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n Sunsles d
nn1aisnans usiante mamos, em
ativnda ccondimiea
mavac. quando no geral " ,
thivm a
aln
ma ativilaules
Nintese, as Seguintes:
imad
bases lheAetea
e
aq
4Awiaks mamCStadas pelo gnuo. am limitaas a
rangen
anmbiente. O
dos à alimentaç
ATR ana a eATINaD J grUpo. No entan.nào-atendimento desssas neeesilad
akem ic atvaiakS momicas
azelades, oniy
adia
amta eAplora,ao da natureza. Ese cari nudimentares,
aima c que
Naa em uma inka
jtihcaNa o
rko trana
nomadismo sses
grupOs,
,
ter udimentar
baseadas n a ma
TeScentes dificuldades
uma vida ece
vez.o de sl
uantoà almentao, as
esidades
atisteitas peia caça. ela pesa, pela. fundamentais
coleta de frur doo gupo.
r elementas dintaente encontrados na
tetio em relacão ao meio ambiente (defesa
hotihdaies do tempo do
e
lima), as
nature
contra. selvRens
agens e p
uanto àpto
or
necessidades
primitiva. pela utilização tamb
imais e
teitas de forma
mais sehagens de outros elementos também
e
de mbémOn
cavernas, de erana contra as
m satis
2a naturez2
ém encontrados livrepeles. de ani
0s membros do grupo tendiam a desenvolver
conservaçào dos produtoS extraídos da primit ivos processos
Je se destinavam, em um primeironatureza, acumula
e. em estágio mais avançado de culura à ando
estágio, garar exce
ro do própno grupo ou com outros grupos
econômica,
manter contatos.
com os
quais ocas den-
Nese ambiente, dada a pequena diversidade dos passavam maa
imitada por pequeno numero de itens produtos disponiy
ente fácil o encontro de indivíduos diferentes, tornau- oníveis,
exced relativa-
que dispunham de
determinados produtos desejados por
individuos cujos
eram rigorosamente coincidentes.
Neste caso, o
mente coincidente era a necessidade eodesejo deque tornava se
excedente:
Tnào
ava dupla-
uma das regras básicas de trocas diretas
sociedades primitivas. O
po)A dispunha de excedentes desejados indivícduo (ou aliis, ar
por B; eo indivíduo
po) B dispunha dos excedentes (ot an
desejados por A. Esta gru
dupla coincidéncia levava a uma operação rudimentar ocorrência
de
a Compra nao se
distinguia da venda. A troca se realizava troca em que
em
espécie. Traduzia uma operação típica de escambo, sem diretamente
ção de instrumentos monetários. interven
16 ECONOMIA MONETÁRIA
im.armente Ct
le relu eritnt 4jt
pel.: fis.icits
entares
'stA Turni rtI<dine
a.Arite em (|!je
[artir eleiin tlt
trihui/thi
du,aisttirte
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p r v e t . i m e r f e s
th u
n' c e r t i t i i
Tutrate tuitura
Tigre e rl frtTii
1ssn e
de trabraih
is vidi
Deitre)
decvrrencia, i n s t r u T 1 E C r i t o s
torn.as
novas a ser cleetinula
i l o s pelas
passar.arn C O : E C a r a t 7 1
novas
tinctes primitivO,
s c l c n i . i r o s
gucrreiros,
citlos: leritrode seus grupos, i n t e r a g : n d o er
sr c>pCCUIcas Assi.
tunOcs suficiencit.
dedicar-se a bistante cornuns,
de auto
:antes
nte os casOs, s o c A l e n t e
mis complexo
umambiente pOrventura
grupos (gtie
delendem
seu grupo le outros
(os
israelitas, co
Os guerreias área
O estabelecer se n a
mesma
O Os agricultores
trabalho.
frutos de seu
leva!m setus
os
domesticam animais úteis e
a cria,
O Os pastores promovem do ataque de
outros
animais.
defendlendo-os
rebanhos a pust:ar, servem para o
tanto
fabricam úteis v a s o s de barro, que
O Os artescios vitas, cOno para
de outrOs gèneros
de agua, de grlos e
transporte
servirao como senentes las proxi
di produçao quc
guardar p:urcelas instrumentos de trabalho, uti-
muitos outros
mas satras; fabricam aind:1 adorno c
literentes ativicdades, assim como objetos de
lizáveis em
de um sentimento de identiticaço
mente; t:avorece1, assim, a criuçåo
do distinguindo-os dos de outros grupOs
que une o s elementos grupo,
que ten outr:a origem e outroS ancestrais.
