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FESTA DE PÁSCOA 2019

1º ATO
Cena 1

Jesus: Pai perdoa, eles nã o sabem o que fazem.

João: chorando.

Cena 2 (Lc 7:36)


Dança e monó logo pecadora.

Pecadora: Entra em cena e lava os pés de Jesus com suas lá grimas.

Fariseu: Se este fosse profeta, bem saberia quem é a mulher que lhe tocou, pois é uma
pecadora.

Jesus: Simã o, tenho uma coisa para lhe dizer.

Simão: Diga mestre.

Jesus: Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos dená rios, e o outro
cinquenta, nã o tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou a dívida de ambos. Qual
deles, portanto, o amará mais?

Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou.

Jesus: Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e nã o me deste á gua para os pés; porém ela
lavou os meus pés com lá grimas e os enxugou com os seus cabelos.
Nã o me deste ó sculo; ela, desde que entrei, nã o cessou de beijar-me os pés.
Nã o ungiste a minha cabeça com ó leo, mas esta com perfume ungiu os meus pés.
Por isso te digo: Perdoados lhe sã o os seus pecados, que sã o muitos, porque ela muito
amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama.

Fariseu: Quem é este que até perdoa os pecados?

Jesus: Vai em paz, a tu Fé te salvou.

Cena 3 (Lc 8 – mulheres serviam Jesus)


Jesus pregando para o povo (12 discípulos) Maria Madalena e algumas mulheres que
haviam sido curadas de espírito malignos e de enfermidades.

Cena 4 (Lc 8:26 – O endemoniado de Geraceno)


Ao chegar à terra dos Geracenos, veio da cidade ao seu encontro um homem, possesso de
demônios, que havia muito tempo não vestia roupa e não habitava em casa alguma, mas
nos túmulos.
Ele, vendo a Jesus, gritou, caiu-lhe aos pés e disse em alta voz...

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Endemoniado: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Rogo-te que nã o
me atormentes.

Jesus: Qual é o teu nome?

Endemoniado: Legiã o, (porque eram muitos os demô nios que nele haviam entrado.)
peço que nã o nos mande ir para o abismo, nos permita entrar naquela manada de porcos
pastando no monte.

E foi-lhes permitido. Os demô nios, tendo saído do homem, entraram nos porcos; a
manada precipitou-se pelo declive no lago e afogou-se. Quando os pastores viram o que
havia acontecido, fugiram e foram contá -lo na cidade e nos campos.

Cena 5 (Lc 9:18 – Confissão de Pedro / Pregação de Jesus)


Estando Jesus orando a parte, estavam presentes os discípulos e perguntou-lhes:

Jesus: Quem a multidã o diz que eu sou?

Responderam eles: Joã o Batista, mas outros dizem que Elias, e outros ainda que
ressuscitou um dos antigos profetas.

Jesus: Mas vó s, quem dizem que eu sou?

Pedro: Tu és o Messias, filho de Deus.

Jesus: Você está certo! Porém, nã o conte isso a mais ninguém. Pois é necessá rio que o
Filho do homem padeça muitas coisas e seja rejeitado pelos anciã os, pelos principais
sacerdotes e pelos escribas, que seja morto e ao terceiro dia seja ressuscitado.

Pregação de Jesus (Lc 9:23-27 – Cruz)

Transfiguração (Lc 9: 28 a 36)

A cura do jovem lunático


No dia seguinte, quando desceram do monte (Jesus, Pedro, Tiago e Joã o), uma grande
multidã o foi encontrá -lo.

Homem: Mestre, suplico-te que veja o meu filho, porque é o ú nico que tenho. Um
espírito apodera-se dele. De repente o menino grita e o espírito o joga no chão.

Homem: Supliquei a teus discípulos que o expelissem, mas nã o puderam.

Jesus: Ó geraçã o incrédula e perversa! até quando estarei convosco e vos sofrerei? traze
aqui teu filho.

Quando se ia aproximando, o demônio atirou o menino no chão e convulsionou-o; mas


Jesus repreendeu ao espírito imundo, curou o menino e o entregou ao pai.
Maravilharam-se todos da grandeza de Deus.

