Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br 1
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
IGOR FRANÇA GARCIA
PREFÁCIO
Você está prestes a estudar um conteúdo importantíssimo, mas ignorado no dia a dia das pessoas.
O funcionamento do Mercado Financeiro e de Capitais. Sem a formação de reservas, provavelmente a
sociedade não estaria no estágio tecnológico atual e o comportamento do consumo não seria o mesmo.
Sem reservas, não teríamos a mesma facilidade para tomarmos empréstimos, fazer financiamentos ou
simplesmente utilizarmos cartão de crédito como nos dias atuais. Considero o Mercado Financeiro e de
Capitais como um grande jogo, com regras altamente complexas (juros, prazos, tributação...). E como
qualquer jogo, o vencedor é aquele que absorve melhor essas regras. Portanto, segue algumas dicas para
estudo e para realizar o exame.
ORIENTAÇÃO, DICAS DE ESTUDO E REALIZAÇÃO DO EXAME
PARADIGMA e SOFRER POR ANTECIPAÇÃO: Como o conteúdo deste livro é algo novo para a
maioria das pessoas e assuntos que envolvem matemática e economia não são assuntos rotineiros em
nossas vidas, psicologicamente criamos paradigmas ou obstáculos, conceituando que se trata de algo chato
e difícil. Estudando este livro, você verá que não se trata de um assunto “tão” bicho de sete cabeças
assim....... Como dizia o filósofo Friedrich Nietzsche, “não há fatos eternos, como não há verdades
absolutas”. Um bom exemplo é Plutão, que era um planeta e hoje já não é mais. Portanto, só vou concordar
com você, que o assunto é chato e difícil, após saber que você leu este livro e tirou suas conclusões após
ler CONCEITOS, EXEMPLOS e FUNDAMENTAÇÕES. Não acredite ou responda algo calçado em paradigmas
ou explicações superficiais. O Facebook já está cheio delas. Não se arrependa de algo que você não fez e
poderia ter feito. Se arrependa de algo que você fez, tentou e infelizmente não deu certo. Você terá mais
convicção sobre a complexidade do assunto, após lê‐lo.
ESTUDE...... DEPOIS DE ESTUDAR, ESTUDE DE NOVO: Um atleta de alta performance, só
chega a esse ponto, após horas e horas de treinamento. Após estudar este livro, estude
novamente e principalmente, refaça os exercícios. Você terá outra visão dos fatos, por já não se tratar de
algo que seu conhecimento era superficial. Faça e refaça
exercícios, simulados.... Quanto mais você estudar, melhor será absorvido o conteúdo. “Somos uma
consequência do que fazemos repetidamente. A excelência então não é um ato, mas um hábito” ‐
Aristóteles.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br 2
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
IGOR FRANÇA GARCIA
VISUALIZAR O PROBLEMA: Quando iniciei a vida de universitário, li o prefácio de um
livro de Cálculo Integral, onde o autor dizia: “Prepare‐se. Este não é um livro de poesias
ou poemas. Portanto, tenha sempre lápis e borracha, para resolver os exemplos ilustrados neste livro”. Os
exemplos neste livro são didáticos, no intuito de levar você a
“visualizar” o problema para melhor entende‐los. Caso não esteja entendendo a questão, desenhe cada
passo da explicação, conforme você viu nascer as ilustrações. Isso ajudará a visualizar o que você está lendo.
Entender o problema é resolver 50% da questão. Aquele que sabe formular a pergunta, já respondeu 50%
dela.
MEDO DO TEMPO: o Exame de CPA – 10 tem o tempo máximo de 2:00 horas para
resolver 50 questões. Portanto, você terá quase 3 minutos para resolver cada uma delas.
Quando você for resolver alguns simulados, verá que é tempo mais do que suficiente,
para resolver e até corrigir as questões, caso haja necessidade. O tempo é uma
interpretação moral de cada um de nós. Três minutos de acréscimo em um jogo de futebol pode ser
relativamente longo ou curto. Vai depender se o resultado for favorável ou não para o seu time.
REVISAR A PROVA (DILEMA DO ATIRADOR DE ELITE): Uma das maiores queixas relatadas pelos
alunos que fizeram o exame e não conseguiram a aprovação é de que, ao finalizar a prova, resolveram
revisá‐la e acabaram alterando respostas que estavam certas, marcando as opções erradas. Não faça isso.
Ao fazer o exame, na dúvida, anote o número da questão e pule para as seguintes. Depois você volte e faça
as questões que marcou como dúvidas. Às vezes, alguma questão que você ainda verá, lhe ajudará a
lembrar a resposta correta das questões que você tem dúvida. Pense como se você fosse um atirador de
elite, que só tem uma chance de acertar o alvo. Após apertar o gatilho, ele não tem como voltar atrás.
Ótimo, agora podemos estudar juntos. Tirando todos os pré‐conceitos e paradigmas sobre assuntos
desconhecidos, acredito que estejamos preparados para iniciar os estudos. Este livro e as aulas foram
preparados no intuito de fazer você entender ao máximo, o funcionamento do Mercado Financeiro e de
Capitais. Foi realizado com muito carinho e o máximo de didática possível. Nossa parte já foi feita. Agora é
com você.
“A vitória é muito mais saborosa, quando se é bebida em um cálice de sacrifícios”
Fidel Castro.
19º Edição ‐ Atualizado em 29 de agosto de 2019
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br 3
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
IGOR FRANÇA GARCIA
ÍNDICE
PÁG
1. Sistema Financeiro Nacional ........................................................................05
EXERCÍCIOS...........................................................................................................................14
2. Compliance, Ética Análise do Perfil do Investidor .........................................21
EXERCÍCIOS...........................................................................................................................28
3. Noções de Economia....................................................................................34
EXERCÍCIOS.......................................................................................................................... 40
4. Noções de Matemática Financeira................................................................44
EXERCÍCIOS.......................................................................................................................... 52
5. Previdência Complementar Aberta: PGBL ‐ VGBL..........................................55
EXERCÍCIOS.......................................................................................................................... 59
6. Fundos de Investimento ..............................................................................63
EXERCÍCIOS......................................................................................................................... 80
7. Produtos de Investimento............................................................................92
EXERCÍCIOS....................................................................................................................... 103
8. Títulos Públicos........................................................................................108
EXERCÍCIOS....................................................................................................................... 111
9. Marcação a Mercado, Volatilidade e Tipo de Juros....................................113
EXERCÍCIOS....................................................................................................................... 117
10. Riscos, Princípios e Análise de Investimento............................................121
EXERCÍCIOS....................................................................................................................... 131
11. Tributação ..............................................................................................145
EXERCÍCIOS....................................................................................................................... 154
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br 4
1 Sistema Financeiro
Nacional
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
1 – Sistema Financeiro Nacional IGOR FRANÇA GARCIA
INTRODUÇÃO
O problema econômico decorre da escassez de recursos financeiros para a satisfação ou a necessidade por
serviços e produtos.
Para solucionar esse problema, criaram‐se ao longo do tempo, sistemas financeiros em que se oferecesse
“crédito” as pessoas, com recursos insuficientes para satisfazer suas necessidades por serviços e produtos.
O Sistema Financeiro Nacional tem como objetivo, buscar um crescimento da atividade produtiva, através
da intermediação dos recursos entre os agentes econômicos (Superavitário e Deficitário).
Para que ocorra todo esse processo de financiamentos e empréstimos, criou‐se sistemas financeiros para
dar mais segurança para os poupadores. No Brasil, temos o SFN ‐ Sistema Financeiro Nacional que se divide
em Subsistema Normativo e Subsistema de Intermediação.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br 6
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
1 – Sistema Financeiro Nacional IGOR FRANÇA GARCIA
SFN ‐ SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
É constituído por um conjunto de instituições financeiras públicas e privadas que atuam através de diversos
instrumentos financeiros, na captação de recursos, distribuição e transferências de valores entre os agentes
econômicos (Tomador e Poupador) e se divide em Subsistema Normativo e Subsistema de Intermediação.
SFN ‐ SUBSISTEMA NORMATIVO
CMN – CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL
É o órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional. É composto por 3 membros, sendo o Ministro de Estado
da Economia (Presidente do Conselho), pelo Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia,
e o Presidente do Banco Central.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br 7
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
1 – Sistema Financeiro Nacional IGOR FRANÇA GARCIA
Os objetivos do SFN são:
Adaptar o volume dos meios de pagamento às necessidades da economia nacional e seu
desenvolvimento.
Regular o valor da moeda, prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários, as
depressões e desequilíbrios econômicos.
Regular o balanço de pagamento do País em moeda estrangeira.
Zelar pelo aperfeiçoamento, a liquidez e a solvência das instituições financeiras e dos instrumentos
financeiros, visando à maior eficiência do sistema de pagamentos.
Coordenar as políticas monetária (Inflação), cambial, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida
pública, interna e externa.
Não desempenha funções executivas e sua missão é a de definir as diretrizes e normas
de funcionamento do SFN e formular as políticas de moeda e crédito, visando:
Autorizar as emissões de Papel‐Moeda;
Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas
formas;
Limitar as taxas de juros, descontos e comissões;
Determinar o percentual do Depósito Compulsório;
Regulamentar a constituição, o funcionamento e fiscalização das instituições financeiras
(incluído as normas contábeis e estatísticas).
CMN
NÃO DESEMPENHA FUNÇÕES EXECUTIVAS;
Estabelece medidas de correção de desequilíbrios econômicos.
Zela pela liquidez e solvência das Instituições Financeiras.
Define a Meta de Inflação (Define a Política Monetária).
BACEN – BANCO CENTRAL DO BRASIL
Autarquia vinculada ao Ministério da Economia é o principal órgão executivo do CMN, gestor do
sistema financeiro, supervisiona e fiscaliza o mercado financeiro (Instituições Financeiras).
Fazem parte deste órgão, 9 membros, sendo o Presidente do Banco Central e mais 8 diretores,
nomeados pelo Presidente da República, mas apreciados pelo Senado.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br 8
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
1 – Sistema Financeiro Nacional IGOR FRANÇA GARCIA
Executar as diretrizes e normas do CMN como:
(Política Monetária, Cambial, Controle de todos os tipos de Crédito...)
Emitir papel‐moeda;
Regular e Administrar o SFN, o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e o meio circulante de
moeda;
Exercer o controle de crédito;
Estimular a formação de poupança no Mercado Financeiro;
Autorizar o funcionamento e Fiscalizar as instituições financeiras e punindo‐as, se necessário;
Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições
financeiras;
Receber os recolhimentos compulsórios dos Bancos;
Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;
Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;
Controlar o fluxo de capital estrangeiro, mantendo as Reservas Internacionais em nível
adequado;
Zelar pela estabilidade e o aperfeiçoamento do sistema financeiro; e
Zelar pela adequada liquidez da economia.
BANCO CENTRAL
Principal órgão executivo do CMN,
É o gestor do SFN;
Supervisiona e fiscaliza o mercado financeiro (Instituições Financeiras).
Executa a Política Monetária (Persegue a Meta de Inflação).
COPOM – COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA
Tem o objetivo de executar a Política Monetária e de definir a taxa básica de juros – TAXA SELIC, a fim de
perseguir as METAS DE INFLAÇÃO (definidas pela CMN). A SELIC é comunicada à imprensa, ao mesmo tempo
em que é informado as Instituições Financeiras, por meio do SISBACEN – Sistema de Informações do Banco
Central.
Caso a Inflação (medida pelo IPCA), fique acima da META DE INFLAÇÃO estipulada pela CMN, (respeitando
a tolerância para mais ou para menos), o Presidente do BACEN deve explicar os motivos do não
cumprimento da meta de inflação, através de uma Carta Aberta ao Ministro da Fazenda.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br 9
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
1 – Sistema Financeiro Nacional IGOR FRANÇA GARCIA
CVM – COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
É uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia, com ausência de subordinação hierárquica, mandato
fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira e orçamentária. O Presidente e seus diretores
são escolhidos diretamente pelo Presidente da República. Tem por objetivo, fortalecer o mercado
acionário e fiscalizar os Ativos Financeiros (Títulos, Valores mobiliários e Fundos de Investimento).
Função:
CVM
Tem por objetivo, fortalecer o mercado acionário e fiscalizar os Ativos Financeiros (Títulos,
Valores mobiliários e Fundos de Investimento).
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
10
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
1 – Sistema Financeiro Nacional IGOR FRANÇA GARCIA
SUSEP – SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS
Órgão executivo da CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados.
Responsável pelo Controle e Fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização
e resseguro.
Fiscalizar a Constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras;
de Capitalização; Entidades de Previdência Privada Aberta; e Resseguradoras;
Proteger a captação de poupança popular, através de Seguro, Previdência Privada Aberta,
Capitalização e Resseguro;
Promover o aperfeiçoamento, liquidez e solvência das instituições e dos instrumentos
operacionais, com o objetivo de elevar a eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e
de Capitalização; e
Disciplinar e acompanhar os investimentos das Entidades, em especial os Bens garantidores de
Provisões Técnicas.
SFN ‐ SUBSISTEMA INTERMEDIAÇÃO ‐ INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS E
AUXILIARES FINANCEIROS
INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
11
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
1 – Sistema Financeiro Nacional IGOR FRANÇA GARCIA
AUXILIARES FINANCEIROS
BOLSAS DE VALORES (B³ ‐ antiga BM&FBOVESPA)
A bolsa opera negociando Ações, Derivativos, Commodities, Balcão e Operações estruturadas.
As negociações se dão em pregão eletrônico (Bovespa), e via internet (Home Broker).
CTVM e DTVM ‐ CORRETORAS E DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES
MOBILIÁRIOS
Sociedades anônimas e dependem da autorização da CVM para funcionamento.
Os investidores não operam diretamente na Bolsa de Valores. Ele abre uma conta
corrente na corretora, que intermedia a opção do investidor, mediante cobrança de
comissão (corretagem), de onde obtém seus ganhos.
Atuam no Sistema financeiro operando:
Opera nas Bolsas de Valores e Mercadorias Futuros;
Compra, venda e distribuição de Títulos e Valores Mobiliários;
Podem Administrar e custodiar fundos e clubes de Investimento (com exceção
dos Títulos de capitalização);
Intermediam Operações de Câmbio;
CLEARING ‐ SISTEMAS E CÂMARAS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
12
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
1 – Sistema Financeiro Nacional IGOR FRANÇA GARCIA
SPB – SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO
É o conjunto de regras, sistemas e mecanismos utilizados para transferir recursos e liquidar operações
bancárias.
Antes de sua reestruturação, em Abril de 2002, o SPB apresentava um ALTO RISCO SISTÊMICO, devido não
possuir:
Diferenciação para transferência de valores elevados;
O acerto das contas dos bancos, serem procedidos no dia seguinte;
Proibição da emissão de DOC’s, de valores iguais ou superiores a R$
4.999,99; e
Surgimento da TED (Transferência Eletrônica Disponível), como alternativa
para a transferência e liquidação no mesmo dia, de valores iguais ou superiores
a R$ 1.000,00.
Para evitar o colapso do sistema de pagamentos, o BACEN sempre intervia, pois não possuía
monitoramento em tempo real, da conta RESERVAS BANCÁRIAS.
Com a reestruturação, o SFN ficou mais ágil e confiável, reduzindo o risco de crédito nos pagamentos
e transferências, proporcionando uma melhora na imagem do país, reduzindo o risco sistêmico.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
13
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
1 – Sistema Financeiro Nacional IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
14
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
1 – Sistema Financeiro Nacional IGOR FRANÇA GARCIA
1. Responsável pela fiscalização dos Fundos de Investimentos:
a) ANBIMA
b) CVM
c) CMN
d) BACEN
2. Cabe à CVM:
a) Regular o mercado de negociação de títulos públicos;
b) Autorizar a entrada de investidores estrangeiros;
c) Implementar ações de proteção aos investidores;
d) Autorizar o funcionamento das instituições financeiras;
3. Conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam transferir recursos dos
agentes econômicos:
a) Sistema Financeiro Nacional
b) SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro)
c) Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia)
d) Cetip (Câmara de Liquidação e Custódia)
4. É uma função da B³:
a) Fazer o Lançamento das ações registradas na CVM
b) Fazer a liquidação dos ativos no exterior.
c) Fazer a compensação de cheques
d) Fazer a custódia e liquidação de Derivativos
5. É atribuição do Conselho Monetário Nacional:
a) Fiscalizar a bolsa de valores
b) Supervisionar os itens de meio circulante
c) Controlar a moeda e capitais estrangeiros
d) Disciplinar todos os tipos de créditos
6. É uma carteira que deve estar presente em um Banco Múltiplo, obrigatoriamente:
a) Comercial.
b) Crédito e Financiamento.
c) Crédito Imobiliário.
d) Desenvolvimento
7. Os bancos comerciais são autorizados a:
a) Estruturar operações de valores mobiliários;
b) Operar carteira de arrendamento mercantil;
c) Administrar recursos de terceiros;
d) Disponibilizar financiamentos a curto e médio prazos;
8. Compete à Comissão de Valores Mobiliários – CVM:
a) Estimular a formação de poupança em valores mobiliários;
b) Fiscalizar as instituições financeiras;
c) Disciplinar todos os tipos de crédito;
d) Emitir papel moeda;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
15
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
1 – Sistema Financeiro Nacional IGOR FRANÇA GARCIA
9. A (B³) efetua:
a) A compensação e a liquidação de cheques e DOC’s;
b) A liquidação e o registro de títulos no mercado internacional;
c) O lançamento das ações registradas na CVM – Comissão de Valores Mobiliários;
d) O registro, a compensação e a liquidação financeira de contratos futuros;
10. Dentre as atividades básicas das sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários, inclui‐se:
a) Financiar o investimento produtivo;
b) Assegurar o funcionamento da bolsa de valores;
c) Captar recursos através de CDB;
d) Intermediar a colocação de ativos no mercado;
11. Responsável pela fiscalização das sociedades de capitalização e resseguradoras:
a) Susep;
b) CVM;
c) Bacen;
d) Previc;
12. O envio de Documentos de Créditos (DOCs) estão limitados ao valor de:
a) R$ 4.000,00
b) R$ 4.999,99
c) R$ 2.999,99
d) R$ 10.000,00
13. As Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários estão autorizadas a executar os serviços
abaixo, com exceção de:
a) Encarregar‐se da administração de carteiras de custódia de títulos e valores mobiliários
b) Praticar operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes
c) Prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica, em operações e
atividades nos mercados financeiros e de capitais
d) Administrar títulos de capitalização
14. Dos objetivos abaixo, o que não se refere a um objetivo de uma Corretora de Títulos e Valores
Mobiliários (CTVM):
a) Operar em Bolsa de Valores
b) Praticar operações de compra e venda de metais preciosos
c) Captar depósito
d) Exercer funções de agente fiduciário
15. As reservas internacionais do Brasil são administradas pelo (a):
a) Conselho Monetário Nacional (CMN);
b) Comissão de Valores Mobiliários(CVM);
c) Banco Central do Brasil (Bacen);
d) Banco do Brasil (BB).
16. O Selic é o sistema que tem como função a liquidação e custódia de:
a) Títulos privados;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
16
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
1 – Sistema Financeiro Nacional IGOR FRANÇA GARCIA
b) Títulos públicos;
c) Títulos públicos e privados;
d) Todos os títulos e valores mobiliários.
17. Qual título abaixo é transacionado no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic):
a) Ações.
b) CDB.
c) LFT.
d) Notas Promissórias.
18. Define a meta da Taxa Selic:
a) CVM (Comissão de Valores Mobiliários);
b) CMN (Conselho Monetário Nacional);
c) Copom (Comitê de Política Monetária);
d) ANBIMA (Associação Nacional dos Bancos de Investimentos);
19. Uma clearing tem como principais funções:
a) Auditar a idoneidade dos participantes de determinado mercado;
b) Auditar as compras e vendas de determinado mercado;
c) Operacionalizar e administrar as compras e vendas de determinado mercado;
d) Operacionalizar e administrar as liquidações e custódias de determinado mercado.
20. Cabe ao Conselho Monetário Nacional – CMN a fixação das:
a) Taxas do Comitê de Política Monetária ‐ COPOM;
b) Diretrizes das taxas de juros e taxa de crédito do mercado;
c) Regras do mercado financeiro e do mercado acionário;
d) Diretrizes das políticas monetárias, creditícia e cambial do país.
21. O Conselho Monetário Nacional – CMN é composto por somente três representantes, que são:
a) Presidente do Banco do Brasil, Ministro da Fazenda (Presidente) e o Presidente da República;
b) Ministro de Estado da Economia (Presidente do Conselho), Secretário Especial de Fazenda do Ministério
da Economia e o Presidente do Banco Central;
c) Ministro do Planejamento (Presidente), o Presidente da Comissão de Valores Mobiliários e Presidente
do Banco Central;
d) Presidente da Caixa Econômica Federal, Presidente da Comissão de Valores Mobiliários e Presidente do
Banco Central.
22. Entre as funções abaixo, a de responsabilidade do Conselho Monetário Nacional – CMN é:
a) Executar a Política Cambial;
b) Determinar a meta de inflação;
c) Fiscalizar as instituições financeiras;
d) Fiscalizar o mercado de capitais.
23. O Selic cuida do registro e custódia de títulos e o objetivo desse sistema de liquidação e custódia é:
a) Atestar a oferta da venda de títulos;
b) Atestar a veracidade dos títulos e das condições de compra;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
17
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
1 – Sistema Financeiro Nacional IGOR FRANÇA GARCIA
c) Eliminar a inadimplência existentes nos títulos;
d) Eliminar as ofertas de compra de títulos.
24. É definição do SPB:
a) É o Sistema de Transferência de Reservas (STR) no mercado financeiro entre bancos do mesmo
conglomerado que permite a liquidação dos pagamentos em tempo real.
b) É o CIP (Câmara Interbancária de Pagamentos) de recursos próprios que visa a transferência entre
bancos do mesmo conglomerado, feito para reduzir o risco sistêmico.
c) É a transferência de fundos interbancários próprios ou de terceiros que é feita em tempo real com a
consequente redução do risco sistêmico.
d) É a transferência entre bancos do mesmo conglomerado em tempo real, para reduzir o risco sistêmico.
25. É atribuição do Conselho Monetário Nacional:
a) Fiscalizar a oferta de fundos de investimentos nas instituições financeiras
b) Estabelecer medidas de correção de desequilíbrios econômicos
c) Autorizar a abertura de capital de uma empresa mediante oferta pública de suas ações no mercado
d) Proteger os participantes de mercado de capitais
26. É uma das competências exclusivas do Banco Central:
a) Exercer a fiscalização das instituições financeiras, punindo‐as quando necessário
b) Fiscalizar as bolsas de valores
c) Definir a meta de inflação
d) Efetuar a colocação de títulos públicos federais com objetivo de captar recursos para o Tesouro
Nacional
27. É uma das competências exclusivas do Banco Central:
I – Executar a emissão de dinheiro e controlar a liquidez do mercado;
II – Conceder autorização às instituições financeiras, no que se refere ao funcionamento,
instalação ou transferência de suas sedes e aos pedidos de fusão e incorporação;
III – Fiscalizar as Bolsas de Valores.
a) I e III;
b) I e II;
c) II e III;
d) I.
28. Em relação á política de metas de inflação, o papel do Banco Central é de:
a) Definir a meta de inflação
b) Discutir com a sociedade a meta de inflação
c) Perseguir a execução da meta de inflação, através dos instrumentos de política monetária
d) O Bacen não tem nenhum papel na política de metas de inflação
29. Sobre a Comissão de Valores Mobiliários ‐ CVM:
a) Definir a meta de inflação e perseguir a meta, utilizando‐se de instrumentos da política
monetária
b) Fixar e implementar as diretrizes e normas do mercado de valores mobiliários, fiscalizar as
cias abertas, a bolsa de valores e os agentes do mercado de capitais e fundos de investimento
c) Fiscalizar e intervir sobre instituição financeira que se encontra em ordem extra judicial
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
18
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
1 – Sistema Financeiro Nacional IGOR FRANÇA GARCIA
d) Fiscalizar somente os Consultores de Valores Mobiliários do mercado de capitais e
investimentos.
30. Permite a troca de recursos próprios ou de terceiros entre instituições financeiras em tempo real,
visando à redução do risco sistêmico:
a) SPB;
b) Conta Investimento;
c) Compensação de cheques;
d) DOC.
31. O Banco Central é o principal executor do SFN. Assinale a alternativa que descreve uma atribuição
dessa autarquia:
a) Fazer a diferenciação de tarifas entre bancos;
b) Definir as regras de cobrança de IR – fato gerador e alíquotas;
c) Definir as regras de funcionamento dos fundos de investimento e sua classificação;
d) Fazer operações no mercado aberto para executar a Política Monetária;
32. As Corretoras de Títulos e Valores Mobiliário – CTVM são entidades que têm por objetivo:
a) A compra e venda de ações e mercadorias por ordem de terceiros, em bolsas de valores;
b) A compra e venda de ações e mercadorias por ordem de terceiros, em bolsas de valores,
podendo ainda custodiar e gerir carteiras e fundos de investimento;
c) Apenas custodiar ações e mercadorias;
d) Apenas gerir carteiras e custodiar ações e mercadorias.
33. Os Bancos Múltiplos surgiram com a Resolução nº 1.524/88, emitida pelo Bacen, com o objetivo de:
a) Aumentar a arrecadação de tributos, pela melhoria na fiscalização;
b) Aumentar a credibilidade do Sistema Financeiro;
c) Racionalizar a administração das Instituições Financeiras que passaram a poder ter diversas carteiras na
mesma instituição financeira, reduzindo seus custos;
d) Incentivas as fusões e aquisições entre as instituições financeiras.
