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Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil - UnB

Estruturas de aço I – 48 h

Aula 03: Ações, segurança e


desempenho estrutural

Professor: DSc. Jerfson Moura Lima


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ESTRUTURA DA AULA
• Considerações iniciais
• Métodos de cálculo
• Método dos estados limites
• Exercícios

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• O dimensionamento adequado de uma estrutura lhe garante segurança e
capacidade para desempenhar satisfatoriamente a função à qual se destina.

• Para cada tipo de estrutura, existe normativas que regem o seu dimensionamento.

• O desenvolvimento de um projeto estrutural, tem como principal objetivo garantir


a segurança estrutural (evitar colapso), e garantir o bom desempenho da estrutura
(evitar grandes deslocamentos, vibrações, danos locais).

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Etapas de um projeto estrutural:
• Anteprojeto ou projeto básico: quando são definidos o sistema estrutural, os
materiais a serem utilizados, e o sistemas construtivo.

• Dimensionamento ou cálculo estrutural: fase na qual são definidas as


dimensões dos elementos da estrutura e suas ligações de maneira a garantir a
segurança e o bom desempenho da estrutura.

• Detalhamento: quando são elaborados os desenhos executivos da estrutura


contendo as especificações de todos os seus componentes.

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• Dimensionamento ou cálculo estrutural
Além dos conhecimentos de análise estrutural e resistência dos materiais, grande
número de regras e recomendações à:

o Critérios de garantia de segurança;


o Padrões de testes (materiais, características mecânicas...);
o Definição de níveis de carga (situação mais desfavorável);
o Limites de tolerância para imperfeições na execução;
o Regras construtivas.

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• Normas
Documentos oficiais utilizados por todos os engenheiros na elaboração de
projetos nos quais estabelecem base comuns e reúnem um conjunto de regras e
especificações, para cada tipo de estrutura.

Com relação aos critérios para garantir e segurança:


o Até meados da década de 1980: Método das tensões admissíveis;
o Posteriormente foi adotado gradativamente o Método dos Coeficientes
Parciais. No Brasil denominado de Método dos Estados Limites.

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• Normas

o ABNT NBR 8800:2008 (Norma brasileira);

o CAN/CSA 516-01 (Norma canadense);

o EUROCODE-3 (Norma europeia);

o AISC (Norma norte-americana).

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MÉTODOS DE CÁLCULO
• Estados limites
Um estado limite ocorre sempre que a estrutura deixa de satisfazer um dos seus
objetivos.

o Estados limites últimos

o Estados limites utilização

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MÉTODOS DE CÁLCULO
• Estados limites
Os Estados Limites Últimos estão associados à ocorrência de cargas excessivas e
consequentemente ao colapso da estrutura devido à:

o Perda de equilíbrio como corpo rígido;


o Plastificação total de um elemento estrutural ou de uma seção;
o Ruptura de uma ligação ou seção;
o Flambagem em regime elástico ou não;
o Ruptura por fadiga.

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MÉTODOS DE CÁLCULO
• Estados limites
Os Estados Limites de Utilização (associados à cargas em serviço):

o Deformações excessivas;
o Vibrações excessivas.

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MÉTODOS DE CÁLCULO
• Método das tensões admissíveis
Neste método, o dimensionamento é considerado satisfatório quando a máxima
tensão solicitante σ em cada seção é inferior a uma tensão resistente reduzida por
um coeficiente γ.

Sendo:
𝜎:
ത tensão admissível;
𝜎𝑚𝑎𝑥 : é calculado a partir dos esforços solicitantes.

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MÉTODOS DE CÁLCULO
• Método das tensões admissíveis
γ é o coeficiente de segurança (traduz incertezas).
o A magnitude e distribuição do carregamento;
o As características mecânicas dos materiais;
o A modelagem estrutural;
o As imperfeições na execução da estrutura.

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MÉTODOS DE CÁLCULO
• Método das tensões admissíveis
Providencias adotadas para limitar essas incertezas de projeto:
o Padronização dos testes para determinação de características dos materiais;
o Especificação de limites ou tolerâncias nas imperfeições de fabricação e
execução;
o Desenvolvimento de métodos de análise estrutural adequados;
o Estudos estatísticos dos carregamentos ou especificação de níveis extremos
de carga.

