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Trabalho EDNEI

DATA FINAL : 06/06

APRESENTAÇÃO: 19/06

Enviar uma copia digital e uma impressa.

3.1 ASPECTOS INICIAIS DA EMPRESA

 Ramo de atividade: Cerâmica Fabrica de tijolos fabricação de artefatos de


cerâmica de barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos
 Principais produtos: tijolos 09X19X29 , 11,5 x 19x29 e 14x19x29
 Posição da organização frente a concorrência:

A empresa localizada em Torneiros, distrito de Pará de Minas. Sendo uma região com
disposição no ramo de cerâmica e com isso , possui um elevado número de
concorrentes. A empresa nova no mercado , de 2015 está em crescimento.

 Ano de fundação: 2015


 Breve histórico de como foi estabelecida:

Gilberto trabalha como caminhoneiro em uma empresa da área, depois se tornou sócio
de outra cerâmica, e a partir dos conhecimentos adquiridos nas empresas em que
trabalhou, criou sua própria empresa e hoje atua com grande demanda no mercado

Nome dos sócios e área de atuação deles: Gilberto Camargos dos Santos

João Flaviano

Gilberto, trabalha em toda a gerência da empresa

João trabalha na parte da revenda de mercadorias

Nome e área dos diretores Gilberto Camargos dos Santos (dono)

Número de empregados: 14 total sendo :

1 marombeiro

8 Ceramista

1 Queimador
1 Forneiro

2 Auxiliar de escritório

1 motorista

 Serviços terceirizados: Compra de barro


 Organograma da organização:
(colocar em um quadro)
 Forma legal: Sociedade empresarial limitada
 Existência de filiais: Não
 Manual de diretrizes e normas da empresa, etc. :
-PLANEJAMENTO, DIRETRIZES E DEFINIÇÕES
PCMSO considera as questões incidentes sobre o indivíduo e coletividade de
empregados,
privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico, utilizando-se de uma
anamnese clínica e ocupacional registrada em ficha específica, cujo objetivo é a
abordagem da relação entre saúde e trabalho. O programa deve ser planejado e
implantado com base nos riscos à saúde dos empregados da empresa.
A não realização do PCMSO e a não realização dos Exames Ocupacionais
(admissional, periódico,
etc.) é um descumprimento a NR 7 que podem acarretar em multa. Além das
multas outro risco a que a empresa está sujeita quando não implementa os
Programas de Segurança e Medicina do Trabalho é de Ações na Justiça no
futuro movidas por funcionários que podem alegar que os danos à saúde que eles
apresentam foram adquiridos no período em que trabalharam nesta empresa.
Todos os empregados, independente do cargo ou função, deverão se submeter a
exames
médicos admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, de mudança de função
e demissionais, conforme o item 7.4.1 da N 7. Estes exames compreendem em
avaliação clínica e exames

- RESPONSABILIDADES E NORMAS:

5.1 - Do Empregador:
"Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade
permanente da empresa, zelando pela sua eficácia, sendo sua profundidade e
abrangência dependentes das características, dos riscos e das necessidades de controle".
Informar aos trabalhadores sobre os riscos ambientais e meios disponíveis de proteção.
5.2-Dos colaboradores:
Os colaboradores têm a responsabilidade de colaborar e participar na implantação e
execução do PPRA.
Seguir as orientações recebidas nos treinamentos propostos através do PPRA e informar
ao seu superior hierárquico direto, ocorrências que ao julgamento, possam implicar em
riscos à saúde dos colaboradores.
5.3 - Do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho:
Assessorar o estabelecimento na implantação do PPRA e nos demais assuntos
relacionados com a
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a
saúde e proteger a integridade física dos funcionários. Realizar anualmente junto com a
administração do estabelecimento e com a
CIPA a reavaliação do PPRA.
5.4 - Do Responsável pela Elaboração:
Engenheiro de Segurança do Trabalho - Marlino dos Santos - CREA/MG 84.985/D
Técnico em Segurança do Trabalho - Sara Suzana Nogueira-44.151/MG
5.5 - Do Responsável pelo Desenvolvimento do PPRA:
O responsável pelo desenvolvimento do PRA será sempre a pessoa responsável do
estabelecimento onde se realiza o PPRA, ao qual caberá coordenar o seu
desenvolvimento e a definição de prazos e ações para a
execução das medidas de controle necessárias, com vistas a se atingir as metas
estabelecidas.
Apresentamos a seguir algumas atribuições de sua responsabilidade:
• Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento permanente do PPRA, bem como
manter o documento base disponível ao acesso das autoridades competentes; seguir o
cronograma de implantação e execução do PPRA, avaliando se as medidas de controle
são eficazes; revisar, atualizar e divulgar o PPRA.

