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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CAMPUS DE RUSSAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
PROJETO E CONSTRUÇÃO DA INFRAESTRUTURA VIÁRIA

CARACTERÍSTICAS
TÉ CNICAS PARA PROJETO
PROF. M. ENG. CAMILA LIMA MAIA (camilalima@det.ufc.br)
Ao final da aula, deveremos...
• Saber o conceito de velocidade de projeto;
• Entender a diferença entre velocidade de projeto e velocidade
de operação;
• Conhecer os elementos que compõe a plataforma da estrada
• Conhecer os tipos de veículos de projeto;
• Entender o conceito e saber calcular a distância de
visibilidade;
• Entender o conceito e saber calcular a distância de
ultrapassagem.
Projeto Geométrico
• É a fase do projeto de estradas que estuda as diversas
características geométricas do traçado, principalmente em
função da leis de movimento, características de operação dos
veículos, reação dos motoristas, segurança e eficiência das
estradas e volume de tráfego.

SEGURANÇA, CONFORTO, EFICIÊNCIA!


Características Técnicas
• Velocidade de projeto (ou velocidade diretriz)
• Velocidade de operação
• Veículos de projeto
• Distância de visibilidade
• Distância de visibilidade de parada
• Distância de visibilidade de ultrapassagem
Velocidade de Projeto (Vp)
• Também chamada “velocidade diretriz”.

• VELOCIDADE DIRETRIZ: a maior velocidade com que um trecho viário pode


ser percorrido com segurança, inclusive com o pavimento molhado. Porém
não implica que os veículos se deslocarão sempre com a velocidade Diretriz.
Há outros fatores que interferem tais como segurança, custo, condições
próprias dos veículos e das vias. Em outros trechos, pode haver condições
restritivas da via que delimitam a velocidade.
• VELOCIDADE DIRETRIZ é a selecionada para fins de projeto, condicionando
as principais características geométricas da via tais como: curvatura do
alinhamento, superelevação, superlargura, distância de visibilidade, etc.
Elementos estes que são fundamentais para que os veículos se desloquem
com conforto e segurança.
• Deve ser coerente com a topografia da região e com a classe da rodovia.
• Velocidades elevadas requerem características geométricas mais amplas,
de custo mais elevado.
Velocidade de Projeto
• VALORES DA VELOCIDADE DIRETRIZ MÍNIMA EM FUNÇÃO DA
CLASSE DA ESTRADA E DO TIPO DE REGIÃO
VELOCIDADE DE PROJETO (Km/h)
CLASSES DE
PROJETO PLANA ONDULADA MONTANHOSA

0 100 100 80
I-A 100 80 60
I-B 100 80 60
II 80 70 50
III 70 60 40
IV-A 60 40 30
IV-B 60 40 30
Velocidade de Operação (Vo)
• É a média de velocidades para todo o tráfego ou parte dele, obtida
pela soma das distâncias percorridas dividida pelo tempo de
percurso.
• Mais alta velocidade de percurso que o veículo pode realizar, em
uma dada via, sob condições favoráveis de tempo e tráfego, sem
exceder a velocidade diretriz.
• Utilizada nos estudos de capacidade e níveis de serviço.
• Voperação é função de:
• Volume e composição do tráfego
• Comportamento, capacidade, vontade e estado psicológico do
motorista
• Qualidade da estrada - geometria e pavimentos
• Condições climáticas
• Policiamento e limite legal de velocidade
Características Técnicas
• Relação entre Velocidade de Projeto e Velocidade de Operação
VELOCIDADES DE PROJETO RECOMENDADAS PELO
DER-SP
Classificação da Tipo de Terreno Velocidade de Projeto (km/h)
Rodovia Desejável Mínima
CLASSE E Plano 120 100
VDM = 4.401 a 50.000 Ondulado 100 80
Montanhoso 80 60
CLASSE I Plano 100 100
VDM = 1.501 a 4.400 Ondulado 80 80
Montanhoso 60 60
CLASSE II Plano 80 80
VDM = 501 a 1.500 Ondulado 60 60
Montanhoso 40 40
CLASSE III Plano 60 60
VDM até 500 Ondulado 40 40
Montanhoso 30 30
ELEMENTOS DA ESTRADA
ELEMENTOS DA ESTRADA
• PISTA – é a parte pavimentada destinada ao tráfego normal
dos veículos. Largura de 6,00 a 7,20 m, segundo as normas
DNIT, de acordo com a classe e região. Nos trechos em
tangente – inclinação lateral ou declividade transversal ou
abaulamento 2 a 3%, para o escoamento das águas.