34. Uma instituição financeira, pode possuir diversas carteiras, entre as quais:
I. Carteira Comercial;
II. Carteira de Crédito Imobiliário;
III. Carteira de Aceite;
IV. Carteira de Leasing.
Para uma Instituição Financeira se configurar como banco múltiplo, deve possuir das
carteiras descritas acima, pelo menos:
a) Duas, sendo obrigatoriamente uma delas a I ou a II
b) Duas, sendo obrigatoriamente uma delas a I
c) Duas, sendo obrigatoriamente uma delas a I, a III ou a V
d) Três, sendo obrigatoriamente uma delas a I, ou a II
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
19
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
1 – Sistema Financeiro Nacional IGOR FRANÇA GARCIA
35. Uma empresa fez oferta pública de Debêntures. Essa oferta será feito por:
a) Uma empresa de Capital aberto com ações presentes na Bolsa de Valores
b) Um Banco de Investimento
c) Uma companhia fechada não‐financeira
d) Uma companhia aberta não‐financeira
36. O Copom tem como objetivo definir:
a) A meta da taxa Selic
b) A meta da inflação
c) A taxa Referencial
d) A taxa DI
Respostas
1 – B 2 – C 3 – A 4 – D 5 – D 6 – A 7 – D 8 – A 9 – D 10 – D
11 – A 12 – B 13 – D 14 – C 15 – C 16 – B 17 – C 18 – C 19 – D 20 – D
21 – B 22 – B 23 – B 24 – C 25 – B 26 – A 27 – B 28 – C 29 – B 30 – A
31 – D 32 – B 33 – C 34 – B 35 – B 36 – A
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
20
2 Compliance Legal,
Ética e Análise de
Perfil do Investidor
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
2 – Compliance Legal, ética e Análise do Perfil do Investidor IGOR FRANÇA GARCIA
ANBIMA – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS ENTIDADES DOS MERCADOS
FINANCEIRO E DE CAPITAIS
É a representante das instituições que atuam nos mercados financeiros e de capitais. A
Associação representa mais de 340 instituições, dentre Bancos comerciais, múltiplos e
de investimento, Asset’s, Corretoras, Distribuidora de valores mobiliários e Consultores
de investimento.
Atua como um agente autorregulador, supervisionando e regulando as atividades das
entidades que atuam nos mercados financeiros e de capitais. Seu objetivo é manter a
qualidade dos serviços e a ética do mercado, conforme seus Códigos de Regulação e
Melhores Práticas.
O Código de Autorregulação e Melhores Práticas não é obrigatório e se
AUTORREGULAÇÃO baseia em regras criadas pelo mercado.
Promover o diálogo e propostas de aprimoramento do mercado, entre
REPRESENTAÇÃO as entidades participantes e o governo; e
Promover boas práticas de negócios aos associados.
Divulga referências de preços e índices de carteira de ativos;
INFORMAÇÃO Seu objetivo é dar mais transparência e segurança aos mercados.
Capacitação através de Certificações;
EDUCAÇÃO Qualificação através de educação continuada; e
Disseminar assuntos sobre Educação Financeira.
CÓDIGOS DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DA ANBIMA
O objetivo é estabelecer parâmetros as atividades das Instituições participantes da ANBIMA, buscando a
elevação da capacitação técnica de seus profissionais, e os padrões de conduta no desempenho de suas
respectivas atividades, através de:
Elevados padrões éticos;
Conhecer e observar as normas de regulação e melhores práticas da ANBIMA;
Práticas equitativas;
Recusar a intermediação de investimentos ilícitos;
Não contribuir para a circulação de informações inverídicas;
Manter sigilo de informações confidenciais;
Informar sobre quaisquer valores mobiliários ou outros investimentos que possam
influenciar ou ser influenciados por sua atividade profissional, e quaisquer adicionais que
receba;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
22
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
2 – Compliance Legal, ética e Análise do Perfil do Investidor IGOR FRANÇA GARCIA
Não manifestar opinião que possa prejudicar seu empregador e pronunciamento de
investimentos de outras instituições;
Manter independência e objetividade no aconselhamento de investimentos;
Transparência no relacionamento com os investidores;
Orientar o cliente sobre o investimento que pretende realizar, evitando práticas capazes de
induzi‐lo ao erro, distinguindo fatos de opiniões com relação aos investimentos
aconselhados;
A qualificação das Instituições e de seus profissionais envolvidos na Distribuição de Produtos
de Investimento;
Vedado divulgar COMPARATIVO entre Produtos de Investimento de DIFERENTES
INSTITUIÇÕES; e
Comparar a rentabilidade de Fundos que tenham classificação ANBIMA diferentes, sem
apresentar justificativa para a comparação.
O CÓDIGO ANBIMA não sobrepõe à
legislação e regulamentação vigentes.
O CÓDIGO ANBIMA complementa a
legislação em vigor.
PREVENÇÃO CONTRA A LAVAGEM DE DINHEIRO
É O PROCESSO PELO QUAL O CRIMINOSO, TRANSFORMA RECURSOS OBTIDOS ATRAVÉS
DE ATIVIDADES ILEGAIS, EM ATIVOS COM UMA ORIGEM APARENTEMENTE LEGAL.
CARACTERIZA CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO: Ocultar ou dissimular a origem; localização;
disposição; movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes de infração
penal.
I. Converta ativos ilícitos em ativos lícitos;
II. Adquire, recebe, troca, negocia, dá, recebe em garantia, guarda, deposita,
movimenta ou transfere, ativos financeiros ilícitos; e
III. importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
23
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
2 – Compliance Legal, ética e Análise do Perfil do Investidor IGOR FRANÇA GARCIA
PENA:
Reclusão de 3 a 10 anos; e
Multa aplicada pelo COAF, não sendo superior á:
O dobro do valor da operação;
O dobro do lucro real obtido ou que presumidamente seria obtido; ou
R$ 20.000.000,00.
Não existe separação de penas. A aplicação é a mesma para todos os
participantes, independente da gravidade de sua participação.
A pena será reduzida de 1 a 2/3 e começará a ser cumprida em regime
aberto (podendo o juiz deixar de aplicá‐la ou substituí‐la), por penas
restritivas, se o participante COLABORAR ESPONTANEAMENTE COM AS
AUTORIDADES, nos esclarecimentos das infrações.
ATENÇÃO!!!!
SONEGAÇÃO FISCAL NÃO É CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO.
PRINCIPAIS OPERAÇÕES QUE INDICAM LAVAGEM DE DINHEIRO
Aumentos substanciais de depósitos de pessoa física ou jurídica (sem causa aparente),
principalmente se forem transferidos dentro de curto período de tempo, a destino não
relacionado com o cliente;
Troca elevada de notas de pequeno valor por notas de grande valor;
Troca de grandes quantias em moeda nacional por moeda estrangeira e vice‐versa;
Aquisição de grande quantidade de cheques de viagem, cheques administrativos e ordens de
pagamento, independentemente dos valores envolvidos, sem evidencias de objetivo claro;
Movimentação de recursos em praças localizadas em fronteiras;
Movimentação de recursos incompatível com o patrimônio, a atividade econômica, a ocupação
profissional e a capacidade financeira presumida do cliente;
Numerosos depósitos de várias contas, em nome de um mesmo cliente, cujos valores somados
resultem em quantia significativa;
Abertura de conta em agência bancaria localizada em estação de passageiros,
(aeroporto, rodoviária, porto ou pontos turísticos), salvo se for por proprietário, sócio ou
empregado de empresa instalada nesses locais; e
Utilização de cartão de credito em valor não compatível com a capacidade financeira do usuário.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
24
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
2 – Compliance Legal, ética e Análise do Perfil do Investidor IGOR FRANÇA GARCIA
3 FASES DA LAVAGEM DE DINHEIRO
Para disfarçar os lucros ilícitos sem comprometer os envolvidos, a lavagem de dinheiro realiza‐se por meio
de um processo dinâmico, distribuído em 3 etapas sendo:
1 – Colocação: (A fase mais perigosa). Objetivando ocultar a origem, o criminoso procurar movimentar o
dinheiro em países com regras mais flexíveis e com sistema financeiro liberal.
A colocação pode ser feita em forma de Depósito ou compra de bens.
Para dificultar a identificação da procedência do dinheiro, os criminosos aplicam técnicas dinâmicas e
cada vez mais sofisticadas como, Fracionamento dos valores e utilização de estabelecimentos que
trabalham com dinheiro em espécie.
2 – Ocultação: Consiste em dificultar o rastreamento contábil do dinheiro ilícito. O objetivo é quebrar
qualquer suspeita e investigação sobre o dinheiro ilícito. Os criminosos buscam movimentá‐lo de forma
eletrônica, depositando em várias contas anônimas, sendo algumas em países amparados por sigilos
bancários ou em contas fantasmas mesmo.
3 – Integração: Nesta última etapa, o dinheiro é integrado ao sistema financeiro. Os criminosos buscam
investir em empreendimentos que facilitem suas atividades, podendo abrir várias empresas e elas
prestarem serviços entre si, legalizando o negócio e principalmente o dinheiro.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
25
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
2 – Compliance Legal, ética e Análise do Perfil do Investidor IGOR FRANÇA GARCIA
IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE
A Lei sobre crimes de lavagem de dinheiro exige que as instituições financeiras:
PESSOA POLITICAMENTE EXPOSTA ‐ PEP
Consideram‐se PEP os agentes públicos que desempenham ou tenham desempenhado, nos últimos cinco
anos, no Brasil ou em países, territórios e dependências estrangeiros, cargos, empregos ou funções públicas
relevantes, assim como seus representantes, familiares e outras pessoas de seu relacionamento próximo.
São considerados familiares os parentes até o primeiro grau (cônjuge, companheiro/companheira,
enteado/enteada, filho/filha, etc.).
As Instituições Financeiras deverão realizar, em no máximo 1 ano, testes
de verificação sobre a adequação dos dados cadastrais de seus clientes.
Devem manter as informações relevantes dos clientes
Bancos;
Empresas que trabalham com joias;
Metais preciosos; e
Obras de arte.
As Instituições deverão manter áreas de controles internos, que serão fiscalizadas
pelo Banco Central.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
26
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
2 – Compliance Legal, ética e Análise do Perfil do Investidor IGOR FRANÇA GARCIA
COAF – CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS
Vinculado ao Ministério da Economia, tem como finalidade, disciplinar, aplicar penas administrativas,
examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas na Lei.
Para que as atividades do COAF sejam bem‐sucedidas é importante que todas as instituições visadas, no
que diz respeito à lavagem de dinheiro, mantenham todas as informações de relevância sobre seus clientes
e operações.
De acordo com a legislação, as Instituições Financeiras deverão comunicar ao BANCO CENTRAL, através do
SICOAF ou SISBACEN, até o dia útil seguinte da transação:
Qualquer movimentação financeira (saque, cheque, TED, DOC, transferência, recarga de cartão...),
de valor igual ou superior a R$ 50 mil, dentro do mês;
Qualquer movimentação em espécie, que apresente indício de ocultação ou dissimulação da
natureza, origem, localização, movimentação ou da propriedade de bens, direitos e valores.
ANÁLISE DO PERFIL DE INVESTIDOR ‐ CONHEÇA SEU CLIENTE
É verificar a adequação dos investimentos recomendado ao perfil do investidor.
As instituições participantes do Código Anbima deverão elaborar um questionário, descrevendo seus
procedimentos de API e a metodologia adotada.
Para definir o Perfil de Investidor, as instituições participantes devem considerar:
Finalidade do investimento (O que vai querer fazer com o
dinheiro),
OBJETIVO DE INVESTIMENTO
Período em que será mantido o investimento,
Sua aceitação e aversão á riscos.
Receitas regulares do Investidor,
SITUAÇÃO FINANCEIRA O valor e os ativos que compõem seu patrimônio,
A necessidade futura de consumir os recursos.
Produtos e operações que o cliente tem familiaridade,
CONHECIMENTO MERCADO As operações e valores já realizados pelo investidor e
período em que essas operações foram realizadas,
Formação Acadêmica e experiência profissional.
As Corretoras, Distribuidoras e os Consultores de Valores Mobiliários, não podem recomendar produtos,
realizar serviços e operações, sem que verifiquem a adequação ao perfil do cliente.
Não é obrigatório o API a clientes.
Investidores Qualificados ou Profissionais;
Pessoa Jurídica de Direito Público; e
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
27
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
2 – Compliance Legal, ética e Análise do Perfil do Investidor IGOR FRANÇA GARCIA
Cliente que tem carteira de investimento gerida por Administrador de carteiras,
autorizados pela CVM.
Nos casos de divergência entre o perfil do investidor e sua carteira de investimento, as Instituições
Participantes deverão corrigir ou formalizar tal divergência
ÉTICA NA VENDA
A venda casada como o próprio nome diz, ocorre quando dois produtos ou serviços são vendidos como se
fosse um pacote, ou, em outras palavras, que a venda de um esteja condicionada a venda de outro.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
28
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
2 – Compliance Legal, ética e Análise do Perfil do Investidor IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
29
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
2 – Compliance Legal, ética e Análise do Perfil do Investidor IGOR FRANÇA GARCIA
1. A Anbima instituiu o Código de Autorregulação dos Fundos de investimento e:
a) Complementou a legislação em vigor
b) Substituiu a legislação em vigor
c) Possibilitou à instituição administradora de recursos optar qual legislação que seguir (CVM
ou Anbima)
d) Visou, exclusivamente, informar as mudanças que ocorrem no mercado de fundos
2. O Código de Autorregulação da Anbima tem por uma de suas finalidades:
a) Promover práticas que não são equitativas entre as instituições financeiras
b) Promover a concordância leal entre os participantes do mercado
c) Promover medidas que venham a oferecer resultados financeiros para as empresas que
seguem esse código
d) Definir as regras de negociação de ações na Bolsa de Valores
3. O Código de Autorregulação para a certificação continuada tem como objetivo:
a) Promover os profissionais que se destacam no exame de certificação continuada
b) Promover a ética e a capacitação técnica entre os profissionais que trabalham na oferta de
crédito
c) Promover a ética e a capacitação técnica entre os profissionais que trabalham na oferta de
produtos de investimento
d) Criar um ranking com os profissionais que superam as metas de vendas estabelecidas pela
instituição financeira que trabalham
4. Caracteriza‐se como Crime de Lavagem de Dinheiro:
a) A empresa que faz swap de grandes quantias em dólar, mas que não tem por finalidade hedge;
b) A ocultação do dinheiro proveniente de práticas criminosas;
c) Cuidar de importações e exportações de produtos;
d) Sonegação fiscal;
5. A ordem em que as fases de um processo de lavagem de dinheiro completo acontecem é:
a) Integração, Ocultação e colocação
b) Colocação, ocultação e Integração
c) Ocultação, colocação e integração
d) Colocação, integração e ocultação
6. No processo de lavagem de dinheiro, a fase onde o recurso volta para a economia com
aparência de dinheiro limpo é chamada de:
a) Integração
b) Ocultação
c) Colocação
d) Absorção
7. A fase da “colocação” do crime de lavagem de dinheiro caracteriza‐se por :
a) Ser a última fase do processo
b) Dificultar o rastreamento da origens do recurso
c) Fazer o dinheiro passar pelo caixa ou balcão dos bancos
d) Trazer o dinheiro de volta à economia com aparência de origem lícita
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
30
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
2 – Compliance Legal, ética e Análise do Perfil do Investidor IGOR FRANÇA GARCIA
8. A Associação Nacional dos Bancos de Investimentos – Anbima é uma associação que representa:
a) Bancos de Investimento;
b) Bancos de Investimento e bancos múltiplos;
c) Bancos de Investimento e corretoras de valores;
d) Bancos de Investimento, bancos múltiplos, corretoras e Distribuidoras de valores e gestoras de
recursos.
9. Um cliente solicita uma transferência de R$ 1.000.000,00 para uma conta de terceiros e
liquida a operação em espécie. O banco deverá:
a) Informar imediatamente ao Bacen por meio do Sisbacen ou Siscoaf
b) Solicitar autorização ao Bacen
c) Informar a transferência à comissão interna do banco, somente
d) Não é obrigado a informar ao Bacen por se tratar de transferência eletrônica
10. O principal órgão de combate à lavagem de dinheiro, criado a partir da Lei 9.613/98 é:
a) A secretaria da Receita Federal, a quem compete verificar a sonegação de impostos tanto de
pessoas físicas quanto jurídicas
b) O Banco Central
c) As auditorias internas de seu banco, obrigada a fiscalizar depósitos em excesso de clientes que
não conseguem demonstrar a origem de seus recursos
d) O COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras
11. Em relação à lavagem de dinheiro, uma das formas de prevenção é:
I – Efetuar o cadastro cliente
II – Controlar e monitorar as movimentações por dois anos
III – Manter os registros das movimentações por cinco anos
Está correto o que se afirma em:
a) I e II apenas
b) II e III apenas
c) I e III apenas
d) I, II e III
12. Quem cuida da auto‐regulação das ofertas pública de títulos e valores mobiliários:
a) ABRASCA.
b) ANDIMA.
c) ANBIMA.
d) ADEVAL.
13. Como podemos definir a lavagem de dinheiro:
a) Qualquer transação proveniente de crime, inclusive a sonegação fiscal, em que o capital
adquirido ilicitamente torna‐se lícito, através de várias sobre posições objetivando a não
localização da origem do capital.
b) Dinheiro originário do ilícito e que passa a integrar a economia formal, como dinheiro lícito
ou a conversão do capital ilícito em capital aparentemente lícito.
c) Qualquer transação proveniente de crime, inclusive a sonegação fiscal (caixa dois),em que o
capital adquirido ilicitamente torna‐se lícito em três fases: colocação, ocultação e integração.
d) Todas as alternativas estão corretas.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
31
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
2 – Compliance Legal, ética e Análise do Perfil do Investidor IGOR FRANÇA GARCIA
14. Conforme o código Anbima, para definição do OBJETIVO de investimento do investidor, deve ser
considerado:
I. Período que será mantido o investimento
II. Preferências de assunção de riscos
III. Finalidade do Investimento
Está (ão) correto(s):
a) I e II.
b) Somente I.
c) Somente II.
d) I, II e III.
15. Um gerente que obriga o cliente a investir R$ 9 mil em uma aplicação como condição para
liberar um financiamento de R$ 30 mil praticou uma:
a) Operação fraudulenta
b) Venda casada
c) Operação de crédito consignado
d) Transação de interesse do cliente
16. Conforme a instrução CVM 539/13 com relação à adequação do produto de investimento ao perfil
do cliente, a instituição financeira deve verificar se:
I. O produto, serviço ou operação é adequado aos objetivos de investimento do cliente;
II. A situação financeira do cliente é compatível com o produto, serviço ou operação; e
III. O cliente possui conhecimento necessário para compreender os riscos relacionados ao
produto, serviço ou operação.
Está (ão) correto(s):
a) Todas as alternativas.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II e III, somente.
17. Segundo o Princípio do Conheça o Seu Cliente da Lei de Lavagem do Dinheiro, a instituição
financeira deve manter em seus registros as movimentações do cliente por no mínimo:
a) 5 anos a contar da data da abertura da conta ou do início das operações do cliente;
b) 5 anos a contar do primeiro dia do ano seguinte ao encerramento da conta ou do término da operação;
c) 2 anos a contar da data da abertura da conta ou do início das operações do cliente;
d) 2 anos a contar do primeiro dia do ano seguinte ao encerramento da conta ou do término da operação;
18. Os procedimentos abaixo estabelecem diretrizes para prevenção e combate ao crime de lavagem de
dinheiro, EXCETO:
a) Dispensar referências bancárias e comerciais de clientes novos;
b) Buscar confirmação de endereço de clientes novos, preferencialmente por visita ou obtenção de
documentos emitidos por concessionárias de serviços públicos;
c) Conferir documentos originais e atentar para indícios de falsificação;
d) Verificar se os recursos depositados são compatíveis com a fonte de renda informada pelo cliente;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
32
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
2 – Compliance Legal, ética e Análise do Perfil do Investidor IGOR FRANÇA GARCIA
19. São fiscalizados pelo Banco Central e responsáveis pela prevenção à lavagem de dinheiro as áreas
que cuidam:
a) Da custódia e de pesquisa em bancos;
b) De controles internos;
c) Da segregação entre a administração de fundos e de recursos próprios dos Bancos;
d) Do conselho de Administração e da Diretoria dos Bancos;
20. Seu cliente procura o melhor produto de investimento. Você indica aquele que:
a) Apresentou a melhor rentabilidade passada;
b) Ajuda você a cumprir a meta de vendas do mês;
c) Atende aos objetivos de investimento do cliente;
d) É o mais conservador da sua prateleira de produtos;
21. O API deve ser renovado em até:
a) 10 meses;
b) 12 meses;
c) 36 meses;
d) 24 meses;
22. O objetivo do Código de Regulação e Melhores Práticas do Programa de Certificação Continuada da
ANBIMA, é:
a) Estabelecer princípios, regras e padrões de conduta para os profissionais das instituições participantes;
b) Estimular o adequado funcionamento da atividade de Private Banking no mercado doméstico;
c) Instituir normas que protejam as instituições financeiras de processos judiciais;
d) Estabelecer um conjunto de orientações para a tomada de decisões de investimento;
23. É correto falar sobre a lavagem de dinheiro:
a) Quem utiliza na atividade econômica dinheiro que sabe ser proveniente de lavagem de dinheiro está
sujeito a uma penalidade menor do que quem lava o dinheiro;
b) Quem utiliza o dinheiro proveniente de lavagem de dinheiro está sujeito à mesma penalidade que o
que cometeu o crime de lavagem de dinheiro;
c) Só está sujeito ao crime de lavagem de dinheiro aquele que comprovadamente usufruiu dos bens
provenientes da lavagem que fez;
d) A empresa que faz uma série de operações que caracterizam indícios de busca por facilidades fiscais
responde pelo crime de lavagem de dinheiro;
24. Para adequar corretamente os produtos às necessidades do cliente torna‐se necessário efetuar um
processo de avaliação que defina o tipo de cliente, esta prática adotada pelas instituições financeiras
associadas da ANBIMA, recebem o nome de:
a) API – Análise de Perfil do Investidor;
b) AFRI – Análise do Fator de Risco do Investidor;
c) EPI – Enquadramento do Perfil do Investidor;
d) CMA – Conservador, moderado e arrojado;
25. Como forma de prevenção à lavagem de dinheiro:
a) Devemos manter atualizadas as informações cadastrais sobre Clientes (Resolução 2.025 do CMN).
b) Devemos verificar a compatibilidade entre movimentação de recursos, atividade econômica e
capacidade financeira do Cliente;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
33
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
2 – Compliance Legal, ética e Análise do Perfil do Investidor IGOR FRANÇA GARCIA
c) Devemos considerar a necessidade de existência de sistemas de controles internos adequados para
identificar ilícitos da espécie;
d) Todas estão corretas.
26. Em qual norma se pode enquadrar a venda casada?
a) Lei do Colarinho Branco.
b) Lei da Lavagem de Dinheiro.
c) Carta Circular 3.098 do Banco Central.
d) Código de Defesa do Consumidor. Atualizada em Julho de 2011
27. Ao divulgar a rentabilidade de um fundo de investimento e compará‐lo a um indicador econômico, a
instituição financeira administradora do fundo deverá:
a) Comparar sempre com o mesmo indicador.
b) Comparar com o indicador mais propício no momento.
c) Comparar sempre com o CDI.
d) Variar o indicador, usando apenas indicadores inflacionários.
28. Segundo o código de auto regulação da Associação Nacional dos Bancos de Investimento, o
profissional que atua na venda de produtos de investimento deve:
a) Agir com ética e diligência na hora de orientar o cliente sobre produtos de investimento, como se o
dinheiro fosse seu;
b) Limitar‐se a apresentar apenas os riscos decorrentes das aplicações financeiras que o cliente deseja
fazer;
c) Oferecer produtos de investimento para o cliente sempre com o objetivo de bater a meta de vendas;
d) Oferecer os produtos com o menor risco de crédito existente para toda a sua carteira de clientes,
evitando assim assumir maiores riscos;
29. Segundo a lei de lavagem de dinheiro:
a) Está sujeito às penalidades aquele que pratica sonegação fiscal;
b) Está sujeito às penalidades aquele que praticou crime antecedente mesmo se não fez uso do dinheiro;
c) Está sujeito às penalidades aquele que praticou crime antecedente somente se fez uso do dinheiro;
d) Está sujeito às penalidades aquele que faz ocultação ou dissimulação do dinheiro proveniente de
atividade criminosa
Respostas
1 – A 2 – B 3 – C 4 – B 5 – B 6 – A 7 – C 8 – D 9 – A 10 – D
11 – C 12 – C 13 – B 14 – D 15 – B 16 – A 17 – B 18 – A 19 – B 20 – C
21 – D 22 – A 23 – B 24 – A 25 – D 26 – D 27 – A 28 – A 29 – D
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
34
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
2 – Compliance Legal, ética e Análise do Perfil do Investidor IGOR FRANÇA GARCIA
3 Noções de Economia
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
35
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
3 – Noções de Economia IGOR FRANÇA GARCIA
INDICADORES ECONÔMICOS
PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO
É a soma de todos os BENS E SERVIÇOS, finais produzidos DENTRO DE UM PAÍS em um determinado
período. O PIB mostra a riqueza produzida DENTRO de um país.
Para se evitar a dupla contagem no cálculo do PIB, o cálculo é feito somente, sobre os BENS e
SERVIÇOS finais, que chega ao consumidor.
O PIB leva em consideração, a conta da produção de três grupos: AGROPECUÁRIA, INDÚSTRIA e
SERVIÇOS.
O Cálculo do PIB é feito da seguinte forma:
O SALDO DA BALANÇA COMERCIAL é o resultado das EXPORTAÇÕES ‐ IMPORTAÇÕES. Quando o Saldo
da Balança Comercial é positivo (ou possui um superávit), quer dizer que o País Exportou mais do que
Importou, o que mostra que vendemos mais produtos para fora, do que compramos de fora.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
36
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
3 – Noções de Economia IGOR FRANÇA GARCIA
Quando a Balança Comercial é negativa (ou possui um déficit), quer dizer que estamos vendendo
menos produtos para fora, do que comprando, o que mostra uma redução da produção e do emprego.
OPERAÇÕES COMPROMISSADAS, TAXA SELIC e CDI
A operação compromissada é aquela em que o vendedor de um Título, assume o compromisso de
recompra‐lo. São pré‐estabelecidas data de recompra e o pagamento de remuneração.
SELIC META ‐ É a Taxa Selic (taxa básica de juros), definida pelo COPOM.
SELIC OVER ‐ É a Taxa apurada pelo Sistema SELIC, através do Cálculo da taxa média ponderada
e ajustada, das operações de financiamentos POR UM DIA, lastreadas em Títulos Públicos
Federais e inseridas no sistema SELIC na forma de operações compromissadas.
