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TECNOLOGIA DE MOTORES

PARA ÁREA DE RISCO


ATMOSFERA EXPLOSIVA

Uma atmosfera é explosiva quando a proporção de gás,


vapor, pó ou fibras é tal, que uma faísca proveniente de
um circuito elétrico ou o aquecimento de um equipamento
pode provocar uma explosão.
ATMOSFERA EXPLOSIVA

Visando impedir que a atmosfera ao redor de um equipamento seja


inflamada, devemos eliminar pelo menos um dos elementos necessários
para haver uma explosão e/ou incêndio (oxigênio / combustível / fonte
de energia), ou ainda através da utilização de invólucros capazes de
confinar em seu interior uma eventual explosão.
CLASSIFICAÇÃO EM ZONAS

Classificação das Zonas para atmosfera Explosiva de acordo


com as normas IEC/CENELEC/ABNT
CLASSIFICAÇÃO EM ZONAS
CATEGORIA DO PRESENÇA OU
CORRELAÇÃO
GRUPO DO EQUIPAMENTO DURAÇÃO DA SUBSTÂNCIA
COM ÁREA DE
EQUIPAMENTO NÍVEL DE ATMOSFERA IMFLAMÁVEL
RISCO
PROTEÇÃO EXPLOSIVA
M1
NÍVEL DE ZONA 0
PRESENTE METANO
PROTEÇÃO MUITO ZONA 1
I- MINA ALTO
M2 POEIRA DE
RISCO DE CARVÃO
NÍVEL DE ZONA 2
PRESENÇA
PROTEÇÃO ALTO
1 ZONA 0
NÍVEL DE PRESENÇA
(GÁS, VAPOR)
PROTEÇÃO MUITO CONTÍNUA
ALTO ZONA 20 (POEIRA)
G-GÁS,
2 VAPOR ZONA 1
OCORRÊNCIA
II- SUPERFÍCIE NÍVEL DE (GÁS, VAPOR)
PROVÁVEL
PROTEÇÃO ALTO ZONA 21 (POEIRA)
3 D-POEIRA
OCORRÊNCIA ZONA 2
NÍVEL DE NÃO (GÁS, VAPOR)
PROTEÇÃO PROVÁVEL
NORMAL ZONA 22 (POEIRA)
CLASSIFICAÇÃO EM ZONAS

NEC e CEC
TIPO DE
(AMÉRICA DO EUA CENELEC e IEC
ÁREA
NORTE)

RISCO
DIVISÃO 1 ZONA 0 / ZONA 20 ZONA 0 / ZONA 20
CONTÍNUO

RISCO EM
CONDIÇÕES DIVISÃO 1 ZONA 1 / ZONA 21 ZONA 1 / ZONA 21
NORMAIS

RISCO EM
CONDIÇÕES DIVISÃO 2 ZONA 2 / ZONA 22 ZONA 2 / ZONA 22
ANORMAIS
CLASSIFICAÇÃO EM ZONAS E GRUPOS

GASES POEIRAS E FIBRAS


Classe I Classe II
Divisão 1 Divisão 2 Divisão 1 Divisão 2

Zona 0 Zona 1 Zona 2 Zona 20 Zona 21 Zona 22

Pode ocorrer Presença sob Pode ocorrer Presença sob


Presença Presença
em operação condição em operação condição
contínua contínua
normal anormal normal anormal

Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E Grupo F Grpo G

Grupo IIC Grupo IIB Grupo IIA

Grupo do Grupo do Grupo do Grupo do


Metais Carvão Grão
Acetileno Hidrogênio Etileno Propano
CLASSES DE TEMPERATURA

CLASSE DE
TEMPERATURA (°C) MÁXIMA TEMPERATURA TEMPERATURA DE
DA SUPERFÍCIE DO IGNIÇÃO DA MISTURA
IEC / ABNT / MOTOR (ºC) EXPLOSIVA (ºC)
NEC
CENELEC

