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Modelagem de dados geográficos

Disciplina: GEOPROCESSAMENTO
MODELAGEM DO MUNDO REAL EM SIG

Como a realidade geográfica é modelada


(abstraída ou simplificada) em SIG?
❑ MODELO DE DADOS
❑ Conjunto de construtores utilizados para descrever e representar
aspectos selecionados do mundo real em um sistema digital de
computador.

❑ São estruturas e regras programadas dentro de um SIG para acomodar


os dados

❑ Controlam a forma como os dados são armazenados e tem impacto


significativo nos tipos de operações analíticas que podem ser realizadas e
nos resultados que podem ser obtidos

❑ REPRESENTAÇÃO x MODELO DE DADOS


❑ Representação utilizada em discussões conceituais e científicas.
❑ Modelo de dados utilizado em círculos práticos e de banco de dados.
MODELAGEM DO MUNDO REAL EM SIG

Como a realidade geográfica é modelada


(abstraída ou simplificada) em SIG?
❑ Os usuários interagem com os SIG para realizar as tarefas de:
❑ confecção de mapas
❑ consultas à base de dados
❑ análises de aptidão

Os tipos de análise que podem ser


realizadas são influenciadas pela forma
como o mundo real é modelado

Um modelo de dados controla os tipos de coisas que um SIG pode


manipular e o leque de operações que podem ser realizadas nele
MODELAGEM DO MUNDO REAL EM SIG
Quatro passos entre o mundo real
Paradigmas dos quatro universos do SIG e sua realização computacional

Universo Universo Universo Universo


Ontológico Formal Estrutural Implementação

Interface usuário
Paradigma Descrição

Universo Conceitos que descrevem a realidade a ser representada no computador (exemplo: tipos de solo,
Ontológico elementos de cadastro urbano e caracterização das formas do terreno.

Inclui modelos lógicos ou construções matemáticas que generalizam os conceitos do universo


ontológico ➔ modelos de dados e álgebras computacionais.
Universo Formal Modelos no Espaço: Absoluto (Campos e Objetos) e Relativo (Redes), teoria das medidas
ou Matemático Grandes classes formais de dados geográficos (dados contínuos e objetos discreto)
Especificação dos tipos de dados geográficos comumente utilizados (dados temáticos e cadastrais,
modelos numéricos de terreno, dados de sensoriamento remoto)
As diversas entidades dos modelos formais são mapeadas para estruturas de dados geométricas e
Universo alfanuméricas.
Estrutural Podem variar conforme a escala e a projeção cartográfica escolhida e a época de aquisição do dado.
Matricial x Vetorial
Realização e implementação dos sistemas, fazendo escolhas como arquiteturas, linguagens e
Universo paradigmas de programação.
Implementação Onde ocorre a realização do modelo de dados através de linguagens de programação e a escolha da
estruturas de dados para implementar as geometrias do universo de representação.
MODELAGEM DO MUNDO REAL EM SIG

Paradigmas dos quatro universos do SIG

❑ Quatro níveis de abstração (simplificação ou generalização):

Interface usuário

Conceitos do Modelo conceitual Estrutura de dados Código em


mundo real ❑ Campos ❑ Matricial linguagem
❑ Lotes contínuos computacional
❑ Vetorial
❑ Tipos de solos ❑ Objetos ❑ Tipo de código

❑ Vias discretos ❑ Lista de coord.


❑ Pessoas ❑ Estruturas de
dados
MODELAGEM DO MUNDO REAL EM SIG

Paradigmas dos quatro universos do SIG


Interface usuário

❑ A interface de usuário de um SIG deve, tanto quanto possível, refletir o Universo


Conceitual e esconder detalhes dos Universos de Representação e
Implementação.
Interface
usuário ❑ No nível conceitual, o usuário lida com conceitos mais próximos de sua realidade
e minimiza a complexidade envolvida nos diferentes tipos de representação
geométrica

