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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
Conselho Superior

RESOLUÇÃO Nº 32/2021 DE 4 DE NOVEMBRO DE 2021

Dispõe sobre a Regulamentação


da Curricularização da Extensão
do ins tuto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do
Maranhão.

O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


E TECNOLOGIA DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais consagradas na Lei nº 11.892/2008 de
29/12/2008, publicada no D.O.U de 30/12/2008; com base no Decreto Presidencial de 11 de novembro de 2020,
publicado no D.O.U. de 12 de Novembro de 2020; e,

considerando o que consta no Processo 23249.028615.2021-26;

considerando, ainda, a decisão do plenário deste Conselho Superior na 64ª Reunião Ordinária de
29 de outubro de 2021;

RESOLVE:

Art. 1º Aprova o Regulamento da Curricularização da Extensão do Ins tut o Federal de Educação,


Ciência e Tecnologia do Maranhão, conforme Anexo a esta Resolução.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua assinatura, revogando-se as disposições em
contrário.

(assinado eletronicamente)
CARLOS CESAR TEIXEIRA FERREIRA
Presidente
ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 032/2021, DE 04/11/2021

REGULAMENTO DA CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO DO IFMA


CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DA FINALIDADE
Art. 1º O presente documento fundamenta-se nos parâmetros definidos pelas seguintes legislações:
I. no Artigo 207 da Constituição Federal Brasileira de 1988, que estabelece o princípio da
indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão.
II. no Artigo 43, inciso VII, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases -
LDB, que preconiza como finalidade da educação superior a promoção da extensão, “aberta à
participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação
cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição”.
III. no Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, para o
decênio 2014-2024, que em sua meta 12, estratégia 12.7, prevê assegurar a destinação de, no mínimo,
dez por cento do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de
extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social.
IV. na Resolução CNE/CES nº 07, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as Diretrizes para a
Extensão na Educação Superior Brasileira e regulamenta o disposto na Meta 12.7, da Lei nº
13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação - PNE 2014-2024 e dá outras providências.
V. na Política de extensão e demais normativas vigentes no IFMA.
Art. 2º Este documento tem por finalidade regulamentar a curricularização da extensão nos currículos
dos cursos de graduação (Bacharelados, Licenciaturas e Tecnólogos) ofertados no Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - IFMA, na forma de componentes curriculares ou como
parte de componentes curriculares, propiciando a articulação da comunidade interna com a
comunidade externa, visando a construção coletiva do conhecimento, resultante da indissociabilidade
entre ensino, pesquisa, extensão e inovação.
§ 1º Nos cursos de graduação, na modalidade a distância, as atividades curriculares de extensão
devem ser realizadas, presencialmente, em região compatível com o polo de apoio presencial, no qual
o(a) estudante esteja matriculado, observando-se, no que couber, as demais regulamentações,
previstas no ordenamento próprio para oferta de educação a distância.
§ 2º Os cursos de graduação do IFMA devem, prioritariamente, respeitar as cargas horárias mínimas
previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos ou no Catálogo Nacional de Cursos
Superiores de Tecnologia, no caso dos cursos Tecnólogos.
§ 3º Entende-se por carga horária total a soma das horas dos componentes curriculares, incluídos,
quando houver, atividades complementares, trabalho de conclusão de curso (TCC), estágio obrigatório
e outros estágios previstos no PPC de cada curso de graduação.
§ 4º Os Projetos Pedagógicos dos Cursos devem conter em sua matriz e ementa, as atividades
curriculares de extensão.
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES
Art. 3º Extensão na Educação Superior Brasileira é a atividade que se integra à matriz curricular e à
organização da pesquisa, constituindo-se em processo interdisciplinar, político educacional, cultural,
científico, tecnológico, que promove a interação transformadora entre as instituições de ensino superior
e os outros setores da sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em
articulação permanente com o ensino e a pesquisa.
Art.4º Curricularização da extensão: Inserção de ações de extensão na matriz curricular dos cursos de
graduação do IFMA no percentual mínimo de 10% da carga horária total do curso.
Art.5º Ações de extensão: são práticas acadêmicas que interligam a Instituição, nas suas atividades de
ensino e pesquisa, com as demandas da comunidade externa de abrangência de suas unidades,
contribuindo para a formação de um profissional cidadão e se credenciando junto à sociedade como
espaço privilegiado de produção e difusão do conhecimento, priorizando a superação das
desigualdades sociais.
Art.6º Atividades de extensão: são as intervenções que envolvam diretamente as comunidades
externas ao IFMA e que estejam vinculadas à formação do(da) estudante.
Art.7º Programa de extensão: conjunto articulado de um ou mais projetos e outras ações de extensão
(cursos, eventos, prestação de serviços) de caráter orgânico, institucional, transdisciplinar e integrado
às atividades de ensino e pesquisa voltados para um público específico, envolvendo as áreas temáticas
de extensão que atendam à formação do(a) estudante e à dimensão do território envolvido.
Art.8º Projeto de extensão: conjunto de ações contínuas de caráter educativo, cultural, artístico,
científico e tecnológico que envolvam docentes, pesquisadores, estudantes, servidores técnicos
administrativos e pessoas da comunidade, com objetivo, carga horária e prazo determinados.
Art.9º Comunidade externa: qualquer entidade pública ou privada e pessoa sem vínculo funcional ou
matrícula em curso regular de educação profissional de nível médio, graduação ou pós-graduação do
IFMA.