T1 T1 450 >450
T2 T2 300 >300
T2A 280 >280
T2B 260 >260
T2C 230 >230
T2D 215 >215
T3 T3 200 >200
T3A 180 >180
T3B 165 >165
T3C 160 >160
T4 T4 135 >135
TECNOLOGIA DE MATERIAIS

Materiais Isolantes => Possuem classificação quanto a


classe de temperatura
Temperatura Limite Limite Térmico do
Classe
de Operação Material

B 130°C 185
F 155°C 210
H 180°C 235

Norma IEC 60079-7

Para Máquinas Ex, deve-se considerar o limite de


aquecimento como 5°C abaixo do limite do material.
TIPO DE PROTEÇÃO
Tipo de Norma IEC
Símbolo Princípio da Área de
Proteção ABNT
Proteção Aplicação
CENELEC

Não Zona 2 e 22 IEC-60079.15


Ex n
Acendível Divisão II ABNT-NA
Categoria 3 EN-50021

Zona 1, 2, 21,22 IEC-60079.7


Segurança
Ex e Divisão I e II NBR-9883
aumentada
Categoria 2 EN-50019

Zona 1, 2, 21,22 IEC-60079.2


Pressurizado Ex p Divisão I e II ABNT-5420
Categoria 2 EN-50016

Zona 1, 2, 21,22 IEC-60079.1


Prova de
Ex d Divisão I e II NBR-5363
Explosão
Categoria 2 EN-50018
NÃO ACENDÍVEL - PROTEÇÃO TIPO Ex n

Equipamento NÃO ACENDÍVEL é


aquele que em condições normais de
operação não é capaz de provocar a
ignição da atmosfera explosiva para
a qual foi projetado.

Conforme normas Européias O fabricantes que possuem a


diretiva ATEX implantada, são habilitados a emitirem a Auto
Declaração.

Conforme as normas brasileiras, todo equipamento que irá


operar em área de risco deve possuir certificação.
A norma não admite Auto Declaração
NÃO ACENDÍVEL - PROTEÇÃO TIPO Ex n

O Projeto Eletromagnético

1-Elevação de temperatura de 10ºC abaixo da máxima


permitida para a classe de isolamento ou 5°C abaixo da classe
de temperatura, o que for menor na pior condição de
utilização.

Na condição de:
Variação de tensão de +/- 10%Un.

Fator de serviço - Quando houver.


NÃO ACENDÍVEL - PROTEÇÃO TIPO Ex n

O Projeto Eletromagnético

2- Distâncias mínimas entre partes energizadas


e partes energizadas à massa

3- Utilização de proteção contra efeito corona


em máquinas acima de 1kV.
NÃO ACENDÍVEL - PROTEÇÃO TIPO Ex n

O Projeto Mecânico

O motor Ex n possui construção muito


similar ao motor normal , possuindo as
seguintes características:

1- Os componentes da caixa de ligação, bem como os


cabos de ligação, devem estar firmemente fixados, sem
possibilidade de giros.

2- Ventilador quando de material não condutor deverá


ter resistência superficial inferior a 1GΩ .
NÃO ACENDÍVEL - PROTEÇÃO TIPO Ex n

O Projeto Mecânico

3- Ventilador quando de liga metálica deve ter menos de


6% de magnésio.

4- As barras do rotor devem ser travadas no interior da


ranhura para evitar vibração.
SEGURANÇA AUMENTADA - PROTEÇÃO TIPO Ex e

Equipamento de SEGURANÇA AUMENTADA é aquele que em


condições normais de operação ou na partida, não gera arcos,
fagulhas ou aquecimento suficiente para provocar a ignição da
atmosfera explosiva para a qual foi projetado.
SEGURANÇA AUMENTADA - PROTEÇÃO TIPO Ex e

Limites de Temperaturas para Enrolamentos Isolados.