Universo Universo Universo Universo


Ontológico Formal Estrutural Implementação

Interface usuário
MODELOS DE DADOS SIG

❑ Os modelos de dados são todos baseados, de alguma forma, nos modelos de


dados geográficos dos tipos:
❑ CONCEITUAL: objetos discreto / campo contínuo

❑ LÓGICO: vetorial / matricial

Ao modelar o MUNDO REAL para representá-lo em um SIG, é conveniente


agrupar entidades de mesmo tipo geométrico

coleção de entidades
geográficas de mesmo tipo
geométrico (por ex. pontos,
CAMADA linhas e polígonos)

❑ As camadas agrupadas podem combinar camadas de tipos geométricos


diferentes.
MODELOS DE DADOS SIG

❑ CAD Computer -aided design (desenho auxiliado por computador)


❑ As entidades do mundo real são representadas por primitivas geométricas
simples (pontos, linhas e vetores de área)
❑ Problemas:
❑ normalmente trabalham com coordenadas locais ao invés do mundo real
❑ os objetos individuais possuem atributos limitados (cor, tipo de linha...)

❑ GRÁFICO
❑ (1960) Origem no campo da Cartografia
Computadorizada Reprodução automática de
mapas topográficos em papel e criação de mapas
temáticos simples
❑ Digitalização de mapas todas as entidades do
mapa em papel eram armazenados como pontos,
linhas e áreas, juntamente com os topônimos
(nomes de lugares)
MODELOS DE DADOS SIG

❑ IMAGEM
❑ Fotos aéreas digitalizadas e, atualmente, em formato digital
❑ Imagens de satélite
❑ Figuras do objeto no mundo real, as quais são mantidas como atributos de
entidades georreferenciadas em um banco de dados
❑ Exemplos: imagens de postes, plantas de andares de edificações, válvulas d’água numa
rede.
MODELOS DE DADOS SIG

❑ RASTER/GRID
❑ Utiliza uma matriz para representar os objetos do mundo real

❑ Cada célula da matriz (PIXEL) pode conter atributos baseados em muitos


esquemas de codificação
❑ Binário mais simples (Ex. presença ou ausência de vegetação)
❑ Categorias classes resultante da classificação
❑ Números inteiros
❑ Pontos flutuantes Ex. alturas em metros de um local em relação ao NMM
(altitude ortométrica)

❑ Mais comumente associado com o modelo conceitual de dados de campo


(CAMPOS CONTÍNUOS)
❑ Dados matriciais da Península
Olímpica (EUA) associados à
tabela de atributos

❑ Bandas 4, 3 e 2 do Landsat 5

❑ Classificação de uso e cobertura


da terra
Modelo Digital de
Elevação da
América do Norte
(com aspecto
sombreado)
MODELOS DE DADOS SIG

❑ VETORIAL
❑ Ligado à visão de OBJETOS DISCRETOS
❑ Vantagens:
❑ Permite representação mais precisa
❑ Eficiência no armazenamento
❑ Qualidade da produção cartográfica
❑ Vasta disponibilidade de ferramentas para operações, tais como, projeção
de mapas, processamento de sobreposição e análise cartográfica

❑ Cada objeto do mundo real é representado por uma primitiva geométrica


(ponto, linha e polígono)

❑ As coordenadas que definem a geometria de cada objeto por ser:


❑ 2D (x, y) ou (E, N) ou (longitude, latitude) ▪ H: altitude ortométrica

❑ 3D (x, y, z) ou (E, N, H ou h) ou ( , , H ou h) ▪ h : altitude geométrica

❑ 4D (x, y, z, m) ou (E, N, H ou h, m), onde m pode ser um valor para


representar o tempo ou outra propriedade.
MODELOS DE DADOS SIG

❑ VETORIAL
As feições lineares podem
ser representadas como um
série de curvas definidas por
uma função matemática

SPLINE
MODELOS DE DADOS SIG

❑ FEIÇÕES SIMPLES
❑ Feições simples FEIÇÕES entidades geográficas codificadas usando o
modelo de dados vetorial

❑ São objetos vetoriais do tipo PONTO, LINHA ou POLÍGONO

❑ FEIÇÕES TOPOLÓGICAS
❑ Feições simples estruturadas utilizando-se regras topológicas.