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MÉTODOS DE CÁLCULO
• Método das tensões admissíveis
Limitações:
o Utiliza-se de um único coeficiente de segurança para expressar todas as
incertezas;

o Previa a análise estrutural em regime elástico com o limite de resistência


associado ao início de plastificação da seção mais solicitada.

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MÉTODOS DE CÁLCULO
• Teoria plástica de dimensionamento das seções
o My: momento correspondente ao início da plastificação;

o Mp: momento de plastificação total da seção;

o Mp > My: O saldo (Mp - My) constitui uma reserva de resistência em relação ao
início de plastificação;

o Esse saldo é considerado na teoria plástica de dimensionamento.

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MÉTODOS DE CÁLCULO
• Teoria plástica de dimensionamento das seções

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MÉTODOS DE CÁLCULO
• Teoria plástica de dimensionamento das seções
o A carga Qsev atuante, em serviço, é comparada com a carga Qu que produz o
colapso da estrutura. momento correspondente ao início da plastificação;

Sendo:
γ: coeficiente de segurança único.

o Está incorporada ao Método dos Estados Limite.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

o A solicitação de projeto é obtida a partir de uma combinação de ações Fi, cada


uma majorada pelo coeficiente gama γfi;

o A resistência de projeto é função da resistência característica do material fk,


minorada pelo coeficiente γm, de redução da resistência interna;

o Trata-se de um método que considera as incertezas de forma mais racional do


que o método das tensões admissíveis;

o Considera as reservas de resistência após o início da plastificação.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites Últimos
A garantia de segurança no método dos estados limites é traduzida pela equação
de conformidade, para cada seção da estrutura:

Onde:
Sd: solicitação de projeto;
Rd: resistência de projeto;
γfi : coeficiente de majoração das cargas;
γm : coeficiente de redução da resistência interna.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites Últimos
o Na formulação deste método semiprobabilístico a solicitação S e a resistência
R são tomadas como variáveis aleatórias com distribuições normais de
probabilidades;
o A segurança das estruturas fica garantida sempre que a diferença (R-S),
denominada margem de segurança, for positiva.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites Últimos
o A área rachurada corresponde à probabilidade de colapso pu;
o Quanto maior a distância entre o valor médio Mm e a origem, menor será a
probabilidade de colapso;
o Os coeficientes parciais de segurança de modo que a probabilidade de colapso
seja menor que um valor suficientemente pequeno, em geral variando entre 10-4
e 10-6 por ano de utilização.
o Entretanto esse valores de probabilidade de colapso não refletem a realidade
das estatísticas, pois não consideram a existência dos erros humanos, que de
fato são os maiores causadores dos danos e colapsos.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites Últimos
Os erros humanos devem ser combatidos com providências, tais como:
o Promover a constante atualização e treinamento dos técnicos;
o Exigir documentos claros e completos;
o Criar e manter mecanismos de controle em todas as etapas de projeto e
execução.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Ações
As ações a serem consideradas no projeto das estruturas são as cargas que nelas
atuam ou deformações impostas (por variação de temperatura, recalques e etc.).
As magnitudes das ações podem ser obtidas por dois processos:
o Critério estatístico, adotando-se valores característicos Fk, isto é, valores de
ações que correspondam a uma certa probabilidade de serem excedidos;
o Critério determinístico, ou fixação arbitrária dos valores de cálculo. Em
geral, escolhem-se valores cujas solicitações representam uma envoltória
das solicitações produzidas pelas cargas atuantes.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Ações
As normas brasileiras que se ocupam das cargas sobre as estruturas são:
o NBR 6120 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;
o NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações;
o NBR 7188 – Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestres.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Ações
No projeto estrutural, as ações são classificadas em permanentes, variáveis e
excepcionais:
o Permanentes: São aquelas praticamente invariáveis ao longo da vida útil
da estrutura (peso próprio, componentes da construção, empuxos, recalques,
protensão, e outros);
o Variáveis: São aquela que variam com o tempo (Uso e ocupação,
equipamentos móveis, vento, variação de temperatura e outras);
o Excepcionais: Também variam com o tempo, mas assumem valores
significativos apenas durante uma fração muito pequena da vida útil da
estrutura e, além disso, têm baixa probabilidade de ocorrência.
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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Ações

