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D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.

Perdidamente apaixonado por sua estranha


------------------------------------------------------------------- beleza, o rapaz lhe pediu que se casasse com ele.
(AREAL). Leia o texto abaixo e responda: Os dois jovens viveram felizes durante todo o
inverno, porém, quando a primavera chegou e as
A origem da noite
neves começaram a derreter, a moça passou a
E é assim até hoje. Depois do mundo feito, vem um definhar a olhos vistos.
para achar defeito. O índio Uánham achou na criação O marido pensou que talvez ela precisasse de
uma falha: era dia atrás de dia, dia atrás de dia. Noite não um pouco de distração. Assim, resolveu organizar uma
havia, para se dormir e descansar. festa para comemorar a chegada da primavera e
De tanto assuntar, Uánham acabou descobrindo a convidou todos os seus amigos.
dona da noite: a Surucucu. Moço valente, juntou o arco e
Enquanto os convidados se regalavam na sala, o
as flechas, dizendo à sua gente:
rapaz chamou a esposa, que tinha ido até a cozinha.
Esperem que esse cansaço já finda. Vou e trago a
Não obtendo resposta, foi procurá-la e não a
noite comigo, agorinha.
Chegando à casa da Surucucu, bateu palmas e encontrou em parte alguma. Tudo o que restara da
chamou: jovem misteriosa era seu quimono, deixado numa
– Ó, comadre! Venho de longe pra lhe comprar a poça de água diante do fogão.
PhIlIP, Neil. Volta ao mundo em 52 histórias. São Paulo: Companhia das
noite. Em troca, ofereço-lhe meu arco e flechas. letrinhas, 1998.
A Surucucu danou-se a rir da proposta de Uánham.
Depois, respondeu: Por que a moça passou a definhar a olhos vistos na
– E como se usa arco e flecha, sem mãos e pés? primavera?
Sua oferta não tem serventia para mim. A) Porque a primavera a deixava triste.
Uánham voltou para a aldeia e se pôs a matutar. B) Porque as neves começaram a derreter.
Passou o tempo de uma lua, se lua houvesse. Então, uma C) Porque ela era uma jovem misteriosa.
ideia brotou-lhe da cachola: D) Porque ela não gostava de festa.
– Vou oferecer à dona da noite a faixa que uso nas
pernas. Isso ela há de querer! -------------------------------------------------------------------
Cedinho, banhou-se no rio e foi direto à casa da
(SAEMI - PE). Leia o texto abaixo.
Surucucu. Como da primeira vez, bateu palmas e
chamou. Diante da oferta do índio, ela respondeu: Piçanho-barreteiro, um passarinho prevenido
– Na perna não presta, porque perna não tenho.
Mas aceito a faixa. Amarre-a no meu rabo.[...] Quando captura uma presa esse passarinho a
espeta com seu bico num espinho de um arbusto.
SAVARY, Flávia. A origem da noite. São Paulo: Editora Salesiana, 2006. p. 8- Arrasador, ele também atravessa insetos sobre
9. Fragmento arames farpados. Desse modo, cria sua própria
despensa, recorrendo a ela para se abastecer de
No trecho “Uánham voltou para a aldeia e se pôs a
acordo com a sua necessidade.
matutar.” ( . 20), a expressão destacada significa que CUNHA, M. Recordes dos animais – fatos e curiosidades. São Paulo:
Girassol. p. 101, 2009.
o índio se pôs a
A) conversar. De acordo com esse texto, o que faz o passarinho ser
B) falar. prevenido?
C) pensar. A) Andar sobre arames farpados.
D) trabalhar. B) Capturar apenas os insetos.
C) Espetar os insetos com o bico.
------------------------------------------------------------------- D) Guardar alimentos para depois.
(AREAL). Leia o texto abaixo.
A mulher de neve -------------------------------------------------------------------
(SAEMI - PE). Leia o texto abaixo.
No Antigo Japão, morava um rapaz que, não
tendo ainda encontrado a noiva ideal, vivia sozinho. O Burro e a Cachorrinha
Numa noite de inverno, durante uma tempestade de
neve, ele escutou uma batida na porta; foi ver quem Um Burro, vendo que o seu dono brincava com
era e se deparou com uma jovem caída na soleira. uma Cachorrinha e se alegrava com ela, e a tinha à
Compassivo, levou-a para dentro. A moça logo mesa, dando-lhe de comer, e que ela se entusiasmava
recuperou a consciência, mas seu rosto continuou quando ele chegava, e lhe saltava para o colo, pensou
branco como a neve. magoado que se fizesse o mesmo seria mais estimado.

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D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
Então, quando chegou o dono, pôs-lhe as patas O espaço não era suficiente para ela. Sentia-se
nos ombros e começou a querer lamber-lhe o rosto apertada ali, por isso foi até um sábio para perguntar o
com a língua. Espantado, o dono começou a gritar e que podia fazer.
acudiram os criados que, a poder de muito trabalho, Ele respondeu que a velha deveria trazer uma
tornaram a meter o Burro na estrebaria. galinha para dentro de casa. Ela o fez, mas o espaço
Moral da história: Ninguém se meta a mostrar continuava pequeno.
habilidades que a natureza lhe negou. A senhora voltou ao sábio com a mesma
Disponível em: <http://webcache.googleusercontent.com/search? pergunta. Ele deu quase a mesma resposta, só que
q=cache:Ow-Y5v-aUsoJ:lerebooks.files.wordpress.com/2012/12/
fabulasdeesopo.pdf+&cd=6&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 4 jun. dessa vez, no lugar de uma galinha, quem devia entrar
2014. em casa era um bode.
Ela achou estranho, mas seguiu o conselho.
No primeiro parágrafo desse texto, o Burro demonstra Depois do bode vieram ainda um porco e uma vaca.
ser Até que o sábio disse à velhinha para mandar toda a
A) preguiçoso. bicharada embora.
B) orgulhoso. Como antes, ela atendeu às palavras do sábio e,
C) medroso. no mesmo instante, a casa ficou grande como nunca!
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/1152637-voce-ja-
D) invejoso. teve-um-bode-na-sala.shtml>. Acesso em: 19 set. 2012. Fragmento.

