11 a 30 Maio
Teatro do Bairro Alto
CURADURA
11 a 30 de Maio 2021
Teatro do Bairro Alto
Curadura coabita e fermenta no Teatro do Bairro Alto. Durante três semanas propõe-se um grupo de
experimentos, estudos e convívio com artistas, pensadorxs, disquinhos gelatinosos de kombucha e outras
bactérias, para imaginar transversalmente o teatro enquanto espaço público de responsabilidade social.
Curadura intercala uma residência artística contínua com uma série de Assembleias Polémicas-Poéticas
ao fim-de-semana e momentos de Fogo/Fricção durante a semana, em que a pesquisa e as práticas da
residência são abertas à visitação.
“Tal como o kefir, nós e todos os organismos de células nucleadas, desde as amebas às baleias,
somos agregados, não apenas indivíduos”, dizia a bióloga Lynn Margulis. Curadura propõe-se olhar a
performatividade a partir de uma duração expandida — do espaço teatral e das suas materialidades,
do corpo desde a vida bacteriana e suas fermentações, de palavras e slogans como redomas onde se
alimentam artificialmente “géneros” e “naturezas” ou, simplesmente, cultivando a atenção sobre as plantas.
Propõe-se o teatro como lugar de relação descentrado da “visão”, espaço de partilha do que habitualmente
não se vê, questionando os seus modelos de coletividade tantas vezes forçados.
Organização Ana Rocha, Ana Rita Teodoro, Carlos Manuel Oliveira, Claraluz Keiser, João dos Santos
Martins, Rita Natálio
Em residência com Adriano Vicente, Alina Ruiz Folini, Bruno Caracol, Di Cândido, Filipe Pereira, Gisela
Casimiro, Inês Neto dos Santos, Letícia Skrycky, Lula Pena, Sara Vieira Marques, Vânia Doutel Vaz,
Teresa Silva e Teresa Castro
Convidades House of Didi, Hugo Dunkel, Quimera Rosa, Rizoma Cooperativa Integral
Sábado e Domingo
10h30-12h30
PROGRAMAÇÃO FOGO/FRICÇÃO
Cultivar a alegria com momentos de estudo compartilhado, experiências coletivas, leituras, visionamento de
filmes, práticas de aquecimento no decorrer das residências. Estes momentos abertos ao público terão o
formato de workshop, com entrada gratuita através de inscrição na bilheteira.
Quarta-feira
19h-21h
A proposta comum para cada semana de residência é prepararmos uma Assembleia Polémica Poética ao fim
de semana. Cada assembleia parte de algumas direções específicas embora bastante abertas. Também, em
cada uma das assembleias, teremos um projeto coletivo convidado que é co-propositor do encontro: House
of Didi, Rizoma Cooperativa Integral, Hugo Dunkel e Quimera Rosa. Abaixo seguem os detalhes de cada
assembleia.
Tudo é redimensionável e movível. É uma grande página em branco para a balbúrdia colectiva.
Para editar, tens de acessar via o link https://curadura.hotglue.me/edit. O usuário e a palavra-passe são am-
bos curadura. Com o modo de edição activo, ao carregar na tela branca com o cursor do rato, aparece um
menu. Basta experimentar incluir conteúdos através desses botões. Pode escrever-se nas caixas de texto ou
inserir videos de youtube e vimeo. No caso de fotos, basta arrastar e largar. Carregando sobre os objectos,
aparece um menu de edição do próprio objecto. Experimenta com os botões para ver o que fazem. Aqui al-
guns vídeos explicativos sobre como editar: https://hotglue.me/how. Em caso de dúvidas, podes escrever ao
Carlos: c.oliveira@hzt-berlin.de ou 914466317.
