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ENVOLTÓRIA DOS ESFORÇOS

EM PONTES

Nome: Henrique Fernandes de Azevedo


Matrícula: 421606
O objetivo desse trabalho é aplicar os conhecimentos
adquiridos em sala de aula.
A obra de arte analisada possui as seguintes medidas.
Inicialmente descobrimos as cargas permanentes, que
incluem o peso da própria estrutura e os equipamentos,
revestimentos e proteções que ficarão por um um periodo
considerado perene (que acompanharão por quase todo o
periodo de vida útil da estrutura). Feito essas
considerações e suas distribuições, chegamos a esses
diagramas de cisalhamento e momento fletor.
CARGAS PERMANENTES – CORTANTE

CARGAS PERMANENTES – MOMENTO FLETOR


Após descobrir a distribuição das cargas
permanentes, seguimos para o desenvolvimento dascargas
variáveis, que são ações que não acontecem durante toda a
vida útil da estrutura, exemplo dessas ações são as cargas
de usuabilidade, vento, abalos sismicos e etc. Como
estamos estudando as estruturas de pontes, suas cargas,
diferente de edificios residências, devem ser analisadas de
forma dinâmica, ou seja, analisar como toda a estrutura se
comporta a depender da movimentação do veículo ao
longo do comprimento estabelecido da obra de arte.
A primeira etapa desse processo é estabelecer o trem-
tipo (região representativa na qual unificará os esforços
para o apoio, nesse caso as Vigas Principais, segue
imagem explicativa).

Para que possamos representar a proporção da carga que


será suportada pelo trem-tipo, usamos fatores de
multiplicação que são desenvolvido atravez da Linha de
Influência que podem ser descobertos facilmente atravéz
de semelhanças de triângulos ou formulas já conhecidas,
para chegar ao resultado a seguir.
Feita as considerações necessárias, escolher um
veículo representativo que a norma ABNT 7188:2012
define o TB-450, um automóvel de medidas padronizadas
com 6 roda e 3 eixos, que possui um peso total de 450KN
e uma carga distribuida de 5KN/m ao seu redor.

​ sse veículo é essencial, pois é com suas cargas que


E
aplicaremos os fatores multiplicadores do LI e os
coeficientes de majoração Coenficiente de Impacto
Vertical (CIV), Coeficiente do Número de Faixas
(CNF), o Coeficiente de Impacto Adicionar (CIA) e o
coeficiente de segurança (1.4) conseguiremos chegar aos
valores que do trem-tipo e com isso representar a
distribuição longitudinal das cargas na ponte. Segue
resultado:
​ om todo o carregamento permanente e variável
C
distribuido em toda a nossa obra de arte, conseguiremos,
usando o software Ftool, os diagramas de Carga Móvel da
Linha de influência (LI) para o cortante e momento fleto
para cada região da ponte.
DIAGRAMAS DE CARGA MÓVEL (CORTANTE)
X=3m

X=15

X=30

X=43
X=55

DIAGRAMAS DE CARGA MÓVEL (FLETOR)


X=3

X=15
X=30

X=43

X=55

ENVOLTÓRIAS MÁXIMAS E MÍNIMAS


Para dimensionarmos nossa estrutura que suporte as piores
situações, precisamos passar a carga móvel pela ponte e
descobrir as cortantes máximas e mínimas e os momentos
fletores máximos e mínimos. Utilizando o software Ftool
como mostrado abaixo.
ENVOLTÓRIA DOS CORTANTES
ENVOLTÓRIA DOS MOMENTOS FLETORES

Segue em seguida, o passo a passo do desenvolvimento dos cálculos


para retirar possíveis dúvidas e curiosidades que possam ter surgido
durante a leitura desse relatório.
tTRABAMo_

-O - f- CARGAS PERMANTES
→ PP .

SEÇÃO NO VAÒ

AI ja
↑ I 1
I '
.
I
<
^
↓ ↓
^
As
&
→ A}
/

As -760cm '

#¥¥¥Í÷m
-

907*2
A- 2=6625 um 2-• 0,6625Mt
.

A} 2-a
=
7600cm 0,76Mt
*
A 4=3780 ( mt nao 0,378Mt
As =
4750 cnt -
Do 0,47Mt
At 2=4,69
-
mt
MULTIPLICANDO PELA DENSIDADE DO CONCRETO ARMADO

2,346.2s KN /ME 5932s KNIM


g.VÃO
=

2=118,65 KNIM
g.
VAÒ

Ai
AI
↑ q
↓ ↓
As As'
/ → Ao
AI

As 760cm 2 → 0,076Mt

¥Í÷ma
=

As 6625cm ' → 96625m'


=

AÍ -15200 cm 2-• 1,52 m2


Ai 3780 amt nao 0,378Mt
=

As 3250 Cmf Do 0,325Mt


'
= -

As = 3800 contra 0,38 m2

3,34 ISKN/ME 83,9kWh


of = .

