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A Extensão e a Educação Profissional e Tecnológica no Centro

Paula Souza: realizações, desafios e oportunidades

Michel Mott Machado1, Rosália Maria Netto Prados2; Mariluci Alves Martino3

Introdução
A cultura da prática da extensão no ensino superior tecnológico, pela
relevância científica e social na formação integral do educando, é o objeto
desta discussão. Este estudo fundamenta-se em discussões sobre o ensino
superior e nos marcos legais sobre a educação profissional e tecnológica
(EPT). O objetivo é realizar uma reflexão sobre a prática extensionista, ou de
responsabilidade social universitária, no contexto da EPT do Centro Estadual
de Educação Tecnológica Paula Souza (Ceeteps), ora simplesmente
denominado de Centro Paula Souza (CPS).
Com base no Parecer 29/2002, sobre as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico,
consonante aos princípios norteadores do ensino, constantes no art. 3º. da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, pode-se depreender que a educação superior que se
vislumbra é aquela que se desenvolve com base na articulação ensino-
pesquisa-extensão, com vistas à cultura do desenvolvimento integral do
educando.
Os Cursos Superiores de Tecnologia (CSTs) oferecidos pelo CPS, por
meio de suas Faculdades de Tecnologia, Fatecs, têm procurado se pautar por
uma concepção curricular em que se busca articular componentes,
interdisciplinarmente, tendo em vista a conexão ensino-pesquisa-extensão.
Dentro dessa perspectiva, e por meio da articulação de várias
atividades curriculares, entende-se que uma Instituição de Ensino Superior
(IES) pode vir a articular as esferas do ensino, da pesquisa e da extensão, esta
última também compreendida como responsabilidade social universitária, de
modo a contribuir, entre outras questões, à inclusão social e ao
desenvolvimento econômico e social em sua região de atuação, conforme
recomendado pela Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, em seu Art. 3º., Inciso
III.
A prática de extensão é prevista na carta constitucional, como uma
atividade voltada ao fazer acadêmico, devendo a mesma ser exercida
indissociavelmente do ensino e da pesquisa (BRASIL, 1988). Além disso, na
LDBEN nº 9394, em seu Artigo 46, Inciso 7, pronuncia que uma das finalidades
da educação superior é a de “promover a extensão, aberta à participação da

1
Doutor em Administração de Empresas pelo PPGA-Mackenzie. Coordenador de Projetos
Educacionais, Pesquisa e Extensão, na Unidade do Ensino Superior de Graduação (CESU-
CPS). Professor na Fatec Itaquaquecetuba e na UMC. E-mail: michel.machado@cps.sp.gov.br;
michel.machado@umc.br.
2
Doutora em Semiótica e Linguística Geral pela USP. Coordenadora de Projetos na Unidade
do Ensino Superior de Graduação (CESU-CPS). Professora na Fatec Itaquaquecetuba e na
UMC. E-mail: rosalia.prados@cps.sp.gov.br; rosalia.prados@umc.br.
3
Doutora em Educação e Currículo pela PUC-SP. Diretora da Fatec Guarulhos. E-mail:
mariluci.martino@cps.sp.gov.br.
população, visando a difusão das conquistas e benefícios resultantes da
criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição”
(BRASIL, 1996).
Ao se observar a diversidade de cursos oferecidos pelas Fatecs,
distribuídos, segundo vários eixos tecnológicos, constantes no Catálogo
Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (CNCST, 2016), bem como pela
abrangência geográfica da ação educativa do Ceeteps, no estado de São
Paulo, entende-se que a prática de responsabilidade social universitária faz
parte das obrigações legais de toda e qualquer IES no país, e que, portanto, as
Fatecs devem se organizar a fim de cumprir esta missão.
Nesse sentido, este artigo tem por objetivo realizar uma reflexão sobre a
prática extensionista no contexto da EPT do Ceeteps. Para tanto, propõe-se
analisar a atuação de uma determinada regional das Fatecs4, no que tange,
especificamente, às suas práticas de responsabilidade social universitária.
Trata-se de uma aproximação da Unidade do Ensino Superior de Graduação
sobre tema relevante, tanto por seu teor legal, quanto pelo impacto social
esperado das ações sociais empreendidas pelas Fatecs.