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(Dança Hebraica “homens”)

Cena 6 (Lc 10:38 – Marta e Maria)


Quando iam de caminho, entrou ele em uma aldeia; e uma mulher chamada Marta
hospedou-o.
Jesus estava pregando e a irmã de Marta, chamada Maria, ficou sentada aos pés do Senhor,
ouvia o seu ensino.
Marta, porém, andava preocupada com muito serviço; e chegando-se, disse...

Marta: Senhor, nã o te importas que a minha irmã tenha me deixado sozinha com o
serviço? Diga a ela que me ajude.

Jesus: Marta, Marta, está s ansiosa e te ocupas com muitas coisas. Entretanto poucas sã o
necessá rias, ou antes, uma só . Maria escolheu a boa parte, que nã o lhe será tirada.

Cena 7 (Lc 11:14 – Blasfêmia dos Fariseus / Cura do Mudo)


Estava Jesus expelindo um demônio, e era este mudo. Tendo saído o demônio, falou o mudo,
e maravilhou-se a multidão.

Fariseu 1: É em nome de Belzebu, príncipe dos demô nios, que ele expulsa os demô nios.

Fariseu 2: Se você expulsa em nome de Deus, mostra-nos um sinal do céu.

Jesus: Todo o reino dividido contra si mesmo será desolado, e cairá uma casa sobre
outra.

Cena 8 (Lc 11:37 – Jesus ensina os fariseus e escribas / Cura da mulher paralítica)
Um fariseu convidou-o para almoçar com ele; e Jesus havendo entrado, pôs-se à mesa.
Vendo isto o fariseu, estranhou não se ter ele lavado antes de almoçar. Jesus percebendo,
disse-lhe...

Jesus: Vó s os fariseus limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está
cheio de rapina e maldade.

Cura da mulher paralítica


Jesus estava ensinando em uma das sinagogas no sábado. Veio ali uma mulher possessa de
um espírito que a tinha enferma havia dezoito anos; andava curvada e não podia de modo
algum endireitar-se. Jesus, vendo-a, chamou.

Jesus: Mulher, está s livre da tua enfermidade. Pôs sobre ela as mãos, e imediatamente ela
se endireitou, e glorificava a Deus.

Chefe da Sinagoga: Seis dias há em que se deve trabalhar; vinde, pois, nesses dias para
serdes curados, e nã o no sá bado.

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Jesus: Hipó critas, nã o desprende cada um de vó s o seu boi ou o seu jumento da
manjedoura no sá bado para levá -lo a beber? Nã o devia ser solta desta prisã o no sá bado
esta mulher que é filha de Abraã o, e que há dezoito anos Sataná s tinha presa?

Dizendo ele isto, ficaram envergonhados todos os seus adversários, e se alegrava toda a
multidão de todas as coisas gloriosas que por ele eram feitas.

(Dança solo)

Cena 9 (Lc 13:31 – Jesus é avisado do ódio de Herodes)


Alguns fariseus vieram dizer-lhe: Retira-te e vai-te daqui, porque Herodes quer tirar-te a
vida.

Jesus: Ide dizer a esse raposo que hoje e amanhã expulso os demô nios e faço curas, e no
terceiro dia serei consumado.

2º ATO

Cena 1 (Lc 17: 11-19 – Dez Leprosos)


Jesus entra em cena
E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passou pelo meio de Samaria e da Galiléia. Entrando
ele numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de
longe;

Leprosos: Mestre tem misericó rdia de nó s.

Leprosos: Ajude-nos Jesus.

Jesus: Vã o e se apresentem aos sacerdotes para que sejam purificados.

E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos no caminho e um deles, vendo que estava são,
voltou glorificando a Deus em alta voz.

Jesus: Nã o foram dez os purificados? E onde estã o os outros nove? Nã o houve quem
voltasse para dar gló ria a Deus senã o este estrangeiro?

Jesus: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.

Interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, responde.

Jesus: O reino de Deus nã o vem com aparência exterior. Ninguém dirá : eis aqui, ou eis
ali, pois nã o se pode ver. Porque reino de Deus está entre vó s.