SEMANA 1
11 a 16 de maio
EQUIPA
Núcleo Imersão/Emersão
João dos Santos Martins, Filipe Pereira, Leticia Skrycky, Sara Vieira Marques
Núcleo Encriptação/Descodificação
Di Cândido, Gisela Casimiro, Rita Natálio
Núcleo Ação/Inação
Ana Rita Teodoro, Adriano Vicente, Alina Ruiz Folini, Carlos Oliveira, João dos Santos Martins, Vânia
Doutel Vaz
Núcleo Ingestão/Digestão
Bruno Caracol, Claraluz Keiser, Inês Neto dos Santos
Núcleo Apresentação/Documentação
Ana Rocha, Carlos Oliveira
PROGRAMA
12 de Maio
FOGO / FRICÇÃO (em preparação)
15 e 16 de Maio
ASSEMBLEIA POLÉMICA POÉTICA 1
Assembleia organizada em colaboração com o projeto House of Didi, queerlombo criativo e unidade de
acolhimento, suporte, visibilidade e resistência aos artistas queer negres da cena lisboeta em forma de
festa. É uma reverência à cultura Ballroom e aos ritmos afrodiaspóricos, do Vogue ao FUNK, do R & B ao
dancehall e tudo que o beat nos levar.
ESPAÇO
O espaço foi pensado a partir da ideia de festa e de ballroom, com uma passerelle. O público ficará no
chão, nos locais assinalados com as cruzes, e a ação desenrola-se na área dos estrados. House of Didi
contará com 1-2 convidades e fará uma apresentação de cerca de 25-30 minutos, o resto será mais em
diálogo direto com as propostas dos núcleos. Também existe a ideia de ter um grande lençol onde serão
inscritas palavras, ideias, símbolos que ocuparão as nossas discussões ao longo da semana e onde
eventualmente se escreve durante a assembleia.
1.42
COLABORADOR Contacto de E-mail Telemovel DATA
Drawn By E-mail Contact Phone Contact Date
Nuno Samora nunosamora@egeac.pt +351 914461933 2021.03.30
NOTAS
CURADURA Notes
EQUIPA
Núcleo Imersão/Emersão
João dos Santos Martins, Filipe Pereira, Leticia Skrycky, Sara Vieira Marques
Núcleo Encriptação/Descodificação
Lula Pena, Teresa Castro, Rita Natálio
Núcleo Ingestão/Digestão
Bruno Caracol, Claraluz Keiser, Inês Neto dos Santos
PROGRAMA
19 de Maio
FOGO / FRICÇÃO 2 (em preparação)
22 e 23 de Maio
ASSEMBLEIA POLÉMICA POÉTICA 2
Assembleia em colaboração com a Rizoma Cooperativa Integral, uma mercearia comunitária autogerida
em Lisboa, e com Hugo Dunkel, eterno apaixonado pela cultura alimentar e digestiva. Da mesma forma
que os microorganismos presentes na kombucha, contaminam o bioma onde se encontram, imagina-se o
espaço público como um bioma fértil para o encontro, especulação e transformação. A comida em cima da
mesa, ou mesmo virar a mesa do avesso para comer mais perto do chão.
ESPAÇO
A forma semi-circular que está desenhada à entrada da sala será um espaço reservado para um elemento
cenográfico que será aplicado a todas as configurações. Tentaremos dar lugar à observação dos processos
de fermentação e decomposição (o que implica guiar essa observação, já que se tratam de processos
lentos). A proposta de colaboração com a Rizoma Coop e Hugo Dunkel pressupõe uma discussão sobre
processos cooperativistas e cultura alimentar. Eventualmente, faremos algum tipo de uso de ferramentas
inspiradas na sociocracia, usadas pela Rizoma Coop, na tomada de processos de decisão.
SEMANA 3
25 a 30 de maio
EQUIPA
Núcleo Imersão/Emersão
João dos Santos Martins, Filipe Pereira, Leticia Skrycky, Sara Vieira Marques
Núcleo Encriptação/Descodificação
Lula Pena, Teresa Castro, Rita Natálio
Núcleo Ingestão/Digestão
Bruno Caracol, Claraluz Keiser, Inês Neto dos Santos
Núcleo Apresentação/Documentação
Ana Rocha, Carlos Oliveira
PROGRAMA
26 de Maio
FOGO / FRICÇÃO 3 (em preparação)
Mostra de filmes organizada com Teresa Castro e João dos Santos Martins
Et Pur si Muove/ Bailarines vegetais interespécie
22 e 23 de Maio
ASSEMBLEIA POLÉMICA POÉTICA 3
Assembleia organizada em colaboração com o coletivo Quimera Rosa, laboratório nómada criado em
Barcelona em 2008 que investiga e experimenta o corpo, a tecnociência e as identidades. Quimera Rosa tem
questionado as fronteiras entre humanidade e vegetalidade através do projeto Trans*Plant. Indagaremos
também a “floresta urbana” contemporânea de Lisboa, composta de ervas daninhas alimentadas a urina.