PUC Goiás
818M0TECA
agrupamentos human.
ahoner dastempos, os primeiros:
sob pdrex
bastante simples
es de humanos, em geral
ativi eral nômades
riam aohevaido nôm-
ps que nàoonheveram
a moeda e, quando
em especie,
trcas dinetas
denominadas escamb
recorria a
As
As
econômica.
atividades de Erate
vidad
baseS
Ca,d
denEram gru
am
atividades eram, em síntese, as bases sob tro
desemohiam
suas
seguintes: bre
quaisreali.ses
as
A s neesidades
manitestadas pelo grupo er
apenas
em relaào
itens vitais, como os
ao meio ambiente. O
l
não-atendimento
i
elacionados à alinemitadas, abrangendo
abrange
implicaria a extinção do grupo. No entanto, na
dessae Prote
dessasa
para
aades .cera.
não ia alénm de atividades econômicas rudimenta Satisfa
cessi
s, baseadas o
primitiva exploração da natureza. Esse caráter rucli bases,
satisfaze-las.s,ossidgrupoades
fixação emuma única regiao Esdesses 8dificuldai
nomica é que justificava o nomadismo desses g r i r
traria
crescentes
a mais
vência.
O Ouanto à alimentação, as necessidades
sldades ezque
de
sobrevievi-
satisfeitas pela caça, pela pesca, pela coleta de fruto
fundamentais
do lo grupo eram
tos
natureza;selvagens
outros elementos diretamente encontrados na
e ee por
tecão em relação ao meio ambiente (defesa
contra quanto à
animais
hostilidades do tempoe do clima), as necessidades tamb pro
feitas de forma primitiva, pela utiliz
ização de
mais selvagens e de outros cavernas, de peleseram satis
elementos também
na natureza. encontrados livre de ani-
n Os membros do grupo tendiam a desenvolver
primitivos proceco.
conservacão dos produtos extraidos da natureza,
dentes que se destinavam, em um primeiro acumulando eexce-de
estágio, à garantia do
mento e, em estágio mais avançado de cultura
do a supri
econömica, trocas den
tro próprio grup0 Ou com outros
8rupos com os
as en
manter contatos. quais pasavam a
PUC Goiss
81BOTECA
A aividade económica tormou-se mais omplexa.
Adupla
coincidência de desejos, dada
torna-se
a
maior
relativamente me diversifica estimulha
senios disponíveis,
mente. a auto-suficiência cede lugar à interdepene dificil; ào dos be
bens e
Atroxa,
agora
considerada acessoria nos agrupamentos
fundamental para o
desenvolvimento e
para
conseqüente.
ntos primitivos, torna-s
vvencia do gupo social.
própriatornasobre-
na-se
Para pemitir o desenvolvimento das trocas, agora fundan
cie de
crença social, à qual todos se rendem. Além aceitaçãoé espe
um
poder de aquisição, desde disso, como a moeda represeia
o momento em
que é recebida até o
que e dada em
pagamento de outra transação, ela também se momen em
reserva de valor. caracteriza como u na
18
FCONOMIA MONETÁRIA
da Moeda e s u a Importância
As Funções
1.2 vamos agora fo-
mostrado o processo de surgimento da moeda,
Anós termos idéias básicas até
pouco mais
um as
aprofundando
ar suas
principais funçoes,
calizar
a q u i desenvolvidas.
moeda são:
principais da
As funçes
intermediária de trocas.
O Função de
medida de valor.
F u n ç ã o de
de valor.
Função de reserva
Função liberatória.
de pagamentos diferidos.
O Função de padrão
instrumento de poder.
Função de
RC
318
01TECA
generalizacdo, a especialização das
pode ser
i r unidade de tempo e de fator, aumentar funçòes
ivel deeva a
coletividade. Mas nunca é denmais repetir que u
grau de specializaçao sóé viável em uma economia
altoDen
monetária,
genear produçar
bem-est ar da
O
aee
A
Autilização da moedamo
como intermediária
de tre
cas
d
mone
eraliz ado
dugao do tempo empregado rC
em
possibilita
transações. EstasSibilita
demoradas quando prevalecen as trocas
sensimaisvel
re.sUracadosejam a5nto aceitaço a L Soe
diretas, sob aa
ser
xistencia de moeda. Com o surginmento e a
moeda, o tempo que antes era dedicado à realizaca
dire
balho produtivo, aumentando,
vel geral do bem-estar social.