------------------------------------------------------------------- De acordo com esse texto, a velhinha foi até o sábio


(SAEMI - PE). Leia o texto abaixo. porque
A) queria comprar animais.
Berto B) queria conversar com alguém.
C) sentia-se apertada dentro de casa.
Berto era um abominável homem das Neves. Ele
D) sentia-se sozinha na casa.
gostava tanto das montanhas nevadas, quanto das
distantes florestas.
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Certo dia, Berto estava perseguindo duas
(SPAECE). Leia o texto abaixo.
borboletas quando elas pousaram em uma pedra.
Silenciosamente, ele rastejou para perto delas. A gansa dos ovos de ouro
Mas do outro lado da pedra havia um garotinho. Era uma vez um casal de camponeses que tinha
Que susto! Ele nunca havia visto nada igual! uma gansa muito especial. De vez em quando, quase
Berto mergulhou na moita para se esconder. Mas ... todo dia, ela botava um ovo de ouro. Era uma sorte
AAAAIIII ! Os galhos tinham vários espinhos! enorme, mas em pouco tempo eles começaram a
O garotinho andou até Berto: achar que podiam ficar muito mais ricos se ela pusesse
– Desculpe-me – ele disse. Eu não quis assustá- um ovo daqueles por hora, ou a todo momento que
lo. Meu nome é Tom. Quem é você? eles quisessem. Falavam nisso sem parar, imaginando
– Eu sou Berto, um abominável homem das o que fariam com tanto ouro.
neves! — Que bobagem a gente ficar esperando que
BUCKINGHAM, M. O não tão abominável homem das Neves. São Paulo:
Ciranda Cultural, 2005. s/p. todo dia saia dessa gansa um pouquinho... Ela deve ter
dentro dela um jeito especial de fabricar ouro. Isso era
De acordo com esse texto, Berto ficou assustado o que a gente precisava.
porque — Isso mesmo. Deve ter uma maquininha, um
A) não conhecia seres humanos. aparelho, alguma coisa assim. Se a gente pegar pra
B) não sabia voltar para a casa. nós, não precisa mais de gansa.
C) viu duas borboletas na pedra. — É... Era melhor ter tudo de uma vez. E ficar
D) viu espinhos no meio do mato. muito rico. E resolveram matar a gansa para pegar
todo o ouro. Mas dentro não tinha nada diferente das
------------------------------------------------------------------- outras gansas que eles já tinham visto – só carne,
(SAEMI - PE). Leia o texto abaixo. tripa, gordura... E eles não pegaram mais ouro. Nem
Você já teve um bode na sala? mesmo ganharam um ovo de ouro, nunca mais.     
(MACHADO, Ana Maria. O Tesouro das Virtudes para Crianças . Rio
Uma velhinha vivia sozinha em uma casa onde de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1999.)

havia uma mesa, duas cadeiras e uma jarra numa


O ditado popular que melhor combina com essa
prateleira.
história é
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D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
A) “A união faz a força”. A) entrar com os soldados em Troia.
B) “Quem tudo quer tudo perde...”.  B) presentear o príncipe de Troia.
C) “De grão em grão a galinha enche o papo”. C) propor o fim da guerra.
D) “A vingança tarda, mas não falha”. D) resgatar a mulher do rei.

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(PAEBES). Leia o texto abaixo. (SAEP 2013). Leia o texto abaixo e responda.
Diário de uma menina viajante Sim, eles falam
A nova aventura de Pilar tem como palco a Amazônia É um ritual: estaciono e eles começam a latir em
Pilar é uma menina que tem gulodice um coral ritmado, igual todos os dias. Latem sem ver
geográfica. Calma! Isso não é nenhuma doença ou meu carro, porque paro longe do portão. Certamente,
problema, mas sim um termo que Breno, seu melhor o barulho do motor anuncia minha chegada.
amigo, inventou para descrever essa menina divertida Os latidos são muito semelhantes quando Nenê,
e corajosa e que quer conhecer o mundo inteiro. Pilar minha fiel ajudante, chega para trabalhar. Mas mudam
já visitou a Bahia, o Egito e a Grécia e agora vai se completamente quando o entregador de pizza toca a
aventurar pela floresta mais famosa do Brasil no livro campainha, um pedestre desavisado caminha mais
O Diário de Pilar na Amazônia. perto do muro ou quando bichos pulam entre as
Na companhia de Breno e Samba, seu gato, Pilar árvores.
vai conhecer Bira e Maiara, crianças da região. Na Para quem os ouve, parece evidente: eles
floresta, ela procura pelo seu pai que nunca chegou a conversam entre si e com os cães da vizinhança. E as
conhecer, a não ser por uma foto antiga. características do latido mudam conforme a
Como será que isso vai acabar? Aproveite as mensagem que emitem: "Você chegou!", "Cuidado,
férias para viajar na leitura, e fique por dentro das estranho" e "Bom dia, Nenê!". Será? [...]
Fonte: http://beneviani.blogspot.com.br/
novidades de Pilar, também pelo blogue Diariodepilar.
Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/diario-de-uma-menina-viajante//>.
Acesso em: 1 jun. 2012.
Segundo o autor, os seus cães
De acordo com esse texto, Pilar é uma menina (A) parecem dialogar com os outros cães.
A) atrevida. (B) às vezes latem quando ele chega em casa.
B) aventureira. (C) latem e mordem o entregador de pizza.
C) gulosa. (D) brincam com os bichos que pulam entre as
D) travessa. árvores.

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(SAEGO). Leia o texto abaixo. (SAEP 2013). Leia o texto abaixo e responda.
Você já ouviu a história do Cavalo de Troia? A bailarina
Ela é contada na “Ilíada”, um poema muito Cecília Meireles
antigo que narra uma guerra entre a Grécia e a cidade
de Troia. Esta menina tão pequenina quer ser bailarina.
A briga teria começado quando um príncipe de Não conhece nem dó nem ré,
Troia sequestrou a mulher de um rei grego. mas sabe ficar na ponta do pé.
Diz a lenda que os gregos venceram a guerra Não conhece nem mi nem fá
com um truque: deixaram um cavalo gigante de mas inclina o corpo para cá e para lá.
madeira na porta de entrada de Troia, como se fosse Não conhece nem lá nem si,
um presente. Os troianos levaram o cavalo para mas fecha os olhos e sorri.
dentro e ele estava cheio de soldados gregos! Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
É por isso que a gente diz que ganhou um e não fica tonta nem sai do lugar.
“presente de grego” quando recebe alguma coisa Põe no cabelo uma estrela e um véu
ruim. [...] e diz que caiu do céu.
Disponível em:
<http://www.turmadosaber.com.br/chiquinho/vchiq_grecia.asp>. Acesso Esta menina tão pequenina quer ser bailarina.
em: 10 abr. 2012. Fragmento. Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
De acordo com esse texto, os gregos utilizaram o In Ou isto ou aquilo, Ed. Nova Fronteira
cavalo gigante de madeira para

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D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
Nos versos “Não conhece nem dó nem ré, mas sabe
ficar na ponta do pé”, podemos entender que a
menina:
(A) não sabe dançar e, portanto, não sabe ficar na
ponta do pé.
(B) não conhece como se faz a música, mas sabe
dançar balé.
(C) sabe dançar como bailarina e conhece as notas
musicais.
(D) conhece as notas, mas é muito pequena para Na tirinha, as palavras “Cebola, Cebolinha e Cebolão”
ser bailarina. servem para indicar
(A) o tamanho das pessoas.
----------------------------------------------------------------- (B) o grau de parentesco.
(C) a importância da família.
(SAEP 2013). Leia o texto abaixo e responda. (D) o carinho dos pais.

Perigo nem sempre à vista -------------------------------------------------------------------


Quando se pensa em perigos no mar, (SAEP 2013). Observe o cartaz abaixo.
imediatamente fala-se em tubarões. Estes, embora
sejam os mais temidos porque atacam sem disfarces,
não são os únicos animais marinhos perigosos.
Peixes, corais, anêmonas, esponjas e águas-vivas
integram a lista da fauna marinha traiçoeira.
Uns mordem; outros envenenam, machucam ou
dão choque, porém, banhistas, mergulhadores,
surfistas ou pescadores só são atacados quando
invadem o território dessas criaturas.
Fonte de pesquisa: http://galileu.globo.com/edic/114/rep_bichos.htm.
Acesso em: 01 agosto de 2013. Revista Recreio, 2004.

