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Centro Universitário Internacional - UNINTER

Curso de Licenciatura em Matemática


Portfólio – Fase AII - 2021

Função Consumo no Estado do Paraná


Matheus Augusto Honorio

RESUMO: Neste trabalho foram coletados dados no site oficial do IBGE (Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para levantar conhecimento a respeito dos
gasto mensais das famílias e escrevermos uma fórmula para o consumo em relação à
renda. A proposta é analisar nosso estado para assim conhecermos melhor nossa
realidade.
PALAVRAS-CHAVE: função consumo, despesa,

INTRODUÇÃO
Na primeira parte do trabalho, levantamos alguns dados oficiais disponibilizados
publicamente no site do IBGE, como renda média per capta e familiar, para descrever o
cenário do nosso estado.

A seguir foi considerado um quadro pessoal de finanças e uma análise


abordando os efeitos da estratégia utilizada nesta organização financeira. Por fim, trata-
se de uma problematização da função consumo, sua utilização e uma descrição
minuciosa dos elementos da fórmula utilizada.
SITUAÇÃO GERAL DO PARANÁ

A partir de dados obtidos no site oficial do IBGE sobre o estado do Paraná, o


Rendimento mensal domiciliar per capita no estado é de R$ 1.508,00 (dados referentes
a 2020) [1]. Já o Rendimento médio real habitual do trabalho principal das pessoas de
14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência em trabalhos formais
(dados de 2020) [2] é de R$ 2.739,00. Já o Rendimento total mensal médio familiar é
R$5.347,39 [3].

Em um documento chamado “Pesquisa de Orçamentos Familiares” [4], também


lançado pelo IBGE, encontramos o dados percentual das Despesas de consumo no
período de 2017 e 2018 para todo o Brasil. Vamos assumir este mesmo valor (81%)
para o estado, por falta de dados mais profundos.

Veja este texto retirado diretamente da Pesquisa de Orçamentos Familiares do


IBGE:

As despesas de consumo correspondem ao mais importante componente da


estrutura de despesas das famílias. A estimativa da participação das despesas de
consumo na despesa total, obtida a partir da POF 2017-2018, foi de 81,0% para o
Brasil, com média mensal de R$ 3 764,51. O valor médio das despesas de consumo
realizadas pelas famílias residentes em situação rural (R$ 2 158,83) correspondeu a
57,3% da média nacional desse tipo de despesa e a 53,7% do gasto médio das famílias
em situação urbana (R$ 4 020,98).
APRESENTAÇÃO DO QUADRO PESSOAL

O gráfico apresentado a seguir corresponde aos gastos pessoais, sendo que ainda
moro com meu pai e não tenho gastos habitacionais. Tenho gastos próprios com
mercado, tenho uma alimentação vegana, faço curso profissionalizante e faculdade.

Meu planejamento envolve crescimento pessoal e financeiro. Invisto boa parte de


minha renda com desenvolvimento profissional e intelectual e tenho uma poupança,
pensando em aumentar meu capital a longo prazo e adquirir bens pessoais, por exemplo.

PROBLEMATIZAÇÃO DA FUNÇÃO CONSUMO

Utilizando o gráfico disponibilizado no portfolio, podemos analisar que as


famílias todas tem um gasto fixo essencial, pois mesmo quando não se tem salário
precisam pagar contas de saneamento, energia, mercado, entre outros. Este valor
corresponde a uma parte da equação que é linear, fixa.

Existe também um coeficiente angular na função, que é a relação entre o que uma
pessoa ganha e o que ela gasta. Quanto mais se ganha, maior é o gasto e o padrão de vida
de determinada família. Este valor é um número menor do que a unidade.

Fatores que deslocam a função consumo para baixo ou para cima são os que
envolve aquele nosso coeficiente linear, o gasto fixo. É bem claro que, dependendo o
bairro em que a pessoa mora, o valor médio dos produtos de mercado ou roupa, por
exemplo podem vir a variar muito. Se o bairro é mais retirado e a pessoa precisa se
deslocar até o trabalho, temos um gasto de transporte, também.

C=C 0+ C1 .Y d

Na fórmula acima, temos a função consumo, onde:

C = consumo das famílias

C 0 = gasto fixo (gasto independente da renda)

C 1 = Propensão marginal a consumir


Y d = Renda disponível
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise resultante desse estudo mostra que o gasto de consumo de uma família é
diretamente proporcional à sua renda disponível. Isso é verificado empiricamente, já que o
dinheiro, sendo um sistema de troca, requer movimento e giro. Sabemos também que
quanto maior a renda, maior o conforto pelo qual a família pode e vai arcar. Além disso,
famílias com maiores rendas tem mais propensão a guardar dinheiro e aumentar seu
capital, enquanto famílias com as menores rendas podem acabar gastando capital próprio
gastando mais do que ganham.

O interessante deste estudo é criar uma conscientização financeira e fazer seu próprio
planejamento. Sabemos que existe um gasto mínimo e que, mesmo quem não tem renda,
terá gastos.

REFERÊNCIAS

[1] FONTE: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pr.html

[2] FONTE: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/panorama

[3] FONTE: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/pesquisa/46/84498

[4] https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101670.pdf

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