CDI – Certificado de Depósito Interfinanceiro É um título privado, emitido em nome das
instituições financeiras, que lastreiam as operações interbancárias por meio eletrônico e
registrado nas instituições envolvidas e no sistema da CETIP.
Sua função é transferir recursos de uma instituição financeira para outra, geralmente por um dia.
A taxa média do CDI (diária) é utilizada como parâmetro, para avaliar a rentabilidade de fundos,
atrelados ao DI.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
37
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
3 – Noções de Economia IGOR FRANÇA GARCIA
TAXA CDI TAXA SELIC (over)
Média das Operações Interfinanceiras por um dia em...
TÍTULOS PRIVADOS TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS
TR (TAXA REFERENCIAL)
A TR representa a Taxa básica Financeira (TBF), que é calculada sobre a média da taxa de CDB dos 30
maiores bancos do país e mais um redutor. A função de calcular e divulgar a
TR é do Banco Central.
A TR é utilizada no cálculo do rendimento da Caderneta de Poupança, do FGTS, alguns
Títulos Públicos, Títulos da Dívida Agrária, empréstimos do SFH – Sistema Financeiro da
Habitação.
TAXA DE CÂMBIO
É o preço de uma determinada moeda, tomando‐se como base outra moeda.
O PTAX é a taxa que expressa à média das taxas de câmbio, praticada no mercado interbancário,
divulgada pelo BACEN. Todas as operações de registro de câmbio, obrigatoriamente devem ser feitas no
SISBACEN, pelas instituições autorizadas a atuar nesse mercado, como as casas de câmbio.
A taxa de câmbio auxilia na análise da economia de um país. Se o REAL se DESVALORIZA frente ao DÓLAR,
favorece a exportação e dificulta a importação. Se for ao contrário, o REAL se VALORIZA frente ao Dólar,
passamos a importar mais e exportar menos.
O mercado de moeda estrangeira é determinado pelas Exportações e
importações, que são ofertantes de moeda estrangeira
Como a Taxa de Câmbio sofre influência constante do Banco central, o
câmbio é flutuante, mas sujo.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
38
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
3 – Noções de Economia IGOR FRANÇA GARCIA
ÍNDICES DE INFLAÇÃO
É a alta do nível geral de preços de uma economia. Existem vários índices inflacionários, cada um com
uma particularidade diferente para compor a média ponderada de seu resultado.
IPCA – ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO
É o índice oficial do governo, para medir a inflação estabelecida como meta pela CMN.
Calculado pelo IBGE. É divulgado mensalmente e sua coleta de dados é entre o dia 1º e 30. A divulgação
é no mês seguinte á coleta dos dados. A pesquisa é feita sobre as regiões metropolitanas de Belém,
Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e o
município de Goiânia. O IPCA possui 8 grupos, dispostos aqui por ordem de peso:
GRUPO PESO (%)
Alimentação e Bebidas 25,21
Transportes e Comunicação 18,77
Despesas Pessoais 15,68
Vestuário 12,49
Habitação 10,91
Saúde e Cuidados Pessoais 8,85
Artigos de Residência 8,09
IGP – M ‐ ÍNDICE GERAL DE PREÇOS AO MERCADO
É calculado pela Fundação Getúlio Vargas. É divulgado mensalmente e sua coleta de dados é entre o dia
21 do mês anterior, até o dia 20 do mês de referência. O IGP – M é composto pela média ponderada dos
seguintes índices:
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
39
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
3 – Noções de Economia IGOR FRANÇA GARCIA
IGP – DI ‐ ÍNDICE GERAL DE PREÇOS
É a mesma coisa do IGP – M, o que difere é o período coletado, é entre os dias 1º ao dia 30, do mês de
referência.
ÍNDICES DE REFERÊNCIA (BENCHMARK)
O Benchmark é um referencial para comparação.
Precisamos observar qual o objetivo do nosso investimento. Para sabermos se é uma boa aplicação,
devemos observar se ele acompanha no mínimo, seu Benchmark.
TIPO DE INVESTIMENTO BENCHMARK apropriado
Fundo Atrelado ao DI CDI
Títulos Públicos SELIC
RENDA FIXA
Fundo atrelado a Inflação IPCA, IGP – M, IGP – DI...
Fundo atrelado à índice IMA* IRF – M, IMA – B, IDKA
Fundo Cambial PTAX
RENDA VARIÁVEL
Ações e Fundo de Ações IBOVESPA, IBR‐X...
* O IMA (Índice de Mercado ANBIMA) é uma família de índices de renda fixa que
representam a dívida pública por meio dos preços a mercado de uma carteira de títulos
públicos federais. Os subíndices do IMA são determinados pelos indexadores aos quais
os títulos são atrelados: ao IRF – M (prefixados) e ao IMA – B (indexados pelo IPCA).
RENDA VARIÁVEL
O índice IBOVESPA, é o indicador do desempenho do mercado de ações brasileiro, pois
reflete o comportamento das 80% maiores ações, em número de negócios e volume de
dinheiro no mercado acionário.
O índice Brasil – IBrX, é um índice que mede o retorno de uma carteira teórica, composta
pelas 100 maiores ações, entre as mais negociadas na BOVESPA, em termos de número
de negócios e volume financeiro.
OS ÍNDICES DE RENDA VARIÁVEL SÃO REAVALIADOS A CADA QUATRO MESES.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
40
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
3 – Noções de Economia IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
41
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
3 – Noções de Economia IGOR FRANÇA GARCIA
1. A Taxa Selic‐Over é a taxa média de financiamento das operações com:
a) Títulos privados, registrados na CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia);
b) Títulos privados, registrados na CETIP (Câmera de Custódia e Liquidação);
c) Títulos públicos federais, registrados na CETIP (Câmera de Custódia e Liquidação);
d) Títulos públicos federais, registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia;
2. A taxa de juros calculada com base no total de negociações com títulos públicos federais é a:
a) TJLP
b) Selic
c) DI
d) TR
3. O PIB caracteriza‐se como sendo a produção:
a) Agrícola;
b) Dos Serviços Finais;
c) Industrial;
d) Do País;
4. Sobre a taxa de câmbio:
a) Os exportadores são ofertantes de moeda estrangeira;
b) É uma taxa fixa, definida pelo Banco Central;
c) É a média das operações de importações e exportações, somente;
d) Não afeta a Balança de Pagamentos do país;
5. Uma empresa vai precisar de recursos em breve, para importação de equipamentos. Ela tem recursos
sobrando e gostaria de investir. Sua orientação seria fazer investimento com rentabilidade atrelada á:
a) Taxa Selic
b) Taxa de Câmbio
c) A taxa DI
d) Inflação
6. A taxa DI é:
a) Divulgada diariamente pela Selic
b) Calculada com base em 360 dias corrido
c) Base de cálculo para a TR – Taxa Referencial
d) Calculada com base nas operações do mercado interfinanceiro, de 1 dia, com lastro em CDI
7. A taxa Referencial – TR é calculada com base nas operações de:
a) Nota promissória
b) Letra de câmbio
c) Debêntures
d) CDB
8. A composição do IGP‐M é:
a) 60% do IPA, 30% do IPC e 10% do INCC
b) 60% do INCC, 30% do IPC e 10% do IPA
c) 60% do IPC, 30% do IPA e 10% do INCC
d) 60% do IPA, 30% do INCC e 10% do IPC
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
42
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
3 – Noções de Economia IGOR FRANÇA GARCIA
9. O investidor que deseja se proteger da inflação deve fazer um investimento cujo
benchmark seja:
a) T.R.
b) O Ibovespa
c) O IGP‐M
d) A taxa de câmbio
10. Para cálculo do PIB, consideramos:
a) Apenas os bens e serviços finais
b) Os bens e serviços deduzidas as exportações
c) Os bens de serviços
d) As exportações menos as importações
11. Chegamos ao cálculo do PIB na ótica das despesas considerando que:
C é o consumo privado
I é o total dos investimentos
G são os gastos governamentais
NX são as exportações líquidas (exportações menos importações)
a) C – I + G + NX
b) C + I + G + NX
c) C + I + G – NX
d) C + I – G + NX
12. O tipo de taxa cambial vigente no Brasil é:
a) Taxa fixa, determinada pelo banco Central do Brasil
b) Um sistema de bandas cambiais, com piso e teto determinados pelo CMN
c) O Brasil não tem sistema fixo, com variações de acordo com a conveniência momentânea do
Bacen
d) Determinada pelo mercado, com interferência do Bacen, caracterizando uma flutuação suja.
13. PTAX é a taxa média ponderada das negociações com:
a) Títulos públicos federais
b) Moeda estrangeira
c) CDB
d) Debêntures
14. Referencial ou parâmetro para a análise de retorno de investimentos:
a) Benchmark
b) Juro futuro
c) Juro nominal
d) Taxa líquida
15. A taxa de depósitos interfinanceiros de um dia (CDI – Cetip) reflete o custo dos:
a) Empréstimos entre instituições financeiras;
b) Recursos investidos em Títulos Públicos;
c) Empréstimos de redesconto bancário;
d) Depósitos compulsórios
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
43
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
3 – Noções de Economia IGOR FRANÇA GARCIA
16. A taxa referencial (TR) é usualmente ultilizada como indexador para empréstimos:
a) De redescontos bancário do Banco Central;
b) Do sistema financeiro da Habilitação (SFH) e para a caderneta de poupança;
c) Entre instituições financeiras no mercado interfinanceiro;
d) Do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
17. Em um cenário de elevação da inflação, o Comitê de Política Monetária – COPOM deverá
adotar a estratégia de:
a) Reduzir a taxa de juros
b) Elevar a taxa de juros.
c) Reduzir a taxa de câmbio
d) Elevar a taxa de câmbio
18. Os investidores estão migrando da Poupança e comprando dólares no mercado. Quem vai intervir
nesse tipo de situação é:
a) O CMN
b) A ANBIMA
c) A CVM
d) O BANCO CENTRAL
19. Para cálculo do PIB, consideramos:
a) Nota promissória;
b) Letra de câmbio;
c) O Ibovespa;
d) O IGP‐M;
20. Qual é a taxa média de captação em CDB onde se aplica um redutor estipulado pelo governo?
a) PTAX;
b) Taxa Selic‐Over;
c) CDI;
d) TR;
21. Sabendo que o real está desvalorizando, podemos dizer que melhora a:
a) Exportação, pois a cotação do real cai e, portanto, estimula a exportação;
b) Exportação, pois favorece a moeda para importação;
c) Importação, pois a moeda favorece o produto importado;
d) Importação, pois a cotação do real cai e, portanto, estimula a importação;
22. Índice de preços utilizado pelo CMN para o acompanhamento de metas e inflação:
a) IGP‐M (Índice Geral de Preços de Mercado) calculado e divulgado pela FGV;
b) IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) Calculado e divulgado pelo IBGE;
c) INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) calculado e divulgado pela FGV;
d) IPA (Índice de Preços por Atacado) calculado e divulgado pelo IBGE;
Respostas
1 – D 2 – B 3 – D 4 – A 5 – B 6 – D 7 – D 8 – A 9 – C 10 – A
11 – B 12 – D 13 – B 14 – A 15 – A 16 – B 17 – B 18 – D 19 – D 20 – D
21 – A 22 – B
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
44
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
3 – Noções de Economia IGOR FRANÇA GARCIA
4 Noções de
Matemática
Financeira
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
45
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
4 – Noções de Matemática Financeira IGOR FRANÇA GARCIA
CONCEITOS BÁSICOS DE FINANÇAS
CAPITALIZAÇÃO SIMPLES E CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
No regime de capitalização simples, os juros são produzidos sempre sobre o capital. O valor
dos juros será sempre o mesmo.
No regime de capitalização composta (Juros Compostos), os juros são calculados sobre o valor
do montante do período anterior. Daí o nome de juros sobre juros.
ATENÇÃO!!
A taxa de juros deve ser transformada de forma percentual para forma unitária.
EX: 2,00% (percentual) para 0,02 (unitário)
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
46
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
4 – Noções de Matemática Financeira IGOR FRANÇA GARCIA
EXEMPLO:
Um empréstimo de R$ 1.000,00, para ser pago em 3 anos, a uma taxa de 10% a.a.
EXEMPLO 1 (CAPITALIZAÇÃO SIMPLES):
Carlos tomou emprestado R$ 1.200,00 de uma financeira para ser pago daqui a 5 anos, a uma
taxa de 30% a.a.. Qual será o valor do juro a ser pago?
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
47
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
4 – Noções de Matemática Financeira IGOR FRANÇA GARCIA
MONTANTE
Montante é a soma do capital com os juros.
EXEMPLO (de uma forma):
Qual o montante receberá um aplicador que tenha investido R$ 1.200,00 durante 5 anos, á
taxa de 30% ao ano?
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
48
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
4 – Noções de Matemática Financeira IGOR FRANÇA GARCIA
O MESMO EXEMPLO (CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA):
Carlos tomou emprestado R$ 1.200,00 de uma financeira para ser pago daqui á 2 anos, á uma
taxa de 30% a.a. . Qual será o valor do juro a ser pago?
TAXA DE JUROS PROPORCIONAL E TAXA DE JUROS
EQUIVALENTE
TAXA DE JUROS PROPORCIONAL refere‐se á JUROS SIMPLES. A Taxa aumenta ou diminui,
proporcionalmente ao tempo.
TAXA DE JUROS EQUIVALENTE refere‐se á JUROS COMPOSTOS. A Taxa aumenta ou diminui
diferente do tempo:
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
49
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
4 – Noções de Matemática Financeira IGOR FRANÇA GARCIA
EXEMPLO de CÁLCULO DE TAXA DE JUROS EQUIVALENTE
Calcule a taxa anual equivalente a 1,00% a.m..
Perceba que, se fosse em Juros Simples, bastava multiplicar 1,00% a.m em 12 vezes, para
encontrar 12,00% a.a.. Em Juros Compostos isso não funciona devido os juros aqui não
ser sobre o CAPITAL e sim sobre o MONTANTE. Por isso o termo de Juros sobre Juros.
EXEMPLO
Transforme 12,00% a.a., ao mês, proporcional e equivalente.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
50
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
4 – Noções de Matemática Financeira IGOR FRANÇA GARCIA
TAXA DE JUROS NOMINAL E TAXA DE JUROS REAL
TAXA DE JUROS NOMINAL representa o rendimento percentual de um investimento sem
considerar os efeitos corrosivos da INFLAÇÃO.
TAXA DE JUROS REAL representa o rendimento percentual de um investimento,
descontando a INFLAÇÃO em um mesmo período. Juros Nominal – Inflação.
EXEMPLO:
Uma pessoa resgatou um fundo de investimento e verificou que o investimento
rendeu a ela um juros de 25% a.a. Calcule qual foi a taxa de juros real, sendo que a inflação
foi de 15% no mesmo período.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
51
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
4 – Noções de Matemática Financeira IGOR FRANÇA GARCIA
O capital aplicado rendeu uma taxa Nominal de 25% a.a., mas
descontado 15% a.a. referente a inflação, esse capital teve um ganho real de
8,70% a.a.
ATENÇÃO!!!!
Uma aplicação financeira pode ter um ganho nominal igual ao seu ganho
real, desde que a inflação seja igual a Zero.
A Taxa Nominal pode ser menor que a Taxa Real, desde que haja deflação.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
52
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
4 – Noções de Matemática Financeira IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
53
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
4 – Noções de Matemática Financeira IGOR FRANÇA GARCIA
1. Foram realizadas duas aplicações financeiras, no mesmo montante e com a mesma taxa de juros, mas
a primeira a juros simples e a segunda a juros compostos. Baseados nisso, podemos afirmar que a
aplicação a juros:
a) Composto será sempre maior que a aplicação a juros simples, independente do prazo de aplicação.
b) Simples será menor que a aplicação a juros compostos, se o prazo for igual entre ambos.
c) Simples será maior que a aplicação a juros compostos, se o prazo for maior que um período.
d) Composto será igual a aplicação a juros simples, independente do prazo de aplicação.
2. A respeito da taxa nominal e taxa real:
a) A primeira desconta a inflação e a segunda não
b) Ambas são iguais
c) A segunda desconta a inflação e a primeira não
d) A primeira é sempre menos que a segunda
3. Uma aplicação financeira obteve um lucro nominal de 14,4% em um ano em que a inflação foi de
10%. Assim, podemos concluir que a taxa real dessa aplicação:
a) Igual a 4,4%
b) Superior a 4,4%
c) Inferior a 4,4%
d) Igual a 24,4%
4. Observe a rentabilidade de algumas aplicações no último semestre:
I – Poupança: 3,85%
II – Fundo DI: 4,20%
III – Fundo Multimercado: 5%
Sabendo que o IPCA do período foi de 4%, podemos afirmar que o retorno real da poupança. Do Fundo
DI e do Fundo Multimercado foi, respectivamente:
a) Negativo – positivo – positivo;
b) Negativo – negativo – positivo;
c) Positivo – positivo – positivo;
d) Negativo – negativo – negativo;
5. A taxa equivalente de 12 meses, da taxa de 1% ao mês, na capitalização composta, é obtida pela
fórmula:
a) 0,01 X 12
b) 1,01 X 12
c) (1,01¹² ‐ 1) X 100
d) (0,01¹² ‐ 1) X 100
6. Na capitalização de juros simples:
a) Os juros são pagos no vencimento, que é fixo
b) Os juros são pagos durante o período de capitalização
c) Os juros são incorporados ao capital durante a capitalização
d) A capitalização de juros ocorre sobre o capital inicial
7. A taxa de juros negociada entre investidor e emissor nas transações de renda fixa é:
a) Real
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
54
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
4 – Noções de Matemática Financeira IGOR FRANÇA GARCIA
b) Proporcional
c) Nominal
d) Líquida
8. O Banco A cotou uma operação de CDB pelo prazo de 1 ano a 12% ao ano. O Banco B cotou a mesma
operação a 6% ao semestre. Ambos operam sob o regime de juros simples. Com relação às cotações
citadas, você conclui que:
a) 12% ao ano é a melhor para o investidor
b) 6% ao semestre é a melhor para o banco
c) São taxas proporcionais
d) São taxas equivalentes
9. O retorno real de um investimento com rentabilidade de 18% será:
a) Positivo, se a inflação for de 15%.
b) Negativo, se a inflação for de 15%
c) Positivo, se a inflação for de 18%
d) Igual a zero, se a inflação for de 18%.
10. Um investidor adquiriu um título que paga juros de 6% a.a. mais IGP – M. Ao adquirir este Título,
está buscando um rendimento:
a) Nominal, ou seja, acima da variação cambial;
b) Real, ou seja, acima da taxa DI;
c) Real, ou seja, acima da Inflação
d) Nominal, ou seja, acima da Taxa DI
11. A taxa real de um investimento com taxa nominal de 15% e IGP‐M de 5% é de aproximadamente:
a) 20%;
b) 15%;
c) 10%;
d) 5%;
12. Um investimento de 1% ao mês em 12 meses, no regime de capitalização composta será:
a) Igual a 12%;
b) Maior que 12%;
c) Menor que 12%;
d) Ao regime de capitalização simples;
13. Em um período inflacionário, as taxas nominal e real em operações financeiras são:
a) Diferentes, visto que na taxa nominal não é descontado o impacto da inflação ocorrida no período;
b) Diferentes, visto que na taxa real não é descontado o impacto da inflação ocorrida no período
c) Iguais, visto que a taxa real também é calculada antecipadamente no momento da contração da
operação
d) Iguais, visto que não sofrem a influência direta da inflação
Respostas
1 – B 2 – C 3 – C 4 – A 5 – C 6 – D 7 – C 8 – C 9 – A 10 – C
11 – C 12 – B 13 – A
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
55
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
4 – Noções de Matemática Financeira IGOR FRANÇA GARCIA
5 Previdência
Complementar
Aberta (PGBL E
VGBL)
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
56
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
2 – Compliance Legal, ética e Análise do Perfil do Investidor IGOR FRANÇA GARCIA
PGBL x VGBL
PGBL x VGBL (Taxa de Administração)
Destinada ao pagamento da Gestão dos recursos do Plano;
Incide sobre o montante (capital + rendimento);
Regulamentado pelo Banco Central e, quando houver aplicação em Renda Variável, pela CVM;
Varia de 0,5% a 4,0% a.a., cobrado diariamente.
Os Planos que investem em Renda Variável, possuem taxa de administração maiores; e O
percentual da taxa de administração, precisam ser aprovadas pela SUSEP e constar no contrato.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
57
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
5 – Previdência Complementar Aberta (PGBL E VGBL) IGOR FRANÇA GARCIA
PGBL x VGBL (Taxa de Carregamento)
Destinada ao pagamento das Despesas Administrativas, emissão de documentos, corretagem e
lucro das Instituições Financeiras que administram o Plano;
A taxa pode chegar a 10%, desde que aprovadas pela SUSEP;
Cobrada sobre os Aportes (Contribuição), podendo ser de forma ANTECIPADA (no ato do
aporte) ou POSTECIPADA (No resgate):
PGBL x VGBL (Portabilidade)
É a transferência total ou parcial, por vontade do titular, do MONTANTE (saldo acumulado) entre
Fundos do mesmo Plano ou para outras Seguradoras, Bancos ou Entidades Aberta de Previdência
Complementar ‐ EAPC.
Não é permitido transferência de plano
(PGBL para VGBL e vice‐versa).
Se o titular desejar trocar de Plano, terá que realizar um resgate, para iniciar a contribuição em
outro Plano.
PGBL x VGBL (Resgate)
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
58
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
5 – Previdência Complementar Aberta (PGBL E VGBL) IGOR FRANÇA GARCIA
PGBL x VGBL (Regimes de Tributação)
O imposto incide sobre o
VALOR DO RESGATE.
O Titular pode mudar de regime tributário, mas,
após escolher a Tabela Regressiva, o titular não
poderá alterar mais.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
59
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
5 – Previdência Complementar Aberta (PGBL E VGBL) IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
60
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
5 – Previdência Complementar Aberta (PGBL E VGBL) IGOR FRANÇA GARCIA
1. A taxa de carregamento no VGBL pode incidir sobre o valor:
a) Da contribuição apenas
b) Da contribuição, da portabilidade, do resgate, dependendo do regulamento do plano
c) Da contribuição, do resgate, do benefício, dependendo do regulamento do plano
d) Da contribuição, da portabilidade, do resgate, do benefício, dependendo do regulamento do plano
2. Um investidor que aplica em PGBL quer saber as características desse produto. Além da corretora, ele
pode obter informações:
a) Na CVM
b) No Banco Central
c) Na SPC
d) Na Susep
3. A portabilidade permite que haja transferências:
a) De PGBL para PGBL, de VGBL para VGBL, de PGBL para VGBL, de VGBL para PGBL, todas sem imposto de
renda
b) Sem imposto de renda quando for PGBL para PGBL, ou de VGBL para VGBL. Com imposto de renda
quando for de PGBL para VGB, ou de VGBL para PGBL
c) De PGBL para PGBL, de VGBL para VGBL com imposto de renda
d) De PGBL para PGBL, de VGBL para VGBL sem imposto de renda
4. Após realizar uma portabilidade, por quanto tempo o investidor não consegue realizar outra
movimentação desse tipo:
a) 30 dias
b) 90 dias
c) 180 dias
d) 60 dias
5. Sobre previdência privada:
a) Trata‐se de um investimento indicado para urgências de curto prazo
b) Tem a mesma tributação dos fundos de investimentos
c) Destina‐se a complementar a previdência oficial e se indica para um horizonte de longo prazo
d) Trata‐se de um investimento com altos retornos, indicado para investidores arrojados
6. Uma entidade fechada de previdência complementar (Fundo de pensão):
a) É acessível para qualquer investidor
b) Apenas está acessível para um grupo de pessoas, funcionários de uma empresa, por exemplo
c) Sempre terá, obrigatoriamente, taxas de administração mais baixas que os fundos de previdência
abertos
d) Não são mais comercializados atualmente
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
61
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
5 – Previdência Complementar Aberta (PGBL E VGBL) IGOR FRANÇA GARCIA
7. São fatores que devem ser considerados ao se escolher um Plano de Previdência Privada:
I – Tipo de Declaração de Imposto de Renda: Completa ou Simplificada
II – Tipo de Regime de Tributação: Progressivo ou Regressivo
III – Percentual Máximo de ações que a Política de Investimento do Fundo permite
Está (ão) correto (s):
a) I e II apenas
b) II e III apenas
c) I e III apenas
d) I, II e III
8. Um PGBL deve ser indicado para um cliente que:
a) Faz declaração do IR pelo modelo simplificado e tem muitas despesas dedutíveis
b) Faz declaração do IR pelo modelo completo e não tem nenhuma outra despesa dedutível
c) Faz a declaração pelo modelo simplificado e não tem nenhuma outra despesa dedutível
d) Faz declaração do IR pelo modelo completo e tem despesas dedutíveis, além do PGBL
9. Seu cliente contratou um VGBL com alíquota regressiva e resgatou após o prazo de 9 anos. Qual será
o IR retido no resgate?
a) 15%
b) 10%
c) 20%
d) 22,5%
10. Qual o valor máximo da renda tributável de um investidor que pode ser deduzido com aplicação em
PGBL:
a) 20%
b) 10%
c) 27,5%
d) 12%
11. O imposto de renda em uma aplicação PGBL incide na seguinte forma:
a) Semestral e no resgate sobre a rentabilidade
b) Apenas semestral e sobre a rentabilidade
c) Apenas no resgate e sobre a rentabilidade
d) Apenas no resgate e sobre o valor total resgatado
12. Um executivo do setor financeiro, tem 38 anos e três filhos em idade escolar como dependentes e
quer contribuir para uma aposentadoria com 5% da sua renda bruta anual, no máximo. Ele faz
declaração completa de ajuste anual para fins de IR. Qual produto você recomendaria a ele:
a) VGBL com tabela regressiva de IR
b) PGBL com tabela regressiva de IR
c) VGBL com tabela progressiva de IR
d) PGBL com tabela progressiva de IR
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
62
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
5 – Previdência Complementar Aberta (PGBL E VGBL) IGOR FRANÇA GARCIA
13. Um profissional liberal tem uma renda tributável muito pequena. Seus rendimentos vêm da
distribuição de lucros que seu escritório proporciona. Ele quer contribuir para sua aposentadoria, que
deve acontecer entre 10 e 12 anos. Qual produto você recomendaria a ele:
a) FAPI com tabela progressiva de IR
b) PGBL com tabela regressiva de IR
c) PGBL com tabela progressiva de IR
d) VGBL com tabela regressiva de IR
14. Um executivo de uma multinacional, casado, 30 anos e sem filhos, procura orientação para
investimentos de aposentadoria, principalmente para aproveitar benefícios fiscais. Sua renda tributável
é de R$ 250.000/ano e quer contribuir com R$ 2.500/mês. Atualmente ele faz a declaração simplificada
de ajuste anual. Dentre as alternativas a seguir, qual você recomendaria a ele:
a) Fazer aplicações em um VGBL, mudar para a declaração completa de ajuste anual e decidir pela tabela
regressiva de IR
b) Fazer aplicações em um PGBL, mudar para a declaração completa de ajuste anual e decidir pela tabela
regressiva de IR
c) Fazer aplicações em um VGBL, continuar com a declaração simplificada de ajuste anual e decidir pela
tabela progressiva de IR
d) Fazer aplicações em um PGBL, continuar com a declaração simplificada de ajuste anual e decidir pela
tabela progressiva de IR
15. Seu cliente possui um PGBL e resgata após o prazo de 20 anos, o valor de R$ 100.000,00 (R$
60.000,00 de rentabilidade e R$ 40.000,00 de aporte). A forma de tributação foi a “tabela progressiva”.