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Ações
Informações para determinação do peso próprio dos elementos estruturais, cargas
de uso e ocupação, de demais especificações podem serem obtidas na NBR 6120:

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• Ações
Informações para determinação do peso próprio dos elementos estruturais, cargas
de uso e ocupação, de demais especificações podem serem obtidas na NBR 6120:

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Ações
Vento (NBR 6123):

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Ações
Vento (NBR 6123):

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Cálculo das solicitações atuantes
o Estática clássica ou elástica: Admite-se que a estrutura deforma em regime
elástico.
Na prática profissional, é o mais utilizado, tendo em vista sua maior
simplicidade e ser a favor da segurança.

o Estática inelástica: considera-se o efeito das deformações plásticas nas seções


mais solicitadas, sobre a distribuição dos esforços solicitantes provocados pelas
cargas (sistemas estruturais estaticamente indeterminados).
Apresenta melhor coerência com o dimensionamento.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Combinações de solicitações (ABNT NBR 8800:2008)
As solicitações de projeto (Sd) podem ser representadas como combinações de
solicitações S devidas as ações Fik pela expressão:

Onde:
γf1 : coeficiente ligado à dispersão das ações; transforma os valores característicos das
ações (Fk) correspondentes à probabilidade de 5% de ultrapassagem em valores extremos
de menor probabilidade de ocorrência;
γf2 : coeficiente de combinação de ações;
γf3 : coeficiente relacionado com tolerância de execução, aproximações de projeto,
diferenças entre esquemas de cálculo e o sistema real e etc.
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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Combinações de solicitações (ABNT NBR 8800:2008)
Para o caso de combinação de ações, a equação anterior pode ser simplificada:
o Fazendo γf1 x γf3 = γf ;
o Afetando cada ação varável secundária de um fator de combinação Ψ0,
equivalente ao coeficiente γf2.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Combinações de solicitações (ABNT NBR 8800:2008)
Definem-se os seguintes tipos de combinações de ações para verificações nos
estados limites últimos:
o Combinação normal: combinação que inclui todas as ações decorrentes do
uso previsto da estrutura;
o Combinação de construção: considera ações que podem promover algum
estado limite último na fase de construção;
o Combinação especial: inclui ações variáveis especiais, cujos efeitos tem
magnitude maior que os efeitos das ações de uma combinação normal;
o Combinação excepcional: inclui ações excepcionais, as quais podem produzir
efeitos castastróficos. Ex.: explosões, choques de veículos, incêndios e sismos.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Combinações de solicitações (ABNT NBR 8800:2008)
As combinações normais para estado limites últimos são escritas em função dos
valores característicos das ações permanentes G e variáveis Q:

FGi,k : representa os valores característicos das ações permanentes;


FQ1,k : é o valor característico da ação variável considerada principal para a combinação;
FQj,k : representa os valores característicos das ações varáveis que podem atuar
conjuntamente com a ação principal.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Combinações de solicitações (ABNT NBR 8800:2008)
As combinações últimas de construção e especiais são também escritas como a
equação anterior. Contudo, Ψ0 pode ser substituído por Ψ2 quando a ação
dominante tiver tempo de duração muito curto.

As ações excepcionais (E), tais como explosões, choques de veículos, efeitos


sísmicos e etc., são combinada (combinações excepcionais) com outras ações de
acordo com a equação:
𝑚 𝑛

𝐹𝑑 = ෍ 𝛾𝑔𝑖 𝐹𝐺𝑖,𝑘 + 𝐸 + ෍ 𝛾𝑞𝑗 Ψ2 𝐹𝑄𝑗,𝑘


𝑖=1 𝑗=2

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Combinações de solicitações (ABNT NBR 8800:2008)

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Combinações de solicitações (ABNT NBR 8800:2008)

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Combinações de solicitações (ABNT NBR 8800:2008)

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Resistência de projeto (ABNT NBR 8800:2008)
A resistência de projeto Rd é igual à resistência última dividida pelo coeficiente
parcial de segurança γm :