APOIO

2=167 KN/m
g.
APOIO
-17=8925 contra 0,8925mi

µ
"
As 3000cm ' -
• 0,30Mt

=


Aq = 14175cm 2nA 1,4175Mt
Az e
A,
As

↓ ↓ COMO TEMOS VARIAÇÃO NO PRÓPRIO FORMATO DA VIGA

Aq Ao PRINCIPAL ,
TEREMOS UMA CARREGAMENTO DISTRIBUIDO VARIÁVEL .

A
i.
PODEMOS PADRONIZAR

TRANSNERSINA NO VÃO
CARGA DISTRIBUIDA E ADICIONAR
↓ ↓ •
,

CARREGAMENTOS CONCEN .

÷
"

ii. ↓ ÷ .


|
, ↓ ↓ •↓ ↓ ,
↓ CONSIDERANDO QUE A CARGA

OISTDVBUIDA SERÁ IGUALMENTE


Aso
DISTRIBUIDA PELAS DUAS VIGAS

Aso =
43840cm
'
na 4,384mF PODEMOS CONSIDERAR

KNmgn.poj-83.SU/mgm.u*=146KN/m
f.mamã 1096.0120 * 59,32s
"☒
=

2--21%2 KN /M
gqgy.mg 83,5-59,325--245
.

Amava-o =
21,92kW •

* ↓ ↓ ↓ ↓ t t t
10,2 '
oi
'

2417.92=2,117 2417.03=3,62
2 2

217kV
835-59,325--24,1-7 3,62kV
N N

*
€ ↓ ↓ ti ! ! ! ↓ tt
iii.
↓ ,
p
(
~
10m
,

PARA FINALIZAR OS ELEMENTOS 967m

Ajg = 35620cm 2nA 3,562Mt ESTRUTURAIS , OU SEJA ,


PESO PRÓPRIO , IREMOS CALCULAR OS

p ( CORTINA )
FM-nv.no/o=HOSkN/m TRANS .
8905 •
0120 ELEMENTOS DA EXTREMIDADE E ABAS

p = 17,8111N
ftp.nnv.APO/O.2=l7&JKN/MtRANs.APoio
MAS COMO É UMA CARGA CONCENTRADA , CONSIDERAREMOS
8 O
SUA ESPESSURA

ftp.n v.APO/O.Q2- PtRAN.APoPtRANsv.APoio=1781kN


.

>

PTRANS NÃO .
=
21,92kW Arf
Ai }
Á Ía
'
.
[hm]
/{
A- 12=812 Santa 0,0812s mta 0,0812 25=2,03 KN/m
,
.
MULTIPWÇREMOS PELA
METADE 00 COMPRIMENTO
A 13=5250 ama-a 0,52s m2 Ao 0,525.2s = 13,12s KN m

{
_

TRANSVERSAL, POIS CADA

A" =
0,0625Mt -
Da 0,062s 2s .
= 1,56µm VIGA PNNÓPAL RECEBERÁ

÷.IE?f.:m } 100,2
N¥Ç¥
"" " " " """

B. ↳ KNIM E-
Estou
10,14kW
transito
de
A=25250 cm - 2,125m2) 0,25 x

E Ac1=12000 a 1,2 mt ~ Apenas metade daas

Acz 7500cm2 0,75m2x0,10 TRANSIGEO Se suPORE



=
E
*

Aut ↳Ac
Evan 0,3 m + 0,83m=
↓ ↓ ↓ PelaPonte, o Restante
A

Eivos= 1,13m Acafe SER PELO SOLO

Pat. . I, 13. 2SkN/m=28.28 kN


--
2,2KN

-
n=100, 2014N

Porivn=28,2 +

100, 20
! 12100cm
/op
D
Potin=128.57kN 1300m ↑

AlAre 6000 cm 0.6 m2


=

IS 2 =
7,SkN/M
=

Atemos 0,6.25=1SkN/m Como SEU 12,1 MEROS


todos os elementos ESTRUTURAS
·Ase*
*

O PESO PROPRIO DAESTRUTURAE PLASEq=91, SIN


PoINA PARANAPOIO PARAN.VES PARANSAPOIO PraNVES Como temos nas vigas. CadaumaRECEBER Plase=15,7SKN
AFERRO
*