6. Higiene Ocupacional
É a ciência dedicada à prevenção, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos
existentes ou originados nos ambientes de trabalho, os quais podem prejudicar a saúde e
o bem estar de colaboradores, enquanto considera os possíveis impactos sobre o meio
ambiente em geral.
6.2 - Riscos Ambientais
De acordo com o item 9.1.5 da NR - 9, que trata do PPRA, são considerados riscos
ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos a saúde
do trabalhador.
Já de acordo com a IN-99/2003, artigo n° 150 são consideradas condições especiais
prejudiciais a saúde ou a integridade física, conforme aprovado pelo Decreto n° 3048,
de 06 de maio de 1999, a exposição a agentes nocivos químicos, físicos ou biológicos
ou a exposição e associação desses agentes, em concentração ou intensidade e tempo de
exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou que, dependendo do agente, torne a
simples exposição em condição especial prejudicial à saúde.
Para a apuração, há que se considerar se o agente nocivo é:
• Apenas qualitativo, sendo a nocividade constatada pela simples presença do agente no
ambiente de
trabalho, conforme constante nos Anexos 06, 13, 13-A e 14 da Norma Regulamentadora
n° 15 (NR-15) do
Ministério do Trabalho e Emprego e no Anexo IV do RPS, para os agentes iodo e
níquel;
• Quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de
tolerância ou doses, dispostos nos Anexos 01, 02, 03, 05, 08, 11 e 12 da NR-15 do
MTE, por meio da mensuração da intensidade ou da concentração, consideradas no
tempo efetivo da exposição no ambiente de trabalho.
O agente constante no Anexo 09 da NR-15 do MTE, poderá ser considerado nocivo,
mediante laudo de inspeção do ambiente de trabalho, baseado em investigação acurada
sobre o caso concreto.
Quanto ao disposto no inciso II, não quebra a permanência o exercício de função de
supervisão, controle ou comando em geral ou outra atividade equivalente, desde que
seja exclusivamente em ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido constatada

3.2 SISTEMA PRODUTIVO

A) Visão geral das operações


 Descrever e apresentar os fluxos operacionais, tanto de materiais quanto de
produtos, registrar o processo de produção através de fluxograma e texto
corrido.

 Já o fluxograma representa a divisão de etapas de um processo.

O processo de fabricação tem como matéria prima o barro

Retirada do local de extração, carregada o caminhão e levado até o depósito da empresa,


logo depois colocam no caixão.

 Definição do sistema de produção da empresa :

Demanda empurrada. Onde a produção é realizada antes da necessidade real do


cliente, refere-se uma empresa que produz grandes quantidades de produtos de
forma antecipada, antes da demanda do consumidor .

Na empresa em questão estamos trabalhando com tijolos, a demanda é empurrada


pela venda, toda empresa gira em volta das vendas realizadas aos depósitos, e
caminhoneiros.

 Estabelecer e detalhar os processos de produção


 Identificar os componentes do produto final (escolher três produtos finais
para o planejamento agregado e um produto final para o plano mestre de
produção)

B) DECISÕES ESTRATÉGICAS : PRODUTOS, PROCESSOS, INSTALAÇÕES


E CAPACIDADE

 Identificação da capacidade produtiva: expressão da capacidade (em número de


horas) para produzir, consideração da capacidade do recurso-gargalo, definição
da eficiência, grau de utilização, capacidade máxima, capacidade efetiva,
eficiência global de equipamentos, produtividade e outras medidas relacionadas
à capacidade;
 Identificação do índice de quebras. Definição clara do tempo disponível de
trabalho em horas-máquina e/ou horas-homem;


Apresentar o
registro
dos
recursos
necessários para cada operação (máquinas, ferramentas,
matéria-prima/componentes do produto e mão-de-obra); Identificar como é feita
a definição do que, do quanto e de quando deverá ser comprado de cada matéria-
prima;

 Identificar os tempos de fabricação e preparação das máquinas "setup";


 Descrever o tipo de arranjo físico utilizado e descrever também como está o
fluxo de pessoas e materiais. Analisar a sua coerência com o tipo de
processo de produção utilizado (por projeto, por lotes, em massa, contínuo);

