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ÍNDICES DE PREÇOS: CONHECENDO O SISTEMA DE ÍNDICES DE

PREÇOS NO BRASIL

RESUMO

Este artigo tem como objetivo aprender e aprofundar os conhecimentos sobre


como os sistemas de índices de preços praticados no Brasil, apresentando os
indicadores utilizados e a metodologia a sem empregada. Através das
pesquisas bibliográficas, foi feito um estudo dos preços aplicados a cestas
básicas, efetuado a coleta de preços e elaborado uma tabela visando salientar
a variação dos valores da cesta básica conforme DIEESE.

Palavras-chave: Índice de Preços. Cesta Básica. DIEESE. Inflação.

1
1. INTRODUÇÃO

Inflação é um processo pelo qual ocorre a perda do poder aquisitivo da moeda,


provocando o aumento generalizado nos preços dos bens e serviços, isso faz
com que o dinheiro valha cada vez menos, sendo necessária uma quantidade
cada vez maior dele para adquirir os mesmos produtos.

Os índices de preços, ou de inflação, são, portanto, indicadores


que procuram mensurar a evolução do nível de preços. É um
número que está associado à média ponderada dos preços de
um conjunto de produtos, denominado cesta, em um
determinado período
Portal IBRE.1

Há vários fatores que podem gerar inflação. O aumento muito grande do preço
de um item básico na economia pode contaminar os demais preços
provocando uma alta generalizada, o excesso de consumo também provoca
inflação, pois os produtos tornam-se escassos ocasionando aumento de seus
preços, ou se o Governo gasta mais do que arrecada, e para pagar suas
contas emite papel-moeda, provoca inflação, pois está desvalorizando a
moeda, uma vez que criou dinheiro novo sem lastro, sem garantia, sem que
tenha havido criação de riqueza, de produção. Assim, os bens e serviços
continuam os mesmos, mas o dinheiro em circulação aumenta de volume.

No Brasil, o cálculo destes índices é feito por entidades credenciadas, como o


IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Outras instituições
também têm elaborado estes cálculos, como a FGV - Fundação Getúlio
Vargas, no Rio de Janeiro e o DIEESE - Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, em São Paulo.

1
PORTAL IBRE, Instituto Brasileiro de Economia. Acessado em 23/11/2015 Disponível em:
<http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumChannelId=402880811D8E2C4C011D8E33F5700158>

2
Para elaboração deste trabalho foram coletados dados e informações no
mercado, com intuito de avaliar a variação da inflação nos produtos da cesta
básica da região do Vale do Aço em Minas Gerais.

2. Indicadores de Preços Governamentais

2.1 Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor - INIPC

Os indicadores macroeconómicos são as estatísticas que indicam o


estado atual da economia de um Estado em função de uma determinada área
da economia e são publicados regularmente num determinado período de
tempo por agências governamentais e do setor privado. Um desses indicadores
é o índices de preços ao consumidor (INPC), o INPC começou a ser coletado
entre 1948 e 1978, a produção dos índices nesta época ficava a cargo do
Ministério do Trabalho e eram consultados apenas algumas capitais. Ao final
da década de 70 foi iniciada a mudança do encargo de elaboração do cálculo
do índice de preços ao consumidor para o IBGE, que criou o Sistema Nacional
de Índices de Preços ao consumidor - SNIPC – com o objetivo de produzir
contínua e metodicamente o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC
– e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA.  

O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor


- SNIPC consiste em uma combinação de processos
destinados a produzir índices de preços ao consumidor. O
objetivo é acompanhar a variação de preços de um conjunto de
produtos e serviços consumidos pelas famílias.
IBGE2

2
IBGE, Instituto Brasileiro de geografia e Estatística. Acessado: 23 de novembro de 2015. Disponível:
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaulttab.shtm>

3
● Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor é um dos principais indicadores


econômicos no país, tem como população-objetivo as famílias com
rendimentos mensais compreendidos entre um e 5 salários-mínimos, cuja
pessoa de referência é assalariado em sua ocupação principal e residente nas
áreas urbanas das regiões, consiste na produção mensal de índice de preços
ao consumidor nacionais, a partir da agregação de resultados regionais,
seguindo a mesma concepção metodológica no que diz respeito a fórmula de
cálculo, pesquisas básicas, bases cadastrais, montagem da estrutura de pesos
e métodos de coleta. No ano de 2014 foi efetuada a pesquisa gerando os
seguintes dados informados na tabela 1 e demonstrados no gráfico 1.

Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - 2014


Mês Variação
Janeiro 5,39%
Fevereiro 5,26%
Março 5,62%
Abril 5,81%
Maio 6,08%
Junho 6,06%
Julho 6,33%
Agosto 6,35%
Setembro 6,59%
Outubro 6,34%
Novembro 6,33%
Dezembro 6,23%
Tabela 1: Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – 2014
Fonte: ADVFN Brasil, 2015.

4
Variação do INPC - 2014
7.00%
6.00%
5.00%
4.00%
3.00%
2.00%
1.00%
0.00%
iro iro ar
ço ril aio nh
o
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Fe Se No De

Gráfico 1: Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – 2014


Fonte: ADVFN Brasil, 2015.

● Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – INPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor abrange as famílias com


rendimentos mensais compreendidos entre 1 e 40 salários-mínimos, qualquer
que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões.

Os índices são calculados para cada região. A partir dos preços coletados
mensalmente, obtém-se, na primeira etapa de síntese, as estimativas dos
movimentos de preços referentes a cada produto pesquisado.  Tais estimativas
são obtidas através do cálculo da média de preços dos locais da amostra do
produto que, comparadas em dois meses consecutivos, resultam no relativo
das médias. No ano de 2015 foi efetuada a pesquisa gerando os seguintes
dados informados na tabela 1 e demonstrados no gráfico 1.

5
Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 2015
Mês Variação
Janeiro 1,24%
Fevereiro 1,22%
Março 1,32%
Abril 0,71%
Maio 0,74%
Junho 0,79%
Julho 0,62%
Agosto 0,22%
Setembro 0,54%
Outubro 0,82%
Tabela 2: Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 2015
Fonte: ADVFN Brasil, 2015.

1.20%
0.80%
0.40%
Variação
0.00%
iro eiro arço bril aio nho lh
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Gráfico 2: Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 2015


Fonte: ADVFN Brasil, 2015.

2.2 Indicadores de preços FGV - IBRE

Os indicadores de preços da FVG são captados e analisados pelo Instituto


Brasileiro de Economia (IBRE) que é uma unidade da Fundação Getúlio Vargas
(FGV). Mensalmente, a partir dos seus 28 escritórios (15 postos avançados e
13 escritórios), situados em todas as capitais brasileiras, o IBRE capta cerca de
300 mil preços de produtos e serviços e dados de natureza econômica, de mais
de 19 mil informantes em todo o país.

São os indicadores de preços da FGV:

● Índices Gerais de Preços

6
● Índices Setoriais

2.2.1 Índices Setoriais

Os índices setoriais têm como objetivo medir a evolução nos preços de itens
relacionados a quaisquer bens e serviços apontados pelo cliente. Esses
indicadores permitem, à empresa visualizar a evolução dos preços dentro do
mercado econômico-financeiro no qual está inserida e oferecem uma grande
quantidade de informações que podem ser utilizadas para definição e ajuste de
contratos e estoques, atualização de preços, negociações com fornecedores e
projeções de negócios.  Assim como os outros índices a coleta dos é feita
mensalmente.

2.2.2 Índices Gerais de Preços

Os índices gerais de preços registram as variações de preços de matérias-


primas agropecuárias e industriais, de produtos intermediários e de bens e
serviços finais. Existem três versões dos índices: Índice Geral de Preços - 10
(IGP-10), Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e Índice Geral de Preços
– Disponibilidade Interna (IGP-DI), a única diferença entre os índices está no
período de coleta como demonstra a figura 1, os as informações coletadas são
comparados aos levantados nos 30 dias imediatamente anteriores.

Figura 1: Período de coleta dos índices gerais de preços.


Fonte: FGV – IBRE.

No ano de 2014 foi efetuada a pesquisa do IGP-M gerando os seguintes dados


informados na tabela 1 e demonstrados no gráfico 1.

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Variação do Índice Geral de Preço de Mercado - 2014
Mês Variação
Janeiro 0,48%
Fevereiro 0,38%
Março 1,67%
Abril 0,78%
Maio -0,13%
Junho -0,74%
Julho -0,61%
Agosto -0,27%
Setembro 0,20%
Outubro 0,28%
Novembro 0,98%
Dezembro 0,62%

Tabela 3: Período de coleta dos índices gerais de preços.


Fonte: FGV – IBRE.

2.00%
1.67%
1.50%
1.00% 0.98%
0.78% 0.62%
0.50% 0.48% 0.38%
0.20% 0.28%
0.00% -0.13% -0.27%
-0.50%
-0.74% -0.61%
iro

iro

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-1.00%
M

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Se

De
No

Gráfico 3: Período de coleta dos índices gerais de preços.


Fonte: FGV – IBRE.

3. DESENVOLVIMENTO DA ANÁLISE

3.1 Variação da Cesta Básica conforme DIEESE.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos


(DIEESE), é uma criação do movimento sindical brasileiro. Foi fundado em

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1955 para desenvolver pesquisas que fundamentassem as reivindicações dos
trabalhadores.