Os Cursos Superiores de Tecnologia e a Formação do Tecnólogo

Ainda persiste alguma dificuldade na identificação das características


distintivas do que seja um Curso Técnico e um CST. Assim, para dirimir parte
desta imprecisão, cabe citar o Decreto 5.154, de 23 de julho de 2004, Artigo 5º,
que dispõe sobre cursos de nível superior na área tecnológica.
Ao se apoiar nos dispositivos do decreto citado, parece ser difícil que a
dúvida resista quanto a questão se os CSTs são de nível superior ou não. No
entanto, talvez como uma tentativa de reforçar ao esforço de caracterização e
conceituação, se poderia responder à pergunta: o que é um CST? A partir do
Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (CNCST),

Trata-se de um curso de graduação, que abrange métodos e


teorias orientadas a investigações, avaliações e
aperfeiçoamentos tecnológicos com foco nas aplicações dos
conhecimentos a processos, produtos e serviços. Desenvolve
competências profissionais, fundamentadas na ciência, na
tecnologia, na cultura e na ética, tendo em vista ao
desempenho profissional responsável, consciente, criativo e
crítico [....]. É aberto, como todo curso superior, a candidatos
que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham
sido classificados em processo seletivo. (CNCST, 2016, p. 181)

Numa linha semelhante, se poderia questionar: O que é, afinal, o


profissional Tecnólogo? A esta pergunta, também, pode-se recorrer ao CNCST:

Os graduados nos cursos superiores de tecnologia


denominam-se tecnólogos e são profissionais de nível superior
com formação para a produção e a inovação científico-
tecnológica e para a gestão de processos de produção de bens
e serviços e estão aptos à continuidade de estudos em nível de
pós-graduação (IDEM).
4
Para fins da realização do estudo, decidiu-se por manter o anonimato da regional, sendo a
mesma aqui nomeada como Região x.
Pode-se considerar, portanto, que os CSTs são cursos de graduação
com características especiais, distintos dos tradicionais e, por serem de
graduação, obedecem às Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pelo
Conselho Nacional de Educação. Os CSTs poderão ser ministrados por
Centros de Educação Tecnológica públicos e privados e seus diferentes graus
de abrangência de autonomia (BRASIL, 2001).
Nessa direção, cabe dizer que o Ceeteps é um Centro de Educação
Tecnológica, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência,
Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, que vem cumprindo, ao longo
dos anos, a missão promover a educação profissional pública dentro de
referenciais de excelência, tendo em vista o atendimento das demandas sociais
e do mundo do trabalho. Ao se fazer referência ao “atendimento das demandas
sociais e do mundo do trabalho”, pensa-se que a prática extensionista se
mostra fundamental para este fim.
Esta reflexão sobre a prática da extensão no âmbito da EPT, no nosso
entender, faz-se pertinente e oportuna, pois à medida em que as tecnologias
de ponta apresentam uma estreita conexão com o conhecimento científico, o
papel do tecnólogo se torna, cada vez mais estratégico, pois é de quem se
espera aptidão à aplicação da tecnologia associada à capacidade de contribuir
à pesquisa, bem como à inovação tecnológica e social.

Construção da Extensão Universitária


A LDB, em seu artigo 46, inciso 7, afirma que uma das finalidades da
educação superior é a de “promover a extensão, aberta à participação da
população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da
criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição”
(BRASIL, 1996). De acordo com a visão da Secretaria da Educação Superior
do Ministério da Educação (MEC/SESu), a extensão é compreendida como:

O processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e


político que promove a interação transformadora entre a
universidade e outros setores da sociedade, mediado por
alunos de graduação orientados por um ou mais professores,
dentro do princípio constitucional da indissociabilidade com o
Ensino e a Pesquisa. (MEC/SESu, 2015)

Ao refletir-se sobre a universidade do século XXI, poder-se-ia


recomendar que as atividades de extensão devessem ter centralidade na
reforma democrática da universidade5, de modo a atribuir a esta uma

Participação ativa na construção da coesão social, no


aprofundamento da democracia, na luta contra a exclusão
social e a degradação ambiental, na defesa da diversidade
cultural. (SANTOS, 2011, p. 73)

