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● A comunicação surge como meio de relação entre os indivíduos buscando

produtividade;
A comunicação surge como mediação do trabalho, determinando um modelo
produtivo baseado na interdependência e divisão do trabalho.

● Os aparatos de comunicação se desenvolvem com o avanço das forças produtivas,


como formas de socialização da consciência do indivíduo e das coletividades
desenvolvidas pelo trabalho;
No capitalismo as pessoas passam a viver de forma cada vez mais mediada pelos
aparatos tecnológicos de comunicação em massa.

● Novos meios de comunicação surgem para fazer frente ao desafio de mediar os


novos estágios de relações sociais e cooperação produtiva;
As pessoas passam a dispor de mais conhecimento sobre o mundo, veiculadas na
forma de informação pela atividade jornalística.

● No entanto, o desenvolvimento tecnológico dos meios de comunicação, promove


tanto uma reflexão emancipatória do indivíduo quanto uma padronização das
consciências; As tecnologias da informação veiculam esquemas de ação
antagônicos, com isso ainda não sabemos o quanto um público é autônomo quando
se posiciona a respeito de uma matéria, por exemplo.

● Os aparatos comunicacionais foram, sucessivamente, sendo colocados a serviço da


dominação de classe, tornando-se meios de controle e cerceamento da própria
comunicação e da sociedade.

● O controle privado desses novos meios de comunicação transformou-se em fonte


geradora de falsa consciência, na medida em que, através deles pode-se excluir,
censurar ou neutralizar a visibilidade e a reflexão pública de certos temas,
bloqueando o processo comunicacional;
As comunicações encontram-se monopolizadas por grupos dominantes, que
orientam a mediação para o intuito de preservação do poder.

● Para os teóricos da escola de Frankfurt a comunicação constitui, portanto, uma


categoria de mediação profundamente comprometida com o projeto de dominação
contido na estrutura da sociedade moderna.

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