tanto em um
caso
mo em
como Sejam. sejam
em outro,de e tra-
tra-
Q u a n d o as trocas passann a e u v a r - s e p o r i n t e r m é d
da
ouro,
nam-se os inconvenientes decorrentes
dencia de desejos exigida nas economias de
hoeda, elimi
necessidade da dupla
da compra e da venda, aumenta a liberdade de
escambo. Coma sep coin
coinci-
escolha dParação
ação
dos agentes
econômicos, criand0-se condiçoes para a
competitividada
vendo-se a racionalidade do sistema econömico como um 1
tores que destacam este beneficio como sendo o de
maior im
promo
lá au-
Para D. Robertson,1 "a maior vantagem da moeda é
Há au
permitir aancia,
comoconsumidor, generalizar sua capacidade aquisitivae mem
da sociedade aquilo que Ihe convem. A
existëncia de uma eco. ndar
monetária ajuda a sociedade a descobrir quais os bens de omia
que quantidades, orientand que
em assim a
produção no
sentido de apr precisa e
realmente seus limitados recursos.
veitar
rar a cada membro da sociedade
Contribui, ainda, para ass
que os meios de Ssegu-
cance Ihe proporcionem o maximo satisfação ao seu a
pOssivel de satisfação. O usa da
moeda não apenas faculta ao seu
possuidor a liberdade de escolher o
que adquirirá, mas também quando
tomará essa decisão".
1.2.2 A MOEDA COMO MEDIDA DE VALOR
A utilização
generalizada da moeda implica a criaçào de uma
de medida, à qual são convertidos os valores de unidade-padrão
todos
bens e serviços dis- os
poníveis. A existência de um denominador comum de
mordial para a vida econômica. Em valoresé de importância pri-
sua ausência, os valores de
cada bem ou
Viço são expressos em ser
relação aos valores dos demais bens e serviços com os quais
possam ser diretamente trocados.
A
importancia dessa função torna-se clara
deescambo, sem moeda e, portanto, sem uma
quando imaginamos uma econoi
unidade de conta, emqu ada
1.
ROBERTSON, Denis. A moeda. 3. ed.
Rio de Janeiro Zahar, 1978.
20
ECONOMIA MONETÁRIA
todos os demais produtos disponí-
valor expresso
val
em relação a
as rela-
literalmente,
tem
seu
significa,
oduto
p r o d u
camente à medida
m ed que estabelecido é
te à ser
de troca (RT) que precisa
número de relações
o
Em geral, expressão:
seguinte
dado pela
RT = " ( n - 1)
relaçoes
necessarias para que
evidencia as estabelecer 190 re-
produtos, há que s e
entre si. Para apenas 20
trocados
sam ser número de 449.500 relações.
1.000 produtos, o impraticável
de trocas; e para necessárias é a c o m -
lacões número de informações
Generalizando, pode-se afirmar que
bens, dois a dois.
binação dos
n
20 190
1.225
50
4.950
100
200 19.900
500 124.750
1.000 499.5000
importancia
da economia e a
para o desenvolvimento
estar.
U'ma terceira função exercida pela moeda é a que deco rre da particulat
de a moeda servir conmo uma reserva de valor, desde o n
o sde
momento em queade
bida até o
foma altemativa de
instante em que e
gasta por seu detentor. Esta
capacidade é rece
guardar riqueza. Neste sentido,
funcão esta
qu ularidade
clusivamente pela moeda, existindo outras formas de ativos
nanceiros, que podem eventualmente atender a mesma
fina eKercida
da ex
finalidade Osetanto.
sua liquidez e pelos graus de incerteza quanto às possibilidades
e
nãor f
versão das outras fomas de ativo, a moeda é um Entretanto,
reservatório por
f
ras de con-
derde compra. Afinal, enquanto a liquidez dos demais
a moeda tem a característica de ser a
ativos ccelência depo.
de
liquidez por excelência.éaltamente variz po-
Teoria geral, de Keynes (1936), esta
Até a
função da moeda era desn.
embora reconhecida. Ao enfatizara incerteza inerente
Kevnes trouxe a função reserva de valor
a uma
economia zada
para o
primeiro plano. A
moeda conservada em relação aos outrOs ativos proporcã
que interferem na preferência do publico. depende uma série
de fato. de
Apos Keynes, a
análise
do grau em que é exercida a
preferncia pela
desses fatores e
liquidez
importante área de investigação teórica e de interesse passou a
constituir-se emem
As duas
prático.
principais razões que levam à preferência pela
como reserva de valor
são, em síntese, as utilização da moeda
seguintes:
A pronta e imediata aceitação da
converte-la em outros
moeda, quando da decisão de
ativos, financeiros reais. A
ou essa
adiciona-se particularidade de ser
a aceitação
a moeda um ativo conversível em
ampla área geográfica.