• FAIXA DE TRÁFEGO OU DE ROLAMENTO – é uma faixa


pertencente a pista, destinada a uma fila de veículos em
tráfego normal. A medida da largura da faixa de tráfego é
obtida a partir da largura do veículo tipo de projeto, com uma
certa folga, função da velocidade diretriz e da categoria da via.
LARGURA DAS FAIXAS DE TRÁ FEGO
EM TANGENTE

LARGURA DE UMA FAIXA (m)


CLASSE DE
PROJETO PLANA ONDULADA MONTANHOSA

CLASSE 0 3,60 3,60 3,60


CLASSE I 3,60 3,60 3,60
CLASSE II 3,60 3,50 3,30
CLASSE III 3,50 3,30 3,30
CLASSE IV-A 3,00 3,00 3,00
CLASSE IV-B 2,50 2,50 2,50
ELEMENTOS DA ESTRADA
• ACOSTAMENTOS – são faixas destinadas ao estacionamento dos veículos.
Representa sempre um local para estacionar fora da trajetória do fluxo
normal do tráfego. Servem para veículos acidentados, com defeito,
motorista cansado, etc.. Os acostamentos devem ser sempre que possível
pavimentados, aconselhando-se que possuam textura e coloração diferente
da pista e identificados por sinalização horizontal. Declividade transversal de
4 a 5% (maior que a da pista, superfície mais permeável).

LARGURA DOS ACOSTAMENTOS (m)


CLASSE DE
PROJETO PLANA ONDULADA MONTANHOSA

CLASSE 0 3,50 3,00 3,00


CLASSE I 3,00 2,50 2,50
CLASSE II 2,50 2,50 2,00
CLASSE III 2,50 2,00 1,50
CLASSE IV-A 1,30 1,30 0,80
CLASSE IV-B 1,00 1,00 0,50
ELEMENTOS DA ESTRADA
• FAIXA DE DOMÍNIO – Faixa de terreno desapropriada pelo governo para a
implantação da estrada. A largura da faixa de domínio deve prever futuros
alargamentos, tendo também a finalidade de evitar que sejam construídas
(por particular ou Governo) edificações próximas a estrada, devendo ser
também cercada. Nas zonas rurais o limite das faixas de domínio não podem
distar menos de 10 m das cristas dos cortes ou dos pés dos aterros.

LARGURA DOS ACOSTAMENTOS (m)