Com base no texto, o animal marinho mais temido é


A harmonia com o meio ambiente é demonstrada na
(A) a anêmona.
publicidade pelo(a)
(B) o tubarão.
(A) cuidado com a árvore.
(C) a esponja.
(B) aperto de mão.
(D) o coral.
(C) cultivo das plantas.
(D) amizade com os animais.
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(SAEP 2013). Leia o texto abaixo e responda. -------------------------------------------------------------------
(SAEMI). Leia o texto abaixo para responder às
questões a seguir.
Os viajantes e o urso
Um dia dois viajantes deram de cara com um
urso. O primeiro se salvou escalando uma árvore, mas
o outro, sabendo que não ia conseguir vencer sozinho
o urso, se jogou no chão e fingiu-se de morto. O urso
se aproximou dele e começou a cheirar as orelhas do
homem, mas, convencido de que estava morto, foi
embora. O amigo começou a descer da árvore e
perguntou:
– O que o urso estava cochichando em seu
ouvido?

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D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
– Ora, ele só me disse para pensar duas vezes que deixaram clara a busca do homem pela conquista
antes de sair por aí viajando com gente que abandona dos ares. É até engraçado imaginar como eram essas
os amigos na hora do perigo. tentativas, imagine só: usar um par de asas feitas de
Moral: A desgraça põe à prova a sinceridade da madeira e penas, imitando as asas dos pássaros que
amizade. eram colocadas nos braços e a ideia é que se
Disponível em: <http://www.metaforas.com.br/>. Acesso em: 5 jun. 2010.
movimentassem como asas. Agora pode mesmo
Nesse texto, o segundo homem deitou-se no chão parecer engraçado, mas eles levavam muito a sério!
porque O fato é que quem primeiro pensou em algum
A) desmaiou de medo. instrumento mais viável para voar, através de um
B) precisava descansar um pouco. estudo científico, foi Leonardo da Vinci, que criou um
C) queria dar um susto no amigo. protótipo de avião no século XV.
D) tentou enganar o urso. Outro fato marcante para a história da aviação
foi a invenção dos planadores, por Otto Lilienthal. [...]
------------------------------------------------------------------- Entre essas máquinas voadoras maravilhosas,
(FTD). Leia a tirinha abaixo e, a seguir, responda: não podemos nos esquecer dos balões, que viraram
De acordo com a tirinha, o último quadrinho revela “febre” em 1783, ano da primeira ascensão de um
que a mãe do menino está: balão tripulado. O problema que logo fi cou evidente é
que não havia como controlá-los, e nem sempre eles
desciam onde as pessoas queriam.
Este problema foi solucionado somente cem
anos depois, em 1898, quando o brasileiro Alberto
Santos Dumont construiu o primeiro balão semirrígido,
chamado de dirigível. Tinha forma de charuto e seu
motor era movido à gasolina. Os dirigíveis foram
usados para fins comerciais por algum tempo, até que
um de seus modelos mais famosos, o Zeppelin, pegou
fogo ao pousar em um aeródromo dos EUA.
Finalmente, o parente mais próximo do avião
que conhecemos hoje foi aos ares pela primeira vez
em 1906: era o 14 Bis, também criado por Santos
Dumont. [...]
Disponível em: <http://www.smartkids.com.br/especiais/maquinas-
voadoras.html>. Acesso em: 17 abr. 2012. Fragmento.

No trecho “... viraram ‘febre’...” (4° parágrafo), a


palavra destacada significa
A) confusão.
B) doença.
C) mania.
D) raiva.

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(SPAECE). Leia o texto abaixo.
A) nervosa com os gritos do menino.
B) contrariada por ele tê-la desobedecido. O Corvo e a Raposa
C) surpresa por ele ter atendido a seu pedido.
D) irritada por ele ter ido até a sala com os pés sujos. O Senhor Corvo estava empoleirado num galho
de árvore, com um pedaço de queijo no bico.
------------------------------------------------------------------- Comadre Raposa aproximou-se, atraída pelo
(PAEBES). Leia o texto abaixo. cheiro e cumprimentou alegremente o Corvo:
– Bom dia, Mestre Corvo! Como você está
Máquinas voadoras bonito! Acho que nunca vi ave mais bela.
Francamente, se a sua voz é tão formosa como a
O ser humano sempre admirou a capacidade de
sua plumagem, você é o rei dos pássaros.
voo dos pássaros. Ao longo da história, há vários
Ouvindo esses elogios, o Corvo quase estourou
registros de tentativas de voo, sempre frustradas, mas
de satisfação. E, querendo mostrar que nem mesmo
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D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
uma bela voz lhe faltava, abriu o bico para cantar. O – Tem! Mas nem precisava, respondeu Alonso.
queijo caiu e mais que depressa a Raposa apanhou-o. Ele move o moinho com um sopro. Sancho achou
Antes de ir saborear o petisco, disse: graça. Também tinha uma proeza a contar:
– Caro compadre, aprenda que todo bajulador – Tá vendo o castelo ali?, apontou. Meu pai
vive à custa de quem o escuta. Acho que esta lição disse que o dono tem tanta terra que o céu não dá
vale bem um pedaço de queijo. para cobrir ela toda.
Disponível em: <http://migre.me/IMj2R>. Acesso em: 26 mar. 2014. – E se a gente esticasse o céu como uma lona e
cobrisse o que está faltando?, propôs Alonso.
Nesse texto, a Raposa foi
– Seria legal, disse Sancho. Mas ia dar um
A) agressiva.
trabalhão.
B) calculista.
– Temos de crescer primeiro. – Bom, enquanto a
C) generosa.
gente cresce, vamos pensar num jeito de subir até o
D) ingênua.
céu!
– disse Alonso.
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– Vamos!, concordou Sancho.
(SEAPE). Leia o texto abaixo.
Sentaram-se na relva. O cavalo, a espada e o
Moinho de sonhos escudo entre os dois.
A mulher e o menino iam montados no cavalo; Um sopro de vento passou por eles. Já eram
o homem ia ao lado, a pé. Andavam sem rumo havia amigos: moviam juntos o mesmo sonho.
CARRASCOZA, João Anzanello. Disponível em:
semanas, até que deram numa aldeia à beira de um <http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/moinho-sonhos-
rio, onde as oliveiras vicejavam. 634183.shtml>. Acesso em: 21 nov. 2013.
Fizeram uma pausa e, como a gente ali era
Nesse texto, no trecho “Os dois se observaram à
hospitaleira e a oferta de serviço abundante,
distância. Cada um se manteve junto à sua mãe, sem
resolveram ficar. O homem arranjou emprego num
saber como se libertar dela.” (4° parágrafo), revela que
moinho próximo à aldeia. A mulher se juntou a outras
os meninos eram
que colhiam azeitonas em terras ao redor de um
A) cuidadosos.
castelo. Levou consigo o menino que, no meio do
B) curiosos.
caminho, achou um velho cabo de vassoura e fez dele
C) educados.
o seu cavalo. Deu-lhe o nome de Rocinante.
D) tímidos.
Ao chegar aos olivais, o pequeno encontrou o
filho de outra colhedeira – um garoto que se exibia
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com um escudo e uma espada de pau.
(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Os dois se observaram à distância. Cada um se
manteve junto à sua mãe, sem saber como se libertar O anão de jardim em perigo
dela. Vigiavam-se. Era preciso coragem para se
Por muitos anos, o anão de jardim, feito de
acercar. Mas meninos são assim: se há abismos,
barro, ficava no mesmo lugar durante a época de sol e
inventam pontes.
calor, debaixo de uma velha árvore. No inverno, era
De súbito, estavam frente a frente. Puseram-se
recolhido ao porão. Quando os primeiros sininhos-de-
a conversar, embora um e outro continuassem na sua.
neve floresciam, voltava a ficar ao ar livre. O anão
Logo esse já sabia o nome daquele: o menino recém-
gostava do seu lugar cativo. Mas, agora, alguma coisa
chegado se chamava Alonso; o outro, Sancho.
havia mudado. Percebeu isso, mas demorou alguns
Começaram a se misturar:
minutos até descobrir o que não estava em ordem. “É
– Deixa eu brincar com seu cavalo?, pediu
isso!” murmurou ele então, “Agora descobri! Meu
Sancho.
lugar fica a exatos dois pés de anão, mais à direita!
– Só se você me emprestar sua espada,
Estou no lugar errado! Isso certamente trará azar!”.
respondeu Alonso.
Em seguida, começou um barulho, um
Iam se entendendo, apesar de assustados com a
rumorejar, empurrar e pressionar embaixo dos seus
felicidade da nova companhia. Avançaram na entrega:
pés. Mas conseguia manter-se sobre suas perninhas
– Tá vendo aquele moinho gigante?, apontou
tortas. “Um monstro de anão, socorro! Um terremoto
Alonso. Meu pai sozinho é que faz ele girar.
de anão”, gritava ele.
– Seu pai deve ter braços enormes, disse
O barulho aumentou, o anão [...] caiu com o
Sancho.
nariz na terra. Mas do chão apareceram as pontas
verdes de algumas folhas de lírio-da-páscoa. “Puxa, foi