ESPAÇO
A proposta de Quimera Rosa irá no sentido de fazer uma apresentação mais discursiva do projeto
TRANS*PLANT, com a possibilidade de ativar alguma experiência com urina. Como chegam alguns dias
antes, poderemos fazer algumas experiências coletivas (ex. tatuagens de clorofila, e pré-testagem do
experimento com urina) que irão nos ajudar a definir melhor a apresentação na Assembleia. O espaço
está dividido em dois por uma grande escadaria/plateia que liga o espaço baixo ao espaço alto: por um
lado um espaço propício à observação de cima para baixo e outro em que se observa de baixo para cima.
1.42
COLABORADOR Contacto de E-mail Telemovel DATA
Drawn By E-mail Contact Phone Contact Date
Nuno Samora nunosamora@egeac.pt +351 914461933 2021.03.29
NOTAS
CURADURA Notes
HORÁRIOS DE RESIDÊNCIA
Segunda: folga
Terça a Sexta-feira: 10h-18h
Quarta-feira: 14h-21h
Sábado: 9h-14h30 (assembléia seguida de uma sessão de feedback colectiva)
Domingo: 9h-13h30
Nota: Em caso de atrasos de montagem, produção e produção das assembleias, seria bom salvaguardar
as noites de quinta e sexta-feira para trabalhos além residência.
ALIMENTAÇÃO
O núcleo Digestão/Ingestão, com a ajuda des outres residentes, ficará responsável por propor um almoço
na terça, quinta e sexta-feiras. E na quarta-feira, um lanche.
CONTACTOS
Claraluz Keiser - produção - associacaoparasita@gmail.com
Ana Rita Teodoro - respigadora@gmail.com
Ana Rocha - ana.r.laranja@gmail.com
Carlos Oliveira - c.oliveira@hzt-berlin.de
João dos Santos Martins - jdossmartins@gmail.com — +351918698606/+33610530213
Rita Natálio - ritana@gmail.com
PARTICIPANTES
Adriano Vicente (Lisboa, 1991) é bailarino e performer. Iniciou a sua formação em dança, em 2007,
no Quorum Academy, em 2013 integrou o curso PEPCC do Fórum Dança, em Lisboa, que abandonou
para ingressar na P.A.R.T.S., em Bruxelas. Colaborou em diferentes projetos, dos quais Dawn (2016)
de Marten Spanberg, Louisianna e The Olympics de Nikima Jagudajev, 2018 de André e. Teodósio,
Xtraordinário do Teatro Praga, em 2020 apresentou a solo a peça “Coreografia” de João dos Santos
Martins. Além destes trabalhos, colabora ainda com o DJ Audiopath num projeto que tenta aliar a música
electrónica, a dança e o corpo.
Alina Ruiz Folini (Argentina) é artista, bailarina e pesquisadora. Seu trabalho se move entre dança,
coreografia, escrita e práticas curatoriais e foi apresentado em Brasil, Uruguai, Chile, Argentina, EUA,
Espanha, Portugal, entre outros. Mestre em Práctica Escénica e Cultura Visual - Museu Nacional de
Arte Reina Sofía. É diretora artística de ARQUEOLOGÍAS DEL FUTURO em Buenos Aires. Co-cria
Projeto TÁCTIL com Leticia Skrycky.
Ana Rita Teodoro é uma coreógrafa pluridisciplinar. A base do seu trabalho repousa na ideia de
uma “Anatomia Delirante”, que procura extrapolar temporalidades, matérias, texturas, formas, cores,
temperaturas e funções do corpo humano convencionado. Criou as peças MelTe, Orifice Paradis,
Sonho d’Intestino, Palco, Assombro,Your Teacher, please e FoFo. Colabora com diferentes artistas em
projetos pontuais na área da dança, da performance e da música.