Art.10. Partes de Componentes Curriculares não específicos de Extensão: quando há distribuição de


horas de atividades de extensão nos componentes curriculares previstos no PPC. Trata-se do
planejamento de metodologias desses componentes.
Art.11. Componentes Curriculares Específicos de Extensão: criação de um ou mais componentes
curriculares específicos de extensão, inseridos na estrutura da matriz curricular do curso, cuja carga
horária deve ser totalmente destinada ao cumprimento de atividades de extensão pelos(as) estudantes.
CAPÍTULO III
DO OBJETIVO E PRINCÍPIOS
Art. 12. O objetivo da Curricularização da Extensão é intensificar, aprimorar e articular as atividades de
extensão no processo formativo dos(das) estudantes, de modo a:
I. garantir o percentual mínimo de 10% da carga horária total do curso em atividades de extensão
organizadas nos componentes curriculares através de proposta no PPC.
II. integrar Ensino, Pesquisa e Extensão ao longo da trajetória acadêmica.
III. promover uma relação interativa entre docentes, técnicos administrativos, estudantes e sociedade
no desenvolvimento das atividades de extensão.
IV. atender à comunidade externa como processo de aplicação de soluções acadêmicas ou
institucionais a questões do meio social, especialmente junto a grupos em vulnerabilidade
socioeconômica e/ou ambiental.
V. induzir o desenvolvimento sustentável, especialmente no universo dos arranjos produtivos, sociais e
culturais locais.
VI. garantir impacto na formação e no protagonismo dos (as) estudantes.
VII. ampliar os impactos social e acadêmico dos cursos.
Art. 13. Estruturam a concepção e a prática de curricularização da extensão os seguintes princípios:
I. interação dialógica e contínua com a sociedade, de forma intencional, horizontal, democrática,
transdisciplinar e interprofissional.
II. integração entre diferentes áreas do conhecimento, oportunizando aos(às) estudantes uma formação
integral e holística.
III. envolvimento dos(as) estudantes nas ações curriculares de extensão, com fortalecimento do
comprometimento ético e social.
IV. ressignificação da intencionalidade dos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), através da
interlocução da instituição com a comunidade externa.
V. efetividade dos impactos social e acadêmico dos cursos, com promoção à inserção territorial.
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DE CURSOS
Art. 14. Os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação deverão assegurar a destinação de, no
mínimo, 10% (dez por cento) do total da carga horária do curso para as atividades de extensão,
orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social.
Art. 15. As atividades extensionistas, segundo sua caracterização nos projetos pedagógicos dos
cursos, inserem-se nas seguintes modalidades:
I. programas;
II. projetos;
III. cursos;
IV. eventos;
V. prestação de serviços.
§ 1º As Atividades Curriculares de Extensão deverão ser desenvolvidas por meio de Programas e
Projetos, atendendo ao perfil do egresso do curso de graduação, ao qual o(a) estudante está vinculado.
§ 2º As demais modalidades de extensão (eventos, cursos e prestação de serviços) para fins de
curricularização só poderão ser validadas se vinculadas a programas e projetos.
§ 3º As modalidades previstas no caput incluem, além dos programas e projetos institucionais,
eventualmente, também, as de natureza governamental, que atendam às políticas municipais,
estaduais, distrital e nacional.
§ 4º Os(As) estudantes poderão obter carga horária equivalente às Atividades Curriculares de
Extensão, em grupos ou individualmente e ainda que em diferentes momentos, em Programas e
Projetos do IFMA ou em parcerias interinstitucionais desde que previstos, e regulamentada a forma, no
Projeto Pedagógico do curso.
Art. 16. A distribuição das Atividades Curriculares de Extensão nos Projetos Pedagógicos se dará da
seguinte forma:
I. como parte integrante de componentes curriculares não específicos de extensão;