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D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
um trabalho difícil”, ouvia-se as raízes por debaixo da
terra, “mas, enfim, conseguimos!”. Talita
No mesmo dia, o anão foi colocado de pé e Talita tinha a mania de dar nomes de gente aos
passado para o lugar habitual. Mas, desde então, ficou objetos da casa, e tinham de ser nomes que
com uma marca no nariz. rimassem. Assim, por exemplo, a mesa, para Talita,
Uma história por dia. São Paulo: Todolivro, s/d. p. 57. Fragmento.
era Dona Teresa, a poltrona era Vó Gordona, o
Nesse texto, o que começou a empurrar embaixo dos armário era o Doutor Mário. A escada era Dona Ada, a
pés do anão de jardim? escrivaninha era Tia Sinhazinha, a lavadora era Prima
A) As folhas de lírio que estavam nascendo. Dora, e assim por diante.
B) As raízes da velha árvore. Os pais de Talita achavam graça e topavam a
C) Um monstro que ficava debaixo da terra. brincadeira. Então, podiam-se ouvir conversas tipo
D) Um terremoto no jardim. como esta:
— Filhinha, quer trazer o jornal que está em
------------------------------------------------------------------- cima da Tia Sinhazinha!
(SPAECE).Leia o texto abaixo. — É pra já, papai. Espere sentado na Vó
Gordona, que eu vou num pé e volto noutro.
COMO A AVESTRUZ FICOU COM UM PESCOÇO Ou então:
COMPRIDO — Que amolação, Prima Dora está entupida,
Há muito tempo a Avestruz tinha um pescoço não lava nada! Precisa chamar o mecânico.
parecido com o de outras aves. Nesse tempo, a — Ainda bem que tem roupa limpa dentro do
Avestruz era muito amiga do Crocodilo. Os outros Doutor Mário, né mamãe?
animais estranhavam e diziam à Avestruz que ela E todos riam.
deveria ter cuidado, pois o seu “amigo” era um animal BELINKY, Tatiana. A operação do Tio nofre: uma
malvado, no qual era perigoso confiar. Mas a Avestruz história policial. São Paulo: Ática, 1985.
[...] ignorou os seus conselhos.
Um dia, o Crocodilo desesperado e esfomeado A mania de Talita de dar nome de gente aos objetos
[...] chamou a Avestruz. [...] e disse-lhe que lhe doía da casa demonstra que ela é:
muito um dos seus dentes. [...]. Por isso, pediu à amiga (A) curiosa.
o favor de colocar a sua pequena cabeça dentro da sua (B) exagerada.
grande boca para tentar descobrir qual o dente que o (C) estudiosa.
incomodava. [...] (D) criativa.
A Avestruz fez o que lhe foi pedido. [...] Assim
que o fez, o Crocodilo fechou rapidamente a boca e -------------------------------------------------------------------
começou a puxar a Avestruz para trás. [...]. (Prova Brasil). Leia o texto abaixo.
Mas a Avestruz [...] tinha um corpo grande,
umas pernas bem fortes e [...] não tinha vontade de
morrer. Fincou as patas no chão e começou a puxar na
direção oposta.
A Avestruz puxava; o Crocodilo puxava; e tinham
ambos tanta força que o pescoço da Avestruz
começou a esticar, ficando cada vez maior.
Cansado de tanto puxar, o Crocodilo abriu a
boca e largou a Avestruz, que correu para longe o mais
rapidamente que conseguiu.
Disponível em: <http://www.educacao.te.pt/pais_educadores/index.jsp?
p=86&id_art=242>. Acesso em: 14 jan. 2011. Fragmento.

No início desse texto, a Avestruz mostrou-se


A) corajosa.
B) desanimada.
C) generosa.
D) ingênua.

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(Prova Brasil). Leia o texto abaixo.
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D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
(C) provou que os últimos serão os primeiros.
(D) agradou a senhora da história. 

-------------------------------------------------------------------
(Prova Brasil). Leia o texto abaixo.

O passageiro vai iniciar a viagem


(A) à noite.
(B) à tarde.
(C) de madrugada.
(D) pela manhã.

-------------------------------------------------------------------
Leia o texto abaixo.
A escola onde João estuda realizou uma gincana,
dentre outras tarefas, destacou-se a de arrecadar
alimentos não perecíveis para doação em orfanato. O
gráfico abaixo registra o resultado da arrecadação em
quilos por equipe.

Com base nos dados do gráfico acima, classifique do


primeiro ao quarto colocado a equipes participantes.
Marque a resposta certa:
(A) Amarelo, Azul; Verde e Vermelho.
(B) Verde, Amarelo, Vermelho e Azul.
(C) Vermelho, Verde, Azul e Amarelo.
(D) Vermelho, Azul, Verde e Amarelo.