Ana Rocha (Porto) uma espécie de canivete suíço na área cultural e artística há 20 anos. Estudou
História da Arte, Arte Contemporânea e Artes Visuais. Co-dirigiu e fundou a MEZZANINE. Participou
em TRANSLOCA, CAREWhere?\CAREZINE, TanzKongress’19. Desenvolve o seu próprio trabalho
artístico. Colabora com Renan Martins, Meg Stuart, Phillipe Quesne, entre outros. Faz mediação e
programação cultural (TAMANHO M, XXATENEUXXI, Cultura em Expansão, To School Out of School).
Associada do Ateneu Comercial do Porto. Colabora com Sekoia, entre outras estruturas. Foi membro
da Ação Cooperativista. Co-fundadora da LAVACURA.
Bruno Caracol (1980) fez parte da Cantina Cooperativa, entre outras cozinhas associativas; com o
colectivo AFAVA foi cozinheiro residente em projectos como Almar em Almada, Hallo Festspiele em
Hamburgo e Floating University em Berlim. Está interessado na forma como a comida afeta o nosso
organismo e o povoa de outros, por meio da germinação e fermentação.
Dayana Lucas (1987, Caracas - Venezuela). Licenciada em Design de Comunicação pela Faculdade
de Belas Artes da Universidade do Porto (2006—2010). Foi co-fundadora da Oficina Arara (2010—
2017) e colabora desde 2010 com o colectivo SOOPA que se desdobra em diversas áreas: música,
teatro, dança contemporânea, entre outros. Desenvolve uma pesquisa prática na área do desenho e
realizou diversas exposições colectivas e individuais em Portugal e no Brasil. Trabalha também como
designer na área da cultura, tendo colaborado com músicos, artistas plásticos e diversas instituições
culturais portuguesas.
Di Candido aka DIDI é Pesquisador, Produtor Cultural, DJ e Performer. Idealizador dos projectos
Bee. e House of DiDi, seu percurso conversa com temas relacionados à (re) territorialização coletiva,
identidade, ativismo e performance antirracista, na produção cultural e artística queer de artistas negres
em Diaspórica por Portugal.
Filipe Pereira é coreógrafo, bailarino e designer floral. O seu trabalho tem-se desenvolvido a partir de
uma reflexão sobre a hierarquia dos dispositivos nas artes cénicas, dispersando a coreografia para os
diversos elementos constituintes de um espetáculo, como a luz e a cenografia.
Gisela Casimiro (Guiné-Bissau, 1984) é uma escritora, artista e activista portuguesa. Publicou Erosão
(poesia, 2018, Urutau) a título individual e fez parte de antologias como Rio das Pérolas (poesia inédita,
Ipsis Verbis, 2020) e Venceremos! Discursos escolhidos de Thomas Sankara (tradução, Falas Afrikanas,
2020). Nos últimos anos assinou crónicas regulares no Hoje Macau, Buala e Contemporânea. Participou
ainda em exposições no Armário, Zé dos Bois, Balcony e Museu Nacional de Etnologia. Dirige o
departamento de Cultura do INMUNE - Instituto da Mulher Negra em Portugal.
House of Didi é um queerlombo criativo: unidade de acolhimento, suporte, visibilidade e resistência aos
artistas queer negres da cena Lisboeta em forma de festa. É uma reverência à cultura Ballroom e aos
ritmos afrodiaspóricos, do Vogue ao FUNK, do R & B ao dancehall e tudo que o beat nos levar.
Hugo Dunkel é sinónimo de cultura alimentar. Formou-se em diversas áreas: Design de Produto, Alimentos
Fermentados, Agricultura Biodinâmica, Encadernação, Permacultura e Nutrição Ortomolecular. Tem um
grande interesse nas narrativas alimentares, na permacultura enquanto metodologia de design e um
grande fascínio pelo mundo da fermentação alimentar. Desenvolve formação, projectos e programação
cultural em torno do pensamento crítico e criativo sobre estas matérias, com museus, teatros e outras
instituições culturais e agrícolas.
Inês Neto dos Santos, mestre em Comunicação Visual, Royal College of Art 2016, é artista multidisciplinar.