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E disse aos discípulos:

Jesus: Dias virã o em que desejareis ver um dos dias do Filho do homem, e nã o o vereis.
E dirã o: eis aqui, ou eis ali, nã o vã o. Porque, como o relâ mpago ilumina desde uma
extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do
homem no seu dia. Mas primeiro convém que ele padeça muito, e seja reprovado por
esta geraçã o. E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho
do homem. Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé
entrou na arca, e veio o dilú vio, e os consumiu a todos. Como também da mesma
maneira aconteceu nos dias de Ló : Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e
edificavam; Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os
consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.
Naquele dia, quem estiver no telhado, tendo as suas alfaias em casa, nã o desçam a tomá -
las; e, da mesma sorte, o que estiver no campo nã o volte para trá s. Lembrai-vos da
mulher de Ló . Qualquer que procurar salvar a sua vida, perdê-la-á , e qualquer que a
perder, salvá -la-á . Digo-vos que naquela noite estarã o dois numa cama; um será tomado,
e outro será deixado. Duas estarã o juntas, moendo; uma será tomada, e outra será
deixada. Dois estarã o no campo; um será tomado, e o outro será deixado.

Discípulo: Aonde, Senhor?

Jesus: Onde estiver o corpo, aí se ajuntarã o as á guias.

Cena 2 (Lc 18:31 – Jesus anuncia sua Paixão)


Jesus fala para os discípulos sobre a hora da sua morte.

Jesus: Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do homem tudo o que pelos
profetas foi escrito; Pois há de ser entregue aos gentios, e escarnecido, injuriado e
cuspido; E, havendo-o açoitado, o matarã o; e ao terceiro dia ressuscitará .

Discípulo: Eu nã o entendi o que o nosso Mestre quis dizer com aquelas palavras.

Cena 3 (Lc 19:5-11 – Zaqueu, o publicano)


Jesus entra em cena pregando para o povo e Zaqueu tenta vê-lo e sobe em uma árvore.

Jesus: Zaqueu desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa.

O povo vendo, murmuravam.

Povo: Como Jesus pode ir a casa deste homem, sendo ele um pecador.

Jesus entrando a casa de Zaqueu, ele disse:

Zaqueu: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se alguma coisa
tenho defraudado alguém, o restituo quatro vezes mais.

Jesus: Hoje veio a salvaçã o a esta casa, pois também este é filho de Abraã o. Porque o
Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.

(Dança da Restituição)

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Cena 4 (Lc 19:30-40 – Jesus Entra em Jerusalém)
Aconteceu que, chegando perto de Betfagé, e de Betânia, ao monte chamado das Oliveiras,
mandou dois dos seus discípulos, dizendo:

Jesus: Ide à aldeia que está à frente, ao entrar achareis preso um jumentinho em que
nenhum homem ainda montou; soltai-o e trazei-o. E, se alguém vos perguntar: Por que o
soltais? assim lhe direis: Porque o Senhor o há de montar.

Indo os discípulos que haviam sido mandados, acharam como lhes dissera. E, quando
soltaram o jumentinho, seus donos lhes disseram:

Homem: Por que soltais o jumentinho?

Discípulo: O Senhor precisa dele.

Discípulo 2: E por isso nos enviou até aqui.

Homem: Está bem, podem levar o animal.

Quando já chegava perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos
discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as
maravilhas que tinham visto.

Povo 1: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor.

Povo 2: Paz no céu e Gló rias a Deus.

Povo 3: Gló ria a Deus nas alturas.

Povo 4: Louvado seja aquele que vem em nome do Senhor

E disseram-lhe de entre a multidão alguns dos fariseus

Fariseu: Mestre repreende os teus discípulos.

Fariseu: Mande que seus seguidores calem a boca.

Jesus: Digo-vos que, se estes se calarem, as pró prias pedras clamarã o.

(Dança Hebraica “Homens e Mulheres”)

Jesus: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence!
Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque dias virã o sobre ti, em que os teus
inimigos te cercarã o de trincheiras, e te sitiarã o, e te estreitarã o de todos os lados; E te
derrubarã o a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e nã o deixarã o em ti pedra
sobre pedra, pois que nã o conheceste o tempo da tua visitaçã o.

Cena 5 (Lc 22:9 - Páscoa)

João: Mestre aonde quer que a preparemos?

