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PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE RAÇÃO

A fábrica tem capacidade de produzir 30 toneladas hora, de


formulações distintas em cinco fases referentes ao tempo de alojamento das
aves, são elas: pré-inicial, inicial, crescimento um, crescimento dois e final. Sua
estrutura hoje, possui 11 silos externos das matérias primas a granel (milho,
soja e farelo de soja), 14 silos internos das matérias primas fareladas e pós-
moídas, 5 dutos de aminoácidos, 1 misturador horizontal helicóide, 2 silos de
ração farelada, 1 condicionador, 1 expander/extrusora, 1 peletizadora, 1
quebrador, e 8 silos de armazenamentos de ração para expedição. Possuindo
aproximadamente 30 funcionários distribuídos em vários setores da produção.
A estrutura também comporta um escritório administrativo, sala de reunião,
área delimitada a estocagem de matérias primas ensacadas e um laboratório
de controle de qualidade.
A etapa do processo de fabricação ocorre através da formulação pré-
determinada pelo nutricionista, nesta etapa o operador responsável pela
programação no sistema seleciona o número de bateladas e a fase da ração
desejada. Em seguida é enviado um comando, aos silos de matérias primas
que se situam a cima da balança e do misturador, os quais liberam através de
um sistema pneumático as matérias primas e as quantidades a serem pesadas,
este processo de dosagem é automático.
Em seguida é realizado o processo de mistura, ele ocorre em
bateladas, que é referente ao mínimo lote produzido por operação. A
quantidade produzida por batelada é referente à quantidade suportada pelo
misturador, ou seja, cada batelada tem aproximadamente 3.000
quilogramas/batelada.
O processo ocorre das seguintes formas, mistura a seco com as
matérias primas fareladas, que são as farinhas de origem animal, farelo de
soja, fubá de milho, minerais (calcário, fosfato) e premix vitamínico, em seguida
adição de líquidos aminoácidos, sal diluído em água, e óleo degomado, e uma
nova fase da mistura é feita. Finalizando este processo, a mistura é
descarregada no silo pulmão, e assim é encaminhado ao processo de
peletização.
Em seguida a ração farelada recebe o tratamento térmico onde por sua
vez melhoram a eficiência alimentar por meio de alterações físico-químicas, os
fatores considerados são: tempo, temperatura, umidade e pressão.
É realizado o pré-cozimento no condicionador através de vapor a
temperatura de 75°C a 110°C e umidade do vapor em torno de 18%, em
seguida passa pela extrusora que prensa a ração fazendo com que o farelo vire
uma massa gerando melhor ação enzimática, e o encaminha para a
peletização.
A peletização é um processo que ocorre com a ração farelada onde ela
é transformada em ração granulada, este meio minimiza a energia de consumo
das aves. Ela ocorre através da intensidade que a ração é prensada pelos
furos da matriz, passando pelo resfriador que faz com a ração peletizada
adquira temperatura ambiente.
Finalizando o processo o resfriador faz a secagem dos peletes e é fator
determinante para o sucesso da peletização, o pelete entra quente e úmido em
uma temperatura de 100ºC no resfriador transformando-o em temperatura
ambiente.
Se a ração for de fase pré-inicial e inicial, passará pelo quebrador, nele
as rações são trituradas, a fim de facilitar a ingestão das aves menores.
Antes de finalizar o processo a mesma passara por um sistema que
esborrifa enzima líquida sobre os peletes, por fim a ração é armazenada nos
silos de expedição assim aguardando o carregamento que alimentam as
carretas silos automaticamente. (Campos, Mariana 2019 )

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