O fluxo de pessoas e materiais em uma cerâmica pode ser bastante intenso,


especialmente em processos de produção em massa ou contínuos. O processo
começa com a matéria-prima que é recebida e armazenada em silos. Em seguida,
a matéria-prima é transportada para a área de preparação, onde é misturada com
água e outros aditivos para formar a massa cerâmica.
Na sequência, a massa é transportada para a área de modelagem, onde é moldada
e cortada em diferentes formatos e tamanhos. Depois, as peças são secas em
terreno plano e coberto para ventilação.
Analisando a produção de cerâmica, pode-se dizer que o tipo de processo mais
utilizado é o de produção em massa, que é caracterizado pela produção de um
grande volume de peças padronizadas em alta velocidade. Esse tipo de processo
exige uma organização eficiente do fluxo de materiais e pessoas para garantir a
eficiência da produção.
Em resumo, o tipo de dispositivo físico utilizado em uma cerâmica varia de
acordo com o tipo de processo de produção utilizado. O arranjo físico em linha é
bastante adequado para processos de produção em massa, como é comum na
produção de cerâmica, permitindo uma organização eficiente do fluxo de
materiais e pessoas.

 Estabelecer a padronização de métodos e rotinas de trabalho do processo


produtivo principal;

Para estabelecer a padronização de métodos e rotinas de trabalho do processo


produtivo principal em cerâmica de tijolos, é importante seguir algumas
medidas:
1. Identificar os processos e etapas envolvidos na produção de tijolos, desde a
escolha da matéria-prima até o despacho do produto final.
2. Analisar cada processo e etapa, identificando as atividades envolvidas, as
pessoas responsáveis e os equipamentos necessários.
3. Definir as normas de qualidade para cada atividade e estabelecer
procedimentos para garantir a conformidade com essas normas.
4. Padronizar as especificações técnicas dos materiais usados, como barro, água,
lenha e pó de balão.
5. Implementar um sistema de controle de estoque de matérias-primas e produtos
acabados para garantir um fluxo de produção contínuo e eficiente.
6. Estabelecer um cronograma para as atividades de manutenção preventiva e
corretiva dos equipamentos, evitando paradas na produção.
7. Capacitar os colaboradores a fim de garantir a qualidade e a eficiência do
processo produtivo.
8. Acompanhar os resultados e realizar avaliações periódicas do processo
produtivo, buscando constantemente a melhoria contínua do processo.
Com essas medidas, é possível estabelecer uma padronização de métodos e
rotinas de trabalho eficiente e eficaz para o processo produtivo de cerâmica de
tijolos.

 Estabelecer os indicadores de desempenho relacionados a produção;


Produção diária de tijolos: Este indicador mede a quantidade de tijolos produzidos
em um dia. O objetivo é garantir que a produção esteja de acordo com a demanda
e os prazos estabelecidos.

1. Produção diária de tijolos: Este indicador mede a quantidade de tijolos produzidos em


um dia. O objetivo é garantir que a produção esteja de acordo com a demanda e os
prazos estabelecidos.

2. Eficiência da produção: Este indicador mede a quantidade de tijolos produzidos em


relação ao número de horas trabalhadas. O objetivo é identificar se a produção está
sendo realizada de forma eficiente e se houverem oportunidades de melhorias.

3. Qualidade do produto: Este indicador mede a proporção de tijolos que atendem aos
padrões de qualidade estabelecidos. O objetivo é garantir que os tijolos produzidos
estejam em conformidade com as especificações técnicas, reduzindo o desperdício de
materiais e recursos.

4. Controle de estoque: Este indicador mede o nível de estoque da fábrica de tijolos para
garantir que os materiais estejam disponíveis quando necessários. O objetivo é reduzir
a possibilidade de paradas de produção para falta de materiais.
 Determinar os requisitos de espaço para maquinaria, armazenamento,
produtos em processo, serviços auxiliares (cantinas, lavatórios, telefones
etc.), calcular o espaço necessário, determinar e traçar o fluxo de trabalho, e
então integrar as necessidades de espaço com o fluxo planejado;
Maquinaria onde fica a maromba cilindro , misturador, estorrador a metragem é
12m x 30m. A Correia onde corre os tijolos 85 metros. As barracas onde fica os
tijolos pra secar são 7 de 11m de largura e 40m de comprimento.
Espaço do escritório com dois banheiros e refeitório 16m x 4m.
Fluxo de trabalho:
Moagem da argila / Preparo da massa / Moldagem dos tijolos / Maromba ou
extrusora / Corte / Secagem / Queima / Resfriamento / Inspeção / Embalagem.

