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DE VITÓRIA - EMESCAM
Vitória
2016
JAQUELINE DA SILVA SOBRINHO ROSA
Vitória
2016
JAQUELINE DA SILVA SOBRINHO ROSA
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________
Prof.ª Orientadora Patrícia de Oliveira França
Escola Superior de Ciências da Santa Casa de
Misericórdia de Vitória – EMESCAM
_____________________________________
Prof. Waltencyr Leonel
Escola Superior de Ciências da Santa Casa de
Misericórdia de Vitória – EMESCAM
_____________________________________
Prof. Djalma de Moraes Bermond II
Escola Superior de Ciências da Santa Casa de
Misericórdia de Vitória – EMESCAM
Agradecimentos
Jaqueline da Silva Sobrinho Rosa
“Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no
teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso ou pessoas
fracassadas. O que existe são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem
deles.”
Augusto Cury
RESUMO
The biggest area of chronic diseases among the elderly, as the constant high blood
pressure, results in an increase in the consumption of drugs. As a result, there is an
increase in the incidence of drugs to related problems (DRP), leaving it vulnerable to
various health problems. Based on the literature, there is the multidisciplinary team
approach (physicians, nurses and pharmacists) to activities directly related to
medication for elderly people with hypertension. To provide the elderly awareness
about their health care, to reduce DRP and achieve satisfactory adherence. The main
subject of this study was through a literature review select the issues related to the
usage of different drugs in prolonged treatment ( over three months) by elderly patients
with hypertension emphasing the adverse reactions and drug interactions. The
vulnerability of the elderly to the problems arising from the use of drugs is very high,
which is due to the complexity of medical problems, the need for multiple therapeutic
agents and the pharmacokinetic and pharmacodynamic changes inherent to aging.
Studying the pharmaceutical area is a new professional practice based on proactive
actions recommended by the World Health Organization (WHO) International Medical
Associations and the National Health Council of Brazil. Its implementation among
health care practices can contribute to solving public health problems. The first studies
to evaluate the effectiveness of this intervention in the treatment of uncontrolled
hypertensive patients, demonstrate their likelihood and potential contribution to the
control of hypertension.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9
3 METODOLOGIA ............................................................................................... 13
6 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 43
9
1 INTRODUÇÃO
Entende-se que a atenção farmacêutica vai além dos conceitos, pois, é uma
relação feita em acordo, entre o paciente, o farmacêutico e os procedimentos
de outros profissionais de saúde, no qual, esse profissional farmacêutico irá
realizar também as funções de controle do uso destes medicamentos, com
competência e habilidade para desenvolver com o paciente orientação
apropriada para a promoção, prevenção e recuperação de sua saúde (Lei nº
8.080 de 19 de setembro de 1990 do Sistema Único de Saúde SUS).
2 OBJETIVO GERAL
3 METODOLOGIA
4 REFERENCIAL TEÓRICO
Uma das diretrizes para assegurar o disposto acima, foi a adoção da Relação
de Medicamentos Essenciais (RENAME) (BRASIL, 2002). Integram o elenco
dos medicamentos essenciais àqueles produtos considerados básicos e
indispensáveis para atender a maioria dos problemas de saúde da população.
Esses produtos devem estar continuamente disponíveis aos seguimentos da
sociedade que deles necessitem (BRASIL, 2001).
16
A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce na parede das artérias. Ela
é medida em milímetros de mercúrio. A pressão arterial é transcrita com o valor
da pressão sistólica, seguido por uma barra e o valor da pressão diastólica. Com
o avanço da idade da população, a prevalência da HAS continuará a aumentar
até que se adotem estratégias preventivas efetivas. Dados do Framingham
Heart Study revelam que um indivíduo aos 55 anos, tem 90% de risco de
desenvolver um quadro hipertensivo até o final da vida (KANNEL, 2004).
Ser eficaz por via oral Ser seguro e bem tolerado e com relação de
risco/ benefício favorável ao paciente
Não ser obtido por meio de manipulação, Ser considerado em associação para os
pela inexistência de informações adequadas pacientes com hipertensão em estágios 2 e 3 e
de controle de qualidade, bioequivalência e para pacientes de alto risco cardiovascular que,
ou de interação química dos compostos na maioria das vezes, não alcançam a meta de
redução da pressão arterial preconizada com a
monoterapia.
a) Diuréticos
b) Inibidores adrenérgicos
c) Betabloqueadores
d) Alfabloqueadores
e) Vasodilatadores diretos
Diuréticos
Inibidores adrenérgicos
Vasodilatadores diretos
Embora entre os idosos as RAM apresentem-se com maior gravidade que entre
os jovens, não são, muitas vezes, identificadas ou relatadas. A idade por si só
não representa um fator de risco, mas um indicador para comorbidade, pois
neste grupo a farmacocinética alterada e a polifarmácia são as variáveis mais
diretamente associadas as RAM (WOODWARD, 2003).