CLASSE TÉRMICA
METODO DE IEC 60085
IEC 60079-7 MEDIÇÃO DA
TEMPERATURA A E B F H
°C °C °C °C °C
1- Limite de Temperatura Nominal Resistência ou 95 110 120 130 155
a) Enrolamento camada única Termômetro
Resistência 90 105 110 130 155
b) Outros Enrolamentos
Termômetro
80 95 100 115 135

2- Limite de Temperatura no
final do Tempo tE Resistência 160 175 185 210 235
SEGURANÇA AUMENTADA - PROTEÇÃO TIPO Ex e
Sistema de Isolamento do Enrolamento do Estator
Table 5 – Potential stator winding discharge risk assessment –
Ignition risk factors Para tensão acima de 6kV o
Characteristic Value Factor sistema de isolamento deve ser
>6,6 kV to 11 kV 4
Rated voltage > 3,3 kV to 6,6 kV 2 submetido ao teste de
> 1,0 kV to 3,3 kV 0 HIDROGÊNIO conforme Item
>1/ hour 3
> 1/ day 2 6.2.3.1 da Norma IEC 60079-7
Average starting frequency in service
> 1/ week 1
< 1/ week 0
>10 years 3

Time between detailed inspections (see > 5 to 10 years 2


IEC 60070-17, table 1, type D) > 2 to 5 years 1
Se a soma dos fatores
< 2 years 0 determinados pela tabela ao
< IP44 a 3
lado ultrapassar 6 pontos uma
IP44 and IP54 2
Degree of protection (IP Code)
IP55 1 resistência de aquecimento
> IP55 0
deve ser instalada. As
Very dirty and wetb 4
Coastal outdoor 3 exigências do item 5.2.9.2 da
Environmental conditions Other outdoor 2
Norma IEC 60079-7 devem ser
Clean outdoor 1
Clean and dry indoor 0 atendidas
SEGURANÇA AUMENTADA - PROTEÇÃO TIPO Ex e
Equipamento com Rotor de Gaiola
Table 4 – Potential air gap sparking risk assessment for cage rotor ignition risk factors
Characteristic Value
Fabricated rotor cage
Factor
2
Se a soma dos fatores
Rotor cage
Cast aluminium rotor cage ¾ 200kW per
pole
1 determinados pela tabela
construction
Cast aluminium rotor cage < 200kW per
pole
0 ao lado ultrapassar 5
2-pole 2
Number of poles 4- to 8-pole 1 pontos, a máquina ou
> 8 -pole 0
> 500 kW per pole 2 uma amostra
Rated output > 200 kW to 500 kW per pole 1
¼ 200 kW per pole 0 representativa da
Yes: L <200 mm (see note 1) 2
Radial cooling ducts
Yes: L ¾200 mm (see note 1) 1
máquina deve ser
in rotor
No
Yes: > 200kW per pole
0
2
submetida ao teste de
Rotor or stator skew Yes: ¼ 200 kW per pole 0
HIDROGÊNIO conforme
No 0
Rotor overhang Non-compliant (see note 2) 0 Item 6.2.3.2 da Norma IEC
parts Compliant (see note 2) 0
T1 / T2 2 60079-7
Temperature class T3 1
¾ T4 0
SEGURANÇA AUMENTADA - PROTEÇÃO TIPO Ex e

O Projeto Eletromagnético

1-Elevação de temperatura de 10ºC abaixo da máxima


permitida para a classe de isolamento ou 5°C abaixo da classe
de temperatura, o que for menor na pior condição de
utilização.

Na condição de:
Variação de tensão de +/- 10%Un.

Fator de serviço - Quando houver.


SEGURANÇA AUMENTADA - PROTEÇÃO TIPO Ex e

O Projeto Eletromagnético

2- Distâncias mínimas entre partes energizadas


e partes energizadas à massa de acordo com a
norma . São maiores que as do equipamento
Ex n

3- Utilização de proteção contra efeito corona


em máquinas acima de 1kV.

4- As barras da gaiola do rotor montadas com maior


interferência dentro da ranhura
SEGURANÇA AUMENTADA - PROTEÇÃO TIPO Ex e

O Projeto Eletromagnético

5- Comprometimento com o “tempo tE”


Tempo máximo para desligamento pelo
dispositivo de proteção.