Nesse caso, quanto será o IR retido na fonte pela instituição financeira:
a) R$ 10.000,00
b) R$ 6.000,00
c) R$ 15.000,00
d) R$ 27.500,00
16. Uma pessoa de 50 anos, assalariado, faz declaração completa de ajuste anual e sabe que se
aposentará em, no máximo, 12 anos. Ele quer se preparar financeiramente para esse momento, e, por
isso, decidiu aportar 24% dos seus rendimentos brutos para esse fim. O que você recomendaria a ele:
a) Colocar 50% dos recursos em PGBL com tabela regressiva de IR e o restante em VGBL com tabela
regressiva.
b) Colocar 50% dos recursos em PGBL com tabela progressiva de IR e o restante em VGBL com tabela
progressiva.
c) Colocar 100% dos recursos em PGBL com tabela regressiva de IR.
d) Colocar 100% dos recursos em VGBL com tabela regressiva de IR
Respostas
1 – A 2 – D 3 – D 4 – D 5 – C 6 – B 7 – D 8 – D 9 – A 10 – D
11 – D 12 – B 13 – D 14 – B 15 – D 16 – A
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
63
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
5 – Previdência Complementar Aberta (PGBL E VGBL) IGOR FRANÇA GARCIA
6 Fundos de
Investimento
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
64
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
Os Fundos de Investimentos são constituídos, sob a forma de CONDOMÍNIO, o que
significa que cada investidor detém uma parte do valor que está aplicado.
Ao invés de aplicarmos isoladamente nossos recursos, estamos aplicando em conjunto,
o que dá um poder de negociação maior ao investidor. Os fundos dividem a rentabilidade e as despesas,
proporcionalmente a participação do investidor no fundo. Os participantes de um fundo (condomínio) são
chamados de condôminos.
COTA e VALOR DA COTA
É uma fração do patrimônio do fundo e serão escriturais e nominativas. Divide‐se o
PATRIMÔNIO do fundo em Cotas e cada investidor possui no mínimo 1 cota (Qtde de
Cotas).
VANTAGENS DE APLICAÇÃO EM FUNDOS DE INVESTIMENTO
A vantagem de aplicarmos em fundos de investimento, ao invés de aplicarmos de forma
individual são:
Acesso a investimentos que exigem maior volume de aplicação;
Diversificação dos Investimentos em vários ativos, mesmo com poucos recursos; e
Alta Liquidez.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
65
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
TIPOS DE INVESTIDORES
INVESTIDORES QUALIFICADOS
São aqueles que, segundo a CVM, tem mais condições de entender os riscos do mercado
financeiro, do que o investidor comum. Os Investidores Qualificados são:
Investidores Profissionais;
Pessoas Físicas ou Jurídicas, que possuam investimentos superiores á R$ 1.000.000,00 milhão e
que atestem, que são Investidores Qualificados; e
As pessoas aprovadas em exame de qualificação técnica ou possuam certificação da CVM como
agente autônomo de investimento, administrador de carteira, analista e consultores de valores
mobiliários;
INVESTIDORES PROFISSIONAIS
Podem constituir FUNDOS EXCLUSIVOS (Somente um cotista):
Pessoas Físicas ou Jurídicas, que possuam investimentos superiores á R$ 10.000.000,00 milhões
e que atestem, que são Investidores Profissionais;
Instituição Financeira, Seguradoras e Sociedades de Capitalização;
Fundos de Investimento;
Entidade Aberta e Fechada de Previdência Complementar; e
Administradores de Carteira e Consultores de Valores Mobiliários credenciados pela CVM
SEGREGAÇÃO ENTRE GESTÃO DE RECURSOS PRÓPRIOS E DE
TERCEIROS (CHINESE WALL)
Para se evitar conflito de interesses entre os investidores e as Instituições Financeiras,
devem ser totalmente separadas, os interesses dos fundos de investimento e dos
recursos próprios das Instituições Financeiras.
Assim, criou‐se uma barreira separando os recursos de terceiros e das Instituições,
chamada de Chinese Wall (Muralha da China).
SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES
Os fundos de investimentos envolvem uma série de atividades distintas e profissionais
diferentes. Assim que se constitui um fundo de investimentos, é determinado (e
informado nos regulamentos e prospectos), o Administrador, o Gestor, o Custodiante, o
Distribuidor e o Auditor Independente.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
66
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
67
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
REGISTRO DOS FUNDOS
O Pedido de registro dos Fundos a CVM deve ser feito com os seguintes documentos e
informações.
Regulamento do Fundo;
Registro do Regulamento, em cartório de títulos e documentos;
Declaração do Administrador, de que o regulamento está aderente a legislação vigente;
Nome do Auditor Independente;
Inscrição do Fundo no CNPJ; e
Lâmina de Informações Essenciais, para Fundos Abertos e destinados a Investidores Comuns
(Investir Qualificado não é obrigatório).
DOCUMENTOS RELACIONADOS AOS FUNDOS
1‐REGULAMENTO
É o documento que estabelece as regras de funcionamento de um Fundo de
Investimento e deve informar: A taxa de administração, Possibilidade de remuneração,
baseada no desempenho do Fundo (Taxa de Performance) e as Taxas de Ingresso e
Saída.
2‐FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
É o documento que apresenta as informações relevantes para o Investidor, sobre á
Política de Investimento do Fundo e os riscos envolvidos.
3‐LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS
Resume em uma página, as principais características operacionais do fundo, além dos
principais indicadores de desempenho da carteira. A Lâmina informará:
O resumo dos objetivos e da Política de Investimentos;
Deve ser atualizada mensalmente até o dia 10 de cada mês com os dados relativos ao
mês anterior. Deve enviar, por meio eletrônico na página da CVM, sempre que for
atualizada. O administrador deve divulgar no seu site e sem proteção de senha, a Lâmina
atualizada.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
68
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
4‐TERMO DE ADESÃO
Todo investidor, ao se tornar cotista de um Fundo, deve atestar por meio de um TERMO DE ADESÃO que,
recebeu o Regulamento, o Formulário de Informações Complementares e a Lâmina de Informações
Essenciais.
POLÍTICA DE INVESTIMENTO
Estará inserida no Regulamento e no Prospecto. O Administrador deverá descrever como
o Fundo de Investimento pretende atingir seu objetivo, descrevendo os ATIVOS QUE O
GESTOR PODE COMPRAR PARA O FUNDO.
INFORMAÇÕES RELEVANTES (DISCLAIMERS)
O Administrador deve divulgar
DIARIAMENTE.
O Valor da Cota; e
O Valor do patrimônio líquido.
MENSALMENTE.
Enviar para os cotistas, o extrato.
ANUALMENTE.
Deixar as DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO FUNDO e o BALANÇO, à disposição de qualquer
interessado que as solicitar.
FATO RELEVANTE
O Administrador é obrigado a divulgar, através de correspondência e via página
eletrônica da CVM, qualquer ato ou fato relevante, que possam influenciar o cotista
sobre a sua permanência no fundo.
ASSEMBLEIA GERAL DE COTISTAS
A Assembleia Geral de Cotistas, delibera sobre:
As Demonstrações Contábeis apresentadas pelo administrador;
A substituição do Administrador, do Gestor ou do Custodiante do Fundo;
A fusão, incorporação, cisão, transformação ou a liquidação do Fundo;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
69
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
Aumento da taxa de Administração (para reduzir a taxa, não há
necessidade de Assembleia);
Alteração do Regulamento e da Política de Investimento do Fundo;
Emissão de novas Cotas, em FUNDOS FECHADOS; e
A amortização de cotas, não prevista no regulamento.
CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL
Feita por correspondência á todos os Cotistas, pelo menos 10 dias de antecedência á
realização da Assembleia.
Podem convocar a Assembleia Geral, o Administrador do Fundo, o Cotista ou grupo de
cotista que tenham no mínimo, 5% das cotas emitidas do fundo.
A Assembleia Geral é iniciada, com a presença de qualquer número de cotistas.
Em casos EXPECIONAIS DE ILIQUIDEZ dos ativos da carteira do Fundo, inclusive em
decorrência de PEDIDOS DE RESGATES INCOMPATÍVEIS COM A LIQUIDEZ existente, o
administrador poderá declarar o FECHAMENTO DO FUNDO PARA RESGATES, sendo
obrigatória a CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, no prazo
máximo de 1 dia, para deliberar no prazo de 15 dias, a contar da data do fechamento
para resgate, sobre as seguintes possibilidades:
I ‐ Substituição do administrador, do gestor ou de ambos;
II – Reabertura ou manutenção do fechamento do fundo para resgate;
III – Possibilidade do pagamento de resgate em Títulos e Valores Mobiliários;
IV – Cisão do Fundo (Transferência total ou parcial do patrimônio); e
V – Liquidação do Fundo.
DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS CONDÔMINOS
DIREITOS: O COTISTA DEVE SER INFORMADO SOBRE:
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
70
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
O objetivo do Fundo;
A política de Investimento do fundo e os riscos associados;
Das taxas de administração, desempenho e demais taxas e despesas cobradas;
As condições de emissão e resgate de cotas, prazo de carência e atualização da
cota;
Os critérios de divulgação de informação do Fundo e em qual jornal são
divulgados;
Referência sobre a contratação de terceiros como gestor dos recursos;
As aplicações realizadas no fundo não contam com a proteção do FGC – Fundo
de Garantidor de Crédito;
A rentabilidade obtida no passado, não representa garantia de rentabilidade
futura; e
Para Avaliação da performance do fundo de investimento, é recomendável
uma análise de período, de no mínimo 12 meses.
DIREITOS: O COTISTA DEVE TER ACESSO:
Ao Regulamento e ao Prospecto do Fundo;
O valor do Patrimônio líquido, do valor da cota e a rentabilidade no mês e no
ano civil;
A composição da carteira do Fundo.
DIREITOS: O COTISTA DEVE RECEBER:
Extratos mensais dos investimentos;
Demonstrativo ANUAL para Preenchimento do IRPF, com os rendimentos no
ano civil.
OBRIGAÇÕES: O COTISTA DEVE SER INFORMADO E ESTAR CIENTE DE SUAS OBRIGAÇÕES
COMO:
O cotista poderá ser chamado a aportar recursos no fundo, nas situações em
que o Patrimônio Líquido se tornar negativo;
Pagará taxa de administração, de acordo com o percentual e critério do fundo;
Observar as recomendações de prazo mínimo de investimento os riscos que o
fundo pode incorrer;
Comparecer nas Assembleias gerais;
Manter seus dados cadastrais atualizados, para que o administrador possa lhe
enviar extratos e documentos;
Assinar o TERMO DE ADESÃO, atestando que recebeu o Prospecto e o
Regulamento do Fundo e está ciente da Política de Investimento do fundo,
bem como todos os riscos envolvidos.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
71
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
FUNDOS DE INVESTIMENTO E FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS
FUNDOS DE INVESTIMENTO: Fundos que possuem em sua carteira, ativos financeiros (Títulos
Públicos e Privados, CDB’s, Ações, Debêntures, Letras de Câmbio, Ouro e etc)...
FUNDOS DE INVESTIMENTO EM COTAS: Fundos que deverão manter no mínimo, 95% de seu
patrimônio investido em cotas de fundos de investimento de uma mesma classe (exceto os
Multimercados), podendo aplicar os demais 5%, em Depósitos a vista ou
aplicados em Títulos Públicos Federais, Títulos de Renda Fixa de Instituição Financeira ou
Operações Compromissadas. Deverá constar no nome do fundo a expressão “Fundo de
Investimento em Cotas de Fundo de Investimento”.
FUNDOS DE INVESTIMENTO ABERTOS E FUNDO DE INVESTIMENTO
FECHADOS
FUNDOS DE INVESTIMENTO ABERTO: Não existe restrição quanto à movimentação das cotas (Pode
resgatar e aplicar a qualquer momento).
FUNDOS DE INVESTIMENTO FECHADOS: Permite o resgate de cotas, somente no
término do prazo de duração do Fundo (ou em uma liquidação antes do prazo). O
resgate antes do prazo de duração deverá ser deliberado em Assembleia Geral ou caso esteja
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
72
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
previsto no regulamento do Fundo. O cotista poderá resgatar suas cotas, desde que ele venda para
outro investidor, interessado em ingressar no Fundo.
FUNDOS ATIVOS, PASSIVOS (INDEXADOR) E ALAVANCADO
O gestor de Fundos pode adotar duas estratégias na gestão dos recursos.
FUNDOS ATIVOS, ou com Gestão Ativa, são aqueles em que o gestor atua, assumindo posições para
superar seu Benchmark. Com isso, ele traz maior volatilidade para este Fundo. Ele acaba arriscando
mais.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
73
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
FUNDOS PASSIVOS, ou com Gestão Passiva, são aqueles em que o gestor busca
acompanhar o Benchmark do fundo (rentabilizar igual ao Benchmark).
FUNDOS ALAVANCADOS, É a utilização de recursos de terceiros (pegar empréstimo),
com o objetivo de aumentar a rentabilidade do Fundo. Fundos ALAVANCADOS ou que
possuem alavancagem estão autorizados á pegar recursos emprestados, para investirem
em ativos para o Fundo de Investimento, aumentando assim, sua exposição ao risco.
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO E OUTRAS TAXAS
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO: É um valor pago pelo cotista, para remunerar todos os
prestadores de serviços (Administrador, Gestor, Custodiante, Distribuidor e Auditor
Independente e etc) e demais despesas do Fundo. Esse valor pago é transformado em
uma Taxa FIXA anual, calculada e deduzida (provisionada) da rentabilidade, DIARIAMENTE, MAS
COBRADA MENSALMENTE.
INDEPENDENTE do desempenho do Fundo, sempre será cobrada a Taxa de Administração.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
74
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
Por conta disso, a taxa de administração é cobrada sobre o VALOR DA COTA. A rentabilidade
divulgada pelos Fundos de Investimento é sempre líquida de taxa de administração (Por isso afeta
o valor da cota).
TAXA DE PERFORMANCE: Incide, sobre o valor que exceder o
Benchmark, definido no Regulamento do Fundo. Nem todos os fundos de investimentos
cobram taxa de Performance do cotista.
Mas a CVM exige regras para a cobrança de Taxa de Performance, como:
a) Vinculação á um parâmetro de referência. (Fundos DI, Benchmark seria o CDI.
Fundo de Ações, Benchmark seria o IBOVESPA);
b) Vedação da taxa de performance inferior á 100% do parâmetro de referência;
c) Cobrança da Taxa de performance, no MÍNIMO, semestral;
d) Cobrança após a dedução de todas as despesas, inclusive da Taxa de Admin.;
e) Somente os Fundos destinados a Investidores Qualificados podem cobrar taxa de
performance; e
f) Utilizar o conceito da Linha D´agua.
Essa Linha, protege o Cotista de correr o risco de pagar duas vezes a taxa de
performance, sobre a mesma rentabilidade, como o exemplo abaixo.
O cotista pagou Taxa de performance, pelo valor que excedeu o Benchmark, em Janeiro
de 2012. Como o fundo teve uma queda e apenas recuperou a perda em Janeiro de
2013, não teremos cobrança de taxa de performance, pois o fundo apenas voltou para o
mesmo ponto que estava antes da cobrança. Nesse caso, será injusto cobrar taxa de
performance do investidor. Já em Julho de 2013, será cobrada taxa de performance, pois
o fundo teve um ganho acima do Benchmark e acima da analise anterior.
TAXA DE INGRESSO: Taxa cobrada no momento da aplicação, desde que conste no
regulamento.
TAXA DE SAÍDA: Taxa cobrada no intuito de penalizar o investidor, que realiza um
resgate, antes do permitido pelo regulamento do Fundo.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
75
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
DESPESAS DO FUNDO
De acordo com a Instrução CVM 409/2004 são encargos dos Fundos de Investimento,
além da Taxa de Administração;
Os Impostos e contribuições que incidem sobre os bens, direitos e obrigações do fundo;
Despesas com publicação de relatórios, formulários e informações periódicas;
Despesas de comunicação aos condôminos;
Honorários e despesas do auditor;
Emolumentos e comissões nas operações do Fundo;
Despesas de fechamento de câmbio, vinculadas as suas operações;
Taxas de custódia dos Ativos e Valores do fundo;
Honorários de advogados;
Despesas feitas em defesa dos interesses do fundo;
Despesas referentes a constituição e liquidação do Fundo; e
Despesas com realização de Assembleias.
COTA DE ABERTURA: É aquela que já é conhecida no início do dia. É permitida
apenas para Fundos de CURTO PRAZO, REFERENCIADOS E RENDA FIXA NÃO LONGO
PRAZO.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
76
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
COTA DE FECHAMENTO: É calculada com base no Patrimônio Líquido do dia
anterior. São permitidos o cálculo de Cota de FECHAMENTO para os fundos como CAMBIAL,
MULTIMERCADO, AÇÕES e DÍVIDA EXTERNA.
PRAZO DE LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA
Liquidação é o efetivo débito ou crédito dos recursos em conta do investidor.
Aplicação ou o resgate se dá no mesmo dia da solicitação, dizemos que sua liquidação é
D+0. Quando é realizado no dia seguinte da solicitação, dizemos que sua liquidação é
D+1. Fundo de Ações possuem prazo de Liquidação de D + 4 para solicitações de resgate.
CLASSIFICAÇÃO CVM DOS FUNDOS
FUNDOS DE RENDA FIXA
Fundos que deverão ter como fator de risco de sua carteira a variação da taxa de juros
doméstica ou de índice de preços ou ambos. Para ser caracterizado como RF, ele deverá:
Possuir no mínimo, 80% da carteira em ativos relacionados ao fator de
risco que dá nome á Classe (Renda Fixa);
É permitido a cobrança de Taxa de performance somente á Investidores Qualificados.
FUNDOS DE CURTO PRAZO
Fundos com a menor volatilidade no mercado. Para um Fundo ser caracterizado como
Curto Prazo, ele deverá:
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
77
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
Os emissores dos Títulos PRIVADOS deverão ser classificados como baixo risco de
crédito, por agência classificadora de risco.
É permitido a cobrança de Taxa de performance somente a Investidores Qualificados.
FUNDOS REFERENCIADOS
Fundos que devem conter a palavra “REFERENCIADO” em seu nome e o indicador de
desempenho (CDI, IMA, IPCA, IBOVESPA...). Têm como objetivo, acompanhar o seu
índice.
Ter 80% no mínimo, de seu patrimônio líquido em:
a)Títulos Públicos Federais;
b) Títulos e Valores Mobiliários PRIVADOS de renda fixa cujo emissor esteja
classificado na categoria de baixo risco de crédito; e
No mínimo, 95% da carteira tem que ser composta por ativos financeiros
quem acompanham o indicador de desempenho escolhido (Benchmark);
É permitido a cobrança de Taxa de performance somente á Investidores Qualificados.
FUNDOS DE RENDA FIXA SIMPLES
No mínimo, 95% da carteira tem que ser composta por Título Público Federal e/ou ativos financeiros de
Instituição Financeira. O termo Simples deve fazer parte do nome do Fundo.
FUNDOS DE DÍVIDA EXTERNA
Investem no mínimo, 80% de seu patrimônio líquido em Títulos do Brasil, negociados no
mercado internacional (Títulos da Dívida Externa). É permitida a aplicação de até 20% do
patrimônio líquido, em outros Títulos de Crédito transacionados no mercado
internacional.
FUNDOS CAMBIAIS
Deverão ter como fator de risco a variação de preços de moeda estrangeira, ou a
variação do cupom cambial. Para ser caracterizado como Fundo Cambial, deverá possuir,
no mínimo, 80% da carteira em ativos relacionados a moeda estrangeira.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
78
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
FUNDOS MULTIMERCADOS
Fundos que não possuem restrição de concentração em nenhum fator de classe,
podendo aplicar em Fundos DI, índices de Preço, câmbio, ações, dívida externa e etc...
Única regra de concentração é o limite de 20% do seu patrimônio líquido em ativos no
exterior.
FUNDOS DE AÇÕES
Deverão ter como fator de risco a variação de preços de ações negociadas em Bolsas.
Para ser caracterizado como Fundo de Ações, deverá possuir no mínimo, 67% de seu
patrimônio líquido composto por ações negociadas em Bolsa de Valores.
Alguns Fundos de Ações podem ter sua Gestão ATIVA, o que permite o fundo utilizar:
MARKET TIMING: Aumentar ou diminuir sua exposição à Bolsa.
STOCK PICKING: Apostar em ações com maior potencial de retorno.
ARBITRAGEM: Comprar e vender o mesmo ativo, com pequenas diferenças;
FUNDOS DE CRÉDITO PRIVADO: NORMAS RELATIVAS Á CONCENTRAÇÃO
EM CRÉDITOS PRIVADOS
Os Fundos pertencentes á Classe de CURTO PRAZO, REFERENCIADO, RENDA FIXA,
CAMBIAL E MULTIMERCADO, que aplicar em ativos PRIVADOS, e que exceda o
percentual de 50% de seu patrimônio líquido, deverão observar as seguintes regras:
Na denominação do Fundo, deverá constar a expressão “Crédito Privado”;
O Regulamento, Prospecto e o material de venda do Fundo deverão alertar, de que o Fundo
está sujeito a risco de perda de seu patrimônio líquido, devido o elevado risco de “CRÉDITO
PRIVADO”;
O ingresso no fundo será condicionado à assinatura de termo de ciência de riscos do Fundo.
FUNDOS DE LONGO PRAZO
Os Fundos de Investimentos pertencentes á Classe de REFERENCIADO, RENDA FIXA,
CAMBIAL, DÍVIDA EXTERNA E MULTIMERCADO, poderão ser adicionalmente
classificados como “LONGO PRAZO”, quando o prazo médio de sua carteira supere 375
dias.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
79
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
RESUMO DA CLASSIFICAÇÃO CVM DOS FUNDOS
até
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
80
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
81
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
1. A fração do patrimônio de um Fundo de Investimento é representada:
a) Pelo cotista
b) Pela cota
c) Pelo valor aplicado
d) Pelo patrimônio líquido – PL
2. Os fundos de Investimento:
a) São garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito
b) Usam o CNPJ do banco
c) São um condomínio de pessoas com objetivo comum de investimento
d) São fiscalizados pela Anbima
3. O valor da cota de um Fundo de Investimento é apurado segundo a fórmula:
a) Patrimônio líquido dividido pela quantidade de cotas
b) Patrimônio líquido multiplicado pela quantidade de cotas
c) Variância do patrimônio líquido
d) Patrimônio líquido do fundo dividido pelo número de cotistas.