II. como componentes curriculares específicos de extensão.
Parágrafo único. Fica a critério da Comissão de criação ou do NDE a opção por uma entre as formas
ou a combinação de ambas, para a curricularização da extensão em seus cursos.
CAPÍTULO V
DOS COMPONENTES CURRICULARES DE EXTENSÃO
Art. 17. O Componente Curricular não Específico de Extensão (CCNEE), conforme previsto no Art. 16,
inciso I, terá um percentual da sua carga horária em atividades de extensão, devendo tal porcentagem
constar no PPC.
Parágrafo único. A indicação da carga horária do (s) componente (s) curricular (es) destinada às
atividades de extensão deverá estar expressa(s) na matriz curricular, descrita na ementa do (s)
componente (s) e detalhada no plano de ensino do docente.
Art. 18. O Componente Curricular Específico de Extensão (CCEE), conforme o Art. 16, inciso II, trata-
se da criação de componentes curriculares específicos de Extensão, que constarão na matriz curricular
do curso sob a denominação de Atividade Curricular de Extensão, com carga horária definida e
desenvolvimento durante o semestre.
Art. 19. Os Componentes Curriculares Específicos de extensão poderão ser validados mediante
apresentação de certificados de participação noutras atividades de extensão do IFMA e em parcerias
interinstitucionais respeitadas as seguintes regras:
I. não será validada a carga horária de extensão que já fizer parte de um componente curricular não
específico de extensão ou que já fizer parte da carga-horária de estágio supervisionado obrigatório.
II. para validação de atividades de extensão institucionais aprovadas e registradas será considerada a
carga horária constante do respectivo certificado.
III. o aluno deverá acumular horas certificadas até completar a carga horária do Componente Curricular
Específico de Extensão do curso em que estiver matriculado e desejar validação.
IV. para validação de atividades de extensão interinstitucionais o aluno deverá ter deferida pela
coordenação do curso a solicitação, no ato da matrícula no Componente Curricular Específico de
Extensão, para participação na atividade solicitada, atendidas as normas desta resolução.
Parágrafo único. Cada PPC de graduação estabelecerá quais atividades de extensão institucionais
e/ou interinstitucionais têm equivalência aos Componentes Curriculares Específicos de Extensão do
curso.
Art. 20. No histórico escolar do aluno constará o cômputo de todas as Atividades Curriculares de
Extensão no percentual mínimo de 10% da carga horária total do curso com o nome Carga Horária de
Extensão.
CAPÍTULO VI
DAS ATRIBUIÇÕES NA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES CURRICULARES DE EXTENSÃO
SEÇÃO I
NA REFORMULAÇÃO DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DE CURSO - PPC
Art. 21. Para fins de adequação dos PPCs já existentes cabe:
I. ao Núcleo Docente Estruturante - NDE:
a) identificar as ações/atividades de extensão já existentes no respectivo curso e campus, verificando a
possibilidade de torná-las curricularizadas.
b) propor as Atividades Curriculares de Extensão - ACE - na matriz curricular dos PPCs já existentes
(definindo carga horária e semestres da oferta) e submeter a sua inserção à apreciação do colegiado
do curso.
II. ao colegiado de curso apreciar e aprovar a proposta do NDE, quanto ao ajuste curricular e
alterações no PPC.
III. à coordenação do curso cabe:
a) encaminhar o PPC alterado, via direção de ensino do campus, às instâncias superiores para sua
aprovação.
b) acompanhar os trâmites de submissão do PPC, com as propostas de Atividades Curriculares de
Extensão, às instâncias superiores para sua apreciação.
c) solicitar, aos docentes, a incorporação das alterações ocorridas nos respectivos planos de ensino e
enviar formulário, anexo à matriz do curso, para o Departamento de Registros e Controle Acadêmicos
(DRCA) ou equivalente.
SEÇÃO II
NA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES CURRICULARES DE EXTENSÃO