A sua prática situa-se entre a performance e a instalação, utilizando comida, pessoas e espaços como
metáforas e estímulos para gerar discussão e diálogo, em torno da sustentabilidade, narrativa, união e
colaboração.
João dos Santos Martins (Santarém, 1989) João dos Santos Martins (Santarém, Portugal, 1989) é um
artista que trabalha a partir e através da dança, explorando entre formatos vários como a coreografia,
a curadoria e a edição. Preza, no seu trabalho, por modos de fazer colectivos tendo criado peças
conjuntamente com Min Kyoung Lee, Cyriaque Villemaux, Rita Natálio e Ana Rita Teodoro, entre outras
colaborações. Como bailarino integrou recentemente propostas de Eszter Salamon, Xavier le Roy e
Moriah Evans. Desenvolve intermitentemente, com Ana Bigotte Vieira e Carlos Manuel Oliveira, uma
timeline comparativa para a dança em Portugal apresentada em pequenas exposições temporárias. É
fundador e editor do jornal Coreia.
João Martinho nasceu em 1997 e estudou cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema. Realizou as
curtas metragens Ex- Venus in Furs (2017) e Irene (2019).
Leticia Skrycky (Montevidéu, 1985) é designer cênica e criadora. Tem desenvolvido o seu trabalho
principalmente na área da performance e dança contemporânea. Tomando a iluminação como ponto de
partida, ela investiga práticas de colaboração e cocriação entre humanes, não-humanes, e linguagens no
palco. É colaboradora de váries artistas como designer e diretora técnica, e realiza peças em cocriação
com distintes colegas. leticia-skrycky.tumblr.com
Quimera Rosa (ES/AR/FR) é um laboratório nómada criado em Barcelona em 2008 que investiga e
experimenta o corpo, a tecnociência e as identidades. Conscientes dos discursos transfeministas e pós-
identitários, procuram experimentar identidades híbridas e flexíveis que possam esbater as fronteiras
dos binómios do pensamento ocidental moderno. A maior parte do seu trabalho é feita de uma forma
colaborativa, sempre livre de direitos autorais. https://quimerarosa.net/
Rita Natálio é artista e pesquisador. Lésbica não-binária. Os seus espaços de prática relacionam
poesia, ensaio e performance. Doutorando em Estudos Artísticos na FCSH-UNL e Antropologia na USP,
com bolsa FCT, pesquisa o recente debate sobre o conceito de Antropoceno e o seu impacto sobre a
redefinição disciplinar e estética das relações entre arte, política e ecologia. A partir da sua pesquisa
doutoral, realizou uma série de conferências-performance, entre elas “Antropocenas” (2017) com João
dos Santos Martins, “Geofagia” (2018) e “Fóssil” (2020).
Rizoma Cooperativa Integral é uma mercearia comunitária e participativa que pertence aos próprios
membros e é gerida por estes. O projeto baseia-se em valores sociais, ecológicos e colaborativos e não
no lucro. É uma iniciativa que visa combinar qualidade, sustentabilidade, preços acessíveis, colaboração
e cidadania ativa. www.rizomacoop.pt/
Sara Vieira Marques é artista, desenhadora cénica e performer. Encontra-se actualmente a finalizar o
seu filme/tese em Antropologia-Culturas Visuais, aprofundando uma prática que se move nos campos
das artes visuais, antropologia, filosofia, cinema e instalação. Mantém duradouras colaborações
artísticas com o encenador João Pedro Vaz e com o coreógrafo Gustavo Ciríaco.
Teresa Silva é coreógrafa e bailarina. Desenvolve o seu trabalho desde 2008, realizando colaborações
com artistas nacionais e internacionais, movendo-se principalmente entre Portugal, França e Itália. É
transversal às suas obras a reflexão sobre o tempo, a relação entre figura e fundo e o uso da cenografia
como matéria coreográfica.
Vânia Doutel Vaz dança há 31 anos. Desenvolveu e apresentou a sua prática pela Europa, África,
América do Norte, Médio Oriente, Austrália e Nova Zelândia. Tanto a nível pessoal como profissional,
Vânia estabelece-se como performer, numa constante e contínua pesquisa sobre identidade.