4. Segregação da administração de recursos de terceiros das demais atividades da instituição, que
ocorre para evitar conflito de interesses. Essa separação é conhecida como:
a) Chinese Wall
b) Day‐Trade
c) Swap
d) Marcação a Mercado
5. Os fundos de investimentos apresentam algumas vantagens para pequenos investidores em relação
ao investimento direto em ativos individuais, sendo uma dessas vantagens:
a) Possibilidade de investir em derivativos;
b) Rentabilidade mínima garantida;
c) Menor risco envolvido no investimento;
d) Possibilidade de investir poucos recursos e obter retorno similar ao de investimento de grandes
recursos, devido ao condomínio;
6. Chegamos no valor da cota de um Fundo:
a) Quando dividimos o patrimônio líquido do dia com o saldo em cotas do dia;
b) Quando dividimos o patrimônio líquido do dia com o número de cotistas do dia;
c) Quando dividimos o número de cotas do dia anterior pelo patrimônio líquido do dia;
d) Quando dividimos o número de cotistas do dia anterior pelo patrimônio líquido do dia;
7. A cota de um fundo de investimento representa a parcela de seu:
a) Capital social;
b) Volume de aplicações;
c) Volume de resgates;
d) Patrimônio líquido;
8. Um fundo exclusivo é:
a) Um fundo oferecido exclusivamente por um banco de investimento para um grupo de investidores;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
82
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
b) Um fundo que pertence a poucos cotistas e que necessariamente devem ser investidores qualificados;
c) Um fundo que pertence a um único cotista que necessariamente deve ser um investidor profissional;
d) Um fundo que pertence a um único cotista e qualquer investidor pode ter um fundo exclusivo;
9. Responsável legal pelo FUNDO perante a Comissão de Valores Mobiliários:
a) Gestor
b) Administrador
c) Cotista
d) Assembleia de cotistas
10. A escolha dos ativos que devem compor a carteira de um FUNDO, de acordo com sua política de
investimento, compete ao:
a) Administrador
b) Auditor
c) Gestor
d) Distribuidor
11. Conhecer e recomendar determinado FUNDO, visando atender aos objetivos pessoais de
investimentos do cliente, é uma atribuição do:
a) Administrador
b) Distribuidor
c) Gestor
d) Custodiante
12. O responsável, credenciado ou autorizado pela CVM, por controlar as posições do fundo e
contabilizá‐las pelo seu valor de mercado, podendo ser o próprio administrador, é:
a) O gestor;
b) O BACEN;
c) A própria CVM;
d) O custodiante;
13. Tem o poder para comercializar um fundo de investimento sem, obrigatoriamente, ser o
administrador do mesmo. Trata‐se do:
a) Custodiante;
b) Distribuidor;
c) Auditor;
d) Gestor;
14. A decisão de investimento do FUNDO, cargo esse que pode ser assumido pelo administrador, e que
deve seguir os detalhamentos existentes no regulamento do FUNDO, é feita pelo:
a) Auditor;
b) Distribuidor;
c) Custodiante;
d) Gestor;
15. É função do distribuidor:
a) Tomar as decisões de investimento em fundos de investimentos;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
83
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
b) Ser o responsável legal do fundo perante os investidores e a CVM;
c) Fazer a captação de recursos em fundos de investimento;
d) Cuidar da posição do fundo e fazer a marcação a mercado;
16. Dentre os documentos abaixo, qual deles permite ao investidor tomar ciência dos riscos de um
FUNDO?
a) Regulamento
b) Termo de adesão
c) Lâmina
d) Formulário de Informações Complementares
17. A política de investimento de um Fundo descreve:
a) Os ativos que o gestor pode comprar para o fundo
b) O objetivo do fundo
c) A composição da carteira dos ativos que o fundo investe
d) Qual a estratégia que o gestor vai adotar para o fundo, ou seja, se é um fundo ativo ou
passivo
18. A entrega do regulamento do FUNDO ao investidor comum, cliente de agência bancária, é
obrigatória:
a) Somente no caso de fundos fechados
b) Somente no caso de fundos com carência
c) Sempre que o investidor solicitar
d) Sempre, qualquer que seja o tipo de fundo
19. A política de investimentos de um fundo define:
a) A composição atualizada da carteira do fundo de investimento;
b) As regras de cobrança de taxa de administração para o fundo;
c) Se o fundo é ativo ou passivo;
d) Os mercados onde o gestor pode atuar;
20. A Política de Investimento de um FUNDO está disponível obrigatoriamente:
a) Nos jornais de grande circulação;
b) Nas publicações internas das instituições financeiras;
c) No regulamento e no Formulário de Informações Complementares;
d) No extrato mensal;
21. Ocorrendo qualquer ato ou fato relevante no FUNDO o administrador é obrigado a divulgar essas
informações:
a) Apenas a Comissão de Valores Mobiliários;
b) Aos cotistas que tiverem mais de 10% das cotas do fundo, por meio de correspondência;
c) Aos cotistas que não forem classificados como não qualificados;
d) A todos os cotistas, por meio de correspondência;
22. Sobre FUNDOS é correto afirmar que:
a) O risco existe somente para alguns tipos de fundos de investimentos;
b) As características dos fundos de investimentos estão presentes no regulamento;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
84
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
c) Pode haver comparação entre fundos de investimentos de diferentes instituições, independentemente
da classificação;
d) Os fundos imobiliários são os que apresentam maior liquidez para o cliente investidor;
23. É função do gestor do FUNDO:
a) Selecionar, comprar e vender os ativos do fundo conforme política de investimento;
b) Ser o responsável legal do fundo perante os investidores e a CVM;
c) Ser responsável por eventuais perdas que o fundo possa vir apresentar;
d) Cuidar da posição do fundo e fazer a marcação a mercado;
24. O objetivo de um Fundo de Investimento descreve aquilo que o fundo se propõe. A política de
investimento descreve como o gestor, que pode ser o próprio administrador, pretende:
a) Atingir a meta proposta;
b) Negociar com os outros fundos;
c) Dialogar com os cotistas;
d) Distribuir o lucro entre os cotistas;
25. Os ativos presentes no FUNDO são de propriedade:
a) Do administrador do fundo;
b) Do gestor do fundo;
c) Do custodiante do fundo;
d) Dos cotistas do fundo;
26. Para aumentar a taxa de administração de um FUNDO, o administrador terá que:
a) Enviar carta informando a alteração para todos os cotistas;
b) Realizar Assembleia Geral de Cotistas;
c) Comunicar a alteração no site de investimentos da instituição;
d) Alterar em regulamento e prospecto e informar os cotistas;
27. Os cotistas respondem por eventual patrimônio líquido negativo do FUNDO. Essa afirmação é:
a) Falsa
b) Depende do tipo de fundo
c) Verdadeira
d) Verdadeira se fundo exclusivo de investidor qualificado
28. A leitura do regulamento pelo cotista do FUNDO é obrigatória:
a) Sempre 1 dia antes da primeira aplicação no fundo;
b) 60 dias depois da aplicação no fundo de investimento;
c) Antes da aplicação para qualquer fundo de investimento;
d) Somente para os fundos de investimentos que têm termo de adesão;
29. NÃO é função do administrador:
a) Elaborar os Formulário de Informações Complementares e regulamento do fundo com informações
como a política de investimento e o objeto do fundo;
b) Realizar as assembleias gerais de cotista sempre que houver algum assunto relevante;
c) Ser o responsável legal do fundo perante os investidores e a CVM;
d) Ser responsável por eventuais perdas que o fundo possa vir apresentar;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
85
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
30. A cobrança da taxa de administração afeta o:
a) Valor da cota do fundo diariamente
b) Valor da cota do fundo no último dia útil de cada mês
c) Número de cotas, quando se trata de Fundo de Ações
d) Número de cotas, quando se trata de Fundo de Renda Fixa
31. A taxa de administração em um Fundo de Investimento:
a) É uma taxa fixa expressa em percentual ao ano, e é calculada e deduzida diariamente
b) É uma taxa fixa expressa em percentual ao ano, e é calculada e deduzida mensalmente
c) É uma taxa variável expressa em percentual ao ano, e é calculada e deduzida diariamente
d) É uma taxa variável expressa em percentual ao ano, e é calculada e deduzida mensalmente
32. Um FUNDO poderá cobrar a taxa de performance, prevista em regulamento:
a) Desde que o ciclo mínimo de cobrança seja de 12 meses
b) Após a cobrança do Imposto de Renda – IR
c) Após a cobrança da taxa de administração e de outras despesas
d) Desde que o percentual de benchmark seja inferior a 100% de sua variação
33. A taxa de administração de um fundo de investimento:
a) Não será cobrada quando o fundo apresentar variação negativa de cota
b) Será cobrada diariamente, independentemente da variação de cota ser positiva ou negativa
c) Será cobrada apenas quando o fundo exceder o benchmark estabelecido
d) Não poderá ser cobrada quando o fundo for destinado a investidor qualificado
34. Para cobrança de taxa performance de um Fundo de ações, o benchmark e ciclo de cobrança
deverão ser, respectivamente:
a) CDI, semestral
b) Ibovespa, trimestral
c) IGP‐M, mensal
d) Ibovespa, semestral
35. A cobrança da taxa anual de administração em um FUNDO ocorre:
a) Sobre o valor investido;
b) Sobre o rendimento;
c) Sobre Patrimônio líquido;
d) Na ocasião do come‐cotas;
36. Em um Fundo de Ações que apresentou rentabilidade negativa:
a) A taxa de administração não será cobrada obrigatoriamente;
b) Poderá haver cobrança de taxa de administração;
c) A taxa de administração deverá ser restituída pelo administrador;
d) A taxa de administração cobrada será compensada quando o fundo apresentar rentabilidade positiva;
37. A cobrança da taxa de administração:
a) Somente ocorrerá se o fundo superar um parâmetro preestabelecido;
b) Causa variação na quantidade de cotas;
c) Causa variação no valor da cota;
d) Não ocorre se o fundo apresentar rentabilidade negativa;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
86
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
38. A rentabilidade em um investimento é caracterizada:
a) Pelos aportes realizados no fundo menos as taxas e despesas
b) Pela variação no preço dos ativos menos as taxas e despesas
c) Pela quantidade de aplicações menos os resgates que ocorreram no dia
d) Pelo patrimônio do fundo descontadas as despesas e taxas
39. É uma competência da Assembleia Geral de Cotistas – AGC:
a) Escolher a agência de rating do fundo.
b) Reduzir a taxa de administração.
c) Aumentar a taxa de administração.
d) Comprar ativos para a carteira do fundo.
40. Em relação ao seu benchmark, é característica de um FUNDO ativo e passivo, respectivamente:
a) Acompanhar e acompanhar o benchmark
b) Superar e superar o benchmark
c) Superar e acompanhar o benchmark
d) Acompanhar e superar o benchmark
41. É característica de um FUNDO com regime de condomínio aberto alavancado:
a) A garantia de que o fundo não pode perder mais do que o patrimônio líquido
b) A possibilidade de apresentar perdas superiores ao seu patrimônio líquido
c) O fato de ter retorno em função do menor risco assumido
d) Os investimentos em derivativos, somente como instrumento de hedge
42. Os FUNDOS fechados são aqueles cuja cotas:
a) Podem ser resgatadas a qualquer momento;
b) Só podem ser resgatadas ao término do prazo de duração do fundo ou em sua liquidação;
c) Pertencem a um único cotista;
d) Não são marcadas a mercado;
43. Um Fundo exclusivo:
a) Somente pode ser oferecido para investidores Profissionais;
b) Pode ser oferecido para qualquer investidor que tenha investimentos a partir de R$ 1.000.000,00;
c) Pode ser oferecido para qualquer investidor que tenha o valor mínimo de aplicação inicial do
fundo;
d) Pode ser oferecido para qualquer investidor independente do valor mínimo de aplicação
inicial do fundo;
44. Com relação aos FICs, FUNDOS em Cotas:
a) São fundos exclusivos, só podem ser acessados por investidores qualificados;
b) Têm uma taxa de administração sempre superior à dos Fundos de Investimento;
c) Devem manter pelo menos 95% do patrimônio investidos em outros Fundos de Investimento;
d) Nunca podem comprar cotas de Fundos de Investimentos de outras instituições;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
87
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
45. Na gestão ativa de recursos:
a) O gestor busca atingir no máximo, a rentabilidade do parâmetro de referência;
b) Fundos com gestão ativa, não possuem parâmetro de referência;
c) O Gestor busca uma rentabilidade superior á do parâmetro de referência;
d) É mais fácil administrar os recursos, pois é só seguir o parâmetro de referência;
46. Um FUNDO com regime de condomínio aberto é aquele que:
a) Permite aplicações e resgates a qualquer momento e não tem vencimento;
b) Permite aplicações e resgates a qualquer momento e tem vencimento;
c) Tem um período para aplicações e apenas uma data para resgate, que é o dia do vencimento do fundo;
d) Oferece resgates com rendimentos somente nas datas de vencimento da carência do fundo;
47. Um fundo de ações que tem como benchmark o Ibovespa e que superou seu benchmark. Isso
significa que:
a) Ele superou seu parâmetro de rentabilidade que é o Ibovespa;
b) Ele superou seu parâmetro de rentabilidade que é o IBrX;
c) Ele é um fundo passivo, que tem como objetivo acompanhar o Ibovespa;
d) Ele é um fundo ativo que tem como objetivo superar qualquer índice de ações presente no mercado;
48. O investidor fez uma aplicação em um fundo passivo que tem como benchmark o Ibovespa. O fundo
nos últimos 2 meses rendeu acima do Ibovespa.
a) Isso quer dizer que o gestor agiu muito bem oferecendo rentabilidade acima do que foi acordado;
b) Isso quer dizer que o investidor correu mais risco do que o acordado para o fundo de investimento;
c) Isso quer dizer que o investidor correu menos risco do que foi acordado para o fundo de investimento;
d) Nada se pode afirmar sobre a performance de risco e retorno do fundo de investimento;
49. Um FUNDO que tem um período para aplicações e apenas uma data para resgates, que deverão
ocorrer no dia do vencimento do fundo, e que se o investidor precisar do dinheiro, ele terá que vender
suas cotas para outro investidor na Bolsa de Valores é um fundo:
a) Aberto;
b) Fechado;
c) Exclusivo;
d) Mútuo de Privatização;
50. Um fundo que tem como objetivo acompanhar o seu benchmark é aquele que:
a) Apresenta rentabilidade que supera o seu benchmark;
b) Não apresenta parâmetro para acompanhar sua rentabilidade;
c) Pode ser um fundo indexado;
d) Apresenta garantia do risco de crédito feita pelo gestor do fundo;
51. Um fundo passivo é aquele que:
a) apresenta rentabilidade que supera o CDI;
b) Apresenta variação próxima ao CDI;
c) Apresenta variação próxima ao seu benchmark;
d) Apresenta rentabilidade que supera o seu benchmark;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
88
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
52. O FUNDO que se caracteriza por permitir a entrada de cotista a qualquer tempo e perda de
rentabilidade, caso o resgate seja efetuado antes do prazo determinado em regulamento é o fundo:
a) Exclusivo;
b) Com carência;
c) Fechado;
d) De curto prazo;
53. A Cotização de um Fundo caracterizado como de Cota de fechamento é informar no início do dia:
a) A cota, baseada no patrimônio líquido no início do dia atual;
b) A cota, baseada no patrimônio líquido no início do dia anterior;
c) A cota, baseada no patrimônio líquido no final do dia anterior;
d) A cota, baseado no patrimônio líquido no final do dia atual;
54. Pode‐se dizer que a liquidez em um FUNDO está mais presente quando:
a) O valor da cota é D+0 e o crédito é em D+1;
b) O valor da cota é D+0 e o crédito é online;
c) O valor da cota é D+1 e o crédito é em D+1;
d) O valor da cota é D+1 e o crédito é em D+4;
55. Pode‐se dizer que um investimento em fundo de ações com valor de cota D+1 e crédito em D+4,
quando o investidor resgata do fundo:
a) Utiliza‐se a cota do dia anterior e o crédito do resgate ocorre no terceiro dia útil;
b) Utiliza‐se a cota do dia seguinte e o crédito do resgate ocorre no quarto dia útil;
c) Utiliza‐se a cota do dia anterior e o crédito do resgate ocorre no quarto dia útil;
d) Utiliza‐se a cota do dia seguinte e o crédito do resgate ocorre no quinto dia útil;
56. Quando há resgates em um FUNDO, cabe ao gestor:
a) Vender os ativos presentes no fundo;
b) Comprar ativos para o fundo de investimentos, conforme a política de investimentos;
c) Recomprar os CDBs que estão investidos no fundo;
d) Comprar e vender ativos para o fundo de investimento;
57. Quais fundos relacionados abaixo podem ter cota de abertura?
a) Referenciado DI e multimercado;
b) Curto prazo, referenciado DI e renda fixa não longo prazo;
c) Ações, curto prazo e referenciado DI;
d) Cambial, curto prazo e referenciado DI;
58. Quando há aplicações em um FUNDO, cabe ao gestor:
a) Vender os ativos presentes no fundo;
b) Comprar ativos para o fundo de investimento, conforme a política de investimento;
c) Comprar apenas CDBs da instituição financeira que está oferecendo o fundo;
d) Comprar e vender ativos para o fundo de investimento;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
89
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
59. Se em determinado dia os resgates solicitados em um FUNDO superarem a entrada de recursos
provenientes de aplicações, o gestor deverá:
a) Negociar data futura para pagamento dos resgates;
b) Comprar ativos para tentar, com a rentabilidade, superar os resgates;
c) Deixar o caixa do fundo descoberto;
d) Vender ativos para cobrir os resgates;
60. Qual é o fundo que precisa ter termo de adesão?
a) Fundos Curto Prazo, DI, Renda Fixa, Cambial, Dívida Externa, Multimercado e Ações
b) Apenas os Fundos de Curto Prazo, DI e Renda Fixa
c) Os Fundos de Ações, que são os que apresentam risco
d) Qualquer Fundo de Investimento que não seja Curto Prazo, DI e Renda Fixa
61. Segundo a Instrução CVM 409, os Fundos de Investimento (FI) e os Fundos de Investimentos em
Cotas (FIC), podem ser classificados como:
a) Referenciado DI, Curto Prazo e Renda Fixa;
b) Referenciado DI, Renda Fixa e Multimercado;
c) Renda Fixa, Multimercado e Ações;
d) Fundos de Curto Prazo, DI, RF, Ações, Cambial, Dívida Externa e Multimercado;
62. O Fundo poderá aplicar um percentual mínimo em ações, bônus ou recebidos de subscrição e
certificados de depósito de ações, cotas de Fundos de Ações e cotas dos fundos de índices de ações
negociadas, e em Brazilian Depositary Receipts classificados como nível II e III. Esse percentual mínimo
deverá ser de:
a) 100% do patrimônio líquido do fundo
b) 80% do patrimônio líquido do fundo
c) 51% do patrimônio líquido do fundo
d) 67% do patrimônio líquido do fundo
63. Os Fundos Referenciados:
a) Podem ser referenciados somente ao CDI
b) Devem ser referenciados a um indexador de referência
c) Não correm risco de suas cotas rodarem negativas
d) São fundos cobertos contra qualquer tipo de risco
64. Um Fundo Multimercado é aquele que:
a) Investe 25% do seu patrimônio líquido no mercado internacional
b) Investe em vários fatores de risco sem particularidades na concentração
c) Tem que investir obrigatoriamente em ações, para uma parcela dos recursos
d) Investe em vários fatores de risco com concentração das alocações nos mercados mais
arriscados
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
90
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
65. Os fundos de curto prazo devem:
a) Ter carteira com títulos longos, vencíveis a partir dos 60 dias
b) Ter carteira de títulos com prazo médio ponderado de no máximo 60 dias
c) Manter alguns títulos com prazo além de 375 dias, desde que a média ponderada da carteira
seja menor do que 60 dias
d) Cobrar uma taxa de administração bem baixa, porque sua carteira quase não exige a compra
e venda de títulos novos
66. Os fundos de crédito privado:
a) Não podem comprar títulos públicos federais, pois como o nome diz, são de crédito privado
b) São iguais aos novos fundos de índice, como PIBB (Papéis de Índice Brasil Bovespa)
c) Necessitam aplicar ao menos 5% de seu patrimônio em títulos de crédito privados
d) São fundos que aplicam mais de 50% de seu patrimônio em títulos de crédito privados, por
isso exigem a assinatura de Termo de Ciência de Risco de Crédito, obrigatoriamente em papel
67. É um Fundo que aplica no mínimo 95% dos seus recursos em ativos financeiros que acompanham
seu benchmark e no mínimo 80% do seu patrimônio em títulos de emissão do Tesouro Nacional:
a) Multimercado;
b) Renda Fixa Alavancada;
c) Curto Prazo;
d) Referenciado;
68. Um fundo referenciado DI aplica no mínimo 80% de seus recursos em:
a) Ações, títulos públicos e títulos privados;
b) Ações e títulos públicos;
c) Títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional e privados com baixo risco de crédito;
d) CDB DI;
69. Realiza aplicações em mercados que apresentam vários fatores de risco, sem nenhuma
concentração em particular:
a) Fundo Multimercado;
b) Fundo de Ações;
c) Fundo Dívida Externa;
d) Fundo de Renda Fixa;
70. Os Fundos referenciados precisam ter em seu nomes:
a) A relação dos títulos presentes em sua carteira;
b) A informação de que utilizam derivativos para alavancagem;
c) A informação de que não são garantidos pela Instituição Financeira;
d) A denominação do seu indicador de desempenho;
71. Conforme a Comissão de Valores Mobiliários – CVM, a carteira de um Fundo de Ações deverá ser
composta por:
a) No máximo 67% em ações;
b) No mínimo 67% em títulos públicos;
c) No máximo 33% em títulos públicos;
d) No máximo 33% em ações;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
91
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
6 – Fundos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
72. Um investidor quer fazer um investimento em um fundo de renda fixa, composto por títulos com
baixo risco de crédito e de mercado. ele ainda não preencheu a Análise de Perfil do Investidor (API). O
fundo que permite esse investidor realizar a aplicação, mesmo sem preencher o questionário do API, é
o:
a) Renda Fixa Referenciado DI;
b) Renda Fixa Soberano;
c) Renda Fixa Simples;
d) Renda Fixa Pós‐Fixado;
73. Um fundo Multimercado destinado a investidores não qualificados, deve informar o tratamento
tributário do mesmo no regulamento e também no (a):
a) Lâmina de Informações Essenciais.
b) Formulário de Informações Complementares.
c) Prospecto.
d) Termo de Adesão.
74. Para um gestor de renda fixa simples, trata‐se de uma movimentação que o obriga a comprar novos
ativos no mercado:
a) Entrada de novos cotistas.
b) Resgate de cotas pelos cotistas atuais.
c) Alteração na taxa de juros do mercado.
d) Grande volume de aplicação de recursos no fundo.
Respostas
1 – B 2 – C 3 – A 4 – A 5 – D 6 – A 7 – D 8 – C 9 – B 10 – C
11 – B 12 – D 13 – B 14 – D 15 – C 16 – D 17 – A 18 – D 19 – D 20 – C
21 – D 22 – B 23 – A 24 – A 25 – D 26 – B 27 – B 28 – C 29 – D 30 – A
31 – A 32 – C 33 – B 34 – D 35 – C 36 – B 37 – C 38 – B 39 – C 40 – C
41 – B 42 – B 43 – A 44 – C 45 – C 46 – A 47 – A 48 – B 49 – B 50 – C
51 – C 52 – B 53 – C 54 – B 55 – B 56 – A 57 – B 58 – B 59 – D 60 – A
61 – D 62 – D 63 – B 64 – B 65 – B 66 – D 67 – D 68 – C 69 – A 70 – D
71 – C 72 – C 73 – B 74 – D
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
92
7 Produtos de
Investimento
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
7 – Produtos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
MERCADO PRIMÁRIO E MERCADO SECUNDÁRIO
MERCADO PRIMÁRIO Quando é feito o lançamento de um novo Ativo financeiro (Títulos,
ações, debêntures...), entre os compradores e o EMISSOR do Ativo. Isso significa que o emissor
está captando recursos junto ao público.
MERCADO SECUNDÁRIO Quando é feito a compra e venda desses ativos, entre o público,
tendo a troca de propriedade e de recursos somente entre as pessoas.
Resumindo... No mercado primário, quem emite o papel, recebe dinheiro do
investidor. No mercado secundário, o investidor vende os papéis para outro investidor,
para reaver o seu dinheiro (com lucro ou não).
ATIVOS DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
LETRAS DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO ‐ LCI
Título emitido por bancos comerciais, múltiplos com carteira de crédito imobiliário, a
Caixa Econômica Federal, Sociedades de Crédito Imobiliário, Associações de Poupança e
empréstimos, companhias Hipotecárias e demais espécies de instituições que venham a
ser expressamente autorizadas pelo Banco Central. Títulos registrados na CETIP.
Emitido sob forma nominativa, pode ser transferível mediante endosso em preto.
Lastreado por créditos imobiliários, garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária
de imóvel, conferindo aos seus tomadores, direito de crédito pelo valor nominal e, se for
o caso, atualização monetária nelas estipuladas.
A LCI poderá contar com garantia fidejussória adicional de instituição financeira.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
94
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
7 – Produtos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
CARACTERÍSTICAS
LETRAS DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO ‐ LCA
Título de crédito lastreado em negócio realizado com Produtores Rurais e Cooperativas, destinados a
produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos, insumos agropecuários ou
máquinas utilizadas na atividade agropecuária.
CARACTERÍSTICAS
Pagamento No vencimento, quando o investidor receberá o
dos Juros capital e o juros, descontado os impostos
Prazo Sem prazo definido
(Vencimento)
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
95
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
7 – Produtos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO ‐ CDB
Títulos emitidos por bancos comerciais, de investimento ou múltiplos com o objetivo de
captação de recursos para aplicação em ativos, como empréstimos (Cheque especial,
cartão de crédito).
Os CDB são conhecidos como depósitos a prazo. Estes títulos podem ser transferidos através de
endosso nominativo, “em preto” que significa a necessidade de identificar o novo proprietário. Podem
ser recompradas pelo Banco que emitiu, a qualquer momento, antes da data de vencimento.
CARACTERÍSTICAS
CDB COM SWAP: O CDB é um produto e o SWAP é outro produto. O Swap permite ao
investidor, trocar durante o prazo de vencimento, a rentabilidade contratada por outra.
EXEMPLO: Poderá trocar uma taxa pré‐fixada, pela variação de uma moeda estrangeira.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
96
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
7 – Produtos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
CADERNETA DE POUPANÇA
É o investimento mais popular e tradicional do país devido, principalmente, a sua
simplicidade. Não é necessário ser correntista, para se abrir uma conta poupança. É uma
aplicação segura e suas regras são estipuladas pelo Banco Central, por isso existe uma
padronização em todas as instituições financeiras.
Os recursos captados em contas de poupança devem ser direcionados com a seguinte
composição:
65% no mínimo, em operações de financiamento Imobiliário;
15% em depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil;
20% em disponibilidades financeiras e operações da faixa livre.
CARACTERÍSTICAS
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
97
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
7 – Produtos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
ATIVOS DE EMPRESAS
DEBÊNTURES
Títulos de renda fixa de médio e longo prazo, emitidos por sociedades anônimas NÃO
FINANCEIRAS de capital aberto para captação de recursos de médio e longo prazo.
São Títulos de Renda Fixa de dívida Corporativa.
Somente as Companhias de Leasing são as únicas entidades do Sistema Financeiro
autorizadas a emitir Debêntures.
CARACTERÍSTICAS
DEBÊNTURES INCENTIVADAS – Di: Destinado a financiar projetos do segmento portuário.
Prazo mínimo de 4 anos. Pessoa física isenta de IR. Pessoa jurídica paga IR de 15%.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
98
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
7 – Produtos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
AÇÕES
Ação representa a menor fração do capital social de uma empresa. Divide‐se o capital
social de uma empresa em várias partes (Cotas ou fração). Quem adquire estas frações é
chamado de Acionista que vai ter uma participação na empresa, correspondente a
quantas destas frações ele detiver.
Uma empresa que queira fazer um grande investimento, para aumentar sua participação
no mercado, mas não possui recursos e nem crédito para seu financiamento, ela pode
emitir ações no mercado, para fazer esse investimento.
A emissão de Ações no mercado é uma das formas que as empresas têm de captar
recursos no mercado.
TIPOS DE AÇÕES
AÇÕES ORDINÁRIAS (ON): Garante ao acionista, o direito a voto nas Assembleias,
sendo um voto por ação, participando das decisões sobre os rumos da empresa.
AÇÕES PREFERENCIAS (PN): Garante ao acionista, a preferência no recebimento dos dividendos,
recebendo 10% a mais, em relação aos acionistas que possuem Ações
Ordinárias. Não tem direito a voto.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
99
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
7 – Produtos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
OFERTA PÚBLICA INICIAL DE AÇÕES (IPO)
IPO significa a Oferta Pública Inicial de Ações de uma empresa, na Bolsa de Valores. A
empresa mensura o quanto ela vale, divide o seu capital em ações e oferece essas ações na bolsa de
valores.