TEMPO tE :
É o tempo necessário para que o enrolamento do motor,
quando percorrido pela corrente de rotor bloqueado, atinja a
temperatura limite, partindo da temperatura atingida em regime
nominal, considerando a temperatura ambiente no seu valor
máximo.
SEGURANÇA AUMENTADA - PROTEÇÃO TIPO Ex e

O Projeto Eletromagnético

TEMPO tE :
O dispositivo de proteção deve ser dimensionado para evitar
qualquer risco sob todas as condições de operação, sendo
que este deve operar confiavelmente não somente em caso de
sobrecarga, mas também em caso de rotor bloqueado. Dessa
forma, o valor do tempo tE deve ser tal que, quando o rotor é
bloqueado, o motor deve ser desligado por um dispositivo de
proteção dependente da corrente, antes que o tempo tE tenha
se esgotado.
SEGURANÇA AUMENTADA - PROTEÇÃO TIPO Ex e

O Projeto Eletromagnético

A - Máxima temperatura
ambiente (geralmente
40°C)
B - Temperatura em
regime nominal
C - Limite de temperatura
1 - temperatura em regime
nominal
2 - temperatura durante
uma falha ou com rotor
bloqueado
SEGURANÇA AUMENTADA - PROTEÇÃO TIPO Ex e

Partida Pesada

É considerada partida pesada a situação em que a carga


possui uma inércia muito elevada, ou o motor apresenta
baixos torques devido a características de projeto e com
isto o tempo de aceleração resulta em um tempo superior
a 170% do tempo tE.

Nestas situações, o limite de aquecimento no rotor e


enrolamento do estator durante uma partida devem ser
analisados. Devendo-se respeitar os limites dos materiais
e da classe.
SEGURANÇA AUMENTADA - PROTEÇÃO TIPO Ex e

Partida Pesada

Além do uso do relê de proteção por sobrecarga ou


curto circuito, deve ser utilizada uma proteção que
considere a corrente efetiva do motor, rotação e tempo
de aceleração.

A proteção irá verificar se a partida ocorreu dentro do


tempo previsto, conforme cálculos e ensaios prévios,
ocorridos durante certificação.
SEGURANÇA AUMENTADA - PROTEÇÃO TIPO Ex e

Partida Pesada
A máquina deverá ser ensaiada em conjunto com a
carga, para o levantamento do aquecimento efetivo
durante partida.

Nos casos em que o tempo de aceleração ultrapassa os 100%


do tempo tE, porém não atinge 170%, a partida deve ser
monitorada a partir do correto ajuste dos relés de proteção,
permitindo um tempo superior para partida, mas mantendo o
limite para bloqueado. Nestas situações, recomenda-se a
monitoração da rotação e corrente na partida e efetuar o
ensaio com a carga real, para levantamento das curvas de
aquecimento da máquina.
SEGURANÇA AUMENTADA - PROTEÇÃO TIPO Ex e

Projeto Mecânico

Para o projeto mecânico de uma máquina Ex e valem as


mesmas regras discutidas para o caso de Ex n.

Entreferro mínimo, baseado nas dimensões do rotor e


velocidade do motor, conforme norma

É obrigatório o
aterramento da
carcaça
SEGURANÇA AUMENTADA - PROTEÇÃO TIPO Ex e

Projeto Mecânico
O aterramento da caixa de ligação deve ser conectado
com o da carcaça.
PRESSURIZADO - PROTEÇÃO TIPO Ex p

Equipamento PRESSURIZADO é aquele em que a


formação e a entrada de uma atmosfera explosiva no
interior do equipamento é prevenida mantendo-se dentro
do envólucro uma pressão maior que a presente no meio
externo.
PRESSURIZADO - PROTEÇÃO TIPO Ex p

O Projeto Eletromagnético

O projeto eletromagnético para o equipamento


PRESSURIZADO deve seguir as mesmas regras do
equipamento Ex n.
PRESSURIZADO - PROTEÇÃO TIPO Ex p

Projeto Mecânico

O grau de proteção mínimo admitido para este tipo de


equipamento é IP40. Os dispositivos de proteção e o
conjunto de dutos devem formar um sistema fechado
para que não haja o escapamento de arcos, centelhas ou
partículas incandescentes de dentro do invólucro para o
meio externo.

