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CARACTERÍSTICAS DAS

CAMADAS DE PAVIMENTAÇÃO

Aula 2

Aula 6
IMPRIMAÇÃO
Imprimações consistem na aplicação de uma camada de material asfáltico sobre a superfície
da base concluída, antes da execução do revestimento. Em casos especiais, pode também
ser aplicada entre uma sub-base e uma base.

No caso das imprimaduras, a pintura betuminosa serve para aumentar a coesão da


superfície da base pela penetração do asfalto, fixar as partículas eventualmente soltas nessa
superfície, impermeabilizar a base, evitando a penetração de água, que pode atravessar o
revestimento e promover condições de aderência entre a base e o revestimento.

No que se refere à pintura de ligação, também chamada de imprimadura ligante, sua função
específica é de promover aderência entre o revestimento asfáltico e a camada subjacente e
impermeabilizar a base ou camada subjacente ao revestimento previsto.
IMPRIMAÇÃO
A quantidade de asfalto a ser utilizada nas imprimaduras é da ordem de 0,8 a 1,6 litro
por metro quadrado. Na distribuição, devem-se tomar todos os cuidados para que a
pintura seja a mais uniforme possível. Para tanto, é necessário que essa distribuição
seja feita sob pressão, com barras de aspersão.

Quanto aos materiais asfálticos utilizados, é o campo em que predominam os asfaltos


diluídos de petróleo e as emulsões asfálticas. A utilização de asfaltos diluídos de
petróleo (ADP) de baixa viscosidade é necessária para permitir mais fácil penetração
do ligante nos vazios superficiais da base. São indicados;
IMPRIMAÇÃO
- Para imprimadura impermeabilizante: CM-30 e CM-70;

- Para imprimadura ligante:

a. emulsões de ruptura rápida: RR-1C e RR-2C;

b. emulsões de ruptura média: RM-1C e RM-2C;

c. emulsões de ruptura lenta: RL-1C;

A escolha do material betuminoso a ser utilizado deve ser feita levando em conta a
textura da superfície da base: quanto mais fina essa textura, mais viscoso o material
betuminoso a ser utilizado.
IMPRIMAÇÃO
O equipamento para execução das imprimaduras ou pinturas deve permitir a limpeza
da superfície e a distribuição do ligante. Para a varredura da superfície, podem-se
utilizar vassourões ou vassouras mecânicas rotativas ou vassouras comuns, no caso da
varredura comum, as vassouras são acionadas manualmente. Pode-se utilizar, ainda,
para a limpeza da superfície da base, ar comprimido.

Para a distribuição do material betuminoso, utiliza-se um caminhão distribuidor de


asfalto. Trata-se de um caminhão-tanque equipado com barra aspargidora, bomba
reguladora de pressão e tacômetro. Para o aquecimento, é equipado com maçarico, e
o controle é feito por termômetro. A distribuição pode ser feita ainda com caldeiras
distribuidoras, equipadas com dispositivos de aquecimento do material betuminoso e
bico de distribuição, que pode ser dirigido manualmente.
IMPRIMAÇÃO
O equipamento para execução das imprimaduras ou pinturas deve permitir a limpeza
da superfície e a distribuição do ligante. Para a varredura da superfície, podem-se
utilizar vassourões ou vassouras mecânicas rotativas ou vassouras comuns, no caso da
varredura comum, as vassouras são acionadas manualmente. Pode-se utilizar, ainda,
para a limpeza da superfície da base, ar comprimido.

Para a distribuição do material betuminoso, utiliza-se um caminhão distribuidor de


asfalto. Trata-se de um caminhão-tanque equipado com barra aspargidora, bomba
reguladora de pressão e tacômetro. Para o aquecimento, é equipado com maçarico, e
o controle é feito por termômetro. A distribuição pode ser feita ainda com caldeiras
distribuidoras, equipadas com dispositivos de aquecimento do material betuminoso e
bico de distribuição, que pode ser dirigido manualmente.
IMPRIMAÇÃO
A temperatura de aplicação do material betuminoso deve ser fixada, para cada tipo de
ligante, em função da relação entre a temperatura e a viscosidade. A temperatura a
ser utilizada deve ser aquela que corresponde à melhor viscosidade para
espalhamento do ligante.
CAMADAS DE REVESTIMENTOS
Pela própria definição, revestimento é a camada destinada a resistir ao desgaste
imposto peta ação do tráfego. É a camada mais nobre do pavimento, devendo a sua
execução ser procedida de detalhados ensaios de dosagem e acompanhada por
rigorosos ensaios de controle.

Aspersão mecânica Aspersão manual


TRATAMENTOS SUPERFICIAIS
Consistem na aplicação de pinturas de asfalto sobre ou sob camadas de agregado
mineral. Em qualquer caso, a primeira camada deverá ser executada sobre
imprimadura que cobre a camada de base do pavimento.

Nos serviços de tratamentos superficiais, a camada de agregado mais grosso


praticamente define a espessura da camada final, completa e sua granulometria,
segundo as especificações, deve ser do tipo uniforme, com curvas granulométricas
de forma próxima da vertical. Os tratamentos superficiais podem ser por
penetração direta ou por penetração invertida, como mostra abaixo.