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Jesus: Escutem! Eis que quando entrardes na cidade, encontrareis um homem, levando
um câ ntaro de á gua; segui-o até a casa em que ele entrar. E direis ao pai de família da
casa: O Mestre te diz: Onde está o aposento em que hei de comer a pá scoa com os meus
discípulos? Entã o ele vos mostrará um grande cená culo mobilado; aí fazei preparativos.

E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito; e prepararam a páscoa.

Ceia da Páscoa
E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos.

Jesus: Desejei muito comer convosco esta pá scoa, antes que padeça; Porque vos digo
que nã o a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus.
E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vó s; Porque
vos digo que já nã o beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus.
E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lhe, dizendo: Isto é o meu
corpo, que por vó s é dado; fazei isto em memó ria de mim.
Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cá lice é o novo
testamento no meu sangue, que é derramado por vó s. Mas eis que a mã o do que me trai
está comigo à mesa. E, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está
determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!

E eles começaram a perguntar entre si qual deles seria o que havia de fazer isto. Judas sai
de cena.

Pedro: Mestre eu estou pronto para ser preso e morto com o Senhor, mesmo que todos
te neguem, eu nã o o negarei!

Jesus: Há , Pedro! Eu digo a você que hoje ainda, antes que o galo cante três vezes, três
vezes você dirá que nã o me conhece.

Jesus: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma
coisa?

Discípulos: Nada.

Jesus: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e o que nã o
tem espada, venda a sua capa e compre-a; Porquanto vos digo que importa que em mim
se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está
escrito de mim terá cumprimento.

Discípulos: Senhor, eis aqui duas espadas.

Jesus: Basta!

Cena 6 (Lc 22:40-53 – Getsemani / Traição de Judas)


Saindo, foi como de costume para o Monte das Oliveiras, orar; e também os seus discípulos
o seguiram.

Jesus: Orai, para que nã o entreis em tentaçã o.

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E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava.

Jesus: Pai, se queres, passa de mim este cá lice; todavia nã o se faça a minha vontade, mas
a tua.

E, levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os dormindo.

Jesus: Acordem!! Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que nã o entreis em
tentaçã o, pois chegou a hora em que o Filho do Homem será entregue nas mã os dos
inimigos.

E, surgiu uma multidão; e um dos doze, que se chamava Judas, ia adiante dela.

Judas: Mestre (beija).

Jesus: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?

Pedro feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita.

Jesus: Pedro guarde a sua espada, pois da mesma forma que você fere você será ferido.

E, tocando-lhe a orelha, o curou.

Jesus: Saístes como a um salteador, com espadas e varapaus? Tenho estado todos os
dias convosco no templo e nã o estendestes as mã os contra mim, mas esta é a vossa hora
e o poder das trevas.

Cena 7 (Lc 22:56-62 – Pedro nega Jesus)


Então, prendendo-o, o levaram, e o puseram na casa do sumo sacerdote. E Pedro seguia-o
de longe. E, havendo-se acendido fogo no meio do pátio, estando todos sentados, assentou-
se Pedro entre eles.
E uma certa criada, vendo-o estar assentado ao fogo, pusesse os olhos nele, disse:

Mulher 1: Este também estava com ele.

Pedro: Mulher, nã o o conheço.

Homem 1: Verdade, tu és também deles.

Pedro: Homem nã o sou.

Homem 2: Também este verdadeiramente estava com ele, pois também é galileu.

Pedro: Homem, nã o sei o que dizes.

E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo. E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e
Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe havia dito: “Antes que o galo cante hoje,
me negarás três vezes.” E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente.

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Cena 8 (Lc 22:63-71 – Acusação / Dança da opressão)
E os homens que detinham Jesus zombavam dele, ferindo-o.

Soldado 1: Profetiza, quem é que te feriu?

Soldado 2: Você nã o é o Filho de Deus?? Hipó crita!!

E outras muitas coisas diziam contra ele, blasfemando. E logo que foi dia ajuntaram-se os
anciãos do povo, e os principais dos sacerdotes e os escribas, e o conduziram ao seu
concílio, e lhe perguntaram:

Fariseu 1: É s tu o Cristo? Dize-no-lo.