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(SAERJ). Leia o texto abaixo.
Urso é condenado por roubo de mel na Macedônia
A terceira moça foi a escolhida pelo rapaz porque ela
(A) demonstrou que era cuidadosa e paciente. 
(B) era mais rápida que as outras.
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D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
O sabor de mel foi tentador demais para um D) preparou a pipa para o campeonato.
urso na Macedônia, que atacou várias vezes as
colmeias de um apicultor. -------------------------------------------------------------------
Agora, o animal tem ficha na polícia. Foi Leia o texto abaixo.
condenado por um tribunal por roubo e danos.
O caso foi levado à Justiça pelo apicultor irritado
depois de um ano de tentar, em vão, proteger suas
colméias.
Durante um período, ele conseguiu afugentar o
animal com medidas como comprar um gerador e
iluminar melhor a área onde os ataques aconteciam ou
tocar músicas folclóricas sérvias. Mas quando o
gerador ficava sem energia e a música acabava, o urso
voltava e lá se ia o mel novamente. “Ele atacou as
colméias de novo”, disse o apicultor Zoran Kiseloski.
Como o animal não tinha dono e é uma espécie
protegida, o tribunal ordenou ao Estado pagar uma
indenização por prejuízos causados pela destruição de
colméias, no valor de US$ 3,5 mil.
O urso continua à solta em algum lugar da
Macedônia.

O que é um apicultor?
(A) Homem irritado.
(B) Criador de abelhas
(C) Morador de Macedônia
(D) Caçador de urso
A fala do personagem no segundo quadrinho indica
------------------------------------------------------------------- que ele quer:
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. A) ficar meditando sobre seu trabalho.
B) ganhar tempo até começar a trabalhar.
A pipa Pepita C) saborear o almoço que lhe foi servido.
Zezito era o dono de Pepita, uma pipa verde e D) trabalhar depois do almoço.
rosa, de carinha graciosa.
Zezito preparou Pepita para concorrer no grande -------------------------------------------------------------------
campeonato de pipas. Fitas coloridas saíam de suas Leia o texto abaixo e responda à questão.
pontas.
O feitiço do sapo
O dia amanheceu. O Sol estava forte e o céu Eva Furmari
azul. De toda parte chegava gente grande, gente
pequena, com suas pipas de todos os jeitos. Tinha Todo lugar sempre tem um doido. Piririca da Serra tem
pipa-estrela, pipa-bicho, pipas de todos os jeitos. Zóio. Ele é um sujeito cheio de idéias, fica horas
Um apito deu o sinal e as pipas voaram no céu. falando e anda pra cima e pra baixo, numa bicicleta
Ele ficou colorido, como um dia de carnaval. pra lá de doida, que só falta voar. O povo da cidade
Pepita foi subindo... conta mais de mil casos de Zóio, e acha que tudo
Passou por várias nuvens e deixou as outras acontece, coitado, por causa da sua sincera mania de
pipas para trás. Lá no alto, Pepita gritou: fazer “boas ações”. Outro dia, Zóio estava passando
— Até um dia, Zezito! Vou fazer um grande vôo. em frente à casa de Carmela, quando a ouviu cantar
Se você olhar para o céu nas noites estreladas, uma bela e triste canção. Zóio parou e pensou: que
verá Pepita, com seus cabelos de fita. pena, uma moça tão bonita, de voz tão doce, ficar
GOES, Lúcia Pimentel. A pipa Pepita. São Paulo: Scipione, 1988. assim triste e sem apetite de tanto esperar um
príncipe encantado. Isto não era justo. Achou que
No final dessa história, Zezito
poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha
A) ficou olhando as pipas no céu.
certeza de que justamente ele era a pessoa certa para
B) ganhou o campeonato.
isso. Zóio se pós a imaginar como iria achar um
C) perdeu sua colorida pipa.
9
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
príncipe para Carmela. Pensou muito par encontrar C) que fazem bem.
uma solução e finalmente teve uma grande idéia de D) Que provocam doenças.
jerico: foi até a beira do rio, pegou um sapo verde e
colocou-o numa caixa bem na porta da cada dela. -------------------------------------------------------------------
FURNARI, Eva. O feitiço do sapo. São Paulo: Editora Ática, 2006, p. 4 e 5. (Prova Brasil). Leia o texto abaixo.
Fragmento
Quem tem medo de vampiro?
A intenção de Zóio ao colocar um sapo na porta da
As lendas sobre monstros que chupam sangue
casa de Carmela foi
existem há milhares de anos, nos mais diferentes
A) ajudá-la a encontrar um príncipe encantado.
países. Além de assustar crianças, essas histórias já
B) ajudá-la a cantar com voz mais doce ainda.
deixaram muitos adultos de cabelos em pé. Se você
C) encontrar alguém para cuidar do sapo que vivia
também tem medo de encontrar um vampiro, pode
no frio.
relaxar: eles não existem de verdade e servem apenas
D) fazer uma surpresa, dando-lhe um sapo de
para a gente se divertir com filmes, novelas e livros
presente.
sobre o assunto.
Revista Menina Mania. Ano 4, nº8, setembro, 2003. p.3.
-------------------------------------------------------------------
Leia o texto abaixo. De acordo com esse texto, os vampiros:
A) existem há pouco tempo.
Matam ou engordam?
B) nunca assustaram os adultos.
Tem uma coisa que os adultos dizem que eu C) são histórias criadas por adultos.
tenho certeza de que aborrece as crianças: “Vá lavar D) nem sempre assustam crianças.
as mãos antes de comer! Ela está cheia de micróbios.
Não coma esse troço que caiu no chão! Lave logo o -------------------------------------------------------------------
machucado, senão os micróbios tomam conta!” Daí a (SADEAM). Leia o texto abaixo:
criança vai logo pensando: “Coisa chata essa de A ONÇA DOENTE
micróbio!” E eles vão ficando com essa fama de
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve
monstrinhos, sempre prontos a atacar em caso de
de cama seriamente enferma. E como não pudesse
desleixo.
caçar, padecia de fome das negras.
Mas sem micróbios e bactérias também não dá
Em tais apuros imaginou um plano.
para viver, porque há um montão deles que são
– Comadre irara – disse ela – corra o mundo e
essenciais para manter vida em nosso planeta. Quando
diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham
a gente vai lavar as mãos antes de comer fica até meio
visitar-me.
desapontado, pois não vê micróbio nenhum. E acha
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a
aquilo um exagero. É que os micróbios são
um, principiaram a visitar a onça.
microscópicos.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem
Os micróbios - não há como negar - são
o porco-do-mato.
responsáveis por uma série de aborrecimentos: gripe,
Veio também o jabuti.
sarampo, tifo, malária, febre amarela, paralisia infantil
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca,
e um bocado de coisas mais. Mas também há
teve a lembrança de olhar para o chão.
inúmeros micróbios benéficos, que decompõem o
Viu na poeira só rastos entrantes, não viu
corpo morto das plantas e animais, transformando
nenhum rasto sainte. E desconfiou:
suas moléculas complexas em moléculas pequenas,
– Hum!... Parece que nesta casa quem entra não
aproveitáveis na nutrição das plantas.
sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça
O vilão de nossa história, portanto, não é
doente, é ir rezar por ela...
totalmente malvado. Se ele desaparecesse, nós
E foi o único que se salvou.
também acabaríamos junto com ele. LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: ed. Brasiliense, 1998.
Adaptado: CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. Rio de Janeiro: SBPC, ano
6. n.30, p.20-23. Nesse texto, a verdadeira intenção da onça era
Leia o trecho retirado do texto: A) encontrar os amigos.
No trecho: “.. Mas também há inúmeros micróbios B) pedir ajuda aos animais.
benéficos, que decompõem o corpo morto das plantas C) alimentar-se dos animais que iam visitá-la.
e animais...” a palavra grifada significa: D) almoçar com os animais que iam visitá-la.
A) que fazem mal
B) que causam aborrecimentos. -------------------------------------------------------------------
10
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
(AvaliaBH). Leia o texto abaixo: B) Nada como um dia após o outro.
C) Nunca deixe o certo pelo duvidoso.
Fragotinho
D) Quem ri por último ri melhor.
Fragotinho era um passarinho que adorava fazer
ninhos. Mas só cantava em uma época do ano: na -------------------------------------------------------------------
primavera, quando começava a construir o ninho, (PM-CAMAÇARI). Leia o texto abaixo e responda.
palha por palha, bico por bico, pena por pena.
O ladrão e o cão de casa
Fragotinho pulava de galho em galho, de folha em
folha e ainda cantava: “Fra-fra-fra-gotinho, vai-vai-vai Querendo um ladrão entrar em uma casa de
casar!” (...) noite para roubar, achou à porta um cão, que com
Sim, Fragotinho era um pássaro gago, mas isso latidos a impedia. O cauteloso ladrão, para acalmá-lo,
nunca o atrapalhou. Era o contrário: todos adoravam lhe lançou um pedaço de pão. Mas o cão disse: — Bem
seu canto diferente, pois ele tinha uma voz suave, entendo que me dás este pão para que cale, e te deixe
doce e apaixonada. roubar a casa, não por amor que me tenhas: porém já
Com ela, anunciava as flores, o amor, os ovos, os que o dono da casa me sustenta toda a vida. Não
fi lhotinhos, mais passarinhos. Fragotinho cantava uma deixarei de latir, se não for embora, até que ele
só vez por ano. Mas valia a pena. acorde, e te venha surrar. Não quero que este bocado
E foi assim, trabalhando, voando e cantando, de pão que me custe morrer de fome toda a minha
que Fragotinho passou várias primaveras na rotina vida.
canto–ninho–passarinho. Até aquele fatídico dia em
que, alegre como sempre, ele começou de novo a Moral: sempre terá amanhã, aquele que valoriza o que
cantar: “Fra-fra-go-tinho va-va-va-vai casar.” tem hoje.
Um gato que passeava no alto de uma árvore A conclusão do cachorro se deu porque,
achou aquele canto muito interessante e resolveu A) o dono não cuida dele.
chegar mais perto. Compenetrado como sempre, B) o dono cuida bem dele.
Fragotinho nem olhou e continuou a cantar: “Fra-fra- C) o dono não quer cuidar mais dele.
go... epa! U-um ga-gaaaaa!” D) o ladrão quer cuidar totalmente dele.
Nunca mais se ouviu o canto gago de Fragotinho, o
pássaro que adorava fazer ninho. -------------------------------------------------------------------
FRATE, Dilea. Fábulas tortas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007, (PM-CAMAÇARI). Leia o texto abaixo e responda.
p.28.