A
imprevisibilidade do valor futuro de outros ativos, sobretudo os nao
financeiros. Nada garante
que o valor desses outros ativos esteja a um
nível adequado quando vierem a ser utilizados.
Na maior parte dos Ca
Sos, Os ativos reais
perdem (alguns quase completamente) a reversidl
dade. Há bens de
durável que, imediatamente
uso
em
primeira mão, não são mais reversíveis após sua aqub
ao valor com que foram
quiridos. au
22 ECONOMIA MONETÁRIA
.
LIBERATÓRI1o
PODER
COMO
MOEDA de
A a distingue
poder que
1.2.4
n e n h u m outro
ativo, detém um
econômico
-o poder
como um agente
moeda, possuídas por situação pas-
A. formas de riqueza detentor de uma
débitos, de livrar
outras seu
er liberatório o u
de liquidar denominação de poder
quais
d le
e
r dividas,particularidade da moeda a
saldar
dívicdas,
esta
Dá-se a
im-
siva.
f i u n ç ã o l i b e r a t ó r i a
curso da moeda,
Estado, que pode forçar o
entender
garantido pelo deve
poder é Todavia, não se
Esse forma de pagamento. realidade,
ondo sua aceitaç ceitação
como
atribuível ao
Estado. Na
unicamente
P o r
de imposições
legais. duas últimas
do q u e alemà entre a s
hiperinflação
circula Francesa, e da do Estado e m
Revolução vontade expressa
nOCa da claro que, apesar da
deixam bem liberatório,
Guerras
quanto a seu poder
Crandes da m o e d a e
das garantias legais c o m o paga-
da aceitação espontaneamente
deixar de receber
favor
podem n a moeda,
agentes
econômicos
Se a sociedade deixa de confiar
confiam.
qual nao
as
moeda na levem o s agentes
mento
uma
pela simples imposição legal,
formas eficazes que, a moeda
c o r r e n t e venha
a ser
não há de transaçóes e m que
participarem vez reali-
econômicos a m e s m o que o
Estado declare, u m a
meio de pagamento, resultante da
utilizada c o m o extinta a relação jurídica de débito e crédito
estar
zada a transação,
troca. e m que
entre a função liberatória
da moeda e o grau
vínculos
Há, assim, fortes s e estabelece
essencial-
sociedade. A aceitação generalizada, que
esta é aceita pela e m realidade, garante
à
natureza social, é que,
manifestação de
como uma
mente
exercício dessa importante função.
moeda o
DIFERIDOS
PADRÃO DE PAGAMENTOS
1.2.5 A MOEDA COMO
saldar dívidas,
Å medida que garantia do Estado, o poder de
a moeda tem, sob
de
ela se torna, automaticamente, padrdo
sendo, ademais, uma medida de valor,
da moeda resulta de sua capacidade de
pagamentos diferidos. Esta quinta função
a concessão de
facilitar a distribuição de pagamentos ao longo do tempo, quer para
crédito ou de diferentes formas de adiantamentos.
Trata-se de uma função relevante para o funcionanmento de uma economia
iro
e bal,
alho sepa te
de seus
relacionadas a in
varadasos
necessidades
a
t e os que
atendem
imentos em
A viabilização
Nas avnomias
desses processos seria impossível sem -a
modemas, que o crédito desempenho
em existência
n a papelia dda
negóci
capital fixo.
diferidos, distribuídos n el de fundamenta
importincia. os paganmentos
no
tenmpo, sob a fo
cipagdes ou de promessas de liquidação financeira encontram-s moeda,
amen
de investimento, de producão e
ram-sea dea
atividades economicas de
no. base ante
Em sintese, pode-se
admitir que esta função da
moeda é das
que: levante à medid
dida
Facilitao crédito e a distribuição, ino tempo, de
n
adiantamento.
Tahiliza a forma como se realizam nas modernas de
diferenciadas form
sos de investimento, de economin.
as os proces-
produçao de
e
c diferidos ao longo das sucessivasconsumo, interpond.do pagamen-etapas de
coamento dos bens e serviços que se destinam à
dades humanas.
satisfac es
das necessi-
da moe-
poder facultada pela posse
ternativa."
essa forma de
observar que
Cabe também até levar a atitudes edificantes.
De
necessariamente, nociva; pode
si e assinalar é o
aos mais variados fins, o que se deseja
é . em
servind
de outro,
odo o u c o m o instrumento de poder. A detençào do poder
também atuar
de a moeda lembramos, fundamentar o poder
fato
que a
ela se relaciona
ela pode, como
econômico
individuos ou grupos que detêm esses poderes podem
litico. E é inegável que os econômico.
do desenvolvimento politico, social
e
poli
nos próprios rumos
fluir
da moeda uma torma bem nítida de poder. Seja este n o
Accacia-se, assim, à posse neutralidade moral.