CLASSE DE
PROJETO PLANA ONDULADA MONTANHOSA

CLASSE 0 e I 60 70 80
CLASSE II 30 40 50
CLASSE III 30 40 50
CLASSE IV 20 30 40
ELEMENTOS DA ESTRADA
• CANTEIRO CENTRAL - Também chamado de REFÚGIO CENTRAL, é o espaço
compreendido entre as bordas internas de duas pistas com tráfego em
sentidos opostos pertencentes a mesma rodovia. O canteiro central é
adotado nas estradas com alto volume de tráfego, Classe O e Classe I-A, por
razões de segurança e por paisagismo.
ELEMENTOS DA ESTRADA
• Os canteiros devem ser preferivelmente, rebaixados e
gramados para receber a drenagem das pistas de rolamento,
para tanto devem ter uma valeta em seu centro.
• No caso de canteiro com largura reduzida, com pistas de alta
velocidade, é aconselhável a implantação de um separador
físico rígido. Neste caso, o canteiro será pavimentado e
disposto em leve elevação para facilitar a drenagem.
• Em casos extremos a separação entre as duas pistas com
tráfego em sentidos opostos se reduzirá apenas à barreira ou
defensa e a uma faixa de segurança. É aconselhável prever
uma adequada proteção contra ofuscamento causado pela luz
alta dos faróis dos veículos.
ELEMENTOS DA ESTRADA
• VALORES RECOMENDADOS PELAS NORMAS PARA A
LARGURADOS CANTEIROS CENTRAIS DAS RODOVIAS
• CLASSE 0
• Mínimo absoluto..............................................3 a 7 metros
• Mínimo normal sem acostamento interno...... 6 metros
• Desejável........................................................10 a 18 metros
• CLASSE I A
• Mínimo absoluto...............................................3 a 7 metros
• Mínimo aceitável em interseções a nível.........6 metros
• Desejável..........................................................10 metros
ELEMENTOS DA ESTRADA
• DEFENSAS E BARREIRAS
• Elementos estruturais implantados à margem das rodovias
para fazer com que os danos pessoais e ao próprio veículo
que saem desgovernados das vias sejam mínimos e os
veículos retornem á faixa de tráfego.
ELEMENTOS DA ESTRADA
• As DEFENSAS são quase sempre metálicas, sendo
classificadas em:

• FLEXÍVEIS são aquelas que podem readquirir totalmente a sua forma


depois de ocorrido o choque. São deste tipo as de cabos metálicos que,
porém, são cada vez menos utilizadas, devido ao risco da passagem do
veículo por baixo da defensa de cabo metálico.

• SEMI-FLEXÍVEIS são as que recobram apenas parcialmente a forma após


o choque. É atualmente a mais usada. Consta basicamente de um elemento
metálico contínuo, em perfil W-3mm, normalizado pela ABNT (P-NB 285 e P-
NB 786). Os suportes de sustentação dos perfis, que podem ser metálicos
ou de madeira, são espaçados de 4 em 4 metros, ligados aos perfis por meio
de ESPAÇADORES para tornar o conjunto semi-flexível. Devem ser
implantadas nos aterros altos (>3,00 m) das vias de alta velocidade, nas
partes externas das curvas perigosas e nas aproximações de pontes e
viadutos.
ELEMENTOS DA ESTRADA
• BARREIRAS são proteções de concreto, portanto,
indeformáveis, não reduzindo assim as fortes
desacelerações a que estão submetidos os veículos e
seus ocupantes. Devido a esse fato, suas utilizações
devem se limitar àquelas vias com velocidade inferior a 60
km/h e onde não se possa esperar choque com ângulos
superiores a 20º.
• As barreiras de segurança são usadas também com alta
eficiência com proteção a área de tráfego de pedestres,
edificações, desníveis, grandes desníveis, etc. São
também dispositivos que têm a finalidade de impedir que o
veículo saia da pista em que trafega e atinja alguma área
em que haja perigo em potencial (para os veículos ou
ocupantes).
Veículo de Projeto
• (AASHTO, 2004) - É aquele representativo das dimensões,
peso e características operacionais de uma determinada classe
de veículos

• (TAC, 1999) – Sua escolha é baseada em função das


características da frota de veículos e não nas dimensões do
maior veículo de uma classe nem em valores médios ou nas
dimensões legais máximas