Os interstícios mecânicos devem ser feitos o menor


possível para diminuir a vazão do gas PRESSURIZANTE
PRESSURIZADO-PROTEÇÃO TIPO Ex p

Projeto Mecânico

O projeto mecânico deve garantir


uma correta distribuição do gás
pressurizante para facilitar a
PURGA do equipamento
PRESSURIZADO-PROTEÇÃO TIPO Ex p

Sistema de PURGA e PRESSURIZAÇÃO adequados


PRESSURIZADO-PROTEÇÃO TIPO Ex p

Tempo de Purga
Purga é o termo que define a passagem de uma
determinada quantidade de gás não contaminado através
do invólucro antes que ele seja submetido a uma
reernergização, de modo que, caso tenha havido uma
contaminação com gás ou vapor inflamável , este seja
removido do interior do invólucro até que seja atingida
uma concentração abaixo do limite inferior explosivo.

Tempo de Purga é o maior tempo medido durante o teste


de PURGA com uma vazão de purga do gás leve (Hélio) e
com gás pesado (Argônio), para atingir uma concentração
de Oxigênio de 21%.
PROVA DE EXPLOSÃO - PROTEÇÃO TIPO Ex d

Equipamento à POROVA DE EXPLOSÃO é aquele em que


as partes que podem inflamar a atmosfera explosiva, são
confinadas em invólucros que podem suportar a pressão
durante uma explosão interna de uma mistura explosiva
e que previne a transmissão da explosão para a
atmosfera explosiva externa ao invólucro.
PROVA DE EXPLOSÃO - PROTEÇÃO TIPO Ex d

O Projeto Eletromagnético

O projeto eletromagnético para o equipamento à


POROVA DE EXPLOSÃO deve seguir as mesmas
regras do equipamento Ex n.
PROVA DE EXPLOSÃO - PROTEÇÃO TIPO Ex d

Projeto Mecânico

Carcaça, caixa de ligação e tampas mais reforçadas para


suportar uma eventual EXPLOSÃO

Tampões: quando há mais de uma entrada de cabos,


estas devem ser fechadas com tampão à prova de
explosão

Os prensa-cabos devem conferir com o grau de


proteção e com a proteção Ex d.
PROVA DE EXPLOSÃO - PROTEÇÃO TIPO Ex d

Projeto Mecânico

Maior superfície de contato na união entre as partes do


motor

Folga reduzida entre o eixo e o anel da tampa para evitar


a transmissão de centelhas e faíscas para o meio
externo

Teste de estanqueidade nos componentes tais como


carcaças, tampas, caixas de ligação, tampas das caixas
de ligação
PROVA DE EXPLOSÃO - PROTEÇÃO TIPO Ex d

Projeto Mecânico

Para garantir o sistema de


proteção, a WEG controla
os valores dos interstícios
e as condições de
acabamento das juntas,
pois são responsáveis pelo
volume de gases trocados
entre o interior e exterior do
motor.
ACESSÓRIOS PARA EQUIPAMENTO Ex

Todos os Acessórios devem possuir certificado


compatível com a proteção do EQUIPAMENTO Ex.

Preferencialmente sem contatos elétricos.

Se necessário uso de contatos, deve-se garantir a


proteção através da pressurização ou a prova de
explosão.
ENSAIOS DE FABRICAÇÃO - PROTEÇÃO TIPO Ex n

1. Medição de entreferro;
2. Temperatura na resistência de aquecimento;
3. Ensaio de grau de proteção;
4. Resistência ôhmica a frio;
5. Temperatura do estator e do rotor na pior condição
especificada;
6. Ensaio em carga;
7. Rotor bloqueado e conjugado Máximo;
8. Ensaio a vazio;
9. Tensão aplicada;
10. Resistência de isolamento;
11. Ensaio de sobre velocidade;
12. Acessórios ,quando for especificado.
ENSAIOS DE FABRICAÇÃO - PROTEÇÃO TIPO Ex e