Art. 22. À coordenação do curso cabe:
I. solicitar aos docentes o registro das ACE do semestre no setor de extensão.
II. articular, junto aos docentes do curso, a oferta dos projetos e programas que comporão os CCNEE e
CCEE semestralmente.
III. orientar o corpo docente para a realização e registro das ações de extensão durante o curso.
IV. solicitar ao Departamento de Registros e Controle Acadêmicos (DRCA) o registro da carga horária
de extensão exigida para Curricularização, no histórico escolar do(da) estudante.
V. promover o cumprimento deste regulamento e a efetiva integralização da carga horária de Extensão.
VI. deferir ou não, quando solicitado, a participação de estudantes em atividades de extensão fora de
seu curso observando o disposto no PPC.
VII. validar os certificados dos alunos que fizeram extensão fora do seu curso.
VIII. solicitar ao DRCA o registro da carga horária de extensão exigida para Curricularização, no
histórico escolar do(da) estudante.
Art. 23. Ao NDE cabe, anualmente, avaliar as Atividades Curriculares de Extensão no PPC a fim de
propor os ajustes que se fizerem necessários.
Art. 24. Ao(À) docente cabe:
I. cadastrar os respectivos programas/projetos na Pró-Reitoria de Extensão,através do SUAP, com a
definição da carga horária a ser validada nas ACE.
II. acompanhar todas as etapas do Programa/Projeto no SUAP até sua finalização.
III. imprimir o relatório das ACE no SUAP e entregar à coordenação do curso, contendo a relação
nominal dos(das) estudantes participantes para fins de registros acadêmicos.
IV. realizar a avaliação e acompanhar a frequência do(da) estudante nas etapas de execução dos ACE.
V. realizar a avaliação da ação na comunidade externa.
Art. 25. Ao(À) estudante cabe:
I. matricular-se nas ACE propostas na matriz curricular do seu curso.
II. solicitar à coordenação do curso a participação em atividades de extensão fora do seu curso, desde
que previstas a equivalência no PPC.
III. cadastrar-se em atividades de extensão fora do seu curso quando propostas durante o semestre do
seu curso.
IV. realizar/participar da ação proposta como executor.
V. fazer o acompanhamento da integralização da carga horária da ACE no seu histórico escolar.
VI. entregar relatório de participação nas ACE ao docente responsável pelo Programa/projeto.
VII. entregar o(s) certificado(s) das atividades de extensão fora do seu curso à coordenação do curso.
Art. 26. Os programas/projetos vinculados às ACE podem contar com a participação de colaboradores
internos e externos na sua execução.
SEÇÃO III
DA EQUIPE EXECUTORA
Art. 27. Por equipe executora entende-se:
I. coordenador(a): O(a) docente responsável pela Atividade Curricular de Extensão.
II. membros:
a) Os(As) estudantes regularmente matriculados(as) no curso e na Atividade Curricular de Extensão.
b) Pessoas da comunidade externa.
III. colaborador(a): servidor interno ou pessoa externa à instituição que poderá auxiliar o (a)
coordenador(a) em conformidade com a normativa de extensão vigente no IFMA.
Parágrafo único. Para a execução das Atividades Curriculares de Extensão, os demais setores
envolvidos deverão seguir as atribuições já previstas nas normativas institucionais de extensão
vigentes.
CAPÍTULO VII
DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES CURRICULARES DE EXTENSÃO
Art. 28. As Atividades Curriculares de Extensão no IFMA devem estar sujeitas à contínua avaliação
crítica que se volte para o aperfeiçoamento de suas características essenciais de articulação com o
ensino, a pesquisa, a formação do(da) estudante, a qualificação do(da) docente, a sociedade, as
parcerias e outras dimensões acadêmicas/institucionais.
Art. 29. Deverá ocorrer a autoavaliação da Curricularização da Extensão, sob incumbência da
Comissão Própria de Avaliação (CPA), conforme condução do processo avaliativo institucional.
Art. 30. A autoavaliação da extensão deve observar as seguintes dimensões:
I. a identificação da importância da utilização das atividades de extensão na creditação curricular.