• (AUSTROADS, 2002) – Este veículo deve ser capaz de acolher


com segurança e conforto pelo menos 85% dos veículos que
operam na rodovia
Veículo de Projeto
• Esses veículos condicionam os diversos aspectos do dimensionamento
geométrico e estrutural de uma via, da seguinte forma:
• A largura do veículo adotado influencia a largura da pista de
rolamento, dos acostamentos e dos ramos de interseções.
• A distância entre os eixos influi no cálculo da superlargura e na
determinação dos raios mínimos internos e externos das pistas de
pequenos raios.
• O comprimento total do veículo influencia a largura dos canteiros, a
extensão das faixas de espera, etc.
• A relação peso bruto total/potência influencia o valor da rampa
máxima e participa na determinação da necessidade de faixa
adicional de subida.
• O peso bruto admissível para os veículos, combinado com a
configuração dos eixos, influi no dimensionamento do pavimento.
• A altura admissível para os veículos influi no gabarito vertical.
Tipos de Veículo de Projeto
• Os 5 grupos básicos de veículos adotados conforme as características
predominantes no tráfego, são:
• VP – Veículos de passeio leves, física e operacionalmente assimiláveis
ao automóvel, incluindo utilitários, pick-ups, furgões e similares.
• CO – Veículos comerciais rígidos, compostos de unidade tratora
simples. São os caminhões e ônibus convencionais, normalmente de 2
eixos e 6 rodas.
• O – representa os veículos comerciais rígidos de maiores dimensões
que o veículo CO básico, como ônibus de longo percurso e de turismo
e caminhões longos.
• SR – Veículo comercial articulado, composto normalmente de
unidades tratoras simples e semirreboque.
• RE – Veículo comercial com reboque, composto de uma unidade
tratora simples, um semirreboque e um reboque.
Dimensõ es dos Veículos de Projeto

CARACTERÍSTICAS DO VEÍCULO VP CO O SR RE
LARGURA TOTAL 2,1 2,6 2,6 2,6 2,6
COMPRIMENTO TOTAL 5,8 9,1 12,2 16,8 19,8
RAIO MÍNIMO DA RODA
EXTERNA DIANTEIRA 7,3 12,8 12,8 13,7 13,7

RAIO MÍNIMO DA RODA


INTERNA TRASEIRA 4,7 8,7 7,1 6,0 6,9
Gabaritos - Veículos VP
Gabaritos - Veículos CO
Gabaritos - Veículos O
Gabaritos - Veículos SR
Gabaritos - Veículos RE
DISTÂ NCIA DE VISIBILIDADE NAS
RODOVIAS
• A Estrada deve ter a capacidade de proporcionar padrões de
visibilidade aos motoristas, possibilitando-os parar o veículo
quando necessário, assim como ultrapassar outro veículo, em
boas condições de segurança e conforto.

• O estudo das distâncias de visibilidade visa, também, fornecer


os elementos para o projeto de sinalização da via e para a
marcação das banquetas de visibilidade dos cortes em curva.

• No estabelecimento das distâncias de visibilidade são levados


em consideração os seguintes fatores: pista molhada e boas
condições de pneus e freios.
Distância de Visibilidade
• DISTÂNCIAS DE VISIBILIDADE: comprimento da rodovia,
em extensão contínua, que é visível ao usuário, em sua
frente.
• UM DOS FATORES MAIS IMPORTANTES PARA A
SEGURANÇA E EFICIÊNCIA OPERACIONAL DE UMA
ESTRADA.
• É A SUA CAPACIDADE DE PROPORCIONAR BOAS
CONDIÇÕES DE VISIBILIDADE AOS MOTORISTAS QUE POR
ELA TRAFEGAM.
• DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE PARADA;
• DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE ULTRAPASSAGEM.
• A distância de visibilidade é função direta da velocidade.
Para efeitos de cálculo:
• Considera-se que os olhos do motorista estejam
postados:
• 1,07 m, para carros de passageiros (AASHTO)
• 1,10m, para carros de passageiros (DNIT)
• 2,4 m, para o caso de caminhões.

• Considera-se os seguintes objetos:


• Obstáculo fixo, com altura de 0,15m;
• Luzes traseiras de veículos, 0,46 a 0,6 m;
• Veículo no sentido contrário, 1,30m.
Distância de Visibilidade de Parada
• DISTÂNCIAS DE VISIBILIDADE DE PARADA: É A DISTÂNCIA MÍNIMA
PARA QUE UM VEÍCULO QUE PERCORRE UMA ESTRADA PARAR
ANTES DE ATINGIR UM OBSTÁCULO.
• Distância necessária e suficiente para que o motorista:
• Perceba a existência de um obstáculo;
• Reaja à presença deste obstáculo;
• Pare completamente o veículo, antes do choque.
Características Técnicas -Distância
de Visibilidade de Parada
• Distância de Percepção e Reação (D1)
• tempo de percepção: 1,5 s
• tempo de reação: 1,0 s
• tr = 2,5 s (tempo de percepção e reação)
• tr [D1 = 0,7 x V]
• (onde: D1 - m; V - km/h)
Características Técnicas -Distância
de Visibilidade de Parada
• Distância de Frenagem (D2)
• Desaceleração não-uniforme (ação do freio
diminui após certo tempo e pressão exercida pelo
motorista aumenta com a proximidade do
obstáculo)
D2 = V² / 255 (f + i)

• Onde: D2 - m; V - km/h; i rampa + ascendente;

• Dp = [0,7 x V] + [V² / 255(f + i)]


Se o objeto estiver se deslocando no
sentido contrário...