❑ TOPOLOGIA é a matemática e a ciência dos relacionamentos geométricos

❑ TOPOLOGIA EM SIG
❑ É um conjunto de regras e comportamentos que definem como
PONTOS, LINHAS e POLÍGONOS partilham geometrias coincidentes.
❑ É usada para garantir a integridade dos dados
❑ Permite a execução de algumas funções de análise espacial
❑ FEIÇÕES TOPOLÓGICAS

Polígonos sem topologia Polígonos com topologia: Topologia


ou polígonos fechados ARCO – NÓ - POLÍGONO

SPAGUETTI TOPOLÓGICO
MODELOS DE DADOS SIG

❑ RELAÇÕES ESPACIAIS

❑ Características geométricas individuais de cada feição


❑ Comprimento ❑ Perímetro
❑ Área ❑ Forma

❑ Relação espacial entre dois


ou mais objetos
❑ Distância
❑ Direção
❑ Topologia

❑ Distribuição espacial dos objetos


❑ Como os objetos estão distribuídos no espaço
MODELOS DE DADOS SIG

❑ RELACIONAMENTOS TOPOLÓGICOS

❑ Exemplos:
❑ Objetos adjacentes (países, parcelas de terrenos, propriedades) possuem uma
fronteira comum, ou seja, os objetos partilham de uma aresta.

❑ Os conjuntos de objetos adjacentes cobrem completamente (sem


sobreposições) uma região do espaço.

❑ As propriedades qualitativas dos objetos geográficos se mantêm constantes


quando o espaço geográfico dos objetos é distorcido.

❑ Exemplo:
❑ Quando um mapa é distorcido ou esticado, as propriedades como distâncias e
ângulos são alteradas, enquanto que as propriedades topológicas de adjacência
e pertinência se mantém.
MODELOS DE DADOS SIG

❑ TOPOLOGIA

❑ É a relação espacial entre feições vizinhas ou adjacentes


MODELOS DE DADOS SIG

❑ RELAÇÕES ESPACIAIS: contiguidade


MODELOS DE DADOS SIG

❑ TOPOLOGIA
❑ Feições simples + regras topológicas
❑ CONECTIVIDADE todos os elementos se conectam para formar um
GRAFO
❑ Todos os elementos estão conectados (mesma coordenadas) em junções
(intersecções)
❑ Exemplo: todos os canos de uma rede de esgoto pluvial
❑ ADJACÊNCIA
❑ NÓS E BORDAS COMPARTILHADAS

❑ IMPORTÂNCIA DA TOPOLOGIA EM SIG


❑ Validação dos dados
❑ Modelagem de comportamento das feições integradas
❑ Na edição
❑ Otimização de consultas
MODELOS DE DADOS SIG

❑ TOPOLOGIA
Uma camada de dados de polígonos estruturados topologicamente
os polígonos são
formados polilinhas
listados na tabela

O zero indica que o polígono


tem uma polilinha dentro dele,
formando um novo polígono

as linhas são
formadas por
coordenadas
MODELOS DE DADOS SIG

❑ TOPOLOGIA
A contiguidade (adjacência) de uma camada de dados de polígonos estruturados
topologicamente

para cada polilinha,


os polígonos à
esquerda e à direita
são armazenados

Através de uma simples lista de coordenadas


operação de verificação é de cada polilinha
possível deduzir que os
polígonos 2 e 5 são adjacentes
MODELOS DE DADOS SIG

❑ TOPOLOGIA
Modelo georrelacional
❑ as feições geométricas e as topológicas associadas são armazenadas em um
arquivos convencionais de computadores
❑ as informações de atributos associadas são mantidas em tabelas de sistemas
de gerenciamento de banco de dados relacional (RDBMS).
rótulo
Relacional DataBase Management System

cada
polígono
está ligado à
uma linha
em uma
tabela de
SGBDR
MODELOS DE DADOS SIG