O trecho “Nunca mais se ouviu o canto gago de


Fragotinho” revela que o
A) gato comeu o pássaro.
B) gato gostou da música.
C) pássaro conseguiu escapar.
D) pássaro se escondeu no ninho.

-------------------------------------------------------------------
(AvaliaBH). Leia o texto abaixo e responda.
O Cão e a Carne
Um cão vinha caminhando com um pedaço de
carne na boca. Quando passou ao lado do rio, viu sua
própria imagem na água.
Pensando que havia na água um novo pedaço de
carne, soltou o que carregava para apanhar o outro.
O pedaço de carne caiu na água e se foi, assim
como a sua imagem.
E o cão, que queria os dois, ficou sem nenhum.
LA FONTAINE. Disponível em: <http://webcache.googleusercontent.com/
search?hl=ptR&q=cache:>. Acesso em: 10 mar. 2011. Mafalda considera que a paz está na caixinha porque
A) precisa ser carregada.
Qual é a moral dessa história? B) cabe na caixinha.
A) Cão que ladra não morde. C) é delicada.
11
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
D) está escondida.

-------------------------------------------------------------------
(SAERS). Leia o texto abaixo.
Cozinheira de mão-cheia
Minha irmã passou no vestibular aos 17 anos e
teve de se mudar para outra cidade. Foi sua primeira
experiência de morar sozinha. Alugou um
apartamento e dividiu-o com uma amiga da mesma
idade que também tinha acabado de entrar para a
faculdade. Muito dependente de minha mãe, eram
constantes os telefonemas para perguntar as coisas
mais diversas. Em uma dessas ligações, minha mãe
voltou dando gargalhadas: minha irmã queria saber
como se preparava um chá de farinha.
– Chá de farinha? Perguntou espantada minha
mãe. – Não se pode fazer chá com farinha!
– Como não? Estamos com uma receita de
panquecas que diz: “Cinco colheres de chá de farinha.”
Gustavo Fernandes Emílio – Botucatu, SP
Seleções Reader’s Digest. São Paulo: Abril, abr. 2009. p. 59.

Pode-se compreender, nesse texto, que a moça


A) não era experiente.
B) não era criativa.
C) parecia arrogante.
D) parecia aplicada. Saúde. Abril, nov. 2007.

De acordo com esse texto, qual é a solução que está


------------------------------------------------------------------- nas mãos das pessoas?
(PROEB). Leia o texto abaixo. A) A fabricação de sacos plásticos.
B) A preservação do planeta.
C) O consumo de produtos.
D) O cuidado com o sapo-dourado.

-------------------------------------------------------------------
(SAERJ). Leia o texto abaixo.
BOCA-DE-LOBO E OS MIL PORQUINHOS
Esta é uma história de lobo. Ou melhor: de boca-
de-lobo. Mas não é aquela boca enorme, que engoliu a
vovozinha. A nossa boca-de-lobo é, na verdade, bem
boazinha. Ela mora na cidade, encostada na calçada. E
a única coisa que engole, é água da enxurrada.
O problema é que aqui, onde mora a boca-de-
lobo, moram também mil porquinhos que jogam lixo
no chão. Os porquinhos jogam lata, garrafa, papel e
jornal. E a pobre boca-de-lobo, que já tem que engolir
tanta água, engole também esse lixo e começa a
passar mal.
Então, quando a chuva aumenta e cai, cai sem
parar, a boca-de-lobo, aqui embaixo, já começa a
reclamar: “Alto lá! Eu não quero mais nada, nem