5
Para fins de análise circunscrita no artigo, o termo Universidade, no nosso caso, pode ser lido
como Instituição de Ensino Superior (IES), uma vez que a educação superior, no Brasil, não é
uma atribuição exclusiva das Universidades.
A extensão é uma das práticas que permite que a IES se relacione para
além de si mesma, que se abra ao seu entorno, à sociedade mais ampla,
preferencialmente numa via de mão dupla, isto é, sem estabelecer-se uma
relação de subordinação, mas sim de compartilhamento de saberes (SANTOS,
2011).
Calderón (2007, p. 49), por sua vez, considera que “a extensão é uma
categoria ética que permanentemente deve nortear o ensino e a pesquisa,
possibilitando que as IES cumpram sua responsabilidade social”.
No âmbito dos aspectos regulatórios e avaliativos da educação superior,
no Brasil, é possível afirmar, em termos oficiais, que a avaliação da extensão
passou a se tornar concreta somente com o advento do SINAES, possuindo
seus fundamentos em princípios e objetivos que estariam vinculados à
dimensão pública da educação superior. A responsabilidade social da IES
figura, portanto, como uma das dimensões do referido SINAES, possuindo um
peso não desprezível no processo avaliativo (CALDERÓN, 2007).
Com a operacionalização do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei 10.861, de 14 de abril de
2004, posteriormente regulamentado pela Portaria 2.051, de 9 de julho de
2004, passou-se a considerar o termo “responsabilidade social” no âmbito da
normatização da educação superior no Brasil (IDEM).
Como a relevância da prática extensionista se revela até mesmo nas
políticas educacionais nacionais, pensa-se que a criação de sistemas de
desenvolvimento e de gestão da extensão se fazem pertinentes e oportunos,
não devendo os mesmos se tornarem secundarizados a outras dimensões
educativas (CORRÊA, 2003).
Dessa maneira, de um ponto de vista prático, um dos parâmetros de tais
práticas são as recomendações das áreas temáticas definidas pelo Plano
Nacional de Extensão Universitária, FORPROEX (2001). Segundo Calderón
(2007), essas áreas podem ser consideradas como grandes guarda-chuvas
que abrangem uma série de tópicos, sendo as mesmas: 1. Comunicação; 2.
Cultura; 3. Direitos Humanos e Justiça; 4. Educação; 5. Meio Ambiente; 6.
Saúde; 7. Tecnologia e Produção; 8. Trabalho.
Em edital lançado em 2015, o Programa de Apoio à Extensão
Universitária – Edital PROEXT 2016, definia-se, em seu preâmbulo, item 1.1,
como

[...] um instrumento que abrange programas e projetos de


extensão universitária, com ênfase na formação dos alunos e
na inclusão social nas suas mais diversas dimensões, visando
aprofundar ações políticas que venham fortalecer a
institucionalização da extensão no âmbito das Instituições
Federais, Estaduais e Municipais e Comunitárias de Educação
Superior. (PROEXT, 2016)

De acordo com o referido edital PROEXT 2016, os programas e projetos


a serem encaminhados teriam como orientadores 20 (vinte) linhas temáticas,
que foram: 1. Educação; 2. Cultura e arte; 3. Pesca e aquicultura; 4. Promoção
da saúde; 5. Desenvolvimento urbano; 6.Desenvolvimento rural; 7. Redução
das desigualdades sociais e combate à extrema pobreza; 8. Geração de
trabalho e renda por meio do apoio e fortalecimento de empreendimentos
econômicos solidários; 9. Preservação do patrimônio cultural brasileiro;10.
Direitos humanos;11. Promoção da igualdade racial; 12. Mulheres e relações
de gênero; 13. Esporte e lazer; 14. Comunicação; 15.Desenvolvimento
regional: inclusão produtiva, defesa civil e acesso à água; 16. Justiça:
cidadania, inclusão e direitos; 17. Ciência, tecnologia e inovação para a
inclusão social; 18. Meio ambiente e recursos naturais; 19. Relação entre
estado e sociedade, promoção da participação social e políticas para a
juventude; 20. Modernização da gestão pública. Cabe ressaltar que cada tema
contido no PROEXT 2016, subdividia-se em vários subtemas, como segue:

Quadro 1: Temas e subtemas do PROEXT 2016


Temas Subtemas
Educação Educação de jovens e adultos; Juventude;
Educação escolar indígena; Educação
escolar quilombola; Educação para relações
étnico-raciais; Educação do campo;
Educação em direitos humanos; Educação
socioambiental; Educação especial na
perspectiva inclusiva; Saúde na escola;
Educação integral e intersetorialidade;
Ensino médio integrado à educação
profissional; Educação infantil; Apoio à
gestão de redes de educação públicas;
Apoio ao pacto nacional pela alfabetização
na idade certa ou apoio aos processos de
alfabetização e letramento; Educação,
pobreza e desigualdade social.
Cultura e arte Cultura, arte e educação; Cultura e políticas
públicas; Cultura e educação popular;
Economia criativa; Cultura e comunicação.
Pesca e aquicultura Educação e cultura; Organização social e
políticas públicas; Fortalecimento da cadeia
produtiva.
Promoção da saúde Saúde da família e comunidade; Promoção
da saúde; Saúde da mulher; Saúde do
homem; Saúde do idoso; Saúde do jovem e
adolescente; Saúde da criança; Saúde
mental; Saúde do trabalhador; Saúde da
pessoa com deficiência; Aids e DSTs;
Assistência farmacêutica; Transplante de
órgãos e tecidos; Urgência e emergência;
Saúde indígena; Gestão estratégica e
participativa; Reabilitação; Comunicação
clínica; Educação e comunicação em saúde.
Desenvolvimento urbano Gestão de projetos urbanos; Cadastro
territorial multifinalitário; Mobilidade urbana;
Acesso à terra urbanizada; Saneamento
ambiental; Habitação; Trânsito.
Desenvolvimento rural: agroecologia e Manejo ecológico e conservação dos solos e
produção orgânica da água; Organização produtiva; Gênero e
juventude na agricultura familiar; Estágios
interdisciplinares de vivência – EIV;
Economia solidária na agricultura familiar;
Tecnologias apropriadas para a agricultura
familiar.
Redução das desigualdades sociais e Proteção social não contributiva e o Sistema
combate à extrema pobreza Único de Assistência Social (SUAS);
Transferência condicionada de renda;
Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) e
Sistema de Segurança Alimentar e
Nutricional (SISAN); Inclusão produtiva;
Controle social de programas de
desenvolvimento social; Formação
continuada e capacitação de agentes
públicos e sociais.
Geração de trabalho e renda por meio do Apoio ao processo de incubação e
apoio e fortalecimento de empreendimentos assessoramento técnico para a economia
econômicos solidários solidária; Apoio às políticas públicas de
economia solidária e articulação com
políticas públicas para o fortalecimento da
economia solidária; Fortalecimento de redes
e cadeias de produção e comercialização
solidárias; Incubação e assessoria ao
cooperativismo social; Apoio à organização
associativa e cooperativa de catadores;
Apoio à organização associativa e
cooperativa da juventude; Apoio a
organização associativa e cooperativa da
agricultura familiar; Sistematização de
experiências de economia solidária.
Preservação do patrimônio cultural brasileiro Identificação do patrimônio cultural;
Articulação da política nacional de patrimônio
cultural; Preservação e salvaguarda do
patrimônio cultural; Promoção, educação e
informação para o patrimônio cultural;
Patrimônio cultural e museologia social.
Direitos humanos Educação e cultura em direitos humanos;
Centro de referência em direitos humanos;
Promoção e defesa dos direitos de lésbicas,
gays, bissexuais, travestis e transexuais –
LGBT; Registro civil de nascimento; Direitos
humanos da pessoa idosa; Proteção a
vítimas e testemunhas ameaçadas;
Defensores de direitos humanos; Direitos
humanos de crianças e adolescentes;
Direitos humanos de pessoas com
deficiência; Diversidade religiosa; Prevenção
e combate à tortura.
Promoção da igualdade racial Educação; Direitos humanos e segurança
pública; Saúde; Desenvolvimento
econômico; Política cultural na perspectiva
da promoção da igualdade racial.
Mulheres e relações de gênero Direito das mulheres e relações de gênero;
Saúde das mulheres; Mulheres e
diversidade; Mulheres, políticas públicas e
participação política; Educação, mulheres e
relações de gênero.
Esporte e lazer Esporte e lazer e desenvolvimento humano;
Esporte e lazer na cultura escolar; Acesso ao
esporte e lazer por pessoas com
deficiências; Tecnologias de esporte e lazer;
Jovens atletas; Gestão de políticas públicas
de esporte e lazer; Manifestações culturais;
Legado olímpico; Infraestrutura,
megaeventos, futebol e direitos do torcedor;
Mídia, memória, história e documentação.
Comunicação Espaços públicos de inclusão digital;
Cidades digitais; Inclusão digital e promoção
de direitos sociais; Apropriação comunitária
das tecnologias da informação e
comunicação.
Desenvolvimento regional: inclusão Inclusão produtiva; Gestão de riscos e de
produtiva, defesa civil e acesso à água desastres; Acesso à água; Fortalecimento
institucional.
Justiça: cidadania, inclusão e direitos Educação e sistema prisional; Sistema
prisional e saúde; Sistema prisional e
urbanismo; Sistema prisional e direitos
humanos; Geração de trabalho e renda no
ambiente prisional e para os egressos do
sistema prisional; Aspectos sociais no
sistema prisional; Apoio à gestão de redes,
serviços e políticas de assistência e
acolhimento a pessoas migrantes
(imigrantes, brasileiros no exterior,
refugiados, apátridas e retornados) em
órgãos governamentais e entidades da
sociedade civil; Integração, interfaces e
coordenação de políticas e serviços sob a
ótica da proteção integral e da igualdade de
direitos, deveres e garantias das pessoas
migrantes; Acesso à justiça e direitos, à
saúde e à assistência social; Promoção do
respeito à diversidade e repúdio e prevenção
a xenofobia; Novos mecanismos de
cooperação jurídica vinculados à mobilidade
internacional; Nacionalidade e apatridia:
redução das causas, proteção das pessoas
apátridas e modernização do regime de
nacionalidade; Participação social,
mobilização e migrações internacionais;
Observatórios de migrações e práticas de
comunicação social e organizacional de
grupos e pessoas migrantes; Migrações e
espaços urbanos; Inclusão social das
famílias de migrantes de retorno; Violações
de direitos das pessoas migrantes:
prevenção, assistência e responsabilização;
Migrações, infância e gênero; Migrações e
igualdade racial; Migrações e promoção e
defesa dos direitos de lésbicas, gays,
bissexuais, travestis e transexuais; Refúgio,
reassentamento solidário e inclusão.
Ciência, tecnologia e inovação para a Centros vocacionais tecnológicos – CVTs;
inclusão social Inclusão digital; Popularização da ciência e
tecnologia; Tecnologias assistivas;
Tecnologias sociais; Tecnologias para
cidades sustentáveis; Segurança alimentar e
nutricional.
Meio ambiente e recursos naturais Florestas – Apoio às atividades de
conservação, recuperação dos ecossistemas
e melhoria dos processos, de manejo;
Agroecologia e agroextrativismo;
Conservação e uso da biodiversidade;
Gestão de águas; Qualidade ambiental;
Produção e consumo sustentáveis;
Juventude e meio ambiente.
Relação entre estado e sociedade, Participação social; Formação de
promoção da participação social e políticas conselheiros; Novas formas de participação
para a juventude; social; Promoção da participação social no
âmbito da educação e da cultura; Fomento e
colaboração com organizações da sociedade
civil e projetos sociais; Fortalecimento do
controle social de políticas públicas e da
atuação dos movimentos sociais; Consulta
prévia e povos indígenas, quilombolas e
povos e comunidades tradicionais; Educação
popular; Garantia de direitos da juventude e
prevenção à violência; Juventude rural.
Modernização da gestão pública Estímulo à formação de competência técnica
para a implantação do software público
brasileiro na administração pública; Estímulo
à formação de competência gerencial para
uso das soluções tecnológicas de gestão
disponíveis no portal do software público.
Fonte: elaborado pelos autores.