Para se tornar uma empresa de capital aberto e ter suas ações vendidas na Bolsa de
valores, ela precisa solicitar autorização e registro da CVM. A empresa deve cumprir uma
série de exigências que visam dar proteção aos novos sócios.
PARTICIPANDO DE UMA IPO: A pessoa física precisa cadastrar‐se junto á uma corretora.
É a corretora que irá intermediar o negócio.
PERÍODO DE RESERVA: Os investidores entrarão em contato com a corretora e
solicitarão a compra das ações, durante o período de reserva. Encerrado o período de
reserva, o investidor não poderá desistir mais do negócio. Os pedidos de compra
deverão ser expressos em reais. Quando é realizado o IPO, o investidor fica sabendo, que
seus X REAIS, se transformarão em X AÇÕES da empresa.
POSSIBILIDADE DE RATEIO: Caso ocorra uma grande demanda pelas ações, poderão ser
feitas limitações aos pedidos de compra. O custo da operação e a comissão de
corretagem é paga pela empresa emissora da ação.
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE AÇÕES (VENDA DAS AÇÕES)
CTVM – Corretora de Títulos e Valores Mobiliários: Compram e vendem ações, com
ordem do investidor.
DTVM – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários: Fazem a intermediação de
Ações e outros Títulos no mercado primário.
Agências bancárias: Orientam o cliente a utilizar o HOME BROKER fornecido pelo
Banco, para transmitir as ordens de compra e venda de ações.
HOME BROKER: semelhante aos serviços de Internet Banking. Estão interligadas aos
sistemas da BOVESPA, permitindo ao investidor, através da internet, transmitir ordens de
compra e venda de Ações.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
100
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
7 – Produtos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
TERMOS UTILIZADOS NO MERCADO DE AÇÕES
PERDA OU GANHO DE CAPITAL: É a diferença entre o preço de VENDA e do preço de COMPRA da
ação.
DIVIDENDOS: As empresas são obrigadas a distribuir, no mínimo, 25% de seu lucro
líquido aos acionistas. Os Dividendos são ISENTOS do imposto de renda, tanto pessoas
físicas e jurídicas.
JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO: Proventos pagos em dinheiro como Dividendos.
BONIFICAÇÕES: Caso a empresa decida não pagar os dividendos, deverá distribuir
ações aos acionistas, na mesma proporção que ele tenha.
DESDOBRAMENTO DE AÇÕES (SPLIT): Quando o valor da ação aumenta tanto, seu valor fica caro e
difícil de ser negociado na Bolsa. Nesse caso, as empresas aumentam a
quantidade de ações em circulação (SEM ALTERAR O CAPITAL SOCIAL DA EMPRESA) e
reduz o valor unitário de cada ação, no intuito de dar mais liquidez ao papel.
GRUPAMENTO DE AÇÕES (INPLIT): Nesse caso, a empresa estará aumentando o
VALOR DA AÇÃO e reduzindo a QUANTIDADE DE AÇÕES.
DAY TRADE: Operação de compra e venda de ações no mesmo dia.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
101
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
7 – Produtos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
CIRCUIT BREAKER: Interrompe o pregão na Bovespa por 30 minutos, sempre que o
IBOVESPA atinge uma queda de 10%. Persistindo a queda, chegando a 15%, o pregão é
interrompido por 1 hora.
BLUE CHIP: Ação de empresas tradicionais e de grande porte, que possuem grande
procura e liquidez no mercado de ações.
SMALL CAPS: Ação de empresas de pequeno e médio porte no mercado de ações.
AFTER MARKET: Permite a negociação de Ações no período noturno, após o horário
da Bolsa de Valores. O Total de ordens por investidor é limitada em R$ 100 mil. Horário
de funcionamento da BOVESPA – 10:00 hs as 17:00 hs. Horário de funcionamento do
AFTER MARKET ‐ 17:00 hs as 18:15 hs.
DESPESAS DO MERCADO DE AÇÕES
CORRETAGEM: É cobrada pela Corretora de Valores que executa a ordem de compra ou venda de
Ações no mercado.
CUSTÓDIA: É o guardião dos títulos e valores mobiliários e dos direitos como
bonificações, dividendos ou direitos de subscrição, que são distribuídos pela empresa aos
acionistas. Quem faz o serviço de custodia para a BOVESPA é a CBLC.
EMOLUMENTO: É a taxa cobrada pela BOVESPA na negociação de ações, de 0,035% do valor da
operação.
CLUBES DE INVESTIMENTO EM AÇÕES
É um condomínio constituído por no mínimo 3 e no máximo 50 pessoas físicas, para
aplicação em Títulos e valores mobiliários, administrado por corretoras, distribuidores e
bancos de Investimentos. O Clube é registrado na BOVESPA e fiscalizado pela CVM.
A carteira tem que ser composta, no mínimo com 67% em Ações. O máximo que um
único investidor pode ter de um Clube de Investimento é de 40% sobre o patrimônio.
DEVIDO O PERCENTUAL ELEVADO DE AÇÕES É ISENTO DE IOF.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
102
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
7 – Produtos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
RESUMO
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
103
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
7 – Produtos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
104
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
7 – Produtos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
1. É característica do CDB:
a) Possui remuneração prefixada ou pós‐fixada conforme definição feita na ocasião do investimento;
b) Em alguns momentos pode ser recomprado por um terceiro;
c) Só pode ser emitido por empresas de capital aberto;
d) Não pode ser recomprado pelo banco que emitiu;
2. O Certificado de Depósito Bancário – CDB é um título representativo de depósito a prazo remunerado
e emitido por:
a) Distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários
b) Bancos comerciais e corretoras de títulos e valores mobiliários
c) Bancos comerciais e de investimento
d) Sociedades de crédito, financiamento e investimento e bancos de investimento
3. As debêntures são:
a) Títulos emitidos por um banco comercial
b) Títulos emitidos por um banco de investimento
c) Títulos representativos da dívida coorporativa
d) A parcela do capital social da empresa
4. Uma empresa que atua na área de energia pretende levantar recursos para investir na construção de
outra fábrica e, com isso, aumentar sua produção. Ela vai pedir dinheiro emprestado através de:
a) Letra Hipotecária
b) Ações
c) Debêntures
d) Nota promissória
5. O mercado Secundário:
a) É onde são negociadas as ações de segunda linha;
b) É quando o emissor capta recursos para financiamento de seus projetos;
c) É quando ocorre a subscrição das ações da companhia;
d) É quando ocorre a liquidez dos valores mobiliários negociados;
6. O mercado primário:
a) São negociadas pela primeira vez títulos ou valores mobiliários;
b) É o único lugar onde podem operar corretoras de investimentos;
c) Ocorrem operações com títulos que já estão em circulação há muito tempo;
d) São feitas transações apenas com debêntures e notas promissórias;
7. O SWAP caracteriza‐se por ser:
a) A subscrição de indicadores para uma data futura
b) O direito de aquisição de novo lote de ações por ocasião do aumento de capital
c) Um contrato de troca do indexador por outro diferente para ser feita em uma data futura
d) O custo do investidor para adquirir ações
8. Sobre as debêntures é correto falar:
a) Que elas são emitidas para negociação no mercado externo;
b) Que elas têm prazo máximo de até 360 dias;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
105
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
7 – Produtos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
c) Que algumas podem ser convertidas em ações;
d) Que são garantidas pelo Fundo Garantidor de Créditos em caso de insolvência da empresa;
9. As debêntures podem ser entendidas como sendo:
a) Títulos de crédito emitidos por instituições financeiras para financiamento de projetos;
b) Pedidos de recursos que as empresas fazem aos bancos para financiar seus projetos;
c) Valores mobiliários emitidos por bancos para financiar projetos de empresas;
d) Valores mobiliários emitidos por companhias como instrumento de financiamento de recursos;
10. As ações são títulos:
a) Que garantem rendimentos anuais mínimos aos acionistas ordinários
b) Que garantem rendimentos anuais aos acionistas preferenciais
c) Representativos da fração do capital social de uma companhia
d) Representativos dos direitos de voto nas assembleias da companhia
11. O investidor em ações realiza ganho de capital quando:
a) Recebe dividendos
b) Recebe juros sobre capital
c) Vende as ações por um preço superior ao de compra
d) Subscreve suas ações
12. Um investidor poderá obter ganhos com o investimento em ações por meio de:
a) Corretagem e emolumentos;
b) Pagamentos de juros e amortização sobre o valor investido;
c) Variação no preço de negociação da ação e pagamento de dividendos;
d) Capitalização do valor investido e variação do seu risco de crédito.
13. O home brocker:
a) Permite a compra e venda de ações sem o intermédio da corretora
b) Permite a compra e venda de ações pela internet
c) Permite a compra e venda de ações por telefone
d) Permite que a compra e venda de Fundos de Investimento sejam feitas pelo banco
14. Um cliente procura uma agência bancária com o objetivo de comprar ações em bolsa de valores.
Caso o banco ofereça esse serviço, a ordem do cliente deverá ser repassada à bolsa por intermédio:
a) De um Banco de Investimentos;
b) De uma Corretora de Valores Mobiliários;
c) Da tesouraria de um banco comercial;
d) Da mesa de operações do banco;
15. A negociação de ações por meio da internet (home broker) apresenta a vantagem de:
a) Enviar automaticamente as ordens de compra e venda imediatas ou programadas;
b) Proporcionar o atendimento prioritário frente às ordens enviadas por mesas de operações;
c) Dispensar a intermediação da corretora de valores;
d) Assegurar a garantia ilimitada por parte do Fundo de Garantia da Bolsa de Valores, Mercadorias e
Futuros – BM&FBovespa;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
106
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
7 – Produtos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
16. As ações preferenciais:
a) Sempre pagam dividendos menores do que as ordinárias
b) Sempre terão maior número do total de ações da empresa
c) Dão direito de voto nas assembleias gerais da empresa
d) Dão prioridade ao recebimento de dividendos da empresa
17. O Sr. João Antonio investe em ações da empresa Aramados X. Recebeu novas ações provenientes da
capitalização de reservas provenientes de lucros. Dá‐se a este processo o nome de:
a) Bonificação
b) Subscrição
c) Nova emissão de ações
d) Inplit
18. Um investidor recebeu “juros sobre capital próprio” em seu investimento em:
a) Debêntures
b) Nota promissória
c) Ações
d) LFT
19. Uma empresa distribui parte dos lucros aos acionistas mediante:
a) Split
b) Inplit
c) Subscrição
d) Dividendos
20. Uma empresa cujas ações são negociadas em Bolsa de Valores e que deseja aumentar a liquidez de
suas ações sem aumentar o capital, deverá realizar:
a) Um processo de desdobramento de ações (split)
b) Um processo de agrupamento de ações (inplit)
c) A emissão de novas ações
d) Um processo de subscrição de ações
21. Num desdobramento de ações:
a) Os sócios atuais sempre perdem participação no capital
b) Os sócios atuais sempre ganham participação no capital
c) Os sócios tanto podem perder como ganhar participação no capital, dependendo das
condições de mercado e do número de ações em circulação
d) Os clientes mantêm sua participação no capital da sociedade
22. Instrumento legal que permite a reunião de um grupo de investidores para investimento em ações:
a) Clube de investimento
b) Agremiação de investidores
c) Cooperativa de investidores
d) Fundo de Investimento
23. Sobre as despesas incorridas na negociação de ações, é correto afirmar que:
a) A taxa de corretagem é livremente pactuada entre a instituição financeira e o cliente;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
107
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
7 – Produtos de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
b) Os emolumentos devidos à Bolsa de Valores independem do volume transacionado;
c) A Taxa de Custódia é cobrada pelas corretoras, conforme tabela fixada pela Bolsa de Valores;
d) Não é devida corretagem para ações listadas no Novo Mercado.
24. As ações ordinárias:
a) Dão direito a eleger o Conselho de Administração e da Diretoria;
b) Dão preferencia no recebimento de dividendos;
c) Dão direito à subscrição de novas ações;
d) Dão direito a um voto por ação;
25. O dividendo é:
a) Quando a empresa faz uma bonificação de ações;
b) O direito de aquisição de novo lote de ações por ocasião de aumento de capital;
c) O direito de voto de um acionista;
d) O lucro da empresa distribuído aos acionistas.
26. Uma debênture conversível é aquela que:
a) Pode ser convertida em dinheiro a qualquer momento;
b) Pode ser recomprada pelo emissor;
c) Pode ser convertida em ações na data do seu resgate;
d) Pode ser convertida em ações a qualquer momento.
27. Sobre a remuneração da poupança:
a) Se dá pela média do valor mantido durante o período.
b) Se dá pelo menor saldo durante um período.
c) Se dá pelo maior saldo durante um período.
d) Se dá pela soma dos saldos de um determinado período.
Respostas
1 – A 2 – C 3 – C 4 – C 5 – D 6 – A 7 – C 8 – C 9 – D 10 – C
11 – C 12 – C 13 – B 14 – B 15 – A 16 – D 17 – A 18 – C 19 – D 20 – A
21 – D 22 – A 23 – C 24 – D 25 – D 26 – C 27 – B
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
108
8 Títulos
Públicos
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
8 – Títulos Públicos IGOR FRANÇA GARCIA
TÍTULOS PÚBLICOS
São Títulos de Renda Fixa emitidos pelo Tesouro Nacional com a finalidade de captar
recursos para o financiamento da dívida pública e para financiar investimentos do
Governo Federal em áreas como Educação, saúde e infraestrutura. Eles representam a
dívida mobiliária da União.
CARACTERÍSTICAS
TESOURO DIRETO
É um programa de venda de Títulos públicos á pessoas físicas, pela internet.
Para adquirir Títulos Públicos no Tesouro Direto, o investidor deve cadastrar‐se em um
Banco ou Corretora e aguardar o recebimento de senha para realizar as negociações
diretamente na Internet, sem a necessidade de Intermediação.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
110
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
8 – Títulos Públicos IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
111
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
8 – Títulos Públicos IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
112
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
8 – Títulos Públicos IGOR FRANÇA GARCIA
1. Os Títulos Públicos Federais:
a) Títulos em geral, colocados no mercado mediante oferta pública;
b) Emitidos pelo Tesouro Nacional, com a finalidade de captação de recursos para financiamento
do déficit público;
c) Ações de empresa estatais, negociadas em Bolsas de Valores;
d) Títulos em geral, garantidos pela União no caso de inadimplência do emissor;
2. A Remuneração de uma LFT é a:
a) Variação do IPCA
b) Variação do IGP ‐ M
c) Variação da Taxa Selic Over
d) Variação da Taxa de Câmbio
3. Asseguram a correção de determinado índice de inflação:
a) NTN – B (Tesouro IPCA e Tesouro IPCA + Com Juros Semestrais)
b) LFT (Tesouro Selic) e NTN – B (Tesouro IPCA)
c) LFT (Tesouro Selic) e LTN (Tesouro Préfixado)
d) NTN ‐ B (Tesouro IPCA) e NTN – F (Tesouro Préfixado com Juros Semestrais)
4. Em relação aos investimentos de médio e longo prazos, indexados à variação do IGP‐M,
dentre as alternativas abaixo, a melhor aplicação será:
a) Letras do Tesouro Nacional – LTN;
b) Letras Financeiras do Tesouro – LFT;
c) Letras de Câmbio – LC;
d) Debêntures;
5. Investimento indicado para o cliente que deseja ter a taxa de juros real além da variação do
IPCA:
a) NTN‐B;
b) NTN‐D;
c) CDB‐DI;
d) NTN‐c;
Respostas
1 – B 2 – C 3 – A 4 – D 5 – A
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
113
9 Marcação á
Mercado,
Volatilidade e
Tipo de Juros
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
114
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
9 – Marcação a Mercado, Volatilidade e Tipo de Juros IGOR FRANÇA GARCIA
MARCAÇÃO Á MERCADO
É a avaliação DIÁRIA de Títulos, precificando seu valor atual (Valor presente).
É a prática de determinar o preço real dos ativos ou dos fundos de investimento,
DIARIAMENTE. Quando se marcam as operações “á mercado”, apura‐se, de fato, por
quanto estas operações valeriam, se fossem liquidadas HOJE.
O Objetivo da Marcação a Mercado é EVITAR A
TRANSFERÊNCIA DE RIQUEZA ENTRE OS COTISTAS.
VOLATILIDADE
Volatilidade é o grau de variação das cotações de um Título ou fundo de investimento.
Um fundo que apresenta uma ALTA VOLATILIDADE significa que o valor da cota de um
fundo ou o preço de um Título, apresenta forte variação, apresentando ao longo do
tempo, rentabilidade altamente positivas, como também negativas.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
115
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
9 – Marcação a Mercado, Volatilidade e Tipo de Juros IGOR FRANÇA GARCIA
TIPO DE JUROS
.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
116
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
9 – Marcação a Mercado, Volatilidade e Tipo de Juros IGOR FRANÇA GARCIA
TÍTULOS COM JUROS PÓS ‐ FIXADO: É atrelado a algum índice (Geralmente DI/Selic). Nesse
caso, o investidor receberá o juro, conforme a oscilação do índice, podendo receber mais
ou menos rendimento. A Vantagem é que o valor do principal (Título), não se altera.
TÍTULOS COM JUROS PRÉ ‐ FIXADO: O investidor define junto ao emissor do Título, o juro
que irá receber durante o prazo do Título. Nesse caso, o investidor já sabe quanto receberá
de juro no final do investimento, independente de oscilações no mercado. A Desvantagem
é que o valor do principal (Título), altera quando se altera a Taxa Selic.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
117
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
9 – Marcação a Mercado, Volatilidade e Tipo de Juros IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
118
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
9 – Marcação a Mercado, Volatilidade e Tipo de Juros IGOR FRANÇA GARCIA
1. Qual é o principal objetivo da Marcação a Mercado:
a) Não permitir a desvalorização das cotas do fundo de investimento em relação ao IPC (Índice de Preços
ao Consumidor).
b) Evitar a transferência de riqueza entre os diversos cotistas dos fundos.
c) Equiparar o desempenho de um determinado Fundo de Investimento aos principais benchmarks
(indicadores) do mercado.
d) Controlar a valorização excessiva de um fundo de investimento a tal ponto que possa torná‐lo um
indexador de mercado, prejudicando assim a economia e servindo como base para aumento da inflação.
2. Marcar o mercado significa registrar os preços dos títulos que compõem a carteira do Fundo de
Investimento pelo:
a) Preço de aquisição
b) Preço de resgate no vencimento
c) Preço que seria negociado diariamente no mercado
d) Menor preço registrado no mês
3. O que é Marcação a Mercado (MaM):
a) Prática adotada desde o Plano Cruzado (1986). Consiste em equiparar o fundo de investimento ao IPC
(Índice de Preço ao Consumidor) que acompanha a variação de preços no varejo.
b) Conjunto de regras de um fundo de investimento com o objetivo de equipará‐lo como desempenho de
índices do mercado (taxa de juros, inflação, Ibovespa).
c) Conjunto de regras de um fundo de investimento que visa adequar a composição de sua carteira a
outros fundos semelhantes e que equipara o seu desempenho ao mercado.
d) Consiste em registrar todos os ativos, para efeito de valorização e cálculo de cotas dos fundos de
investimento, pelos preços transacionados no mercado em casos de ativos líquidos ou, quando este preço
não é observável, pela melhor estimativa de preço que o ativo teria em uma eventual transação feita no
mercado.
4. O gestor de um FUNDO, faz o controle de risco através da marcação a mercado que é:
a) Adotar o preço de aquisição para cada um dos títulos que compõem a carteira do fundo;
b) Acompanhar a variação diária de preço de todos os títulos presentes no mercado;
c) Acompanhar diariamente o valor de mercado dos títulos que estão na carteira do fundo;
d) Acompanhar a variação diária de preço apenas dos principais títulos que fazem parte da carteira do
fundo de investimento;
5. Quanto maior a volatilidade de um investimento:
a) Maior será a rentabilidade esperada.
b) Menor o risco esperado.
c) Menor será a rentabilidade esperada.
d) Nada se pode concluir a respeito do investimento.
6. Pode‐se dizer que a relação entre a volatilidade e o prazo médio dos títulos é a de que:
a) Apresenta menor volatilidade o fundo que apresentar maior prazo médio dos títulos;
b) Apresenta maior volatilidade o fundo que apresentar menor prazo médio dos títulos;
c) Apresenta maior volatilidade o fundo que apresentar maior prazo médio dos títulos;
d) Apresenta menor volatilidade o fundo que apresentar maior prazo de um de seus títulos;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
119
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
9 – Marcação a Mercado, Volatilidade e Tipo de Juros IGOR FRANÇA GARCIA
7. A tabela abaixo apresenta 3 carteiras de títulos prefixados de mesmo valor atual, com seus
respectivos prazos médios:
Carteira Prazo Médio
I 50
II 180
III 260
Quanto ao risco de elevação da taxa de juros, está mais exposta a carteira:
a) I;
b) II;
c) III;
d) Todas as carteiras possuem o mesmo risco, pois são prefixadas;
8. A carteira de títulos que não possui a obrigatoriedade de ser marcado a mercado e o:
a) Fundo Referenciado DI.
b) Fundo Exclusivo.
c) Fundo RF.
d) Fundo de Ações.
9. O cálculo de marcação a mercado em FUNDO determina:
a) O prazo dos títulos da carteira;
b) A rentabilidade dos títulos da carteira;
c) O valor da aquisição dos títulos da carteira;
d) O valor que os títulos poderiam ser vendidos no mercado;
10. Se um determinado fundo de investimento precifica seus ativos por meio da marcação a mercado, é
de se esperar que o valor da cota desse fundo seja:
a) Mais volátil, quanto menor for o prazo médio da sua carteira;
b) Menos volátil, quanto maior for o prazo médio da sua carteira;
c) Mais elevada, quanto maior for o prazo médio da sua carteira;
d) Mais volátil, quanto maior for o prazo médio da sua carteira;
11. A falta de Marcação a Mercado em um FUNDO Aberto caracteriza risco de perda para o:
a) Distribuidor;
b) Cotista;
c) Custodiante;
d) Gestor;
12. O FUNDO pode apresentar variação negativa no valor das cotas quando:
a) Investir em títulos pós‐fixados de curto prazo e houver queda dos juros
b) Investir em títulos prefixados de longo prazo e houver queda dos juros
c) Investir em títulos pós‐fixados de prazos variados e houver elevação dos juros
d) Investir em títulos prefixados de prazos variados e houver elevação dos juros
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
120
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
9 – Marcação a Mercado, Volatilidade e Tipo de Juros IGOR FRANÇA GARCIA
13. A carteira de renda fixa X tem prazo médio de 180 dias. A carteira Y tem prazo médio de 360 dias. A
sensibilidade à oscilação das taxas de juros de mercado será:
a) Menor na carteira X
b) Maior na carteira X
c) Menor na carteira Y
d) Idêntica nas duas carteiras
14. Em um investimento, quanto maior a volatilidade:
a) Maior o risco e maior a expectativa de retorno
b) Maior o risco e menor a expectativa de retorno
c) Menor o risco e maior a expectativa de retorno
d) Menor o risco e menor a expectativa de retorno
15. Em relação à marcação a mercado de um título de taxa prefixada é correto afirmar que quando a
taxa de juros:
a) Sobe, o valor do título também sobe
b) Sobe, o valor do título cai
c) Cai, o valor do título permanece inalterado
d) Cai, o valor do título também cai
16. Determinada instituição financeira oferece fundos que têm em sua carteira títulos prefixados,
conforme seguintes prazos médios dos títulos:
Fundo A: 45 dias;
Fundo B: 60 dias;
Fundo C: 90 dias;
Com relação ao risco de elevação dos juros:
a) O Fundo A está mais exposto;
b) O Fundo B está menos exposto;
c) O Fundo C está mais exposto;
d) O Fundo C está menos exposto;
17. Um fundo de investimento que tem título de renda fixa A com vencimento em 1 ano e título B com
vencimento em 12 anos. O título A em relação a B:
a) Será mais volátil e apresentará menor rendimento;
b) Será menos volátil e apresentará maior rendimento;
c) Será mais volátil e apresentará maior rendimento;
d) Será menos volátil e apresentará menor rendimento
Respostas
1 – B 2 – C 3 – D 4 – C 5 – A 6 – C 7 – C 8 – B 9 – D 10 – C
11 – B 12 – D 13 – A 14 – A 15 – B 16 – C 17 – D
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
121
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
9 – Marcação a Mercado, Volatilidade e Tipo de Juros IGOR FRANÇA GARCIA
10 Risco,
Princípios e
Análise de
Investimento
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
122
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
TIPOS DE RENTABILIDADE
A Rentabilidade é um parâmetro de performance E não deve ser a única informação a ser
analisada para escolher um Fundo de Investimento.
A Rentabilidade conseguida no passado
não é garantia de rentabilidade futura.
RISCO
É a probabilidade de perda (ou ganho), numa decisão de investimento. Os
investimentos possui uma relação direta entre o nível de risco e a rentabilidade
esperada. Quanto maior o risco, maior a expectativa de retorno do investimento.
Quanto menor o risco, menor o retorno do investimento.
Retorno e risco são proporcionais. Investimento com baixa rentabilidade significa
escolher ativos mais conservadores ou com um baixo nível de risco.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
123
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
O tripé para definirmos qual investimento aplicar, deve‐se passar pela RENTABILIDADE
ESPERADA, LIQUIDEZ e RISCO do investimento.
TIPOS DE RISCOS
RISCO DE MERCADO: É o risco voltado sobre a volatilidade das características dos
investimentos. É a oscilação natural que um determinado investimento pode ter,
baseado nos rumos do mercado (ou da economia). Exemplos. Kodak, Olivetti, Látex...
RISCO DE CRÉDITO: É quando o investidor solicita o resgate do investimento (ou esse
resgate já está previamente acertado) e o emissor não pode honrar com o pagamento do resgate.
Risco de crédito seria a possibilidade do devedor não honrar com seus compromissos.
Investimentos que possuem papéis privados ou sua finalidade são oferecer empréstimos,
podem ficar inadimplente e isso eleva o nível de risco de crédito da carteira. Nesses
casos, como ele possui risco de crédito, o investimento é obrigado a se sujeitar á análise
de risco, das Agências de Rating.