1. Todos os ensaios da Proteção tipo Ex n;

2. Medição das distâncias de isolação e escoamento;


3. Ensaio de temperatura com o rotor bloqueado para
determinação do tempo tE;
4. Ensaios dielétricos.
ENSAIOS DE FABRICAÇÃO - PROTEÇÃO TIPO Ex p

1. Todos os ensaios da Proteção tipo Ex n;

2. Testes de Pressurização;
3. Tempo de purga;
4. Ensaios dielétricos.
ENSAIOS DE FABRICAÇÃO - PROTEÇÃO TIPO Ex p

Teste para definição do tempo de PURGA:

1. É injetado um gás leve (Hélio) no motor até a


concentração de Oxigênio ficar menor que 2%;
2. Após isto o sistema de pressurização é ligado e
marcado o tempo até a concentração de Oxigênio
retornar a 21%;
3. Este valor será o tempo de purga para o gás leve;
4. O procedimento é repetido para um gás pesado
(Argônio);
5. O maior dos dois tempos será o tempo de puga do
equipamento.
ENSAIOS DE PARTES E PEÇAS

Ensaio de impacto
Ensaio de queda
Ensaio de grau de proteção de acordo com NBR 9884,
NBR 6146, IEC60529 e IEC 60034-5)
Ensaio de torque em buchas de passagem e pinos terminais

Medição de temperatura na pior condição:


Com o motor em todas as possíveis condições de operação ;
Com a leitura em diversos pontos em especial partes plásticas.

Ensaio de invólucros ou partes de invólucros não metálicos


a) Resistência térmica
b) Resistência a luz
c) Resistência de isolamento de partes plásticas
ENSAIOS – GRAU DE PROTEÇÃO

IP 55

IP 56
ENSAIOS – TESTES DE TEMPERATURA

Sondas no rotor
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO – ATEX100
(Exemplo Ex e para o mercado europeu)
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO - IMETRO
(Exemplo Ex e para o mercado nacional)
LINHA DE PRODUTOS Ex n

Baixa tensão ( < 1kV) : até 2MW


Média Tensão ( ≤ 11kV) : até 3MW (aletado)
: até 25MW (com trocador)
LINHA DE PRODUTOS Ex e

Baixa tensão ( < 1kV) : até 2MW


Média Tensão ( ≤ 11kV) : até 3MW (aletado)
: até 25MW (com trocador)
LINHA DE PRODUTOS Ex p

Baixa tensão ( <1kV) : até 2MW


Média Tensão (<15kV) : até 25MW - com trocador
( ≤6.6kV): até 3MW - aletado
LINHA DE PRODUTOS Ex d

Baixa tensão ( <1kV) : até 500kW


Média Tensão ( ≤ 6.6kV) : até 500kW
MANUTENÇÃO DE PRODUTOS Ex

Requisitos para a Manutenção

1. Os requisitos para inspeção e manutenção de


equipamentos Ex estão definidos na Norma IEC
60079-17 e NR-10;
2. A manutenção de equipamentos Ex deve ser
executada por equipe conscientizada e
devidamente treinada;
3. Ter acesso a toda a documentação original do
equipamento;
4. Na desmontagem e remontagem, respeitar as
condições originais certificadas;
5. Respeitar as marcações originais do produto
aprovado.
MANUTENÇÃO DE PRODUTOS Ex

Troca de Componentes

1. Analisar impacto no grau de proteção;

2. Se necessário, testes de proteção;

3. Deve ser aprovado para área de uso;

4. Preferencialmente, adquirido diretamente do


fabricante do motor.
MANUTENÇÃO DE PRODUTOS Ex

Rebobinagem Completa do Estator


Rebobinagem Completa do Estator Tipo de Proteção

Listagem dos Ensaios Ex-n Ex-e Ex-p Ex-d


Resistência Ôhmica a frio X X X X
Elevação de temperatura na pior condição X X X X
Ensaio em vazio X X X X
Temperatura com rotor bloqueado para determinação do tempo tE X
Ensaio de Rotor bloqueado X X X X
Ensaio de Conjugado Máximo X X X X
Temperatura da resistência de aquecimento X
Medição do Entreferro X X X X
Teste de Pressurização (Vazamento) X
Ensaio de Tensão Aplicada X X X X
Ensaio de Resistência de Isolamento X X X X
Ensaio de Grau de Proteção X X X X
MANUTENÇÃO DE PRODUTOS Ex