Ressalte-se, ainda, que cada um dos subtemas se desdobrou em vários


outros temas de interesse, o que, sem dúvida alguma, possibilitou uma
substancial ampliação do potencial da abrangência da atividade extensionista
no país, levando-se em consideração o PROEXT 2016 em comparação ao
Plano Nacional de Extensão de 2001, posteriormente operacionalizada pelo
FORPROEX.
Com o intuito de traduzir a postura de responsabilidade social a uma
prática concreta de intervenção social, e tomando-se a questão a partir de um
ponto de vista operacional, compreende-se que as atividades extensionistas
podem ter como foco o setor produtivo, o setor público estatal e o setor público
não-estatal (CALDERÓN, 2007).
Além do mais, entende-se que a extensão pode tornar-se concreta por
meio de uma gama de atividades acadêmicas, tais como: 1. Programas; 2.
Projetos – a) projeto vinculado a um programa; b) projeto não-vinculado a um
programa; 3. Cursos – a) curso presencial; b) curso a distância; 4. Eventos – a)
congresso; b) seminário; c) ciclo de debates; d) exposição; e) espetáculo; f)
evento esportivo; g) festival; 5. Prestação de serviço institucional (CALDERÓN,
2007, p. 63-65).
Segundo a definição contida no edital PROEXT 2016, por Projeto de
Extensão, entenda-se como o conjunto de ações processuais contínuas, de
características educativas, sociais, culturais ou tecnológicas, tendo prazo
determinado e objetivo específico. Já o Programa de Extensão, de acordo com
o mesmo edital, compreende o conjunto articulado de projetos e outras ações
de extensão, possuindo características orgânico-institucionais, possuindo
perspectiva de execução de médio e longo prazo, entre outros aspectos.
Como uma forma de lançar um olhar prático sobre a relação pesquisa-
extensão, Santos (2011) tem recomendado a utilização da pesquisa-ação como
a práxis de investigação-intervenção apropriada, de modo a desenvolver um
estreitamento da articulação entre os interesses sociais com os interesses
científicos dos pesquisadores, sendo que a própria produção de conhecimento
por parte destes, estaria ligada à satisfação das necessidades dos grupos
sociais. Esta perspectiva metodológica de pesquisa participativa e de pesquisa-
ação na elaboração de projetos sociais e solidários pode encontrar apoio em
Thiollent (2005). Ademais, a indicação da pesquisa-ação mostrou-se recorrente
no edital PROEXT 2016 (MEC/SESu, 2016).
Na visão de Almeida (2010), essa abordagem de investigação-
intervenção participativa, dentro de um contexto de uma extensão mais
interativa, estaria em linha com uma crescente demanda para que as IES, em
geral, e às universidades, em particular, venham a contribuir com o
desenvolvimento de Tecnologias Sociais.
Nesse sentido, pensa-se que a extensão, por possuir uma dimensão
prática, mas com base em referenciais acadêmico-científico-tecnológicos,
poderia ser pensado como um mecanismo de emprego de metodologias ativas
de aprendizagem, afinal, no âmbito da EPT, cada vez mais entende-se que os
estudantes “devem fazer algo mais do que simplesmente ouvir, para se ter uma
aprendizagem efetiva” (MEYERS; JONES, apud BARBOSA; MOURA, 2013, p.
55). Assim, pensa-se que:
[...] o aluno deve ler, escrever, perguntar, discutir ou estar
ocupado em resolver problemas e desenvolver projetos [...]
realizar atividades mentais de alto nível, como análise, síntese
e avaliação [...]. (SILBERMAN, 1996 apud BARBOSA; MOURA,
2013, p. 55)