12
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
mesmo um golinho d’água. Os porquinhos me deram ossão. Durante o salto, deixou escapar de sua boca o
lixo, agora eu estou lotada.” almoço que carregava.
E com boca-de-lobo fechada, a água não tem Caindo na água, nadou desesperadamente,
para onde ir, vai entrando pelas casas e começa a procurando o osso que perdera.
destruir. Pra história não terminar com todo mundo Seguindo a correnteza abaixo, durante alguns
nadando, o jeito é contar pros porquinhos que cidade minutos, e percebendo que tudo era em vão, saiu da
não é chiqueiro. Lugar de lixo é na lixeira, não é água e caminhou para a sua casa, pensando: – esse rio
entupindo bueiro. Porque água na rua, minha gente, tão grande é muito menor do que a bobagem que fiz.
acaba virando enchente! Rio Grande do Sul: Edelbra. 21 dez. Coleção 4 Estações/Verão.
Boca-de-lobo e os mil porquinhos na história da enchente. Encarte da SLU-
PBH Nesse texto, ao tentar pegar um osso maior, o cão
demonstrou ser
Quem são os mil porquinhos dessa história? A) conformado.
A) As pessoas que jogam lixo no chão. B) curioso.
B) As pessoas que vivem em chiqueiros. C) distraído.
C) Personagens que engolem vovozinhas. D) guloso.
D) Personagens que têm boca enorme.
-------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------- (PROEB). Leia o texto abaixo.
(PROEB). Leia o texto abaixo. E aí tem a do foguete espacial. O eletricista foi
Decidiu fugir de casa. No dia seguinte foi consertar o foguete. Demorou a achar o defeito.
encontrado seco no carpete da sala. No aquário, Quando terminou e ia sair, estava tudo fechado. Ele
ninguém parecia dar pela sua falta. tentou se comunicar com a torre de comando, mas foi
Disponível em: <http://www.microcontos.com.br>.
jogado ao chão com o impacto do foguete começando
Quem fugiu de casa? a subir. Correu para a cabine e viu um homenzinho
A) A filha. verde dirigindo o foguete.
B) A gata. — Para onde estamos indo?
C) O filho. E o homenzinho:
D) O peixe. — Você eu não sei. Eu estou voltando pra
casa.
Ziraldo. As últimas anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo:
------------------------------------------------------------------- Melhoramentos, 2005, p. 39.
(PROEB). Leia o texto abaixo.
O Guloso O homenzinho verde que estava dirigindo o foguete
era um
Um cachorro vira-lata já havia andado bastante A) anão de jardim de roupa verde.
à procura de um ossinho, um pedacinho de linguiça ou B) astronauta em treinamento.
ainda um fiapinho de carne para saborear. C) ladrão roubando o foguete.
Quando chegou a um açougue, farejou D) marciano voltando pra casa.
atentamente o local, procurando algo pelo chão,
porém sem nada achar. -------------------------------------------------------------------
Olhando para cima, via aqueles lindos pedaços (PAEBES). Leia o texto abaixo.
de carne fresca pendurados e exalando um ótimo
cheiro aguçando-lhe o apetite. O velho crocodilo
O açougueiro, não querendo maltratar o cão, Amanhã vai casar-se o velho crocodilo.
jogou para longe um osso comprido que o cão, muito Pensa e pensa sentado na margem do Nilo:
satisfeito, foi buscar. Levando o osso comprido e fino Pra noiva crocodila, o que dar de presente?
preso em sua boca, parecia sorrir de tanta felicidade. Talvez uma escova, uma fita ou um pente.
Passando por uma ponte sobre o rio, viu sua Pras pestanas? Pulseiras? Ou talvez um anel?
imagem refletida na água e, pensando tratar-se de um Finalmente decide: será um chapéu.
outro cão levando na boca um osso maior que o seu,
parou e, por alguns segundos, fixou o olhar de E sentado assim, lá na margem do Nilo,
ganância naquele osso maior. Pensa em quem convidar o Senhor crocodilo.
Não resistindo ao desejo de conseguir aquele Pensa: doce ou salgado será o banquete?
osso a mais, saltou para dentro do rio em busca do E quanto à sobremesa: quem sabe sorvete?
13
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
Ou quem sabe salame? Ou arenque do mar? dessas pequenas histórias, o livro vem com vários
Pensa velho crocó: como é duro casar! desenhos, bem coloridos e conta com alguns jogos e
desafios. A publicação tem 60 páginas e é indicada
Di-Versos hebraicos. Trad. Tatiana Belinky; Mira Perlow. São Paulo: para crianças a partir dos 6 anos. Preço: R$ 23,90.
Scipione, 1991. Diarinho (Suplemento infantil do Diário de Pernambuco), Recife, 10 de
maio de 2008, p. 6. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
Segundo esse texto, o velho crocodilo
A) desistiu de casar. Segundo esse texto, o livro “Alfabeto de histórias” é
B) estava indeciso. bem legal para
C) fez a lista de compras. A) as crianças que estão aprendendo a ler.
D) foi convidar um amigo. B) as crianças que estão brincando de esconde-
esconde.
------------------------------------------------------------------- C) as crianças que ainda não sabem desenhar.
(SAEPE). Leia o texto abaixo. D) as crianças que querem ler histórias muito
pequenas.
A LENDA DO DIAMANTE
-------------------------------------------------------------------
Antes, muito antes do ano de 1500, o Brasil
(SPAECE). Leia o texto abaixo.
chamava-se Pindorama e vivia à sombra de mil
palmeiras. UM DIA DE JANEIRO
Foi nessa época que o índio Oiti, valente entre
Acabo de chegar. Imagine você que fui trabalhar
os mais valentes, se despediu de Potira, sua esposa, e
na panificadora do meu avô.
desceu o rio para dar combate a uma tribo inimiga.
Afinal ele precisava de ajuda e eu do dinheiro
Doze luas passaram-se sem que o moço
para o material escolar.
guerreiro voltasse.
Estou aprendendo a misturar farinha e fazer pão
E quando lhe veio a certeza de que não o veria
doce.
mais, Potira, chorou de saudades.
Mas no meu primeiro dia apenas entreguei
Suas lágrimas misturaram-se com a areia da
mercadorias.
praia, e Tupã transformou-as em diamantes.
Eu posso garantir para você que a bicicleta não
E aí está a origem dessa pedra preciosa. Proveio
estava no portão de trás.
de lágrimas de amor.
STARLING, Nair. Nossas Lendas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1968. Fazia tanto calor, nessas minhas andanças, que
tomei um balde de água, assim lembrei de você,
De acordo com esse texto, os indígenas marcavam o depois do nosso jogo lá no campo.
tempo por meio Nosso encontro talvez fi que para sexta-feira.
A) da areia. Ah! Não esqueça de me trazer o livro que você
B) da lua. terminou.
Jussara Braga. Companheiro de aventuras.
C) do diamante.
D) do sol.
O trecho “Ah! não esqueça de me trazer o livro que
você terminou” revela que os interlocutores
-------------------------------------------------------------------
A) vão se encontrar em breve.
(SAEPE). Leia o texto abaixo.
B) desejam encontrar-se um dia.
Pelo mundo das letrinhas C) deixaram de se encontrar há algum tempo.
D) sentirão muita falta um do outro.
Já imaginou aprender o alfabeto através de
histórias e desafios? Pois é isso que traz o livro, da
-------------------------------------------------------------------
editora Ática, Alfabeto de histórias, do autor Gilles
(SPAECE). Leia o texto abaixo.
Eduar. É uma obra bem legal para as crianças que
estão descobrindo as nossas letrinhas.
Para cada letra do nosso alfabeto, há uma
história curta na qual todas as palavras começam com
a mesma letra. Não entendeu? Assim, na letra “j”, por
exemplo, aparece esta historinha “No meio do jardim
dois jovens jacarés lutam judô, Jussara, a jiboia, é a
juíza. Quem ganhar leva uma jaca para o jantar”. Além

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D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
A) O cachorro de Carlinhos.
B) O irmão de Carlinhos.
C) Um ladrão que chegou à casa.
D) Um menino valentão da rua.

