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Historia Economica
Historia Economica
Curso: História
Cadeira: História Económica IV
Ano de Frequência: 4o Ano
Turma: Santa Mónica
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Folha para recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução......................................................................................................................................4
2. Objectivos:.....................................................................................................................................5
2.1. Geral:...........................................................................................................................................5
2.2. Específicos:.................................................................................................................................5
3. Metodologia...................................................................................................................................5
4.1. Contextualização.........................................................................................................................5
6. A economia das colónias portuguesas durante a segunda guerra mundial (1939 – 1945)...............7
7. A Industrialização...........................................................................................................................9
8. Conclusão.....................................................................................................................................10
9. Bibliografia..................................................................................................................................11
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1. Introdução
O Presente trabalho, tem como tema: A Situação Económica das Colónias Portuguesas
durante a 2ª Guerra Mundial: característicasA Segunda Guerra Mundial foi, em primeiro
lugar, o conflito militar mais sangrento do todos os tempos. Em 1939, no seu início “formal”
(com as declarações mútuas de guerra entre as grandes potências europeias), vários países
beligerantes já estavam em guerra, como Etiópia e Itália na segunda guerra ítalo-etíope, e
China e Japão na segunda guerra sino-japonesa.
Portugal declarou-se neutro durante a Segunda Guerra Mundial. Embora o governo tenha
mantido a neutralidade, muitos cidadãos portugueses foram apanhados no conflito e
abandonaram voluntária ou forçadamente a sua neutralidade. A neutralidade de Portugal era
uma “neutralidade flutuante” que se adaptava às necessidades de cada momento.
2. Objectivos:
2.1. Geral:
2.2. Específicos:
3. Metodologia
Para a realização do presente trabalho, foi graças a alguns artigos, teses e como de algumas
fontes bibliográficas, que consistiu na análise e a retirada dos pressupostos básicos que fazem
menção ao trabalho em destaque.
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4. A Situação Económica das Colónias Portuguesas durante a 2ª Guerra Mundial:
características
4.1. Contextualização
Para Valério (2009), a Segunda Guerra Mundial foi, em primeiro lugar, o conflito militar mais
sangrento do todos os tempos. Em 1939, no seu início “formal” (com as declarações mútuas
de guerra entre as grandes potências europeias), vários países beligerantes já estavam em
guerra, como Etiópia e Itália na segunda guerra ítalo-etíope, e China e Japão na segunda
guerra sino-japonesa. A guerra civil espanhola (1936-1939), por sua vez, envolveu
diretamente Itália e Alemanha no apoio ao golpe militar de Franco contra a República; seu
desfecho (vitorioso para o lado apoiado pelas potências nazi-fascistas) foi o prólogo imediato
da guerra mundial.
O conflito mundial envolveu as mais longínquas regiões do planeta, nos mares e na terra, na
neve e no sol escaldante do deserto. O adiamento da resolução dos conflitos que levaram à
Primeira Guerra Mundial, e da revolução socialista que nela se originou, no primeiro pós-
guerra, foi pago com um preço inédito em vidas humanas, especialmente forte nos países que
estiveram no centro desses problemas: entre vinte e trinta milhões de mortos na União
Soviética, treze milhões na Alemanha, entre dez e quinze milhões na China (na guerra sino-
japonesa, 1937-1945), sem contar a “qualidade” das mortes, que incluíram cenários de
degradação humana nunca vistos na história, nos campos de concentração nazistas, nas
câmaras de gás, nas políticas de “extermínio total” de judeus, ciganos, homossexuais,
deficientes mentais e outros, nos massacres em massa na Europa oriental, nos bombardeios de
muitas cidades europeias, no ataque nuclear contra duas cidades japonesas.
Portugal declarou-se neutro durante a Segunda Guerra Mundial. Embora o governo tenha
mantido a neutralidade, muitos cidadãos portugueses foram apanhados no conflito e
abandonaram voluntária ou forçadamente a sua neutralidade. A neutralidade de Portugal era
uma “neutralidade flutuante” que se adaptava às necessidades de cada momento.
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sul (Mediterrâneo e Norte da África), que incluía um ataque a Gibraltar (Operação Félix), um
possível ataque a Lisboa e a ocupação de Cabo Verde. e Madeira. No entanto, a Alemanha
decidiu atacar a União Soviética antes de envolver os seus recursos no sul, pelo que Portugal
conseguiu manter a sua neutralidade.
Faz-Tudo (s/d) defende que o Acto Colonial de 1930 marcou uma nova era no relacionamento
de Portugal com as colónias. Este acto, que viria a ser integrado na Constituição de 1933,
visava estabelecer um novo sistema colonial que se pautava pelo equilíbrio de comércio e de
pagamentos efectuados entre Portugal e as colónias. Acresce que a autonomia das
administrações coloniais era diminuída de modo que todo o sistema pudesse ser gerido a
partir de Lisboa. Esta estratégia tinha como fim criar um equilíbrio financeiro no seio do
império.
Parafraseando Newitt (1997: 403) ”Salazar manteve a neutralidade durante a segunda guerra
mundial, decidido a que nem Portugal nem as suas colónias se vissem envolvidos no
conflito”. Portanto, Portugal ao adoptar esta política de neutralidade visava tirar proveito da
guerra de modo a recuperar a sua economia intensificando a sua exploração colonial e
revender os produtos explorados nas colónias às potências beligerantes. Contudo, os primeiros
anos da guerra (1939 - 1942).