Desempenho dos diversos setores, análises de balanço de empresas, estudos


salariais e outros trabalhos são parte da produção técnica do DIEESE voltada
para assessorar o movimento sindical nas negociações coletivas. Geralmente
produzidos por solicitação das entidades sócias, os estudos fornecem
argumentos que qualificam a ação dos dirigentes sindicais e contribuem para a
obtenção de resultados mais favoráveis aos trabalhadores nas negociações.

Estrutura das Cestas Básicas por Região Os produtos da Cesta Básica e suas
respectivas quantidades mensais são diferentes por regiões e foram definidos
pelo Decreto 399 de 1938, que continua em vigor. A sua estrutura encontra-se
na tabela abaixo:

Tabela de provisões mínimas estipuladas pelo Decreto Lei n° 399.

Tabela 4: Relação de Alimentos por região.


Fonte: DIEESE.

Sendo:

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● Região 1 - Estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de

Janeiro, Goiás e Distrito Federal.

● Região 2 – Estados de Pernambuco, Bahia, Ceará, Rio Grande do

Norte, Alagoas, Sergipe, Amazonas, Pará, Piauí, Tocantins, Acre,


Paraíba, Rondônia, Amapá, Roraima e Maranhão.

● Região 3 - Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato

Grosso e Mato Grosso do Sul.

● Nacional - Cesta normal média para a massa trabalhadora em atividades

diversas e para todo o território nacional.

Para realização deste trabalho foi considerado a relação de alimentos descritos


na primeira coluna da tabela, ou seja, a região 1. Foram pesquisadas as
seguintes marcas:

● Carne Contra Filé, 1 quilo

● Leite Ibituruna Integral, 1 litro

● Feijão Supang Carioca, 1 quilo

● Arroz Rei Arthur Tipo 1, 5 quilos

● Farinha de Mandioca Torrada Anchieta, 1 quilo

● Batata Inglesa Extra, 1kg

● Tomate, 1 quilo

● Pão Francês, 1 quilo

● Café Três Corações tradicional, 250 gramas

● Banana Prata, 12 unidades

10
● Açúcar Cristal Delta, 5 quilos

● Óleo de Soja Liza, 900 miligramas

● Manteiga Sensação, 500 gramas

O estabelecimento consultado foi o Supermercado Brasil, um supermercado


tradicional na região localizado à Avenida Jose Viana da Silva, nº 11, bairro
Timirim, no município de Timóteo, em Minas Gerais. O estabelecimento foi
visitado no dia 10 dos meses de agosto, setembro, outubro e novembro do ano
de 2015 gerando a tabela 5.

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COLETA DE PREÇOS
Local: Supermercado Brasil - Município: Timóteo \ MG - Bairro Timirim

Agosto\15 Setembro\15 Outubro\15 Novembro\15


PREÇO PREÇO PREÇO PREÇO PREÇO PREÇO PREÇO PREÇO
PRODUTO Descrição QTDE UNITÁRIO TOTAL UNITÁRIO TOTAL UNITÁRIO TOTAL UNITÁRIO TOTAL
Carne Contra Filé (1 Kg) 6 KG R$ 26,90 R$ 161,40 R$ 27,90 R$ 167,40 R$ 27,90 R$ 167,40 R$ 27,90 R$ 167,40
Leite Ibituruna Integral (1 L) 7,5L R$ 2,49 R$ 18,68 R$ 2,29 R$ 17,18 R$ 2,49 R$ 18,68 R$ 2,90 R$ 21,75
Feijão Supang carioca 1Kg 4,5 KG R$ 3,59 R$ 16,16 R$ 3,98 R$ 17,98 R$ 3,98 R$ 17,91 R$ 3,98 R$ 17,91
Arroz Rei Arthur tipo 1 5 Kg 3,0 KG R$ 10,98 R$ 6,59 R$ 10,98 R$ 6,59 R$ 11,89 R$ 7,13 R$ 11,98 R$ 7,19
Farinha Anchieta Torrada 1Kg 1,5 KG R$ 2,99 R$ 4,49 R$ 2,39 R$ 3,59 R$ 2,38 R$ 3,57 R$ 2,55 R$ 3,83
Batata Extra 1Kg 6,0 KG R$ 2,19 R$ 13,14 R$ 3,99 R$ 23,94 R$ 3,59 R$ 21,54 R$ 3,19 R$ 19,14
Tomate 1Kg 9,0 KG R$ 2,99 R$ 26,91 R$ 1,39 R$ 12,51 R$ 1,99 R$ 17,91 R$ 2,99 R$ 26,91
Pão Frances 1Kg 6,0 KG R$ 8,98 R$ 53,88 R$ 8,98 R$ 53,88 R$ 3,99 R$ 23,94 R$ 4,98 R$ 29,88
Café 3 corções tradicinal 250g 600 gr. R$ 7,39 R$ 17,74 R$ 4,90 R$ 11,76 R$ 6,98 R$ 16,75 R$ 6,98 R$ 16,75
Banana Prata 1 dúzia 90 unid. R$ 1,89 R$ 14,18 R$ 1,89 R$ 14,18 R$ 1,89 R$ 14,18 R$ 1,89 R$ 14,18
Açucar Cristal Delta 5Kg 3,0 KG R$ 6,59 R$ 3,95 R$ 6,59 R$ 3,95 R$ 5,19 R$ 3,11 R$ 7,98 R$ 4,79
Oleo Liza de soja 900 ml/gr. 750 gr. R$ 2,79 R$ 2,33 R$ 2,79 R$ 2,33 R$ 2,79 R$ 2,33 R$ 3,15 R$ 2,63
Manteiga Sensação 500g 750 gr. R$ 7,98 R$ 11,97 R$ 9,95 R$ 14,93 R$ 7,98 R$ 11,97 R$ 7,98 R$ 11,97