• Considera-se a distância de visibilidade como sendo


o dobro da distância para o objeto fixo:

• D= 2* {0,7V + [(V²)/255.(f+i)]}
Coeficiente de Atrito
Características Técnicas -Distância
de Visibilidade de Parada
Exercícios
• Calcular a distância de visibilidade de parada desejável numa
estrada cuja velocidade diretriz é 100km/h.

• Calcule os valores assumindo também os greides +3% e -3%.


Características Técnicas - Distância
de Ultrapassagem
• DISTÂNCIAS DE ULTRAPASSAGEM: É A DISTÂNCIA NECESSÁRIA
PARA EFETUAR UMA MANOBRA DE ULTRAPASSAGEM NUMA
PISTA SIMPLES DE MÃO DUPLA.
• Obs: trechos com mais de 2 km sem visibilidade mínima para
ultrapassagem reduzem a segurança e a capacidade de
tráfego.
Características Técnicas - Distância
de Ultrapassagem (Definiçõ es)
• t1 = tempo da manobra inicial
• t2 = tempo de ocupação da faixa oposta
• a = aceleração média (km/h/s)
• d1 = durante o tempo de reação e aceleração inicial
• d2 = durante o tempo de ocupação da faixa oposta
• d3 = distância de segurança entre os veículos (1) e (3)
• d4 = distância percorrida pelo veículo (3), que aparece
no instante em que o veículo (1) acha que não tem
mais condição de desistir da ultrapassagem
Características Técnicas -
Hipó teses AASHTO
• V2 = CONSTANTE
V1 = V2 + (m = 16 Km/h)
• Expressões:
• d1 = 0,278 . t1 (V1 - m + (a . t1 / 2))
• d2 = 0,278 . V1 . t2
• d3 = tabelado
• d4 = (2 . d2) / 3

[Du = d1 + d2 + d3 + d4]
GRUPOS E VELOCIDADES
PARÂMETROS E DISTÂNCIAS (Km/h)
50-65 66-80 81-95 96-110
Velocidade Média de Ultrapassagem (Km/h) 56,2 70,0 84,5 99,8
Manobra Inicial:
A = aceleração média (Km/h/s) 2,25 2,30 2,37 2,41
t1 = tempo de manobra inicial (s) 3,6 4,0 4,3 4,5
d1 = distância de manobra inicial (m) 45 65 90 110
Ultrapassagem propriamente dita:
t2= tempo ultrapassando e retorna à faixa (s) 9,3 10 10,7 11,3
d2= distância de ultrapassagem (m) 145 95 250 315
Distância de Segurança:
d3 = distância entre os veículos opostos (m) 30 55 75 90
Veículo deslocando-se no sentido oposto:
d4 = distância percorrida pelo veículo oposto
95 130 165 210
(m)
DISTÂNCIA TOTAL (Du): 315 445 580 725
Du = d1 + d2 + d3 + d4
Características Técnicas - Distância
de Ultrapassagem

V diretriz (Km/h) 30 40 50 60 70 80 90 100 120


Distância de Visibilidade de 180 270 350 420 490 560 620 680 800
Ultrapassagem (Du)
Os objetivos foram atingidos?
• Saber o conceito de velocidade de projeto;
• Entender a diferença entre velocidade de projeto e velocidade
de operação;
• Conhecer os tipos de veículos de projeto;
• Entender o conceito e saber calcular a distância de visibilidade
de parada;
• Entender o conceito e saber calcular a distância de
ultrapassagem.

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