SOBRE
LASE DE TRANSICES

·em
22 3,62
59,32 KN/m

25,6.(12,2
in
Al No * I soco =ISKN/m =

I Ar 1,2m2
=135,76
=

kN
↓ Pou= 3,2.18

Es
118,S7KN 21,92 17,81
Psoco=25,6 KN/M
As
17.81
i APENAS 65,9 KN
22 3,62 PARACADAVIGA

·perm
in 59,32 KN/m
Al No *

IN GUARDA
* RODAS SOBRE AABA DACORTINA
so
SOBRE CARGAPERMANENTE
e .m
*

+R0457, GRext
8 -
R1 0,15
=

oiRemessagt=0,0mm(R
2

0, e e
=

AGORAQue
jatemos TODAS as cargas extremida-
na

&E
A PONTE, CONCENTRAREMOS TODAS ELAS

TOTAL SERE:
Por 5,70kN/m
=

PoRexPAreRRot Plas= 17) #65,9 + 128,75/


15,7S=

-O
AS CARGAS
-No
Asfaltico
v

118,S7KN 21,12 17,81 11,92


17.81
129,7SKN
3,62

22
3.68 36e
12
S
I 50,31KN/M

sem n
Al in

650
A 0,52m2
Al No * No
=

AGUAROARorA=
vestinew
Frico

P Asfal
0,52. 2 A
so
12,44 5,7 18.31
As 12, PRN
=
+

-
219.2 " '" "
( TB -450)
257,32kV 17,81
'
DISTRIBUINDO os KN

3162
↓ TREM Tipo NOS 6 PONTOS , FICARÁ
2,42 3,62 3,62
7- SKN POR RODA
↓ ↓
.

↓ •

• v µ • TEMOS A CARGA

77,46kV/m _wã↓W NOS ARREDORES

ro l
DO VEÍCULO DE
LA EN SKN /m2
É
" www.

tipo
COM AS CARGAS SOMADAS E CORRETAMENTE
POSICIONADAS, IREMOS PARA COMBINAÇÕES
COENciENKJmmn-amc.TV
AS

/
20
= 11-1,06 .

AVISO
0 o

w= dt 18+18+181-4=12,4
5

11-1,06-(12,4+50)=1,33
20
CIV _-

DE ACORDO COM A TABELA IREMOS MAJORAR As


-

Go ( NF =] -0,05 .
(1-2)×0,9
CARGAS PERMANENTES CNF =] -

0,05 .
(2-2)=1,0
MAJORANDO TEMOS .e e

BACIA =
125 ( concreto)
29,6 2404 29,6
347138kV 24,04
↓ CARGA COEFICIENTES , VAMOS MANDAR AS CARGAS
00 COM OS

49
TREM TIPO
F
3,26 49 4,9 MANDADA
↓ • ↓ ↓ Q =P CT-V.CNF.UA O
. .

• v µ •
01=75.133.10-125.14
10457 KNIM
Ngg
0=174,56 KN
LA HA fora
=p CIV CNF CIA Q

" " "" A

fg
. . . .

CARGAS PEMANENTES OK ! 9- = SKN 1,33 .


. 10.1.25.14
AGORA VAMOS PARA AS CARGAS VARIÁVEIS , KN/m2
como 9=11,63
EM PONTES PRECISAMOS CONSIDERAR AÇÕES DINÂMICAS DOS

VEICULOS, PRECISAMOS DEFINIR O TREM TIPO . APÓS MAJORARMOS VAMOS DISTRIBUIR NA


SEÇÃO TRANSVERSAL
200
pso , •
SO
/

COMO O TREM TIPO NÃO É APENAS UMA CARGA PONTUAL Q É! "


"

, ! 8,31µm
-0,42

PRECISAMOS DESENVOLVER A LINHA DE INFLUÊNCIA PARA ,


e
• ↓ ↓ ✓ :* ↓ ↓ ↓ ↓ •

ENTENDER A PROPORÇÃO CARREGAMENTO DO QUE VAI SER


ABSORVIDO POR CADA VIGA PRINCIPAL . Niko

,

"
11-9 1,34
1,42
10

11 o 1 11
+ 0,0 40 260 700 260 40

À -

TROCANDO AS CARGAS COM SEUS FATORES


¥ PARA SABERMOS A CARGA QUE A IONOARINA A IRÁ
| tl 1 1
RECEBER
a e y
1,37 10

D= 174,56 . 1,341-11-456.105
.
ao P = 417,20kW → PARA CADA EIXO

A B

NUMA DE INFLUÊNOA (II) PARA A IONOAPVNA A


-0,37
=
1,63 .
(997.170-04)=37,22 KNIM 2 .

/ (097+142%300)=41,7
| ' • |
26
'
7,0
^
2,6 9- lfir = 1463 ✗ Nfm
0,4 q,
.

2
O 0 O
◦↓ ◦↓ .
O!
417,2 417,2 417,2

VistALA-RAlm
*
4470 KN /m " É À 41,70kWh
v
↓ ↓ •
• • • : ↓ ↓ .

A D D D
sso '" "◦
µ, i '
À
6M 37,221N/M

" ↓ ↓ ↓ v

a ☐ ☐ ☐

TRANSFORMANDO AS CARGAS PONTUAIS EM DISTRIBUIDAS

E SOMANDO AS DISTRIBUIDAS

78,9 KNIM AHAH não


" *Nm
↓ ↓ ↓
% ↓






D



N
v37 .HN/m

TEMOS AS CARGAS MÓVEIS .


BASICAMENTE A

CARGA DE 26,6 SEMPRE ESTARÁ DISTRIBUIDA EM

TODA A PONTE ENQUANTO A 29,8 IRÁ SE MOVER


SONO AO VEICULO

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