-------------------------------------------------------------------
Leia o texto abaixo.
Conta de novo a história da noite em que eu nasci
Conta de novo a história da noite em que eu
nasci.
Conta de novo que vocês estavam dormindo
encaixadinhos feito duas colheres e como o pai
roncava!
[...] Conta de novo que o telefone tocou no meio da
Se essa mata fosse minha, noite e eles disseram que eu nasci.
eu não deixava derrubar. Conta de novo como você começou a gritar!
Se cortarem todas as árvores, Conta de novo que você ligou logo para a vovó e
onde é que os pássaros vão morar? o vovô, mas eles não atenderam o telefone porque
PAES, José Paulo. Poemas para brincar. Editora Ática.
dormiam como uma pedra.
Conta de novo que vocês foram me buscar de
De acordo com esse texto, se cortarem todas as avião, levando uma sacola de fraldas e mamadeiras, e
árvores, os pássaros que no avião só tinha amendoim para comer e nem
A) estarão ameaçados de extinção. um filmezinho pra ver.
B) ficarão sem lugar para morar. Conta de novo que você não podia ter um
C) poderão construir prédios. neném na sua barriga e por isso eu saí da barriga de
D) terão belos ninhos. uma outra moça que não podia cuidar de nenhuma
criança. E eu vim para ser sua filhinha e vocês serem
------------------------------------------------------------------- meus pais.
(SPAECE). Leia o texto abaixo. Conta de novo que vocês chegaram no hospital,
Plutão morrendo de curiosidade de me conhecer.
Conta de novo a primeira vez que vocês me
Negro, com os olhos em brasa, viram pelo vidro do berçário: eu berrava de fome e
Bom, fiel e brincalhão, vocês riam que nem bobos.
Era a alegria da casa Conta de novo a primeira vez em que você me
O corajoso Plutão. abraçou e me chamou de filhinha querida. Conta de
novo que você chorou de tanta felicidade!
Fortíssimo, ágil no salto, Conta de novo como eu adorei a minha primeira
Era o terror dos caminhos, mamadeira.
E duas vezes mais alto Conta de novo como eu detestei trocar de
Do que seu dono Carlinhos. fralda.
Mãe, pai, contem de novo a história da noite em
Jamais à casa chegara que eu nasci.
Nem a sombra de um ladrão; CURTIS, Jamie-Lee. Conta de novo a história da noite em que eu nasci. São
Pois fazia medo a cara Paulo: Salamandra, 1998.
Do destemido Plutão.
Com base nesse texto, pode-se dizer que a menina é
Porém Carlinhos, rolando A) criativa.
Com ele às tontas no chão, B) curiosa.
Nunca saía chorando C) egoísta.
Mordido pelo Plutão... D) insistente
BILAC, Olavo. Disponível em: <http://pt.poesia.wikia.com/wiki/peut
%C3%A30.> -------------------------------------------------------------------
Acesso em: 22 set. 2010. Fragmento.
(SAEPI). Leia o texto abaixo e responda.
Quem era Plutão?
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D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
A passeata da Emília Aproveite as linhas de ônibus, trens e metrô da
sua cidade. Substituir o automóvel por 30 km mensais
– Dona Dora, aqui é a diretora da escola da já reduz 1 tonelada e meia por ano de gases do efeito
Emília. estufa. Melhor ainda: se a viagem for curta, use meios
– Ai, meu Deus! O que foi que a minha filha de transporte como a bicicleta ou a caminhada, o que
aprontou?! de quebra melhora a saúde e impede o sedentarismo.
– Calma. Dona Dora, ela não aprontou nada Economia anual*: de 1,5 a 12
muuuiiito grave! Ela é uma das melhores alunas da Vá devagar
classe. Se não puder largar o carro, use-o melhor.
– Então o que aconteceu? Ela se machucou? Andar alguns km/h abaixo do limite de velocidade –
– Não, Dona Dora. Ela... eu explico. É que ela em vez de ultrapassá-lo – economiza combustível e
começou uma passeata aqui na escola, ela está reduz as emissões.
reivindicando aula nas férias de julho e de fim de ano! Economia anual*: de 2 a 12
– O quê?! A Emília quer ter aula nas férias
também? Pratique os 3 erres
– Pois é! Ela até já convenceu alguns Reduzir, reutilizar e reciclar. Reduza o consumo
coleguinhas! Estão começando uma passeata. excessivo de produtos (e a energia gasta para produzi-
Será que a senhora poderia vir aqui? los). Não podendo, reutilize – coisas como embalagens
Meia hora depois: e sacos de supermercado podem poluir um bocado. Se
– Emília, minha filha! Emília... não, recicle: você não economiza a energia gasta para
– Queremos aula nas férias! Queremos aula nas produzir o produto, mas ao menos poupa matéria-
férias! Mãe, tô ocupada! Não tá vendo? prima.
– Me obedece, hein?! Senão vou tomar uma Economia anual*: infinita
providência.
– Mãe, tô ocupada! Queremos aula nas férias! Adube sua horta
Queremos... Cada quilo de restos de alimentos jogado no lixo
– Foi você quem pediu. (Cócegas). Acorda já! produz 2 quilos de metano – um gás 20 vezes mais
(Mais cócegas.) Vamos, acorda menina! destrutivo que o CO2 – depois de ser decomposto por
– Para, manhê. Hã! Eu tava sonhando?! bactérias. Dois terços dos alimentos descartados
– Estava, e no primeiro dia de férias! A Aninha e poderiam ser reaproveitados como adubo ou como
a Juju estão te esperando para brincar. vitamina – o que não só faz bem às plantas como
Vamos, levanta. diminui as emissões.
– Aula nas férias?! Nem em sonho! Economia anual*: até 1
YAMASHITA, Tereza; BRÁS, Luis. Dias Incríveis. São Paulo: Callis, 2006. p. 19. *Em toneladas de carbono por pessoa.
* Adaptado: Reforma Ortográfica. Feijó, Bruno Vieira. Disponível em:
<http://super.abril.com.br/ecologia/faca-sua-parte-446087.shtml>. Acesso
em: 18 maio 2010. Fragmento.
De acordo com esse texto, a passeata organizada por
Emília
A) causou uma grande confusão. De acordo com esse texto, o que mais evita emissões
B) alcançou o resultado esperado. de gases no planeta é
C) aconteceu apenas em sonho. A) adubar a horta.
D) acabou com as férias das crianças. B) dirigir devagar.
C) praticar os três erres.
------------------------------------------------------------------- D) usar ônibus e metrô.
Leia o texto abaixo e responda
-------------------------------------------------------------------
Faça sua parte!
Você pode ajudar a evitar o efeito estufa

O problema do aquecimento global só vai ser


resolvido com mudanças de larga escala, mas isso não
quer dizer que você vai ficar parado colocando a culpa
nos outros.
Use ônibus e metrô

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