Diuréticos:
a) Diuréticos
Mecanismo de Ação:
b) Diuréticos de Alça
São os mais potentes e utilizados. Atuam inibindo o íon transportador NaK 2Cl
encontrado na membrana apical de células epiteliais renais no ramo ascendente
da alça de Henle.
c) Diuréticos Tiazídicos
São diuréticos que eliminam sal e água, porém poupam o potássio. Agem
inibindo os canais condutores de sódio no túbulo coletor, como a amilorida e
triantereno ou bloqueando a aldosterona, como a espironolactona (MASSERLI,
F.H. 1996).
Peixoto e colaboradores (2006) sugerem que cerca de 70% dos casos novos de
hipertensão arterial podem ser atribuídos à obesidade ou ao ganho de peso.
Estilo alimentar, rico em frutas, hortaliças, fibras, minerais e laticínios com baixos
teores de gordura, tem importante impacto na redução da PA. Um alto grau de
adesão a esse tipo de dieta reduziu em 14% o desenvolvimento de hipertensão.
Para manter uma boa saúde cardiovascular e de vida, todo indivíduo deve
realizar pelo menos três vezes por semana, por no mínimo trinta minutos, alguma
atividade física, desde que tenha condições de realizá-la, porque além de facilitar
a perda de peso, a atividade física auxilia no controle da pressão arterial
(LEWINGTON, 2002).
O sal é o mineral com maior número de funções no nosso organismo. Ele ajuda
a abrir o apetite para diversos tipos de alimentos, estimula a produção de
diversas substâncias envolvidas no processo digestivo, controla o equilíbrio da
água, contribui para transmitir os impulsos nervosos do cérebro para todo o
corpo e, uma hora depois de ter sido ingerido, cumpre seu papel principal: regula
a pressão arterial. No entanto, para obtermos todos esses benefícios, é
necessária a ingestão de apenas 1,2 gramas de sal por dia. Isso equivale a um
pão francês e meio. É bem menos sal do que estamos acostumados. Em média,
a ingestão mundial de sal per capita é de 10 gramas diárias, enquanto que no
Brasil ingerimos uma média assustadora de 12 gramas per capita diariamente.
É mais do que o dobro do que consta nas novas diretrizes que acabam de ser
lançadas em conjunto pelas Sociedades Brasileiras de Nefrologia, Cardiologia e
Hipertensão, que recomendam o consumo de, no máximo, 5 gramas de sal por
dia.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vista sob uma perspectiva crítica, a presente revisão permitiu concluir que: a
deficiência da adesão, entre os idosos portadores de hipertensão arterial, tem
relação direta com diversos fatores associados à falta de informação sobre o
tratamento. A educação ao paciente pode proporcionar a conscientização
quanto ao seu estado de saúde e à necessidade do uso correto dos
medicamentos, tornando o tratamento mais efetivo e seguro e a maior interação
entre os profissionais de saúde, em especial o médico, o farmacêutico e o
enfermeiro, poderá reduzir diversos problemas relacionados aos medicamentos,
da prescrição à administração e reduzir custos do sistema de saúde.
Para isso o farmacêutico deve estar atento ao paciente e como ele faz uso da
medicação e se houve melhora ou não em seu quadro de saúde.
43
6 REFERÊNCIAS
FUCHS, F.D. Hipertensão arterial sistêmica. Em: Duncan BB, Schmidt MI,
Giugliani E, eds. 3a. ed. Medicina Ambulatorial: condutas em atenção primária
baseadas em evidências. Porto Alegre: Artmed, 2004. Disponível em:
<clinica/http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica15
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45
LEWIS, E.J.; HUNSICKER, L.G.; BAIN, R.P.; ROHDE, R.D. The effect of
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Brasileiro de Nefrologia. vol.32, supl.1, São Paulo, Sept. 2010. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
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MALTA, D.C.; MOURA, L.; SOUZA, F.M.; ROCHA, F.M.; FERNANDES, F.M.
Doenças crónicas não-transmissíveis: mortalidade e fatores de risco no
Brasil, 1990 a 2006 in Saúde Brasil 2008. Ministério da Saúde, Brasília.
2009; pp. 337-362. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
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