II. a contribuição das atividades de extensão para o cumprimento dos objetivos do Plano de
Desenvolvimento Institucional e dos PPCs.
III. a demonstração dos resultados alcançados em relação ao público participante.
IV. interesse da comunidade nas atividades de extensão ofertadas pelo Campus.
Parágrafo único. As dimensões apontadas nos incisos acima servirão de indicadores de desempenho
das Atividades Curriculares de Extensão.
Art. 31. As ACE deverão ser avaliadas regularmente pela coordenação do curso quanto à frequência e
ao aproveitamento dos(das) estudantes.
Art. 32. O mecanismo de acompanhamento e da avaliação do estudante, como protagonista nos
Componentes Curriculares específicos e não específicos de Extensão, poderá incluir diversos recursos,
como: apresentação de produtos/processos, relatórios, portfólios, vídeos, artigos, exposições com
narrativas em imagens e textos, entre outros.
CAPÍTULO VIII
DO REGISTRO DA CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO
Art. 33. A Pró-Reitoria de Ensino e Assuntos Estudantis (Prenae), com auxílio da Pró-Reitoria de
Extensão (Proext), deverá orientar os fluxos e os registros necessários para a inclusão das atividades
de extensão nos PPCs.
§1º A extensão como prevista nos artigos 9º e 10 deverá estar de acordo com a regulamentação de
extensão vigente do IFMA, garantindo assim seu registro no Sistema Unificado da Administração
Pública - SUAP e na PROEXT.
§2º O SUAP é uma plataforma institucional adotada pelo IFMA para registro, monitoramento e
certificação de programas/projetos de extensão.
Art. 34. Os programas/projetos vinculados às Atividades Curriculares de Extensão devem ter sua
proposta, desenvolvimento e conclusão documentados, analisados, monitorados e devidamente
registrados no SUAP.
Art. 35. As atividades relativas a estágios obrigatórios, trabalhos de conclusão de curso e atividades
complementares não serão consideradas, para fins de registro, como Atividades Curriculares de
Extensão.
Art. 36. Os coordenadores/membros dos programas/projetos vinculados às Práticas Curriculares
de Extensão deverão estar devidamente cadastrados na plataforma SUAP.
Art. 37. Os programas e projetos vinculados às ACE devem ter sua proposta, desenvolvimento e
conclusão documentados, analisados, monitorados e devidamente registrados no sistema próprio
definido pelo setor de Registro Acadêmico.
Art. 38. Para Atividades Curriculares de Extensão nos cursos de graduação a Distância, o registro
poderá ser realizado por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
CAPÍTULO IX
DO PRAZO PARA INCLUSÃO DA CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO
Art. 39. As instâncias acadêmicas (Núcleos Docentes Estruturantes, Colegiados de Cursos,
Departamentos de Ensino ou estruturas equivalentes) terão até 12 (doze) meses, a partir da publicação
desta Resolução, para normatizar e aprovar as alterações/adequações necessárias nos seus Projetos
Pedagógicos dos Cursos, com vistas à inserção de no mínimo 10% de sua carga horária em projetos
e/ou programas de extensão.
CAPÍTULO X
DAS CONSIDERAÇÕES GERAIS
Art. 40. Docentes e discentes não farão jus ao recebimento de bolsas de extensão referente às cargas
horárias no Componente Curricular Específico de Extensão – CCEE.
Art 41. As atividades de extensão para fins de curricularização devem garantir que todos os(as)
estudantes atinjam a carga horária mínima esperada, ainda que a participação ocorra por grupos ou
individualmente, e em momentos diferentes para cada estudante ou grupo.
Art. 42. Os casos omissos serão resolvidos pelas Pró-Reitorias de Extensão e de Ensino e Assuntos
Estudantis do IFMA.

Documento assinado eletronicamente por:


Carlos Cesar Teixeira Ferreira, REITOR - CD1 - GAB-REIT , em 05/11/2021 13:44:47.

Este documento foi emi do pelo SUAP em 03/11/2021. Para comprovar sua auten cidade, faça a leitura do QRCode ao lado ou acesse
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