❑ REDE
❑ Tipo especial do modelo de feições topológicas

❑ As redes podem ser utilizadas para modelas os fluxo de bens e serviços

❑ REDES RADIAIS OU EM ÁRVORE o fluxo sempre tem uma direção


Exemplo: sistemas de drenagem fluvial ou pluvial
direção a montante ou a jusante

❑ REDES EM LAÇO auto interseções ocorrem frequentemente


Exemplo: redes de distribuição de água são projetadas em laço para
assegurar que as interrupções no abastecimento afetem a menor quantidade
possível de clientes.
MODELOS DE DADOS SIG

❑ REDE
❑ As redes podem ser utilizadas para modelar os fluxo de bens e serviços

 rede viária
MODELOS DE DADOS SIG

❑ TIN ( rede triangular irregular – Triangulated Irregular Networks )


❑ São utilizadas para criar e representar superfícies em SIG
❑ Representa uma estrutura na forma de triângulos contíguos, os quais não se
sobrepõem
❑ Uma TIN é criada por um conjunto de pontos com coordenadas x, y e z.
❑ Método mais comum é a triangulação de Delaunay
MODELOS DE DADOS SIG

❑ TIN ( rede triangular irregular – Triangulated Irregular Networks )


❑ Triangulação de Delaunay

FONTE: OLIVEIRA et al. ( 2014)


Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1982-21702014000100008&script=sci_arttext

❑ É denominada Delaunay se a circunferência que circunscreve cada um dos


triângulos for vazia, ou seja, não pode haver nenhum ponto de amostragem em
seu interior.
❑ Essa triangulação maximiza o menor dos ângulos do triângulo.
❑ Como consequência os triângulos gerados são mais regulares próximos de
serem equiláteros.

FONTE: http://www.lapix.ufsc.br/ensino/reconhecimento-de-padroes/introducao
MODELOS DE DADOS SIG

❑ TIN ( rede triangular irregular – Triangulated Irregular Networks )


❑ Uma TIN é uma estrutura de dados topológicos que gerencia informações
sobre os nós que compõem cada triângulo e os vizinhos de cada triângulo.

❑ Os triângulos geralmente possuem três nós e três triângulos vizinhos

❑ Os triângulos nas periferias da TIN podem ter um ou dois vizinhos

Estrutura do tipo vetorial com


topologia do tipo arco-nó
MODELOS DE DADOS SIG

❑ TIN ( rede triangular irregular – Triangulated Irregular Networks )


❑ LINHAS DE QUEBRA

❑ São linhas que definem descontinuidade na superfície para os dois lados da linhas.
❑ Podem ser inseridas, de forma exata, como feições lineares
❑ Exemplos:
❑ linhas de vale (fundo de vale), crista (cumeeiras ou cadeias de montanha), estradas
❑ Um rio pode ser editado como uma linha de quebra em que ao longo de suas margens
há uma descontinuidade do relevo
❑ As linhas de quebra podem ou não ser consideradas na geração da malha triangular

sem linha de quebra com linha de quebra


MODELOS DE DADOS SIG

❑ TIN ( rede triangular irregular – Triangulated Irregular Networks )


❑ Para cada um dos três vértices da face do triângulo são armazenados as
coordenadas de localização (x, y) e o atributo z, com o valor de elevação ou
altitude.

❑ Quanto mais equiláteras forem as faces triangulares, maior a exatidão com


que se descreve a superfície.

❑ O valor de elevação em
qualquer ponto dentro da
superfície pode ser estimado
a partir das faces
triangulares, utilizando-se
interpoladores.
MODELOS DE DADOS SIG

❑ TIN ( rede triangular irregular – Triangulated Irregular Networks )

Superfície TIN do Vale da Morte, Califórnia


“armação de arame”
MODELOS DE DADOS SIG

❑ TIN ( rede triangular irregular – Triangulated Irregular Networks )

Superfície TIN do Vale da Morte, Califórnia


Sombreada pela altitude
MODELOS DE DADOS SIG

❑ TIN ( rede triangular irregular – Triangulated Irregular Networks )

Superfície TIN do Vale da Morte, Califórnia


Coberta com imagem de satélite
MODELOS DE DADOS SIG

❑ APLICAÇÕES DE TIN
❑ Cálculos volumétricos para projetos de estradas
❑ Estudo de drenagem para terras agrícolas
❑ Visualização urbana

Exemplo

TIN sombreada do
risco de deslizamento
do distrito de Pisa,
Itália.