γm1 : coeficiente que considera a variabilidade da tensão resistente;


γm2 : coeficiente que considera as diferenças entre a tensão resistente obtida em ensaios
padronizados de laboratório e a tensão resistente do material na estrutura;
γm3 : coeficiente que leva em conta as incertezas no cálculo de Ru em função de desvios
construtivos ou de aproximações teóricas.
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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Resistência de projeto (ABNT NBR 8800:2008)

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites de Utilização
É necessário verificar o comportamento da estrutura sob ação das cargas em
serviço, com o objetivo de se evitar:

o Sensação de insegurança dos usuários devido as vibrações excessivas e


deslocamentos;

o Prejuízos a componentes não estruturais, como alvenarias e esquadrias.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites de Utilização (combinação de ações)
o Combinação quase-permanente:

o Combinação frequente:

o Combinação rara:

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites de Utilização (combinação de ações)
o Para o serviço, cabe ao projetista determinar qual combinação de ações aplicar,
a depender a destinação prevista para a estrutura e as propriedades dos
equipamentos e dos materiais dos elementos acessórios instalados na estrutura;

o Para vigas convencionais é aplicado a combinação quase-permanente;

o Caso a viga suporte elementos frágeis, sujeitos a fissuração, tais como paredes
divisórias, deve ter maior vigor e aplicar um combinação rara de ações em
serviço.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites de Utilização (deslocamentos máximos)

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites de Utilização
Terças e travessas:

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• Estados Limites de Utilização
Vigas de piso e cobertura:

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites de Utilização
Vigas de piso e cobertura:

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• Estados Limites de Utilização
Deslocamentos horizontais de galpões e edifícios de um pavimento:

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• Estados Limites de Utilização
Limitação de deslocamento perpendicular à parede:

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites de Utilização
Edifícios de dois ou mais pavimentos:

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites de Utilização
Contraflecha:

OBS: Limita-se ao deslocamento provocado pela carga permanente.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites de Utilização
Contraflecha:

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites de Utilização (Vibração excessiva em pisos)
o Deve-se efetuar análise dinâmica para verificar a possibilidade de ocorrência de
vibrações excessivas.

o Essas vibrações causam sensação de desconforto para os ocupantes da


edificação, que percebem o movimento da estrutura.

o A NBR 8800:2008 recomenda um método simplificado em substituição à


análise dinâmica.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites de Utilização (Vibração excessiva em pisos)
Restrições impostas pela NBR 8800:2008:
o Nos pisos em que pessoas caminham regularmente (residências e escritórios), o
deslocamento vertical máximo deve ser menor que 20 mm.

o Piso onde pessoas saltam (academia de ginástica, salões de dança, ginásios e


estádios de esporte, o deslocamento máximo deve ser menor que 9 mm.

o Se as atividades for repetitiva, esse valor deve ser reduzido para 5 mm.

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MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES


• Estados Limites de Utilização (Vibração excessiva em pisos)
Deve-se usar combinações frequentes de serviço das ações e assumir todas as
vigas do piso como birrotuladas.

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EXERCÍCIOS:
1. Uma viga de edifício residencial está sujeita a momentos fletores oriundos de
diferentes cargas:

• Calcular o momento fletor resistente de projeto (combinação normal).


• E momento fletor para cálculo da flecha da viga (todas as combinações de
serviço).

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EXERCÍCIOS:
2. Um diagonal de treliça de telhado está sujeita aos seguintes esforços normais (+
tração oriundos de diferentes cargas:

• Calcular o esforço normal solicitante de projeto.

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EXERCÍCIOS:
3. Para a treliça de cobertura a seguir, pertencente a uma edificação de uso
comercial, determine os esforços em cada elemento para dimensionamento da
treliça. Considere o uso normal da estrutura.

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EXERCÍCIOS:
3. Para a treliça de cobertura a seguir, pertencente a uma edificação de uso
comercial, determine os esforços em cada elemento para dimensionamento da
treliça. Considere o uso normal da estrutura.

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Próxima aula:
Aula 04: Dimensionamento de peças tracionadas

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