Ao se propor aos estudantes a resolução de problemas e o


desenvolvimento de/participação em projetos, estar-se-ia a desenvolver o
ensino por meio de projetos e de solução de problemas, consequentemente, a
exercer exemplos típicos de metodologias ativas de aprendizagem (BARBOSA;
MOURA, 2013).
Assim como na prática de pesquisa, pensa-se que a extensão pode ser
uma prática educativa que possui potencial para o desenvolvimento de uma
série de habilidades do pensamento, como a crítica, a imaginação, decisões,
planejamento, entre outras (TOLEDO, 2017).

Método

Realizou-se uma pesquisa exploratória-descritiva a partir do trabalho de


análise e elaboração de pareceres técnicos desenvolvidos na Cesu, tendo
como objeto os planos de gestão das Fatecs que pertencem ao que ora
denominados como Região X, uma das 8 (oito) regiões definidas para fins do
planejamento regional (MARTINO; PRADOS; MACHADO, 2015).
A escolha da referida região como amostra não probabilística e por
tipicidade (VERGARA, 2009), deveu-se à percepção dos pareceristas quanto à
suficiência de maturidade das unidades em relação ao seu desenvolvimento
acadêmico, especialmente no que se refere ao relacionamento com a
comunidade local e regional.
Procurou-se os dados referentes aos Itens III e IV, respectivamente,
“Responsabilidade social na inclusão e desenvolvimento socioeconômico-
ambiental” e “relação de eventos realizados na unidade”, que juntamente aos
outros oito itens, compreende o Anexo I, da Portaria CEETEPS/CESU 01, de
20-9-2013. Teve-se como referência os planos de gestão do período 2014-
2015, sendo que o levantamento de dados, de corte transversal, deu-se no
segundo semestre de 2016, por meio do qual objetivou-se obter os seguintes
dados: unidades da Região X; título da atividade; autor; status (em andamento
ou finalizada).
Em seguida, os dados foram organizados em planilha Excel, na qual,
acrescentaram-se os itens “região”, “tipo operacional”, “área temática”,
“descrição”. Assim, de acordo com as possibilidades de filtragem da ferramenta
computacional utilizada; determinou-se a quantidade de atividades
consideradas extensionistas desenvolvidas na região; a quantidade de ações
desenvolvidas em/por cada uma das Unidades de Ensino; identificou-se a área
temática e tipo operacional a que se referem as ações, as características
peculiares de cada atividade (objetivo e público-alvo, por exemplo).
A análise dos dados, em boa parte, deveu-se a uma comparação dos
dados primários obtidos na análise documental, às áreas temáticas de
extensão definidas pelo Plano Nacional de Extensão – PNE e adotadas pelo
FORPROEX (2001), bem como a classificação das atividades acadêmicas por
meio das quais a extensão pode se concretizar (CALDERÓN, 2007).

