem uma cama e uma mesa com duas cadeiras.

“Me chamo Nira Raio de Sol e qual o seu?”

Você vê que ela é uma pessoa muito magra e frágil, aparentando ter 22 anos. Se aproximando
do fogo você senta no chão para se aquecer e secar suas roupas e equipamentos.

Você tinha que esperar.

Ela puxa uma cadeira e senta próximo da porta comendo a sopa e te olhando.

“Eu não vou ter roupas do seu tamanho” – ela sorri- “Está com fome? Eu fiz sopa.”

“Não recebo muitas visitas. A última foi de um senhor que me ajudou a erguer essa casa.
Fizemos um bom trabalho né?”

Yun era um velho de 85 anos com uma aparência física de alguém de 45. Alto e forte, seus
músculos pulsavam em cada parte de pele que cobria seu corpo e a jovialidade era percebida
quando ele falava sobre suas experiências de vida. Apesar da barba grande e de já não ter
mais nenhum cabelo na cabeça, seus olhos honestos transpassavam toda a dor e sofrimento
que ele havia passado durante os anos e suas roupas de monge, agora um pouco mais
rasgadas e sujas marcavam que ele tinha visitado muitos lugares.

Você pode interagir com ela se quiser.

“Eu tenho uma doença que ninguém sabe o que é...Foi bem triste quando me expulsaram da
vila achando que é contagiosa...Eu me pergunto se meus pais estão se alimentando direito”

“Eu viajei durante alguns dias até encontrar essa colina. Amanhã, se não estiver chovendo, eu
vou te mostrar o meu lugar favorito! O por do sol lá é lindo!”

Apesar de você ser um pouco tímido, vê ali uma oportunidade de ficar escondido durante um
tempo. Você pode usar essa oportunidade como descanso e vê que ela não expressa nenhum
tipo de perigo. A casa foi feita com altas paredes rochosas abraçando-a e a floresta de
pinheiros escondendo-a dos olhares curiosos.

“Meu pai era carpinteiro, ele me ensinou muitas coisas” -ela mostra um urso de tamanho
médio feito de madeira sobre a mesa- “Eu me lembro que o senhor que me ajudou se chama
Yun...Yun...ah! Yun Chang”

“Ele é um monge andarilho. Fiquei impressionada como ele é forte, apesar de estar bem
velhinho” – ela ri-

Passado uma semana, você foi se acostumando aquele lugar e vivendo momentos divertidos
com ela. Nira te mostrou como a carpintaria funciona, vocês caçavam juntos e todo final de
tarde quando o por do sol estava começando a acontecer, vocês corriam e sentavam em um
banquinho vendo uma explosão de cores como amarelo, rosa, lilás e azul invadindo o céu
como se fosse um quadro que estivesse sendo pintado.

Toda noite você saia e ficava de tocaia caso alguém aparecesse. Você preferia dormir no alto
das árvores do que dentro da casa com ela.

Apesar da felicidade, a saúde de Nira piorava e nos próximos dias que se seguiram ela já não
saia mais para caçar. Ficava o dia todo deitada na cama com fortes dores de cabeça e vomitava
facilmente. Eram raros os momentos em que ela comia e você sempre dava um jeito de leva-la
até o banco que construíram próximo do precipício onde sentavam e viam o pôr do sol juntos.

“Orion obrigada por me fazer companhia durante esse tempo. Acho que eu teria morrido mais
rapidamente sem alguém aqui comigo. Quando você partir, não esquece de vim me ver de vez
em quando tá?” -ela encosta a cabeça no seu ombro enquanto observa o pôr do sol-

Após duas semanas sua doença se agravou e para ajudá-la você resolveu ir para a floresta
caçar alguns coelhos e demorando mais do que normal, Rhoa descobrindo seu paradeiro
encontrou a casa onde vocês dois estavam.

Ele e seus capangas adentraram a casa destruindo tudo que havia nela. Interrogaram Nira mas,
negando que te conhecia e soltando um último grito ela cai no chão morta em frente de Rhoa,
que deu um fim a vida daquela mulher que ele considerou miserável.

Ouvindo o grito, você volta rapidamente para a casa e ao chegar você a vê no chão morta e
com uma poça de sangue em volta dela enquanto Rhoa encostado na parede junto com seus
homens que riam com a sua chegada.

“Orion...Orion, que surpresa vê-lo aqui. Sabe, eu procurei em muitos lugares por você que tava
quase desistindo. Tão difícil de rastrear, como um rato. Uma pena porque, ratos sempre
voltam pro ninho” -ele vê os coelhos pendurados por uma corda no seu ombro- “Que
gracinha, foi buscar comida pra amiguinha, pena que ela não pode agradecer, não é mulher?” -
alguns dão risada enquanto ele dá um chute na cabeça dela-

Aqui pode ter uma rolagem de dados da parte do Tiago para tentar acertá-lo.

Se o Tiago acertar ele pode deixar algum tipo de cicatriz no rosto dele.

Avançando contra ele você tentou acertá-lo mas, ele não era tão rápido mas, escorregando na
poça de sangue Rhoa finca em seu abdômen a adaga envenenada. Você sentindo a dor
misturada com raiva sai para fora da casa e vai andando em direção ao banco que vocês
sentavam no topo da colina com Rhoa e seus homens atrás de você.

“Orion Galehaut, tão fraco quanto seus pais e olha que eu até suei em lutar contra eles. Seu
velho era BEM mais rápido que você.” -ele ri- “Você estava começando a se acostumar com a
vida no campo junto daquela mulher? Ela deu um grito tão gostoso quando morreu que eu
imagino o que vocês dois faziam juntos.” -ele ri-

Rhoa mostra a adaga envenenada e você tirando a mão de onde ele fincou sente uma tontura
repentina.

“Eu acabei encontrando esse brinquedinho aqui dentre alguns pertences dos seus pais. Era um
presente pra você? Não se preocupe, eu vou cuidar muito bem dessa adaga!”

Rhoa se aproxima e chuta o seu peito fazendo-o cair da colina. Você vê alguns flashs da Nira
passar por sua mente, dos seus pais e da guilda enquanto o vento gélido bate violentamente
contra suas costas acelerando a sua queda em direção ao rio.

Você tinha que sobreviver ao juramento que fez ao escapar da prisão e agora incluindo a
morte de Nira, alguém que pelo pouco tempo que você conviveu tocou de certa forma o seu
coração.
Em queda livre você cai no rio e seu corpo é levado pela correnteza até parar em uma margem
próximo de uma trilha. Com seus sentidos confusos por causa do veneno, você vê um grupo de
aventureiros transportando uma carroça puxada por bois e usando o resto das forças que tem
nas pernas, você tropeça e cai por um arbusto de frente para eles.

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