Asso
edificante. Ou talvez
até mantido em posição de
civo o u
Indestrutibilidade e inalterabilidade.
Homogeneiclade.
Divisibilidade.
3. SMTH, Acm. An inguiy into the nature and causes ofthe uealth ofnations. (Publicação origi-
i l de 1776.) Ver edição coordenada e comentadka por Edwin Cannau. New York: Modern Li-
brary, 1937.
manuseio e transporte.
Facilidade de
sam realizar-se
sem dificuldade. grande porte quanto as
cédulas monetárias de
determinado
Se, por hipótese, em uma economiapequenas
só
pos-
existirem
tada, senão mesmo valor, a maior parte das
impraticável. Se o valor da única transações serádificu.
cepcionalmente baixo e se não existissem cédula em circulação fosse ex-
mentos, transações de maior
as outros
meios para se efetuarem
Cionais. vulto esbarrariam em paga
Contrariamente, se existisse uma única cédulainúmeras dificuldades opera-
prejudicadas as transações menores. de elevado valor,
ficaria
Outro
aspecto que se relaciona comm a
uade
que a moeda deve ter no sentido divisibilidade diz respeito à proprie
de que o valor de múltiplos e submúl-
seus mültiplIos
26
ECONOMIA MONETÁRIA
esclarecem
fracionamento. Há exemplos que
correspondente
do
tiplos incdependa do como mnoeda.
lenenda de determinadas
mercadorias
acionados a o uso
este aspecto, relac sel-
as apreciadas peles curtidas de animais
e lugares, di-
determinadas épocas satisfatoriamente à exigência de
moeda não atendiam
Em
ilizadas c o m o a s o m a do
valor de
divisíveis e m grande número
ns
de partes,
vagedie. Ainda que ao valor da peça original.
Em outros casos (como no
inferior
impossível, dificul-
v i s i b i l i d a o
nitida e g a r a n t i d a pelo
atual possuidor. Re
registros que identifiquem seu
quaisqu
cédula
não tragam
uma vez a o cássico exemplo do gado, utilizaço c o m o moeda-
sua
mais tivesse
corrend
cada um de seus sucessivos proprietários
adoria
ficaria judicada se cabo de certo
Sua marca na pele do animal. Ao
a fogo
essidade de gravar novas m a r c a s . O mesmo
não restariam mais
es
nece
espaços para
número de transaçe unicamente via en-
transterencias de cedulas se processassem
caso as
onteceria outro.
um possuidor para
dosso de
esta caracteristica reduza a segurança dos que possuem
Embora, de um lado,
de outro lado facilita o processo de
troca. E, tendo e m vista que
moeda em uso, fácil
processo, s u a perfeita
a
e
básicas da moeda é a de facilitar esse
11ma das funções
converte-se em u m de seus atributos mais importantes.
transferibilidade
manuseio e o transporte da moeda
Facilidade de manuseio e transporte. O
nem dificultar sua utilização. Se o porte da moeda
for dificul-
não podem prejudicar
certamente será pouco a pouco descartada. Os primeiros
me
tado,sua utilização
utilizadOs como moeda, foram um a um descartados à medida
tais, não preciosos,
que a descoberta de novas minas e o desenvolvimento da tecnologia de fundição e
PUC Oe
1801CA
Histórica da Moeda:
1 AEvolução Um
Quando
tratamos da origem
da moeda,no evidenciamosEsboço
da necessidade
supvs, sOarao senvol
dee superar obstáculos para o
emeconomias nào primitivas, em que a div
que
seu
do vimeoentaparec
detrocas,
zação
individual para o
exercicio
al de interdependênci
regime social de interacP
emoduti vas
medida que os
A p traabal
de funções produtivas
passaram
ciencia submetiamgrupos
bal
ssaram ho oae do ecmSiersse
e
ainter
hur ineaespes
tensespecat
a
e se submetian
auto-Suficiencia ese
da
superavamoestágio a
praticando operações
de troca internamente ou sistem
com outro os primitv
sistemas monetánios
tomOU-se um imperati mais avançados
grupos
mais avançadoe mais
eficiente de
interdependência amental,
não sem o cvaçao
a
o
número de produtos dispc poderi qual
O
res de
desenvohver-se. crescente o
pratica rudimentar do eescamhaníveis nos merca
tivos passou a dificultar a
praun relações nbo, ldo
não só prpelaos eguiT DEM
Tesgne
cados pim
cada vez maior de se estabelecerem
mesmo de se encontrarem parceiroS cujoselaçoesceidesejosos tercdisponibilid
justas e
interco
e
só Ddo
oerentes iroca,difia ldade
entes dede tro
duplamente coincidentes.