As edificações foram
inseridas para dar os
aspecto de paisagem.
MODELOS DE DADOS SIG

❑ APLICAÇÕES DE TIN
exagero na cota (Z)
❑ Exemplo Rio Yang-Tsé na China
MODELOS DE DADOS SIG

❑ Modelos Numéricos de Terreno (MNT)


❑ É uma representação matemática computacional da distribuição de um
fenômeno espacial que ocorre dentro de uma região da superfície terrestre.

❑ Exemplos de tipos de fenômenos que podem ser representados por um MNT:


❑ dados de relevo
❑ informações geológicas
❑ levantamentos de profundidades do mar ou de um rio

❑ A partir do MNT é possível:


❑ Armazenar dados altimétricos para a geração de mapas topográficos
❑ Analisar cortes e aterros para projetos de estrada e barragem
❑ Calcular diretamente volumes e áreas
❑ Desenhar perfis e seções transversais
❑ Elaboração de mapas de declividade e aspecto
❑ Gerar imagens sombreadas ou em níveis de cinza
❑ Apresentação tridimensional
MODELOS DE DADOS SIG

❑ Modelos Numéricos de Terreno (MNT)


❑ O processo de MODELAGEM NUMÉRICA

MUNDO
AMOSTRAGEM MODELAGEM APLICAÇÕES
REAL

❑ AMOSTRAGEM: dados de entrada nas representações


❑ Pontos 3D
❑ Isolinhas
❑ MODELAGEM : geração do modelo propriamente dito ou criação de estrutura
❑ Grades regulares
❑ Malha triangular
❑ APLICAÇÕES ou ANÁLISE: uso do modelo
❑ Análise sobre os modelos
❑ Imagens, projeções, declividade
❑ Volumes, drenagens
MODELOS DE DADOS SIG

❑ Modelos Numéricos de Terreno (MNT)


AMOSTRAGEM

❑ Aquisição de um conjunto de amostras representativas do fenômeno de


interesse

❑ Geralmente essas amostras


estão representadas por:
❑ curvas de isovalores
❑ pontos tridimensionais

❑ Uma amostragem pode ser:


❑ Insuficiente (subamostragem)
❑ redundante (superamostragem)

❑ Tipos de amostragem
MODELOS DE DADOS SIG

❑ Modelos Numéricos de Terreno (MNT)


AMOSTRAGEM

❑ Modelos Digitais de Elevação (MDE)


❑ MDS Modelo Digital de Superfície
❑ MDT Modelo Digital de Terreno
❑ MDSn Modelo Digital de Superfície normalizado
❑ Fontes de amostras
❑ Arquivos digitais
❑ Bases topográficas com
isolinhas e pontos notáveis
❑ Levantamento de campo
transformados, de alguma
forma, em dados digitais
❑ Pontos obtidos por
equipamentos receptores de
sinal GNSS
MODELOS DE DADOS SIG

❑ Modelos Numéricos de Terreno (MNT)


MODELAGEM

❑ Envolve a criação de estruturas de dados e a definição de superfícies de ajuste


com o objetivo de se obter uma representação contínua do fenômeno a partir das
amostras.

❑ Estruturas de dados
mais utilizadas:
❑ Grade regular
❑ Malha triangular
(TIN)
Foi visto anteriormente !
MODELOS DE DADOS SIG

❑ Modelos Numéricos de Terreno (MNT)


MODELAGEM

Malha triangular

Grade regular
MODELOS DE DADOS SIG

❑ Modelos Numéricos de Terreno (MNT)


MODELAGEM

❑ MALHA REGULAR

❑ O processo de geração de uma grade regular consiste em estimar os valores


para cada ponto da grade a partir do conjunto de amostras de entrada.