A extensão e as Fatecs
Ao se analisar os dados da Região x, verificou-se que houve algum tipo
de atividade extensionista em seis Fatecs, sendo que apenas uma não havia
desenvolvido ação alguma, pois se tratava de uma unidade recente. Ao todo,
verificou-se sessenta e três (63) ações que poderiam ser consideras, de
alguma maneira, como de extensão.
Os tipos de operações por meio das quais as ações extensionistas foram
desenvolvidas, podem ser observados na tabela 1. Acrescente-se, neste ponto,
que por dificuldade de enquadramento nos tipos operacionais utilizados nesta
pesquisa, criou-se o “tipo” denominado “Outro”.

Tabela 1 – Tipos Operacionais das Ações de Extensão


2014-2015 %
Cursos 25 39,68
Eventos 10 15,87
Prestação de Serviço 2 3,18
Programa 2 3,18
Projeto 17 26,98
Publicação 1 1,59
Outro 6 9,52
Total 63 100
Fonte: Equipe técnica – CESU (2016)

Ao se verificar a classificação das ações desenvolvidas frente as áreas


temáticas constantes no PNE (2001), pode-se notar a predominância de
atividades voltadas à área de Tecnologia e Produção (15), seguida por Meio
Ambiente (11) e Educação (8). Ressalte-se que, novamente, houve alguma
dificuldade em nossa análise, pois observou-se que algumas ações poderiam
ser classificadas em mais de uma área, sendo que, nestes casos, “criou-se
novas áreas”, por exemplo, “Meio Ambiente e Trabalho” (6) e “Saúde e Meio
Ambiente” (1), além de outras quatro (4) ações consideradas como “Outra”,
devido não se enquadrarem em nenhuma das áreas temáticas (tabela 2).
Tabela 2 – Áreas Temáticas e Ações de Extensão
2014-2015 %
Comunicação 7 11,11
Cultura 4 6,35
Educação 8 12,70
Meio Ambiente 11 17,46
Saúde 2 3,17
Tecnologia e Produção 15 23,81
Trabalho 5 7,94
Meio Ambiente e Trabalho 6 9,52
Saúde e Meio ambiente 1 1,59
Outra 4 6,35
Total 63 100
Fonte: Equipe técnica – CESU (2016)

A dificuldade de classificação das ações desenvolvidas, vis-à-vis às


áreas temáticas, pode sugerir que as atividades não têm sido “orientadas” por
políticas institucionais alinhadas ao Plano Nacional de Extensão (2001). Em
reforço a esta visão, podem-se somar boa parte das descrições das atividades,
que sugerem não estar alinhadas aos temas de interesse prioritários mantidos
sob a abrangência das áreas temáticas.
Um aspecto interessante a se destacar tem a ver com a constatação de
que boa parte das ações encaminhadas, principalmente, aquelas vinculadas à
área de Trabalho e de Tecnologia e Produção, mostraram-se alinhadas a uma
certa “identidade organizacional” das Fatecs, uma vez que se trata de uma IES
voltada à EPT, além de alinhar-se, em parte, à sua própria história das
Faculdades de Tecnologias no estado de São Paulo (CARVALHO; BATISTA,
2012).
Quanto à autoria das atividades, pode-se notar o protagonismo docente,
trinta e cinco (35), sendo que em vinte e três (23) casos, não foi possível definir
a responsabilidade pela ação. Em quatro (4) ações, houve a caracterização de
“desdobramento”, o que indica a realização da atividade sob a
responsabilidade de estudantes, mas atrelado a uma ação mais ampla. Note-se
que tal ação pode indicar um protagonismo estudantil da Fatec, por meio da
mobilização do conhecimento para fins de transformação da realidade.
Acrescente-se que as ações de responsabilidade social desenvolvidas
pelas unidades da Região x, possuem vários focos, que vão desde professores
de ensino fundamental e médio de escolas públicas, meio ambiente
(recomposição ambiental e empreendedorismo socioambiental, por exemplo),
jovens em geral, juventude em situação de vulnerabilidade, população idosa,
mulheres, coletivos, comunidade próxima, comunidade acadêmica,
funcionários da Fatec, entre outros.