disponibilidadescon
Como
OSsem
141 AS MOEDAS-MERCADORIAS
bastante raros os
edas-mercadoria
c l a r a m e n t e que são conchas). De
e
de Moderna. Nota- ta-se (pérolas, ágata (teci-
de restrições
de u s o ê passivel valor de u s o
valor e x a t a m e n t e do
expressivo
Idaente. O decorre teria ocorrido
valor
valo de troca de forma precursora,
postaeral. oo
desmaterialização,
geral,
). A
moedas-mercadorias
foram as
não até a Idade Moderna,
pel, tenham chegado foram progressivamente
embora valor de uso,
Mas.
mesmo a s de expressivo
o u t r a s formas
de moeda
Características, s u a substituição por
razõões principais para
fe
ccartadas. As
des
foram: característi-
as
não preenchiam
das
moedas-mercadorias
de-
monetários para o
A maior parte dos instrumentos
essenciais que se exigem insatis-
cas
A ausência o u o preenchimento
suas funções. Perdia-
sempenho de s u a aceitação geral.
características comprometia
e m que a
fatório dessas homogêneas o u naquelas
mercadorias n o intrínsecos.
em
se a confiança caracteres
pudesse destruir o u alterar
ação do tempo facilmente divisíveis ou transferíveis. E a maior parte
Outras não e r a m
de transporte difíceis.
era de m a n u s e i o e/ou mercadoria sele-
troca na
do valor de uso e do valor de
A justaposição moeda comprometia s e u papel c o m o i n s t r u m e n t o de
cionada c o m o usada simplesmente
como
unidade monetária s e r
troca. Podendo
a de
ou c o m o
de trabalho, as operações
instrumento
bem de consumo
n e s s a unidade
acabavam por não apresentar diferenças
troca c o m base inconvenientes
enm relação ao escambo.
A medida que os
pronunciadas as mercadorias
de
dificultando a operação de troca,
deste se acentuam, como unidades
tornam-se pouco satisfatórias
expressivo valor de u s o
monetárias.
moeda, em
case rogioes
diferentes epo
Epocas e regiðes Principals moedas-mercadorias
s
ANTIGÜIDADE
Cobre. Anéis de cobre, como
subdivisão da
Egito
Babilónia e Assiria
Cobre, prata e cevada.
unidade-t
Lidia
Peças metálicas cunhadas. Embora existam
lidios (século XVIl a.C.) teriams dúvida
e-peso.
moedas, atestando seu peso e titulo. oimeiros povoshistórica as,0oss
a
Pérsia
Gado, sobretudo bovinos e ovinos. cunhar
Barras de ferro. Espadas de Ferro.
Bretanha Escravos
Animais domésticos.Arroz. Metais
India
China s(notadamente
chas, seda e metais. Instrumentos
agricolas.
ouro e
Cereaicobre).Sal
IDADE MÉDIA
lhas Britänicas Moedas de couro (precursoras das
Ouro e prata em unidades-peso. edulas de papel).
Alemanha Gado (inicio da ldade Média). Cereais Gado.
centeio). Mel. Moedas cunhadas: (notadamenhete
lidus, de ouro; e aveia e
prata.
Isländia Gado. Tecidos. Peixes secCOs
denar,
Nouega (notadamente
Gado bovino. Escravos. Tecidos. o
bacalhaul
Rússia Manteiga. Peles curtidas
Gado bovino. Peles de esquilo e de
marta. Prata, em unidade
peso.
China Arroz (com instrumento de troca e
unidade de
Peças de ferro, estanho e prata, com
valores
conta). Chá. sSal
Anéis de cobre, cobertos com
prata. inter-relacionados,
vEpao
ouro e
roz. Pérolas. Agata. Ar-
IDADE MODERNA
Estados Unidos
Austrália
Epoca colonial: fumo, cereais,
Rum, trigo e cane (nos carnes-secas, madeira e gado.
Canadá
Peles e cereais. primórdios da
colonização britânica).
França Após a
desvalorização dos assignats: metais
Alemanha e ustria
reais. preciosos e ce
No Tirol: terra como
como
denominador comum de valores; gado,
Japão instrumento de troca.
Arroz. Warrants,
emitidos por depósitos desse cereal, até o se
Culo XVIll foram
usados como moeda.