Arraste do Rotor no Estator


Arraste do Rotor no Estator Tipo de Proteção

Listagem dos Ensaios Ex-n Ex-e Ex-p Ex-d


Resistência Ôhmica a frio X X X X
Elevação de temperatura na pior condição X X X X
Ensaio em vazio X X X X
Temperatura com rotor bloqueado para determinação do tempo tE X
Ensaio de Rotor bloqueado X X X X
Ensaio de Conjugado Máximo
Temperatura da resistência de aquecimento

Medição do Entreferro X X X X
Teste de Pressurização (Vazamento) X
Ensaio de Tensão Aplicada X X X X
Ensaio de Resistência de Isolamento X X X X
Ensaio de Grau de Proteção X X X X
MANUTENÇÃO DE PRODUTOS Ex

Curto na caixa de ligação


Curto na Caixa de Ligação Tipo de Proteção

Listagem dos Ensaios Ex-n Ex-e Ex-p Ex-d


Resistência Ôhmica a frio X X X X
Elevação de temperatura na pior condição
Ensaio em vazio X X X X
Temperatura com rotor bloqueado para determinação do tempo tE

Ensaio de Rotor bloqueado

Ensaio de Conjugado Máximo


Temperatura da resistência de aquecimento

Medição do Entreferro

Teste de Pressurização (Vazamento) X


Ensaio de Tensão Aplicada X X X X
Ensaio de Resistência de Isolamento X X X X
Ensaio de Grau de Proteção X X X X
MANUTENÇÃO DE PRODUTOS Ex

Danos aos Mancais


Danos nos mancais Tipo de Proteção

Listagem dos Ensaios Ex-n Ex-e Ex-p Ex-d


Resistência Ôhmica a frio X X X X
Elevação de temperatura na pior condição
Ensaio em vazio X X X X
Temperatura com rotor bloqueado para determinação do tempo tE

Ensaio de Rotor bloqueado

Ensaio de Conjugado Máximo


Temperatura da resistência de aquecimento

Medição do Entreferro X X X X
Teste de Pressurização (Vazamento) X
Ensaio de Tensão Aplicada
Ensaio de Resistência de Isolamento X X X X
Ensaio de Grau de Proteção X X X X
MANUTENÇÃO DE PRODUTOS Ex

Requisitos para Realização dos Ensaios


1. Mão de obra treinada ;
2. Conhecimento das normas pertinentes;
3. Análise dos documentos originais do equipamento;
4. Dinamômetro com capacidade de potência para a realização
dos ensaios de temperatura, bloqueado e conjugado máximo;
5. Área preparada para a realização do ensaio de grau de proteção
com terminais de mangueira compatíveis com o grau a ser
testado;
6. Ponte Kelvin, Hi-pot, Surge-teste, Analisador de potência,
Megômetro;
7. Equipamento para acompanhamento da evolução da
temperatura nas sondas do rotor durante o ensaio de rotor
bloqueado na determinação do tempo tE em motores Ex-e;
8. Treinamento para o ensaio e operação do sistema de
pressurização dos equipamentos Ex-p;
FABRICAÇÃO OU MANUTENÇÃO DE PRODUTOS Ex

Requisitos de Fabricação ou Manutenção para os


Equipamentos Ex acionados por Conversor de
Freqüência

1. Valem todos os ensaios anteriormente listados


exceto os ensaios de elevação de temperatura;

2. O ensaio de elevação de temperatura deverá ser


realizado com o motor sendo acionado pelo
inversor. A temperatura do motor nessa
condição não poderá exceder a classe térmica.

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