As Agências de Rating analisam o nível de risco das Instituições Financeiras e a
inadimplência da carteira de seus fundos de investimentos e conceituam se esse risco é
QUASE NULO, IRRISÓRIO, MUITO BAIXO, BAIXO ou ALTO.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
124
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
RISCO DE LIQUIDEZ: Facilidade de desfazer‐se de determinado investimento. Caso você
precise desfazer de algum investimento, provavelmente você terá uma perda de ganho, se precisar
vender um Imóvel, devido a sua BAIXA LIQUIDEZ. Nesse caso, a curto prazo, Imóveis representam
ALTO RISCO DE LIQUIDEZ.
RISCO SISTEMÁTICO: São os riscos que podem sofrer um investimento, devido á
mudanças no sistema político, econômico e social de um país (recessão, greve, crise).
Nesse caso, todos os investimentos são atingidos. EXEMPLO: Alteração na cobrança de
impostos, isenção para determinado setor da economia. Esse tipo de risco, dificilmente é
mensurado, já que dependemos das regras impostas pelo Governo. O que dá para ser
mensurado é o RISCO SISTEMÁTICO entre os países, o chamado RISCO – PAÍS.
RISCO NÃO ‐ SISTEMÁTICO: São os riscos que podem sofrer um investimento, devido suas
características específicas. EXEMPLO: O risco não sistemático da Petrobrás está no próprio rumo
das suas atividades. Um acordo de fornecimento de petróleo ou um
acidente com uma plataforma. Nesse caso, o setor de Petróleo não vai sentir os efeitos,
somente o dono dela.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
125
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
126
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO – FGC
É uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra um mecanismo de proteção
aos investidores, poupadores e correntistas.
As instituições financeiras associadas ao FGC contribuem com um percentual sobre os
depósitos.
O objetivo do FGC é prestar garantia de créditos contra instituições Financeiras associadas a ele,
quando ocorrer intervenção, liquidação extrajudicial, insolvência ou falência da associada.
A garantia do FGC abrange:
Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio;
Depósitos em caderneta de poupança;
Depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado;
Letras de câmbio;
Letras imobiliárias;
Letras hipotecárias; e
Letras de crédito Imobiliário.
O valor máximo assegurado pelo FGC, por instituição, é de R$ 250 mil por DEPOSITANTE
(CPF/CNPJ), independentemente do valor total e da distribuição em diferentes formas de
depósito e aplicação.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
127
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
TIPOS DE RISCO NA RENDA FIXA e RENDA VARIÁVEL
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
128
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
RISCOS DAS AÇÕES
As ações não possuem risco de crédito, mas apresentam 3 tipos de riscos, que podem
afetar sensivelmente seu valor unitário, sendo Risco da empresa, Risco de Mercado e
Risco de Liquidez.
RISCO DA EMPRESA (Não Sistemático): São riscos particulares da empresa e do setor da
economia, na qual ela faz parte. Esse risco pode ser reduzido, se formarmos uma
carteira com várias ações e de diferentes tipos de setores da economia.
RISCO DE MERCADO: São os riscos decorrentes de fatores externos a empresa e está
relacionada a mudança de ordem política e econômica, nacionais ou internacionais. Esse
tipo de risco não pode ser minimizado. Nesse caso, somente uma visão de permanência de
aplicação á longo prazo, visando a recuperação econômica da empresa.
RISCO DE LIQUIDEZ: São os riscos do investidor não conseguir vender suas Ações. O
investidor que quer evitar esse tipo de risco deve comprar as Ações que fazem parte das
mais negociadas, que apresentam o maior índice de liquidez.
PERFIL E AS NECESSIDADES DO INVESTIDOR
RISCO VERSUS RETORNO: Cada Investidor possui uma tolerância diferente á RISCOS. No
mercado é definido três tipos de investidores: Os Conservadores, os Moderados e os
Agressivos.
OBJETIVO DO INVESTIDOR: Antes de fazer uma aplicação é preciso definir qual o
objetivo que você tem para esse dinheiro. Quais são seus planos.
HORIZONTE DE INVESTIMENTO: Definido o plano para o seu dinheiro, iremos traçar o prazo
que você permite á ele, ficar aplicado em um investimento.
Quem possui objetivos de curto prazo, como adquirir um Bem ou realizar uma viagem,
deve buscar investimentos que visem o CURTO PRAZO. O investimento mais adequado a
essas NECESSIDADES, são investimentos em que posso sacar a qualquer momento e que
não me trará rentabilidade negativa, como poupança e fundos de Renda Fixa.
Aquele que tem o objetivo de fazer uma poupança para aposentadoria ou adquirir um
Bem no futuro, deve buscar investimentos que visem o LONGO PRAZO. Assim o
investimento mais adequado a essas NECESSIDADES são investimentos mais arriscados,
que proporcionam melhores rentabilidades NO ACUMULADO, como Ações, Fundos de
Ações e Imóveis.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
129
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
DIVERSIFICAÇÃO
Os riscos, eles não podem ser evitados, mas, podemos reduzi‐los, apenas DIVERSIFICANDO as
aplicações.
Diversificar seu dinheiro significa espalhá‐los nos mais diversos tipos de investimento. Assim,
caso um investimento rentabilize negativo e outro não, na média, estaremos com uma
rentabilidade moderada em nossa carteira.
Caso você queira reduzir o risco de rentabilidade negativa, basta espalhar seu dinheiro
aplicando, por exemplo: (10% na poupança; 20% em Fundos Imobiliários e Multimercado;
20% em Ações ou Fundos de Ações; e 50% em Fundos de Renda Fixa).
Quem aplica em Ações, as estratégias para minimizar os riscos do mercado de ações, seria
aplicar um pouco em vários setores como: (Energia, petróleo, mineração, consumo,
bancos, alimentação, serviços e etc;)
Ou Separar em dois grupos, os setores voltados para o MERCADO EXTERNO e as ações
voltadas para o MERCADO INTERNO.
Diversificar, melhora a relação risco/retorno.
Aumenta o potencial de retorno
DIVERSIFICAÇÃO EM AÇÕES
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
130
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
O Horizonte de tempo longo para ações
(visão de longo prazo),
minimiza o risco de mercado.
Resumindo.....
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
131
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
132
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
1. “A caderneta de poupança rendeu 42% da taxa DI em 2006”. Está afirmação refere‐se ao
conceito de rentabilidade:
a) Esperada
b) Real
c) Nominal
d) Relativa
2. A rentabilidade relativa de um investimento:
a) Deve ser maior que a rentabilidade nominal
b) É sempre conhecida no início do investimento
c) É conhecida no início do investimento de taxa prefixada
d) Refere‐se a um benchmark
3. Em um investimento espera‐se que quanto maior o retorno:
a) Maior será o risco assumido;
b) Maior será a liquidez desse investimento;
c) Menor será o risco assumido;
d) Menor será a volatilidade apresentada pelos títulos;
4. Ao medir a probabilidade de perda de um capital investido, o investidor está analisando o:
a) Retorno;
b) Risco;
c) Horizonte de investimento;
d) Prazo médio.
5. Sobre risco:
a) Significa poder ter resultado diferente do esperado
b) Está presente apenas nas ações e Fundo e Fundos de Ações
c) Está presente apenas nos Fundos de Ações e no Fundo Multimercado
d) Quanto menor o risco, maior a rentabilidade do investimento
6. Analisando os seguintes investimentos abaixo:
I – Fundo de investimento que rendeu nos últimos 12 meses 102%do CDI.
II – CDB indexado ao CDI que rendeu nos últimos 12 meses 98% do CDI.
Pode‐se dizer que nos próximos 12 meses:
a) O fundo vai apresentar a maior rentabilidade para o período;
b) O CDB vai apresentar a maior rentabilidade para o período;
c) O fundo e o CDB vão apresentar a mesma rentabilidade para o período;
d) Nada se pode afirmar sobre a rentabilidade futura desses investimentos.
7. Considerando os vários riscos de uma carteira de ativos, retorno tenderá a ser tanto:
a) Menor, quanto maior for o risco
b) Maior, quanto maior for o risco
c) Menor, quanto maior for o prazo
d) Maior, quanto menor for o prazo
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
133
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
8. Um investidor deseja aplicar em um fundo de investimento com elevado risco e volatilidade. A
sequência de rentabilidade apresentada pelo fundo com essas características é:
a) 2,01%; 3,89%; 3%; 2,02%; 2,78%; 3,89%;
b) 1,01%; 1,04%; 1,03%; 1,07%; 1%; 1,05%;
c) – 2,10%; 2,10%; 3,05%; – 1,68%; 1,78%; – 0,45%;
d) – 3,10; 4,20%; 3,25%; – 2,45%; 3,58% e – 0,75%.
9. Quando falamos em parâmetros de performance de um fundo, estamos nos referindo a:
a) Risco de mercado
b) Liquidez do fundo
c) Composição da carteira
d) Rentabilidade do fundo
10. A rentabilidade de um investimento:
a) Independe dos riscos assumidos para alcançá‐la;
b) Não é possível ser determinada em todos os investimentos;
c) Não deve ser o único fator a ser analisado para a avaliação de um investimento;
d) Independe de fatores que fogem ao controle do investidor;
11. Um investidor com recursos disponíveis pretende adquirir um imóvel. Enquanto não consolida a
aquisição, deverá optar por aplicações de:
a) Baixa liquidez e elevada rentabilidade;
b) Baixo risco e elevada liquidez;
c) Elevada rentabilidade e elevado risco;
d) Elevada liquidez e elevado risco.
12. Para o investidor que administra seu próprio portfólio de ativos, constitui um limitador da
diversificação da sua carteira:
a) A disponibilidade de ativos líquidos no mercado;
b) O horizonte de investimento;
c) O montante de recursos financeiros disponíveis;
d) A existência de um mercado secundário de ativos.
13. Um investidor que tenha um horizonte de investimento de curto prazo, devido a obrigações que
deverão ser quitadas brevemente, deverá investir suas disponibilidades financeiras em produtos de
investimento que tenham:
a) Baixa concentração em títulos de renda fixa de curto prazo;
b) Elevada concentração em ações que façam parte do Ibovespa;
c) Baixo risco, mesmo que sacrificando a rentabilidade;
d) Elevada rentabilidade, mesmo que tenham elevada volatilidade.
14. O investidor pretende fazer uma aplicação e quer sua orientação sobre um investimento que
apresente alto retorno e que tenha um horizonte de investimento de longo prazo. Sua sugestão pode
ser de investimento em:
a) Fundo Referenciado DI;
b) Títulos Públicos Federais;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
134
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
c) Fundo Curto Prazo;
d) Fundo de Ações;
15. A diversificação permite:
a) A obtenção e maiores retornos
b) A obtenção de menores riscos e maiores retornos
c) A obtenção de carteiras com melhor relação risco/retorno
d) A eliminação do risco sistemático
16. Sempre é possível a um investidor atento:
a) Eliminar o risco de mercado
b) Eliminar todo e qualquer risco de um ativo
c) Eliminar ou diminuir consideravelmente o risco diversificável em uma carteira com ativos de
renda variável
d) Eliminar o risco de liquidez de uma ação
17. Único risco que não pode ser reduzido, com a diversificação de uma carteira de Investimentos é o
risco:
a) de mercado
b) Não‐sistemático
c) Sistemático
d) De Crédito
18. Para gerenciar o risco das empresas que compõem um Fundo de Ações, o gestor deverá comprar
Ações:
a) Do mesmo setor econômico;
b) De diversos setores econômicos;
c) De alta liquidez;
d) De baixa liquidez;
19. O investimento mais adequado para o cliente que busca maior diversificação na aplicação de seus
recursos é:
a) 40% LTF, 20% CDB, 20% Debêntures e 20% ações;
b) 50% Ações e 50% Debêntures;
c) 95% LFT, 4% Ações e 1% Caixa;
d) 100% LTF;
20. Conseguimos minimizar o risco de um investimento quando:
a) Investimos em ativos de maior prazo.
b) Investimos em ativos de diferentes emissores.
c) Investimos em ativos de maior rentabilidade.
d) Concentramos os investimentos em um único ativo.
21. Um dos atrativos da diversificação é:
a) Aumentar o potencial de retorno;
b) Minimizar o potencial de retorno;
c) Aumentar o prazo médio dos títulos;
d) Diminuir o prazo médio dos títulos;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
135
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
22. Os principais riscos normalmente encontrados em investimentos financeiros são:
a) Mercado, crédito e alavancagem
b) Alavancagem, crédito e operacional
c) Mercado, crédito e liquidez
d) Mercado, operacional e liquidez
23. São riscos potenciais de uma carteira de ações:
I – Risco de mercado
II – Risco de liquidez
III – Risco de crédito
Este correto o que se afirma em:
a) I e II apenas
b) I e III apenas
c) II e III apenas
d) I, II e III
24. O risco de liquidez presente nos títulos é aquele decorrente:
a) De poucos compradores para o título e que não querem pagar o preço justo
b) De muitos compradores para o título e que não querem pagar o preço justo
c) Das variações de preços que ocorrem ao longo do período de tempo para o título
d) Da possibilidade de o emissor do título não cumprir com as obrigações assumidas
25. Quando uma ação é vendida, negociada, comprada com facilidade e avaliada por seu preço
justo, ela é conhecida como sendo:
a) Preferencial
b) Líquida
c) Ordinária
d) Nominativa
26. Seu cliente tem um imóvel cujo valor de mercado é R$ 50 mil. Decidiu vendê‐lo para
solucionar problemas financeiros. A única proposta de compra que recebeu foi de R$ 30 mil. O
risco determinante deste investimento foi de:
a) Crédito
b) Liquidez
c) Câmbio
d) Inflação
27. O risco determinante de mercado associa‐se fundamentalmente:
a) À flutuação de preços
b) À inadimplência de emissores
c) Ao baixo índice de negociabilidade
d) Às falhas operacionais
28. Um investidor comprou ações a R$ 4,00 e precisa vendê‐las. Dentre as várias cotações
recebidas, a melhor foi de R$ 3,60. Esse investidor estará sujeito, portanto, ao risco:
a) De crédito
b) operacional
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
136
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
c) De liquidez
d) De mercado
29. Uma empresa emitiu debêntures e não está conseguindo honrar seus pagamentos. O risco
predominante é:
a) Risco operacional
b) Risco de mercado
c) Risco de crédito
d) Risco de liquidez
30. Quanto menor for o prazo de um título de renda fixa:
a) Maior tenderá a ser seu risco de crédito
b) Menor tenderá ser seu risco de mercado
c) Maior tenderá ser sua rentabilidade esperada
d) Menor tenderá ser sua liquidez
31. A variação da taxa de juros é um risco de:
a) De mercado
b) De crédito
c) De Liquidez
d) Operacional
32. As agências classificadoras de risco (rating), auxilia o mercado financeiro, analisando o risco das
instituições financeiras e dos seus fundos de Investimento. O risco que ela ajuda a mensurar é o risco
de:
a) Mercado
b) Liquidez
c) Sistemático
d) Crédito
33. Um fundo de Investimento de Renda Fixa apresentou variação negativa de cota neste mês
devido à insolvência financeira de um Título de sua carteira. Você explica a seu cliente que as
perdas verificadas no mês ocorreram em função do Risco de:
a) Mercado
b) Liquidez
c) Crédito
d) Operacional
34. Liquidez em um investimento é quando os ativos são convertidos facilmente e pelo preço justo em:
a) Ações;
b) Dinheiro;
c) Ativos;
d) Valores Mobiliários;
35. O conceito de liquidez em um investimento é:
a) Ter a possibilidade de resgatar de um investimento a qualquer momento sem perdas.
b) A dificuldade de encontrar compradores para um ativo por um preço justo.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
137
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
c) A garantia que o emissor de um título oferece de recomprar o título somente no seu vencimento.
d) A garantia de que o emissor do título vai honrar com i pagamento do que foi emprestado.
36. Os títulos com menor prazo são os que apresentam:
a) Menor risco de liquidez.
b) Maior rentabilidade.
c) Maior risco de liquidez.
d) Menor risco de crédito.
37. As ações de uma empresa quando apresentam poucos compradores e esses compradores não
querem pagar pelo preço justo de uma ação, pode‐se dizer que os riscos presentes nesse tipo de
investimento são:
a) Risco de imagem e risco de crédito;
b) Risco de imagem e risco de liquidez;
c) Risco de liquidez e risco de crédito;
d) Risco de liquidez e risco de mercado;
38. Dois títulos com as mesmas características, emissores diferentes, o título com tendência de maior
retorno será o de:
a) Maior risco de crédito;
b) Maior risco de mercado;
c) Menor risco de crédito;
d) Menor risco de mercado;
39. Ao analisarmos um investimento em ações, a liquidez pode ser observada:
a) Pelo patrimônio da empresa que emitiu ações no mercado;
b) Pelo volume de negócios e quantidade de ações disponíveis para negociação;
c) Pela valorização do preço das ações de uma companhia;
d) Pelo pagamento dos últimos dividendos oferecidos pela empresa;
40. Se determinado mercado é avaliado como líquido, então os títulos devem ser negociados em
montantes:
a) Elevados, mas com as negociações alterando significativamente seus preços.
b) Elevados, sem que as negociações alterem significativamente seus preços.
c) Reduzidos, mas com as negociações alterando significativamente seus preços.
d) Reduzidos, sem que as negociações alterem significativamente seus preços.
41. A empresa está com necessidade de caixa e precisa vender um imóvel de R$ 600 mil. A empresa
colocou o imóvel a venda e recebeu uma única proposta de R$ 300 mil. O risco presente é o:
a) Risco operacional.
b) Risco de mercado.
c) Risco de crédito.
d) Risco de liquidez.
42. Uma empresa tem a sua falência solicitada por um de seus credores. O preço de seus títulos
negociados no mercado deverá:
a) Cair, pois não existe certeza de seu recebimento;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
138
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
b) Subir, pois os credores possuem preferência no recebimento das dívidas;
c) Permanecer, até que sejam decididos quais serão os credores preferenciais;
d) Ficar indeterminado enquanto não houver manifestação da justiça.
43. Dado um investimento ABC e um investimento XYZ que apresenta maior risco de crédito. O
investimento XYZ vai apresentar maior rentabilidade:
a) Em função da maior possibilidade de não pagamento de XYZ;
b) Em função da maior possibilidade de não pagamento de ABC;
c) Em função do maior prazo de duração do investimento XYZ;
d) Em função do maior prazo de duração do investimento ABC.
44. O investidor está analisando a liquidez de três ativos (ações, imóveis e fundo com resgate diário).
Pode‐se dizer que a liquidez se dá na seguinte sequência:
a) Ações> Imóveis> Fundo com resgate diário.
b) Imóveis> ações> Fundo com resgate diário.
c) Fundo com resgate diário> ações> imóveis.
d) Imóveis> fundo com resgate diário> ações.
45. Considere‐se os seguintes ativos:
A – Imóveis
B – Ações de primeira linha (blue chip)
C – Fundos com resgate diário
Em ordem decrescente de liquidez, é correto afirmar que:
a) A>B>C;
b) C>A>B;
c) C>B>A;
d) B>C>A.
46. Assinale as alternativas corretas abaixo:
I – Risco é a possibilidade de ter um retorno diferente do esperado.
II – Nos investimentos apenas encontramos dois tipos de riscos: risco de mercado e risco de
liquidez.
III – Os riscos de fundos de investimentos são garantidos pelo gestor, administrador e pelo
fundo garantidor de créditos.
a) I, II e III;
b) I e II;
c) I e III;
d) Somente a I.
47. Um investidor adquiriu CDB de um banco e depois fica sabendo que ele irá receber somente parte
desse investimento, pois esta instituição está passando por problemas financeiros. O investidor possui:
a) Risco de Crédito;
b) Risco de Liquidez;
c) Risco de Mercado;
d) Risco de Oscilação da Taxa de Juros;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
139
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
48. O objetivo de um FUNDO de renda fixa simples destinado ao seguimento de varejo é ter carteira de
títulos sem risco de crédito no mercado. Esse objetivo é atingido com uma carteira composta apenas
por:
a) Títulos de instituições financeiras e de alta duração;
b) Títulos do governo federal e de baixa duração;
c) Títulos do governo federal e de alta duração;
d) Títulos de instituições financeiras e de baixa duração;
49. O investidor fez aplicações em títulos públicos federais e CDB. O CDB vai apresentar maior
rentabilidade que os títulos púbicos federais porque possui:
a) Menor risco de crédito;
b) Maior risco de crédito;
c) Maior risco de mercado;
d) Menor risco de mercado;
50. O Fundo cujo investimento sofre a menor influência das alterações na taxa de juros é o:
a) Fundo Cambial;
b) Fundo DI;
c) Fundo de Renda Fixa;
d) Fundo de Índice de Preços;
51. Um ativo A possui maior risco de mercado em relação a um ativo B quando:
a) A variação no preço do ativo A é matematicamente maior que a do ativo B;
b) A variação no preço do ativo B é matematicamente maior que a do ativo A;
c) Ambos apresentam a mesma variação em seus preços;
d) Ambos apresentam o mesmo volume de aplicação.
52. O risco preponderante em uma carteira de ações diversificada é o risco:
a) De crédito
b) Operacional
c) Da empresa
d) De mercado
53. A afirmação: “O horizonte de tempo longo é importante pois ajuda a dissipar os efeitos da
volatilidade em uma carteira de ações” refere‐se ao risco:
a) De mercado
b) De crédito
c) De liquidez
d) Operacional
54. Com relação ao risco de crédito da seguradora que comercializa um plano de previdência:
a) Esse risco está coberto pelo FGC;
b) Esse risco existe e deve ser considerado na escolha da seguradora;
c) Não existe risco de crédito e previdência;
d) Esse risco está coberto pelo Governo Federal, através do Ministério da Previdência;
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
140
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
55. Qual dentre as características abaixo NÃO pode ser atribuída a um FUNDO?
a) Formado sob forma de condomínio
b) Permite facilidade no acompanhamento da rentabilidade
c) Pode ser regulamentado pela CVM
d) Conta com garantia do Fundo Garantidor de Crédito
56. O risco de mercado em um FUNDO pode ser avaliado:
a) Pelo volume de aplicações que ocorre no fundo de investimento.
b) Pelo volume de resgates que ocorre no fundo de investimento.
c) Pelas variações diárias no valor da cota do fundo de investimento.
d) Pela quantidade de cotistas presentes no fundo de investimento.