INTERPOLAÇÃO
MODELOS DE DADOS SIG

❑ Modelos Numéricos de Terreno (MNT)


MODELAGEM

❑ INTERPOLAÇÃO
❑ Método global
❑ Usa uma única função para toda a área de estudo
❑ Usa os valores de todas as amostras
❑ Usado quando se conhece a forma da superfície (análise de tendência)
❑ Exemplo: a temperatura diminui com a altitude e a latitude

❑ Método local
❑ O algoritmo é aplicado repetidamente a um subconjunto dos pontos de
amostragem
❑ Usa os valores das amostras vizinhas mais próximas
❑ Mudanças em um valor possui efeito dentro da janela de interpolação
❑ Exemplo: a temperatura depende de valores medidos na região.
MODELOS DE DADOS SIG

❑ Modelos Numéricos de Terreno (MNT)


MODELAGEM

❑ INTERPOLAÇÃO
❑ Métodos de interpolação
❑ Vizinho mais próximo
❑ Média simples
❑ Média ponderada
MODELOS DE DADOS SIG

❑ Modelos Numéricos de Terreno (MNT)


MODELAGEM

❑ VIZINHO MAIS PRÓXIMO


❑ É atribuído o valor da amostra vizinha mais próxima
❑ Usa somente valores originais dos dados (vantagem)

❑ MÉDIA SIMPLES
❑ É atribuído o valor da média aritmética dos valores
das amostras vizinhas
MODELOS DE DADOS SIG

❑ Modelos Numéricos de Terreno (MNT)


MODELAGEM

❑ INVERSO DA DISTÂNCIA ➔ É um interpolador de média ponderada

❑ Para cada célula, é estimado um valor a partir da média ponderada dos dados
dentro de uma vizinhança.
❑ O cálculo da média é ponderado pela distância entre o ponto a ser interpolado e
seus vizinhos, de maneira que a influência dos valores vizinhos decresce com a
distância do local sendo estimado.

O PESO DE CADA AMOSTRA É INVERSAMENTE PROPORCIONAL


À SUA DISTÂNCIA DO PONTO SENDO ESTIMADO
MODELOS DE DADOS SIG

❑ Modelos Numéricos de Terreno (MNT)


MODELAGEM

❑ INVERSO DA DISTÂNCIA (Continuação)

Na medida em que a distância aumenta, o peso é reduzido pelo fator p.


O valor de p é normalmente igual a 2 e por isso o método também é
chamado de INVERSO DO QUADRADO DA DISTÂNCIA.
MODELOS DE DADOS SIG
❑ MÉTODOS DE INTERPOLAÇÃO
❑ Teor de argila

Aspecto de degrau Aspecto mais suave Aspecto mais suave que o anterior,
mas com efeito ‘bull eyes’ na
posição do ponto de amostragem.
MODELOS DE DADOS SIG
❑ MÉTODOS DE INTERPOLAÇÃO
❑ MDT

Vizinho mais próximo Inverso da distância


BIBLIOGRAFIA

 CÂMARA G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A. M.V. Introdução à Ciência da Geoinformação.


INPE. Disponível em: < http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/ >. Acesso em: 18 ago. 2015.
 FERREIRA, M. C. Iniciação à análise geoespacial, técnicas e exemplos para
geoprocessamento. São Paulo: Ed. da Unesp, 2014. 343 p.
 LONGLEY, P. A.; GOODCHILD, M.F.; MAGUIRE, D. J.; RHIND, D. W. Sistemas e Ciência da
Informação Geográfica; consultoria, supervisão e revisão técnica: Heinrich Hasenack e Eliseu
José Weber. Porto Alegre: Bookman. 3ª Edição, 2013. 540 p.
 MENEZES, P. M. L. de; FERNANDES, M., Roteiro de Cartografia. São Paulo: Oficina de Textos,
2013. 288 p.
 OLIVEIRA, F. F.; PITERI, M. A.; MENEGUETTE, M, Desenvolvimento de uma plataforma de
software para a modelagem digital de terrenos baseada em TIN. Boletim de Ciências Geodésicas,
vol. 20. no. 1, Jan./Mar. 2014.

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