TOTAL R$ 351,42 R$ 350,22 R$ 326,42 R$ 344,33


Tabela 5: Relação de Alimentos, quantitativos e preços.
Fonte: Autor.

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Ao analisar os valores coletados, consegue identificar, as variações de cada
produto e do preço total da cesta básica. O preço total da cesta básica sofreu
uma queda considerável na variação no mês de outubro, mas posteriormente
equiparando aos valores anteriores no mês de novembro, como demonstra o
gráfico 4.

Preço Total da Cesta Básica


R$ 355.00

R$ 350.00

R$ 345.00

R$ 340.00

R$ 335.00

R$ 330.00 R$ 351.42 R$ 350.22


R$ 344.33
R$ 325.00

R$ 320.00
R$ 326.42
R$ 315.00

R$ 310.00
Ago/15 Set/15 Out/15 Nov/15

Gráfico 4: Preços totais da cestas básica em cada mês consultado.


Fonte: Autor.

Já analisando cada produto separadamente durante todo período da pesquisa,


deve-se dar destaque ao produto pão Francês que obteve uma queda busca de
80% do seu valor e a batata Inglesa que aumentou consideravelmente seu
valor uma variação de 31%. Os demais produtos não apresentaram muita
variação como demonstra o gráfico 5.

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Variação dos Valores dos Produtos Durante o Periódo de Coleta
40%
31%

20% 18%
14%
10% 11%
8%
4%
0% 0% 0%
0%
Carne Leite Feijão Arroz Farinha Batata Tomate Pão Café Banana Açucar Oleo Manteiga PREÇO
-2%
(Oferta) -6% TOTAL

-20% -17%

Axis Title

-40%

-60%

-80%
-80%

-100%

Gráfico 5: Variação dos preços de cada produto.


Fonte: Autor.

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4. CONCLUSÃO

O processo inflacionário, quando instalado, é de difícil controle. Funciona como


um círculo vicioso, obrigando a realização de reajustes periódicos de preços e
salários. E quem mais sofre com tudo isso é a camada mais pobre da
população, que não tem como se proteger.

Com este trabalho podemos ver que os valores dos produtos da cesta básica
são influenciados com intensidade pela inflação, apequena queda da inflação
no mês de outubro fez com que o valor total da cesta básica diminuísse.
Graças aos indicadores de preços o mercado pode-se criar uma correção
monetária os valores são mantidos constantes, a correção tem o objetivo de
minimizar as distorções causadas pela inflação na economia. Com ela, os
valores monetários são reajustados com base na inflação ocorrida no período
anterior, calculada por índices que procuram medir as mudanças que ocorrem
nos níveis de preços de um período para outro.

5. REFERÊNCIAS

LEAL, Edson Pereira Bueno. Economia Brasileira 2015 - Problemas e


soluções. Administradores.com. 2015. Acessado em 23 de novembro de 2015.
Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-
financas/economia-brasileira-2015-problemas-e-solucoes/90434/ >

IBGE, Instituto Brasileiro de geografia e Estatística. Acessado: 23 de


novembro de 2015. Disponível:
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/
defaulttab.shtm>

PORTAL IBRE, Instituto Brasileiro de Economia. Acessado em 23/11/2015


Disponível em:
<http://portalibre.fgv.br/main.jsp?
lumChannelId=402880811D8E2C4C011D8E33F5700158>

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