Quanto a neutralidade de Portugal na Segunda Guerra Mundial é importante referir que este
país não usou a sua política de neutralidade durante todo período de conflito, pois, já na fase
final da guerra Portugal assinou com a etente, no qual Portugal entrava na guerra ao lado de
etente com a função de abastecer com seus produto alimentares à etente. No âmbito do
mesmo assistiu-se a instalação de uma base militar dos Estados Unidos da América na Ilha
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dos Açores, e, com instalação da mesma os EUA passaram a pagar uma determinada renda
em dinheiro ao Estado Português.
Por intermédio do controle dos câmbios, imposto em 1931, o novo sistema canalizou a moeda
estrangeira resultante das exportações coloniais para a economia da metrópole, criando,
assim, uma fonte importante dos meios para financiar os défices de Portugal na conta corrente
da balança de pagamentos. Acrescente- -se que a quota das colónias no comércio português
aumentou substancialmente. O sector exportador português respondia, finalmente, às
oportunidades oferecidas pelos mercados protegidos em África, ao passo que o consumo pela
indústria portuguesa de matérias-primas coloniais, como fibras têxteis e óleos industriais,
aumentava gradualmente com a industrialização do país.
Angola: diamantes – principal produto de exportação, milho, açúcar, café, algodão, feijão,
sisal e óleo de palma. Fenómeno idêntico verificou-se em Moçambique que exportou os
seguintes produtos: algodão – principal produto de exportação, oleaginosa, açúcar, sisal, etc;.
É exactamente neste contexto que se compreende a nova política económica de portugal para
o seu império colonial que se pode resumir em seguintes linhas gerais:
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A intensificação da exploração agrícola e das matérias-primas coloniais, visando
simultaneamente a auto-suficiência metropolitana nesses bens a baixos preços e o
aproveitamento (mediante a exportação colonial directa ou a reexportação via
metrópole) das altas cotações nos mercados internacionais.
Este objectivo vai desdobrar-se em vários tipos de acções na política económica
portuguesa para as colónias como:
O controlo rigoroso do comércio externo através de um complexo aparelho
burocrático que fixa cota de fornecimento de vários produtos essenciais por colónias,
estabelece assim os preços e os distribui pelos diversos agentes importadores e
distribuidores e, toda exportação de produtos coloniais feita para fora da metrópole
estava sujeita a rigoroso licenciamento prévio das autoridades centrais ou locais, o
mecanismo que assegurava simultaneamente a preferência metropolitana nos
abastecimentos coloniais e o seu preço moderado com vista a segurar baixos custos de
produção industrial e conter a inflação dos géneros alimentares.
A par da generalização e intensificação das culturas dos principais géneros de
exportação, impõem-se com renovado vigor o regime das culturas obrigatórias do
algodão em Angola e Moçambique em 1940 e 1941.
O governo ordena pesquisas de minérios de ferro em Angola e Moçambique e
também de manganês, de grafite em Moçambique, de estanho e de vários minérios em
Angola e concede a prospecção e a exploração em regime exclusivo do petróleo, óleos
mineirais e gases hidrocarbonados em São Tomé e Moçambique, os asfaltos e carvão
bertuminosos em Angola.
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7. A Industrialização
Assim sendo, no fundo autorizava-se a criação da indústria mas dava-se preferência total
nessa exploração aos empresários metropolitanos. Na prática, a industrialização colonial é
contida ou é oferecida à esmonia dos capitais metropolitanos em todos sectores sensíveis às
empresas portuguesas especialmente na área de produação de consumo, abastecedores dos
mercados rurais indígenas ou dos mercados urbanos das classes baixas negras ou brancas.
Foi exactamente este cenário que marca início de uma política de claro investimento nas
colónias sob esmonia do capital português ao qual se vão associar frequentemente os
interesses dos colonos capitalistas.
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8. Conclusão
Portugal na Segunda Guerra Mundial é importante referir que este país não usou a sua política
de neutralidade durante todo período de conflito, pois, já na fase final da guerra Portugal
assinou com a etente, no qual Portugal entrava na guerra ao lado de etente com a função de
abastecer com seus produto alimentares à etente. No âmbito do mesmo assistiu-se a instalação
de uma base militar dos Estados Unidos da América na Ilha dos Açores, e, com instalação da
mesma os EUA passaram a pagar uma determinada renda em dinheiro ao Estado Português.
. Neste caso, tudo indica que as colónias se tornavam uma fonte de abastecimento
absolutamente vital para a metrópole. As referidas colónias não só podiam exportar, como
também podiam e deviam importar artigos da indústria portuguesa ou os vinhos não
colocados no mercado português, atraídos pela diminuição da concorrência dos países
limítrofes das colónias mobilizados para o seu próprio esforço
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9. Bibliografia
Mello, A. S. (2000).A Guarda Nacional Republicana, Lisboa, GNR, 2001. Meneses, Filipe
Ribeiro de, União sagrada e sidonismo. Portugal em guerra (1916- 18), Lisboa,
Edições Cosmos.
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