Tipo Número de Camadas


Simples
Penetração Direta
Duplo
Triplo
Penetração Invertida
Quádruplo
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS
Considera-se tratamento superficial de penetração direta aquele em que a pintura de asfalto
é feita sobre a camada de agregado em que deverá atuar como ligante, ou seja, em que
deverá ocupar os vazios promovendo a aglutinação dos grãos. O tratamento superficial de
penetração invertida caracteriza-se pela aspersão de pintura asfáltica sob a camada de
agregado em que deve atuar. No primeiro caso, a penetração do material asfáltico dar-se-á
por gravidade e pela compressão dos rolos compressores, durante a construção, e do
tráfego, posteriormente. No caso da penetração invertida, o asfalto deverá subir pelos
vazios, pela pressão dos compressores e do tráfego, e, eventualmente, por gravidade.
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS
Quanto ao número de camadas, os tratamentos superficiais variam em função da destinação
da capa de rolamento. O tratamento superficial simples destina-se geralmente à melhoria
das condições de rolamento de uma via quando essa superfície de rolamento se apresenta
excessivamente áspera pelo desgaste devido à ação do tráfego. Nesse caso, admite-se que as
seções transversais e longitudinais apresentam-se em boas condições, revelando o bom
estado das camadas inferiores.
PRÉ - MISTURADOS
Dá-se o nome de pré-misturado à mistura de agregado graúdo, agregado miúdo e material
betuminoso, obedecendo às exigências estabelecidas de acordo com as modalidades
específicas de cada caso. Entre essas modalidades, diferencia-se pré-misturado a quente e
pré-misturado a frio, no que tange à temperatura do agregado utilizado, diferenciando-se
também pré-misturado de graduação aberta e pré-misturado de graduação densa.

Algumas propriedades e processos de execução são comuns a todas as combinações


decorrentes das classificações mencionadas, valendo mencioná-las de início para evitar
repetições desnecessárias. Entre elas, o controle da mistura é extremamente importante,
sobretudo nos pré-misturados a quente; o transporte, espalhamento e compactação da
mistura incluem-se entre as etapas dos serviços comuns aos casos mencionados, variando
esta mistura, de forma sensível, quando se trata de pré-misturado a quente ou pré-
misturado a frio. Quanto ao controle tecnológico, quer na usina, quer na pista, repete-se em
parte, sobretudo para o pré-misturado a quente, os controles já vistos para o concreto
asfáltico - ou concreto betuminoso usinado a quente.
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À
QUENTE (CBUQ)
E o mais nobre dos revestimentos flexíveis. Pode ser definido como o revestimento flexível
resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado,
material de enchimento (filler) e material betuminoso, espalhado e comprimido a quente.

Difere do pré-misturado a quente apenas no que concerne à qualidade, no concreto


betuminoso, as especificações quanto à granulometria do agregado e quanto às condições
de resistência da mistura – estas podendo ser referidas, por exemplo, aos índices do ensaio
Marshall - incluem uma faixa de vazios não preenchidos que, na maioria das vezes, exige a
adição de um filler, como cimento, pó calcário e similares.
No pré-misturado, os vazios podem atingir valores fora dessa faixa, não se cogitando
também de controles rigorosos. As seguintes descrições de usinagem referem-se ao concreto
betuminoso usinado a quente, ficando para outro capítulo as referências ao pré-misturado a
quente.
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À
QUENTE (CBUQ)
A granulometria do agregado pode ser classificada em três frações: agregado graúdo,
agregado fino e filler. O agregado graúdo é constituído normalmente de pedra britada ou
seixo rolado com pelo menos uma face britada. O agregado miúdo pode ser constituído de
areia, pó de pedra ou mistura de ambos.

Quanto ao filler, pode ser constituído, como já foi visto, de cimento, pó de pedra, pó de
calcário e similares. A granulometria da mistura de agregados deve satisfazer a
especificações. Completa-se a especificação com as faixas prováveis de teores de asfalto, em
peso, o teor definitivo deverá ser obtido pela realização de um ensaio próprio, como, por
exemplo, o ensaio Marshall.

Neste capítulo, o produto mais nobre da usinagem - o concreto betuminoso usinado a


quente ou concreto asfáltico - poderá ser apresentado pelas siglas bastante conhecidas,
CBUQ ou CA, resultantes dos próprios nomes.
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À
QUENTE (CBUQ)
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À
QUENTE (CBUQ)
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À
QUENTE (CBUQ)
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À
QUENTE (CBUQ)
BINDER
O binder pode ser definido como uma mistura asfáltica usinada a quente ou a frio, utilizando
agregado de graduação mais aberta que a do concreto asfáltico, podendo entrar ou não filler
na sua composição.

Como camada intermediária, o binder deve ser superposto pela camada de revestimento,
geralmente um concreto asfáltico de granulometria densa. Eventualmente, o binder poderia
ser coberto por um concreto asfáltico de tratamento superficial ou de capa selante; nesse
caso, via de regra, o recurso visa apenas abreviar a entrega do trecho pavimentado ao
tráfego, antes da execução da capa definitiva, esta então, de concreto asfáltico.
BINDER
BINDER
No caso de auto-estradas, a utilização do binder deve ser considerada, antes de mais nada,
uma medida de caráter econômico, garantidas as qualidades técnicas exigidas do pavimento
e, em particular, do revestimento. Sendo o binder superposto por uma camada de
revestimento, quase sempre de concreto asfáltico, verifica-se que essa camada intermediária
- a tradução literal de binder é intermediário - de qualidade inferior ou pouco inferior à do
revestimento, na verdade, substitui parte da espessura que seria de revestimento, Essa
substituição é perfeitamente possível, pois do ponto de vista estrutural, a espessura da
camada de binder deverá ser tal que se equivale à espessura da parte substituída de
concreto asfáltico.
links
https://www.youtube.com/watch?v=hmSFuNf0Q-g

https://www.youtube.com/watch?v=h3AGlIxrBIE

https://www.youtube.com/watch?v=NvhQDHCklJs
Bons Estudos!!!

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