ECONOMIA AMONETÁRIA
como
meio de
usaram a moeda cunhada cunha-
imperadores
Império
Romano, o s
veículo de opaganda, pela
No conquistadas e como populaçoEs
integração dasi regioes junto às diferentes
de frases de efeito externo, e s s o s de
cunhagem
p r ó p r i a efígie
efi e
os proces
da desses efeitos políticos, feudais
em Roma. Além Média, os
senhores
subjugadas p o r
tributos: na Idade
a cobrança de valor nominal, por
amhém possibilitaram cunhar moedas e de alterarseu cada v e z
exclusivo de da base metálica,
asSlumiramopoder
se apropriavam
de substanciais parcelas
quantidades de
metal o u re-
eio do qual altos para iguais E a
valores nominais mais à unidade expressa
nominal.
impunham de valor
que e m relaç o tributo) que se
quantidades
essas cobrança de
uziam (caracterizado como
uma
processo
de apropriaçao
esse d e seignorage
ou senboriagem.
ou
denominaçao em lingotes
dá a
apresentados sob
forma mercantil (geralmente como
Inicialmente, os metais
empregados
a processos de cunhagem,
o ferro. No
en-
ou submetidos
e m barras) foram o cobre, o
bronze e, notadamente,
eles tambémn
instrumentos monetariosmetais existirem em abundância na n a t u r e z a ,
de e s s e s irrestrito c o m o
tanto, pelo fato das condições necessárias para s e u u s o
moeda
não preenchiam algumas das básicas a que a
funções
abundancia comprometia algumas de novas
moeda. Sua de servir como de valor. A descoberta
reserva
e m especiala instabilizavamn
deve atender, do processo industrial
de fundição
iazidas e o
aperfeiçoamento
comprometendo s u a aceitação
geral. Ex
o valor desses metais, nítida tendên-
acentuadamente metais apresentava
de guerra, o valor desses
cecão feita
aos periodos
baixa persistente.
cia à o u r o e pela prata
(em
nobres pelo
substituição de metais não
A progressiva excelência) decorreu
fundamental-
c o m o metais monetários por
geral definidos
razões. Além de atenderem
de forma mais satisfatória às funções prin-
mente dessas características intrínsecas
esses dois metais preciosos possuem
cipais da moeda, quaisquer outras m e r -
a
de modo mais perfeito, comparativanmente
que se ajustam a moeda deve preencher.
Como os
às caracteristicas essenciais que
cadorias, metais impuseram-se
século XVIlI destacaram, esses dois
economistas clássicos do
os tornaram particularmente ap-
por razões
irresistiveis, econômicas e fisicas, que
metais não nobres pelo o u r o e
monetário. Ademais, a substituição dos
tos ao uso
fortalecida pelos seguintes fatores adicionais:
pela prata foi
fo-
os metais preciosos sempre
E m todos os países em todas as épocas
em razão de seus usos
mate-
ram muito procurados e desejados, quer
simbólico e de seu valor mítico,
riais, quer em razão de seu caráter
como meios de express o de poder e de riqueza.
instrumentos monetários, eram suficiente-
Oouro e a prata, enquanto
mente escassos e as novas quantidades descobertas eram insignifican-
valor se
estoque existente, de tal forma que
seu
tes em relação ao
mantinha relativamente estável ao longo do tempo, confirmando a con-
RC Goiss
B1RLIOTECA
Crescimento dos fluxos de comércio
na
exatamente quando o
Europa. Mas,
desenvolvimentc
Doderia ser sufocado pela escassez de laste
descobriram a América e, do altiplano andi
omercial
oneta
no
r século
eu
cortes dos Reis CatQlicOs, por meio do porto
dades de ouro e prata. Posteriormente, a exnl
ndes quant,
6Snvi-Taendaaesscpeparanhôsntiastaas
necenas
mulação que est naa base da concepção clássica um
Mais tarde, quando Revolução Industrial ims sOcessao
economia européia, no final do século xVulsionona cae
culo XIX,a escassez
de moeda
foi superada nele
nas de ouro da Austrália e da Califórnia, Por a s descetade
neaócios não pararam de crescer, a necessidade como
ade de
monetária foi satisfeita por inovações tecnológicas
ertas
a produ
expansão
expa
das mi
ploração intensiva das minas do Rand, açàoofeeo
na Afric u e pemia
Sul.
ex-
1.4.3 OAPARECIMENTO DA MOEDA-PAPEL
ente
Com multiplicaço das trocas entre regiões e países
a
4
de
depósitos
de
r e p r e s e n t a t i v o s moeda
certificados denominada
de
de moeda,
con-
espontänea
circulação
modalidade de plena
uma
nova garantia aviso,
Com a
com
criada 100% e prévio
estava va
com
lastro de momento
e sem
Essa garantia,
prata, moeda-pape,
e qualquer
uro
O u n
va
representativa
ou podiam, a emissão.
tra-
origem à
detentores sua
de m a i o r
já que seus
deram custódia
rsibilicdade, depositados
que
das casas de de
honradez preferencial
o passar
confirmada nova com
essa seu uso
regularmente transformar ampliando-se
e
acabou por g e n e r a l i z a n d o - s e
licão, reserva
de valor,
troca e de
do tempo.