Considerações finais
No presente artigo, teve-se por objetivo refletir sobre a extensão no
âmbito da EPT do Ceeteps, a partir de uma análise sobre as Fatecs da Região
x. Nesta direção, foi possível verificar que a referida região tem desenvolvido
uma considerável quantidade de ações de caráter extensionista, o que sugere,
portanto, compromisso com essa instância educativa.
Além disso, a diversidade de públicos e de interesses sociais abrangidos,
podem dar uma mostra do potencial das Fatecs para tais práticas, bem como
da relevância que as mesmas apresentam para além da sala de aula.
No aspecto educativo, em si, acredita-se que o(a) estudante, ao envolver-
se diretamente na prática extensionista, poderá vir a ter uma significativa
oportunidade para desenvolver competências pessoais e profissionais. Não se
deveria desprezar, ademais, a busca de uma estreita relação entre a extensão,
o ensino e à pesquisa, principalmente em sua função de aplicação.
Quanto aos tipos operacionais desenvolvidos desde as ações praticadas,
nota-se a predominância de cursos e de projetos, sendo que sobre estes
últimos, provavelmente a maioria se tratava da modalidade “projetos não-
vinculados a um programa”. Neste ponto, pensa-se que Unidade mais maduras
em seu desenvolvimento acadêmico, processos pedagógicos, de formação
continuada docente etc., possuem maior chance à proposição e execução de
programas extensionistas mais abrangentes.
No que tange às ações de responsabilidade social desenvolvidas, vis-à-
vis às áreas temáticas recomendadas pelo PNE (2001), pode-se notar que
várias atividades se dirigiram às áreas que possuem estreita relação com a
identidade das Fatecs. Neste tocante, seria interessante que se
compreendesse como nasceram essas ações. Seriam as mesmas pensadas e
concebidas, desde uma preocupação com a imagem da IES perante a
sociedade, bem como pela sua autoimagem? Tais ações reforçariam, de fato, a
identidade da IES? Essas e outras questões poderiam ser investigadas em
futuros estudos.
Notou-se a ausência de ações voltadas ao tema de direitos humanos e
justiça. Além disso, a relativa dificuldade de classificação das atividades nas
áreas temáticas, sugere uma ação nem sempre orientada pela política nacional
ora tomada como parâmetro de análise.
O protagonismo docente às ações de responsabilidade social também é
algo a se ressaltar, principalmente se for verificado o interesse apresentado
pelo tema, juntamente à prática científica, em um levantamento de necessidade
de treinamento recentemente realizado pela CESU6.
Por outro lado, causa preocupação a percepção que se tem, a partir dos
resultados deste estudo, que é a ausência de um plano institucional alinhado
ao PNE (BRASIL, 2001), e em termos mais atualizados, ao PROEXT 2016. A
isso, poder-se-ia acrescentar uma outra inquietação, que é a necessidade de
definição de mecanismos de avaliação das atividades, preferencialmente, a
partir de um olhar sobre o impacto social esperado e alcançado. Em outras
palavras, é preciso realizar uma gestão da extensão, bem como orientações
metodológicas.
Alguns passos têm sido dados pelo CPS, a fim de avançar,
institucionalmente, a busca do entrelaçamento do ensino, da pesquisa e da
extensão. Um exemplo do que se está a dizer, é a faculdade das Fatecs
criarem as suas CEPEs – Câmaras de Ensino, Pesquisa e Extensão, como
relevante órgão colegiado (SÃO PAULO, 2016).
6
Foi realizada na CESU, no primeiro semestre de 2016, uma Pesquisa Docente-LNT, a fim de
identificar o seu perfil e necessidades/interesses de aperfeiçoamento e desenvolvimento.
Nessa linha, pensa-se que se poderia refletir sobre um possível “comitê
de fomento às atividades de cultura e extensão”, em termos institucionais, de
modo a apreciar as propostas de projetos/programas das Unidades de Ensino,
bem como deliberar sobre as mesmas, entre outras atribuições.
Outra potencialidade do CPS, ao mesmo tempo que um desafio, seria o
de pensar-se sobre uma possível extensão tecnológica, com vistas a
desenvolver, prioritariamente, atividades de produção técnica ou pesquisa
aplicada, em diversas áreas de interesse, além de oferecer programas de
capacitação profissional e tecnológica continuadas, entre outras ações
possíveis.
Acredita-se que a maior abrangência de interesses temáticos
proporcionada pelo PROEXT 2016, possa trazer uma ampliação de
oportunidades à participação das Fatecs nas atividades de extensão. Além
disso, acrescente-se que tais atividades deveriam ser vistas como um meio
para o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais para
estudantes e demais participantes do programas e/ou projetos.
Para finalizar, enxerga-se a necessidade de fomentar a prática de
extensão nas Fatecs, porém de modo planejado e organizado, a partir da
preocupação com a questão do seu impacto social e na busca do
entrelaçamento com a pesquisa e o ensino. Deste modo, pensa-se que a
prática de extensão, para além da mera filantropia e da sala de aula, pode
contribuir com o potencial criativo da escola e da sociedade no
encaminhamento de possíveis soluções à inovação social e tecnológica.

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