Jesus: Se eu disser, nã o crereis; E também, se vos perguntar, nã o me respondereis, nem


me soltareis. Desde agora o Filho do homem se assentará à direita do poder de Deus.

Fariseu 2: Logo, és tu o Filho de Deus?

Jesus: Vó s dizeis que eu sou.

Fariseu 1: De que mais testemunho necessitamos? pois nó s mesmos o ouvimos da sua


boca.

Acusação perante Pilatos


E, levantando-se toda a multidão deles, o levaram a Pilatos. E começaram a acusá-lo,
dizendo:

Fariseu 2: Havemos achado este pervertendo a naçã o, proibindo dar o tributo a César,

Fariseu 1: E ele também afirmou que é o Cristo, o rei.

Pilatos: Tu és o Rei dos Judeus?

Jesus: Tu o dizes.

Pilatos: Nã o acho culpa alguma neste homem.

Fariseu 2: Ele alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia,

Fariseu 1: Sim, começando desde a Galiléia até aqui.

Pilatos: Este homem é da Galiléia? E vocês trouxeram para mim? Levem ele para
Herodes.

E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito; porque havia muito que desejava vê-lo,
por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal. E
interrogava-o com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia. E estavam os principais
dos sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência. E Herodes, com os seus
soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente e tornou
a enviá-lo a Pilatos. E no mesmo dia, Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; pois
dantes andavam em inimizade um com o outro.

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Pilatos: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que,
examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste
homem. Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que nã o tem feito coisa
alguma digna de morte. Castigá -lo-ei, pois, e soltá -lo-ei.

E era-lhe necessá rio soltar-lhes um pela festa de pá scoa. Mas toda a multidã o clamou a
uma, dizendo: Crucifique a Jesus.

Pilatos: Mas que mal fez este?

Povo grita novamente pedindo que Jesus seja crucificado.

Pilatos: Esta bem! Eu lavo as minhas mã os sobre qualquer acusaçã o pela morte deste
homem. Crucifiquem-o.

(Dança da opressão)

Cena 9 (Lc 23:26-49 – Crucificação)


E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e
puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus. E seguia-o grande multidão de
povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam. Jesus, porém, voltando-se
para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e
por vossos filhos. Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis,
e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram! Então começarão a dizer
aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos. Porque, se ao madeiro verde fazem
isto, que se fará ao seco? E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para
com ele serem mortos. E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o
crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.

Jesus: Pai perdoa-lhes, porque nã o sabem o que fazem.

Soldado 1: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo.

Soldado 2: Se você é o Cristo, o escolhido de Deus, desça dessa cruz.

Jesus: Pai nas tuas mã os entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.

Os amigos de Jesus e as mulheres que tinham seguido ele, ficaram olhando tudo aquilo
muito triste.

(Dança das mulheres)

Cena 10 (Lc 23:50-56 – José de Arimatéia sepulta Jesus)


E eis que um homem por nome José, senador, homem de bem e justo, que não tinha
consentido no conselho e nos atos dos outros, de Arimatéia, cidade dos judeus, e que
também esperava o reino de Deus; Esse, chegando a Pilatos, pediu o corpo de Jesus. E,
havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha,
onde ninguém ainda havia sido posto. E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado. E
as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e viram o sepulcro, e

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como foi posto o seu corpo. E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no
sábado repousaram, conforme o mandamento.

Cena 11 (Lc 24:1-12 – Ressurreição)


E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as
especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas. E acharam a pedra
revolvida do sepulcro. E, entrando, nã o acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu
que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois
homens, com vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o
rosto para o chã o, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Nã o
está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia,
Dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mã os de homens pecadores, e
seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite. E lembraram-se das suas palavras. E,
voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais. E
eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mã e de Tiago, e as outras que com elas estavam,
as que diziam estas coisas aos apó stolos. E as suas palavras lhes pareciam como
desvario, e nã o as creram. Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e,
abaixando-se, viu só os lençó is ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso.

(Dança da Celebração)

Cena 12 – Monólogo da Pecadora (Mú sica “A cruz ainda me faz sonhar”)

Todos entram com a sua cruz.

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