57. Sobre os CDBs podemos afirmar:
a) Podem ser emitidos por prazos muito curtos, inclusive 1 dia
b) Podem ser pactuados com taxa de juros fixas e flutuantes
c) O cliente corre o risco de crédito da instituição (acima de R$ 250.000,00)
d) Todas as anteriores estão corretas
58. O Banco oferece um CDB a taxa prefixada. Pode‐se dizer que:
a) O valor a ser resgatado não se altera com o passar do tempo
b) O valor resgatado será variável conforme data de resgate do investidor
c) A rentabilidade será atrelada à variação do CDI
d) A rentabilidade será atrelada à variação do Dólar
59. Quando compramos uma ação:
a) Somente corremos o risco de negócio da própria empresa;
b) Somente corremos o risco de mercado e o risco de negócio da empresa;
c) Não há risco se a ação comprada for boa;
d) Corremos o risco de negócio da empresa, o risco de mercado e ainda, o risco de liquidez do papel;
60. Os riscos predominantes de um FUNDO classificado como sendo de Renda Fixa, de acordo com a
CVM, são:
I. Taxa de juros
II. Índice de preços
III. Taxa de câmbio
Está correto o que se afirmam em:
a) II e III apenas
b) I e III apenas
c) I, II e III
d) I e II apenas
61. São garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito):
a) Depósitos à vista e Fundos de Investimento
b) Debêntures e CDB
c) Notas Promissórias e CDB
d) CDB e Letras de Crédito Imobiliário
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
141
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
62. O investidor fez uma aplicação em CDB. Em caso de liquidação extrajudicial do Banco:
a) O investidor não vai receber o valor investido, já que não há nenhuma garantia neste caso;
b) O investidor vai receber o valor investido no limite de R$ 250.000 do FGC, por CPF/CNPJ;
c) O investidor vai receber o dinheiro do Banco, que garante o dinheiro do cliente mesmo em casos de
liquidação extrajudicial;
d) Cabe ao investidor participar de assembleia para transferir o recurso aplicado em CDB para outro
banco;
63. Um investidor aplicou em um CDB indexado ao CDI de um banco. O banco emissor oferece o
compromisso de recompra a qualquer momento. Com relação ao risco, esse investidor está:
a) Menos exposto ao risco de crédito;
b) Mais exposto ao risco de crédito;
c) Menos exposto ao risco de liquidez;
d) Mais exposto ao risco de liquidez;
64. O investidor fez uma aplicação em CDB Prefixado e resolveu fazer um swap para uma taxa indexada
ao CDI. Ao fazer isso, o investidor:
a) Minimizou o risco de crédito presente no investimento;
b) Aumento o risco de crédito presente no investimento;
c) Minimizou o risco de oscilação de taxa de juros;
d) Aumento o risco de oscilação de taxa de juros;
65. Pode‐se dizer que os riscos presentes nas aplicações em CDB prefixado e em Ações são:
a) De crédito e de mercado. De crédito, de liquidez, de mercado;
b) De crédito e de mercado. De liquidez e de mercado;
c) De crédito, de liquidez, de mercado. De liquidez e de mercado;
d) De crédito, de liquidez, de mercado. De crédito, de liquidez, de mercado;
66. Um cliente comprou um CDB que pagava 105% da taxa DI. No resgate, o cliente descobriu que o
banco foi liquidado e que receberá apenas parte do valor investido. Esse fato materializa o risco de:
a) Liquidez;
b) Diversificação;
c) Crédito;
d) Mercado;
67. Um investidor que deseje aplicar em um título, que melhor represente o ativo livre de risco, dentre
as alternativas abaixo, deverá optar por:
a) Letras de Crédito Imobiliário – LCI;
b) Letras Financeiras do Tesouro – LFT;
c) Certificados de depósitos Bancários – CDB;
d) Debêntures;
68. O cliente de um banco realiza uma operação de compra de um lote de LFT’s com vencimento para
18/05/2020. Antes do seu vencimento, ele estará correndo risco de liquidez por:
a) Não existir certeza se conseguirá vende‐lo por um preço justo, em qualquer momento antes de seu
vencimento
b) Haver variação diária na taxa em que o papel é remunerado
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
142
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
c) Não haver certeza absoluta do pagamento do título em seu vencimento
d) Haver variações diárias dos preços de negócios ocorridos com o título
69. Em cenário de elevação na taxa de juros básico da economia, o investimento mais indicado é:
a) Tesouro Prefixado
b) Tesouro Selic
c) Tesouro IPCA
d) Tesouro IPCA + Com Juros Semestrais
70. Qual é o risco presente em uma NTN ‐ F (Tesouro Prefixado com Juros Semestrais):
a) Risco de oscilação dos juros
b) Risco de variação do IPCA
c) Risco de variação do dólar
d) Risco de variação do IGP‐M
71. São Títulos Públicos Federais indicados para o cliente que aposta em uma queda na taxa de juros:
a) Tesouro Selic e Tesouro Prefixado
b) Tesouro Selic e Tesouro IPCA
c) Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais
d) Tesouro IPCA + Com Juros Semestrais e Tesouro IPCA
72. Um investidor está avaliando a possibilidade de comprar uma LFT que está sendo negociada sem
ágio/deságio, ou, uma LTN, que remunera 25% ao ano. Ambos os títulos têm 1 ano de prazo de
vencimento. Esse investidor deverá comprar a:
a) LFT, se acreditar que a SELIC acumulada nos próximos 12 meses será de 31%
b) LFT, se acreditar que a SELIC acumulada nos próximos 12 meses será de 24%
c) LTN, se acreditar que a SELIC acumulada nos próximos 12 meses será de 27%
d) LTN, se acreditar que a SELIC acumulada nos próximos 12 meses será de 28%
73. Investimento adequado para o cliente que deseja obter rentabilidade real positiva:
a) Tesouro IPCA
b) Debêntures
c) CDB atrelado ao CDI
d) Tesouro Prefixado com Juros Semestrais
74. O investidor fez uma aplicação em uma LFT – Letra Financeira do Tesouro – com vencimento em
01/09/09. O risco de liquidez desse investimento é decorrente:
a) Da possibilidade do banco que adquiriu essa LFT não vir a honrar com suas obrigações nesse título
b) Da capacidade do emissor não honrar com o pagamento das obrigações assumidas com o título
c) Da possibilidade de não encontrar compradores para esse título, por seu preço justo, antes do
vencimento
d) Da variação de preço apresentada por esse título antes de seu vencimento
75. Seu cliente fez uma aplicação em LCA e o banco sofreu liquidação. Que tipo de risco será observado,
principalmente:
a) Legal, que é coberto pelo FGC até o limite de R$ 250 mil
b) De liquidez, que é coberto pelo FGC até o limite de R$ 250 mil
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
143
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
c) De mercado, que é coberto pelo FGC até o limite de R$ 250 mil
d) De crédito, que é coberto pelo FGC até o limite de R$ 250 mil
76. O risco de liquidez presente em um título refere‐se a:
a) Impossibilidade de se comercializar um ativo por seu preço justo
b) Oscilações naturais no preço do ativo
c) Não pagamento das obrigações por parte do emissor do ativo
d) Excesso de recursos em um determinado mercado
77. Dois ativos (A e B) de mesmo emissor possuem prazo de 1 e 10 anos, respectivamente. O título B
terá:
a) Maior risco e menor rentabilidade que o ativo A
b) Maior risco e maior rentabilidade que o ativo A
c) Menor risco e maior rentabilidade que o ativo A
d) Menor risco e menor rentabilidade que o ativo A
78. Seu cliente ao operar no Tesouro Direto deseja aplicar em um título que seja corrigido pela inflação
e que não tenha risco de investimento. Nesse caso, deverá escolher:
a) Tesouro IPCA + com juros Semestrais (NTN‐B)
b) Tesouro Selic (LFT)
c) Tesouro Prefixado (LTN)
d) Tesouro IPCA + (NTN‐B Principal)
79. Seu cliente comprou um lote de LTN com vencimento para 2021. O risco de liquidez presente nessa
aplicação está na possibilidade de:
a) Alteração do valor do título em face das mudanças da taxa de juros.
b) Impossibilidade de vender o ativo antes de 2021 pelo seu preço justo, por falta de compradores no
mercado.
c) Não pagamento por parte do emissor do título do compromisso.
d) Falta de cobertura do FGC para o título
80. Com relação ao Fundo de Investimento estão corretas as alternativas:
I – Permite a diversificação com baixos valores de aplicação.
II – Equidade entre investidores do mesmo fundo de investimento.
III – O risco de crédito é garantido pelo administrador:
a) I e III apenas
b) I, II e III
c) I apenas
d) I e II apenas
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
144
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
10 – Risco, Princípios e Análise de Investimento IGOR FRANÇA GARCIA
Respostas
1 ‐ D 2 ‐ D 3 ‐ A 4 ‐ B 5 ‐ A 6 ‐ D 7 ‐ B 8 ‐ D 9 ‐ D 10 ‐ C
11 ‐ B 12 ‐ C 13 ‐ C 14 ‐ D 15 ‐ C 16 ‐ C 17 ‐ C 18 ‐ B 19 ‐ A 20 ‐ B
21 ‐ A 22 ‐ C 23 ‐ A 24 ‐ A 25 ‐ B 26 ‐ B 27 ‐ A 28 ‐ D 29 ‐ C 30 ‐ B
31 ‐ A 32 ‐ D 33 ‐ C 34 ‐ B 35 ‐ A 36 ‐ A 37 ‐ D 38 ‐ A 39 ‐ B 40 ‐ B
41 ‐ D 42 ‐ A 43 ‐ A 44 ‐ C 45 ‐ A 46 ‐ D 47 ‐ A 48 ‐ B 49 ‐ B 50 – A
51 ‐ A 52 ‐ D 53 ‐ A 54 ‐ B 55 ‐ D 56 ‐ C 57 ‐ D 58 ‐ A 59 ‐ D 60 ‐ D
61 ‐ D 62 ‐ B 63 ‐ C 64 ‐ C 65 – C 66 ‐ C 67 ‐ B 68 ‐ A 69 ‐ B 70 ‐ A
71 ‐ C 72 ‐ A 73 ‐ A 74 ‐ C 75 ‐ D 76 ‐ D 77 ‐ B 78 ‐ D 79 ‐ B 80 ‐ D
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
145
11 Tributação
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
11 – Tributação IGOR FRANÇA GARCIA
IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
O IOF é o primeiro imposto a ser cobrado. Primeiro cobra‐se o IOF, depois o IMPOSTO DE
RENDA.
O IOF incide somente no resgate e sobre os RENDIMENTOS.
São isentos de cobrança de IOF, as Ações e os Fundos de Ações.
A alíquota de IOF é regressiva, sendo cobrado até o 29º dia da aplicação, sendo isento
do 30º dia em diante, conforme a TABELA DE IOF abaixo.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
147
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
11 – Tributação IGOR FRANÇA GARCIA
IR – IMPOSTO DE RENDA – ATIVOS DE RENDA FIXA
LCI – Letra de Crédito Imobiliária;
LCA – Letra de Crédito do Agronegócio;
CDB – Certificado de Depósito Bancário;
Debêntures; e
Títulos Públicos Federais;
IR – IMPOSTO DE RENDA – FUNDOS DE INVESTIMENTO
O imposto de Renda é cobrado somente sobre os RENDIMENTOS e possui alíquotas e
datas diferentes para a cobrança, conforme a classificação do Fundo.
A cobrança de Imposto de Renda ocorre de duas formas:
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
148
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
11 – Tributação IGOR FRANÇA GARCIA
Semestral (Em MAIO e NOVEMBRO); ou
No momento do Resgate.
O Administrador do fundo faz o cálculo da cobrança e retém esse imposto (NA FONTE).
O Imposto de Renda semestral é conhecido no Mercado como COME – COTAS. Ele
ocorre sempre no último dia útil dos meses de maio e novembro.
Os Administradores “pagam” o IR do Fundo de Investimento à Receita Federal,
deduzindo da Quantidade de Cotas.
IMPOSTO DE RENDA SOBRE OS FUNDOS DE INVESTIMENTOS
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
149
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
11 – Tributação IGOR FRANÇA GARCIA
COMPENSAÇÃO DE PERDAS
Quando o investidor aplica em vários fundos de um mesmo administrador, a perda
realizada em um fundo, pode ser utilizada para abater o rendimento que será tributado
em outro fundo, desde que os fundos tenham a mesma classificação (Fundos de Curto
Prazo só podem ser compensados com outros Fundos de Curto Prazo...) e do mesmo
administrador.
O Administrador dos fundos NÃO É OBRIGADO a oferecer essa compensação, porém sua
capacidade de oferecê‐la ao cliente é uma vantagem competitiva. A perda de um fundo
somente pode ser utilizada para compensar lucros futuros, após a ocorrência do resgate
do fundo com prejuízo.
Caso o Investidor resgate totalmente suas cotas num FUNDO DE RENDA FIXA,
REALIZANDO UM PREJUÍZO, este prejuízo fica guardado no Fundo até 31 de Dezembro
do ano seguinte. Caso o Investidor volte a aplicar nesse FUNDO DE RENDA FIXA até a
data de 31 de Dezembro desse ano seguinte, poderá compensar essas perdas em ganhos
futuros.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
150
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
11 – Tributação IGOR FRANÇA GARCIA
IR – IMPOSTO DE RENDA – AÇÕES
IOF: Ações são isentas da cobrança de IOF.
IMPOSTO DE RENDA: É pago pelo investidor da seguinte formas:
Incide sobre os RENDIMENTOS
(Ganho de Capital).
Pessoa FÍSICA, que tenha vendido menos
de R$ 20 mil em ações, dentro de um mês,
é ISENTA DE IR.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
151
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
11 – Tributação IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
152
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
11 – Tributação IGOR FRANÇA GARCIA
O recolhimento do IR, deverá ser efetuado até o último dia útil do mês seguinte ao da
apuração, feito pelo contribuinte via DARF.
COMPENSAÇÃO DE PERDAS
Assim como nos Fundos de Investimentos, as perdas nas operações de Renda Variável
(ações) poderão ser compensadas com os ganhos líquidos futuros (COMPENSAÇÃO DE
PERDAS).
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
153
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
11 – Tributação IGOR FRANÇA GARCIA
RESUMO TRIBUTAÇÃO
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
154
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
11 – Tributação IGOR FRANÇA GARCIA
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
155
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
11 – Tributação IGOR FRANÇA GARCIA
1. O responsável pelo recolhimento do Imposto de renda no investimento em debêntures é:
a) O agente fiduciário da debênture, que também é o responsável por pagar os tributos.
b) A Pessoa Física, que deverá recolher esse IR via DARF até o último dia do mês seguinte.
c) A Pessoa Jurídica que está efetuando o pagamento de rendimentos.
d) O Banco que emitiu a debênture para o investidor.
2. O cotista de um Fundo de Renda fixa que acaba de pagar o Imposto de Renda ‐ IR verificou:
a) Redução no valor da cota
b) Aumento no valor da cota
c) Aumento no número de cotas
d) Redução no número de cotas
3. A incidência do Imposto de Renda – IR na fonte nas aplicações financeiras de renda fixa, realizadas
por pessoas físicas residentes no Brasil, atinge o rendimento:
a) Nominal total da aplicação, líquido de IOF, quando couber;
b) Nominal total da aplicação, sem qualquer dedução;
c) Total que ultrapasse a variação da inflação do período;
d) Total que ultrapasse a variação da Taxa Básica Financeira – TBF verificada no período da aplicação.
4. A cobrança de IOF, que é regressiva e incide sobre os rendimentos, ocorre na ocasião dos resgates
entre o primeiro dia da aplicação e o:
a) 19º
b) 39º
c) 29º
d) 49º
5. Seu cliente precisa efetuar resgate total de um Fundo de Renda fixa no 28º dia da aplicação. O IR
incidente será calculado sobre:
a) O valor da aplicação
b) O rendimento total
c) O rendimento líquido de IOF
d) O valor de resgate
6. Sobre as Tributações é correto afirmar que:
a) A rentabilidade não é líquida de impostos
b) A rentabilidade é expressa conforme ano‐padrão de 360 dias
c) São apresentados para o investidor os valores pagos para o administrador e gestor
d) Os Tributaçãos apresentam a garantia do Fundo Garantidor de Créditos
7. O investidor que teve perdas em um fundo de investimento poderá compensar IR em:
a) Fundos do mesmo administrador e de mesma alíquota
b) Fundos de qualquer administrador e alíquota
c) Fundos do mesmo administrador, seja de Longo Prazo ou Curto Prazo
d) Qualquer tipo de fundo do mesmo administrador
8. O come‐cotas em um fundo de investimento ocorre:
a) A cada 6 meses
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
156
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
11 – Tributação IGOR FRANÇA GARCIA
b) Somente no resgate
c) No vencimento da carência
d) A cada 30 dias
9. Um fundo de renda fixa sem carência terá variação na quantidade de cotas na ocasião das aplicações
e resgates do investidor e também:
a) Na ocasião da cobrança da taxa de administração, despesas do fundo e da taxa de performance,
quando houver
b) Na ocasião da cobrança do Imposto de Renda, que ocorre a cada mês sobre os rendimentos do Fundo
c) Na ocasião da cobrança do Imposto de Renda, que ocorre no último dia útil dos meses de maio e
novembro
d) Somente na ocasião da cobrança da taxa de administração e despesas do fundo
10. Um cliente investiu em um Fundo de Investimento de longo prazo. A alíquota de imposto de Renda
retido na fonte nos meses de maio e novembro será de:
a) De 22,5%
b) De 20%
c) De 15%
d) De 17,5%
11. A alíquota de Imposto de Renda retida, periodicamente pelo administrador de um Fundo de
Investimento, com carteira de prazo médio inferior a 365 dias, será de:
a) 20%.
b) 15%
c) 22,5%
d) 10%
12. Seu cliente aplicou em um Fundo DI de Longo Prazo, no mês de fevereiro e resgatou suas cotas 150
dias depois. A incidência do Imposto de Renda será de:
a) 20% sobre o rendimento gerado desde a data da aplicação.
b) 22,5% sobre o rendimento produzido desde o IR retido em maio.
c) 20% sobre o rendimento produzido entre maio e a data do resgate.
d) 18% sobre o rendimento gerado desde a data da aplicação.
13. Com respeito à tributação de Tributaçãos de regime condomínio aberto de renda fixa, sem prazo de
carência, o imposto de renda retido na fonte ocorre:
a) Mensalmente à alíquota de 20% no caso de fundos curto prazo
b) Semestralmente à alíquota de 15% no caso de fundos longo prazo
c) Semestralmente à alíquota de 15% no caso de fundos curto prazo
d) Semestralmente à alíquota de 20% no caso de fundos longo prazo
14. Um Fundo de Investimento com menos de 67% em ações está sujeito à incidência do Imposto de
Renda:
a) A cada 30 dias, ou no resgate, o que ocorrer primeiro
b) No último dia útil de cada mês, ou no resgate, o que ocorrer primeiro
c) No último dia útil do mês de maio e novembro, ou no resgate, o que ocorrer primeiro
d) Somente no resgate
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
157
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
11 – Tributação IGOR FRANÇA GARCIA
15. Com relação à tributação de um fundo de Renda Fixa:
a) Tem a alíquota do Imposto Sobre Operações Financeiras ‐ IOF zerado nas aplicações a partir de 29 dias.
b) Possui uma alíquota fixa de I.R independente do prazo que permanecer no fundo.
c) Possui antecipação do imposto nos meses de Janeiro e Junho de cada ano.
d) Possui isenção de I.R para aplicações de até R$ 20 mil por mês.
16. A letra de Crédito Imobiliária caracteriza‐se por:
a) Isenção de Imposto de Renda para pessoa jurídica
b) Ter como garantia os créditos hipotecários
c) Ter prazo mínimo de 30 dias
d) Isenção de Imposto de Renda para pessoa física
17. Um determinado cliente investiu em Certificado de Depósito Bancário – CDB. O IR sobre os
rendimentos dessa aplicação será de:
a) 15%.
b) 20%.
c) Dependerá do tipo de remuneração.
d) Dependerá do prazo de investimento.
18. Sobre a tributação de CDB é correto falar que:
a) A tributação do CDB prefixado é diferenciada da tributação do CDB pós‐fixado.
b) A tributação é retida na fonte somente na data de resgate ou vencimento da aplicação.
c) A tributação é paga pelo contribuinte via DARF até o último dia do mês subsequente.
d) A tributação ocorre semestralmente no último dia útil dos meses de maio e novembro ou no
resgate, o que ocorrer primeiro.
19. O investidor aplicou em CDBs em 1/6 e resgatou em 17/11:
a) IR de 15% sobre o rendimento somente, recolhido na fonte.
b) IR de 15% sobre o rendimento somente, recolhido pelo contribuinte via DARF.
c) IR de 22,5% sobre o rendimento somente, recolhido na fonte.
d) IR de 22,5% sobre o rendimento somente, recolhido pelo contribuinte via DARF.
20. O investidor PJ aplicou em uma Letra de Crédito Imobiliário. Qual será a alíquota do Imposto de
Renda:
a) Nenhuma, todo investidor está isento de IR ao investidor em uma LCI.
b) É sempre 20%, independentemente do prazo da aplicação.
c) É sempre 15%, independentemente do prazo da aplicação.
d) Será conforme tabela regressiva do Imposto de Renda, de acordo com o prazo da aplicação na ocasião
do resgate.
21. Sobre a Letra de crédito imobiliário – LCI é correto falar:
a) Somente bancos comerciais podem emitir.
b) Estão cobertas pelo FGC.
c) Que permite isenção de Imposto de Renda para qualquer tipo de investidor.
d) Que é emitida por empresas que querem obter recursos para o financiamento de seus projetos.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
158
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
11 – Tributação IGOR FRANÇA GARCIA
22. Um determinado cliente, pessoa física, deseja investir em operação livre de incidência do Imposto
de Renda – IR. O gerente deverá, nesse caso, indicar‐lhe:
a) Os Tributação.
b) As ações.
c) Os títulos públicos federais.
d) Letras de Crédito Imobiliário‐ LCI
23. Em relação a um título público que produza rendimentos periódicos, pode‐se afirmar que tais
rendimentos serão submetidos à incidência do Imposto de Renda – IR na fonte:
a) Somente quando da apresentação da declaração de rendimentos pelo investidor.
b) Somente no último dia útil de cada mês.
c) Por ocasião do resgate do valor principal do título.
d) Por ocasião do pagamento ou crédito dos rendimentos.
24. Seu cliente compra um Título Tesouro IPCA + com Juros Semestrais 2045. Com relação à tributação
do Imposto de Renda:
a) Ocorrerá somente no vencimento do título;
b) Ocorrerá no pagamento dos juros semestrais e também no vencimento do título, conforme tabela
regressiva;
c) Ocorrerá no pagamento dos juros semestrais e também no vencimento do título, conforme tabela
progressiva;
d) Ocorrerá somente no pagamento dos juros semestrais.
25. Um investidor pessoa física teve R$ 10.000 de rendimento na sua aplicação em Letra de crédito
imobiliário com prazo de 7 meses. Com base nessa informação, pode‐se dizer que:
a) Ele está isento de cobrança de Imposto de Renda.
b) Ele terá que pagar R$ 1.500,00 de imposto de renda.
c) Ele terá que pagar R$ 1.750,00 de imposto de renda.
d) Ele terá que pagar R$ 2.000,00 de imposto de renda.
26. Responsável pelo recolhimento do Imposto de Renda no mercado de ações:
a) Próprio Investidor
b) Bolsa de Valores
c) Corretora de valores
d) Administrador.
27. É correto falar em um Fundo de Ações:
a) Que a tributação ocorre no último dia útil dos meses de maio e novembro e na ocasião do resgate.
b) Que a tributação será decrescente conforme prazo de permanência do investidor.
c) Que não haverá cobrança de IOF na ocasião de resgate.
d) Que há isenção de imposto para o investidor pessoa física em vendas até o limite de R$ 20.000,00
dentro de um mesmo mês.
28. A cobrança do Imposto de renda em Fundos de Renda Variável ocorre:
a) No último dia de cada mês e é retido na fonte.
b) No último dia útil dos meses de maio e novembro e é retido na fonte.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
159
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
11 – Tributação IGOR FRANÇA GARCIA
c) Somente na ocasião do resgate e é retido pelo investidor via DARF.
d) Somente na ocasião do resgate e é retido na fonte.
29. Estão isentos do imposto de renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações no
mercado à vista de ações negociadas em bolsas de valores cujo valor das alienações realizadas em cada
mês (para o conjunto de ações) seja igual ou inferior a:
a) R$ 20.000,00
b) R$ 60.000,00
c) R$ 10.000,00
d) R$ 5.000,00
30. A cobrança do imposto de renda em operações de Day Trade no mercado de ações ocorre com a
alíquota de:
a) 20% sendo que 1% já é descontado na fonte
b) 20% sem desconto na fonte
c) 15% e recolhido via DARF
d) 15% sendo que 1% já é descontado da fonte
31. A alíquota de Imposto de Renda pago pelo acionista em caso de Lucro em operações de Day Trade
no mercado de ações é de:
a) 15%
b) 20%
c) 22,5%
d) Varia conforme prazo de permanência
32. Alíquota de IR incidente sobre ganho de capital no mercado de ações:
a) 15%
b) 20%
c) 22,5%
d) Varia conforme prazo de permanência
33. Um investidor adquiriu ações por R$ 10 mil e as vendeu por R$ 16 mil. Considerando que os custos
com corretagem foi igual zero, a tributação sobre o ganho de capital será de 15%:
a) Sobre R$ 6 mil, se pessoa física ou jurídica, recolhido via DARF
b) Sobre R$ 6 mil, se pessoa jurídica, recolhido via DARF
c) Sobre R$ 16 mil, se pessoa jurídica, retido na fonte
d) Sobre R$ 16 mil, se pessoa física ou jurídica, retido na fonte
34. Um investidor vendeu ações da Cia Zap por R$ 35.000,00. Os custos (impostos + taxas) sobre o valor
da venda são:
I – Imposto de Renda de 15%
II – Corretagem
III – Emolumentos
Está correto:
a) I e II
b) I, II e III
c) I e III
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
160
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
11 – Tributação IGOR FRANÇA GARCIA
d) II e III
35. Investimento onde não ocorre a cobrança do IOF:
a) Fundo de Ações;
b) Certificado de Depósito Bancário;
c) Letra Hipotecária;
d) Fundos RF;
36. Segundo o Código Anbima de Distribuição de Produtos no Varejo, a rentabilidade informada dos
ativos deve estar acompanhado do aviso de que:
a) A rentabilidade não é líquida de impostos.
b) A rentabilidade futura será sempre maior que a rentabilidade passada.
c) A rentabilidade não possui nenhum tipo de risco.
d) A rentabilidade possui cobertura do Fundo Garantidor de Crédito – FGC.
37. Um fundo de renda fixa aberto sem carência de longo prazo, na ocasião do resgate 720 dias depois
da primeira e única aplicação no fundo terá alíquota de Imposto de Renda:
a) Complementar em relação ao que já foi pago na ocasião da tributação que ocorreu no último dia útil
dos meses de maio e novembro.
b) De 0%, pois a tributação ocorre somente no último dia útil dos meses de maio e novembro e não no
resgate.
c) De 15%, desconsiderando o que já foi pago na ocasião da tributação que ocorreu no último dia útil dos
meses de maio e novembro.
d) Complementar em relação à alíquota de 20% paga na ocasião da tributação que ocorreu no último dia
útil dos meses de maio e novembro.
Respostas
1 ‐ C 2 ‐ D 3 ‐ A 4 ‐ C 5 ‐ C 6 ‐ A 7 ‐A 8 ‐ A 9 ‐ C 10 ‐ C
11 ‐ A 12 ‐ B 13 ‐ B 14 ‐ C 15 ‐ A 16 ‐ D 17 ‐ D 18 ‐ B 19 ‐ C 20 ‐ D
21 ‐ B 22 ‐ D 23 ‐ D 24 ‐ B 25 ‐ A 26 ‐ A 27 ‐ C 28 ‐ D 29 ‐ A 30 ‐ A
31 ‐ B 32 ‐ D 33 – B 34 ‐ D 35 ‐ A 36 ‐ A 37 ‐ A
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
161
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
IGOR FRANÇA GARCIA
AUTOR
IGOR FRANÇA GARCIA
Natural de Belo Horizonte/MG, reside em
Cuiabá/MT desde 2006,
Técnico em Informática Gerencial pelo Colégio Técnico de Minas Gerais – COTEMIG,
Graduado em Ciências Atuariais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais – PUC/Minas,
Atuário com registro no Instituto Brasileiro de Atuária – IBA/Rio de Janeiro,
Especialização em Gestão Pública pela Universidade de Cuiabá – UNIC e
especializando em Gestão de Negócios pela Universidade de São Paulo – USP/EAD,
Certificação Profissional de Especialista em Investimento ANBIMA CEA,
Professor universitário de cursos de pós ‐ graduação e de graduação, lecionando
disciplinas das áreas de Exatas e Finanças,
Apresentador dos Quadros “Educação Financeira” e “Política & Finanças” da Rádio
Católica Difusora Bom Jesus de Cuiabá,
Realiza cursos de Gestão de Investimentos preparatório para CGRPPS (APIMEC), CPA
– 10 e CPA ‐ 20 (ANBIMA) e palestras motivacionais sobre Educação Financeira e
Planejamento pessoal.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
162
GESTÃO DE INVESTIMENTOS – Preparatório CPA 10
IGOR FRANÇA GARCIA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sem Autor. Certificação Profissional ANBID – série CPA 10. Sem Informação:
Bank Risk Editora Publicações Ltda, 2008, IV.
Sem Autor. Curso Preparatório para Certificação CPA ‐ 10 ANBIMA. São Paulo ‐
SP: Sem Editora, Sem data.
SECURATO, José Roberto. 500 Testes para Certificação ANBID / CPA 20. São
Paulo ‐ SP: Editora Saint Paul, 2007.
SECURATO, José Roberto. 500 Testes para Certificação ANBID / CPA 10. São
Paulo ‐ SP: Editora Saint Paul, 2007.
www.atuarialconsultoria.com.br atendimento@atuarialconsultoria.com.br
163