FIDUCIÁRIA
MOEDA
DA
A CRIAÇ O
d e s e n v o l v i m e n t o
o
1.4.4 abriu o
caminho para
da moeda-papel lastreada.
generalizado integralmente
Ouso m o d a l i d a d e de
moeda, não o lastro metálico
nova conversibilidade
mostrou que necessário
uma da
de da custódia e não era
circulação
A experiência aos
certificados em decorreu
1 Ver, a propósito clos problemas ocorridos nesse primeiro estágio de criação do papel-moeda, o
retrato de WITHERS, Hartley. The meaning of money. 5. ed. Londres : MacMillan, 1930.
34 ECONOMIA MONETÁRIA
inúteis,
resultaram
e s s e s esforços A
(Grande Depressão), de
conversao.
1929-33
de 1929
r i s e de
modalidades
Comna a
crise
c
desde então a
idéia destas ea garatia
abandonada a tradição
até 1971
do s i d o a b a n d o n a d a
manteve
exceçao
do dolar, que de ter garantias
com deixaram
nacionais os
e então, as moedas
de
p a r t i rd
proporcional, ficaram no passado. Hoje,
metálico
d o lastro
de metais preciosos,
metái as se-
lastro sob a forma Prevalecem
as
Os lastros, ficduciários.
netálicas. Os e m sua quase
totalidade,
s i s t e m a s m o n e
etários
t á
sâo,
guintes características:
de lastro metálico.
Inexistência
Inconversibilidlade absoluta.
emissões.
Monopólio estatal das
BANC
MOEDA
1.4.5 A
pelo
lastreada e monopolizada
de emissão não
Ao lado
da moeda fiduciária, disposições legais,
liberatório garantido por
c u r s o forçado
e de poder escritural o u
Estado, de modalidade de moeda: a moeda
bancária,
u m a outra acidental. Foi precipi-
desenvolveu-se
d e s e n v o l v i m e n t o desta
moeda o c o r r e u de forma
bancário e
invisivel. O decisório dos departamentos
independência do poder de que os
tado pela n o século XIX.
A não-conscientização
Banco da Inglaterra, de moeda, aju-
monetário do e r a m u m a forma
movimentados por cheques,
depósitos bancários, desses depósi-
dos meios de pagamento, pelo efeito multiplicador
dou a expansão
tos.
a parcela maior dos nmeios de paga-
Atualmente, a moeda bancária representa
e m todos o s
moeda,
de praticamente
mento, segundo conceito convencional comerciais e corresponde ao
to-
Essa forma de moeda é criada pelos bancos
países.
item 3.3, "a criação de moeda pelosbancos comerciais", e item 3.4, "O multiplica-
5. No Capítulo 3, Por
de que forma o efeito aqui referido se propaga.
dor dos meios de pagamento", mostraremos
dada por Simonsen, M.H., em Dinâmica macroeconômica:
ora, cabe citar a seguinte explicação
desenvolvimento da moeda escritural consiste na
"O fenômeno mais importante associado ao
os
bancos comerciais. No momento e m que
multiplicação dos meios de pagamento através dos
bancos observaram, por uma questão de cálculo de probabilidade, ser possível emprestar parte
todos o s depositantes sacas-
dos depósitos a vista recebidos, pois era altamente improvável que
sem seus fundos ao mesmo tempo, começou a surgir esse fenômeno de multiplicação. Os bancos
passaram a manter encaixes bem inferiores aos seus depósitos e, com isso, os meios de paga-
mento tornaram-se várias vezes superiores ao saldo do papel-moeda enmitido. Isso porque no
momento em que um banco concede um empréstimo com base em seus depósitos a vista, o dinheiro
passa a pertencer ao muuário, sem que o depositante perca o direito de sacar seus fundos a
qualquer momento. O mecanismo repete-se, pois as pessoas que recebem o empréstimo de um
banco, ou que com ele são pagas, acabam depositando seus empréstimos, e assim por diante. No
final, o volume de meios de pagamento torna-se várias vezes superior ao saldo do papel-moeda
emitido."
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