C) DECISÕES OPERACIONAIS: PLANEJAMENTO E CONTROLE DE


PRODUÇÃO
 Determinar o planejamento agregado (TRÊS PRODUTOS FINAIS): previsão de
vendas para cada produto durante 6 MESES, totalize todas as previsões de venda
(de todos os produtos), transforme a demanda agregada em trabalhadores,
materiais, máquinas e outros elementos de capacidade de produção;
 Determinar o plano mestre de produção (UM PRODUTO FINAL) – Programar
para 8 a 10 semanas de acordo com o plano de médio prazo;
 Estabelecer o planejamento de recursos de acordo com o plano mestre de
produção: planos de recursos humanos, planos de abastecimentos de materiais
(MRP), plano de máquinas e equipamentos;
 Descrever a programação de produção (planejamento da liberação do pedido),
seqüenciamento de operações, liberação de compras;
 Estabelecer as ferramentas ou metodologias para auxiliar o PCP tais como:
PERT/COM, MRP, Kanban, Teoria das Filas, Controle estatístico do processo,
etc.
 Identificar como é realizada a emissão, movimentação e registro das ordens de
serviço (manual ou via sistema);
 Identificar os parâmetros para controle de produção como gráficos, folhas de
máquinas, fichas ou comunicações e ordens de serviço;
 Identificação das ferramentas e metodologias de qualidade usadas na empresa:
Melhoria continua; Planejamento e Controle da qualidade; Qualidade Total,
sistema ISO; Sigma 6, 5S.
 Identificar e descrever os sistemas de apoio a produção: Manutenção (uso de
equipamentos uniformes, permitindo peças de reposição comuns e formação de
mão-de-obra única na manutenção das máquinas; obediência à capacidade dos
equipamentos; técnicos e ferramentas em concordância com a realidade dos
equipamentos existentes no processo produtivo; etc.)
 Identificação de um software de produção. Fazer simulações de PCP e
apresentar no trabalho.

3 4. CONTEÚDO DO TRABALHO (PARTE APRESENTAÇÃO):

Apresentar o processo de produção da empresa através de maquetes físicas. A


maquete deverá representar as partes de uma fábrica: Recebimento de Matéria
prima, Processos produtivos, Inspeção e Estoque. Portanto, a maquete deverá conter:

 Apresentar os fluxos operacionais, tanto de materiais quanto de produtos e


pessoas;
 Apresentar o sistema de produção da empresa e o arranjo físico
correspondente;
 Apresentar os processos de produção de forma detalhada: recursos
necessários para cada operação (máquinas, ferramentas,
matériaprima/componentes do produto e mão-de-obra);
 Determinar os requisitos de espaço para maquinaria, armazenamento,
produtos em processo, serviços auxiliares (cantinas, lavatórios, telefones
etc.), calcular o espaço necessário, determinar e traçar o fluxo de trabalho, e
então integrar as necessidades de espaço com o fluxo planejado; 5.
ORIENTAÇÕES DO TRABALHO:

 Este trabalho deve conter todos os recursos que se façam necessárias para
evidenciar e corroborar a descrição do sistema produtivo: imagens, gráficos,
fotos, figuras, formulários, desenhos, softwares, maquetes, vídeos, etc.
 Os grupos também podem fazer uma maquete virtual para facilitar a
apresentação do trabalho;
 O grupo é responsável pelo registro da apresentação através de fotos e vídeos;
 USAR A CRIATIVIDADE NA ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS; 
 Trabalho em grupo;
 Apresentação oral e escrita.
 Na apresentação oral os alunos poderão utilizar todos os recursos audiovisuais
disponíveis bem como maquetes;
 Devem ser explorados os recursos visuais disponíveis, tais como fotos e
gráficos;
 Os alunos deverão fazer um revezamento para a apresentação do trabalho;
 A escolha do ramo da empresa é de responsabilidade do grupo de alunos e é de
fundamental importância para a qualidade do trabalho;
 Além do CONTEÚDO, também serão considerados, para efeito da avaliação, a
Estruturação do Trabalho, a Qualidade da Apresentação (clareza do texto,
facilidade de entendimento e linguagem, figuras, fotos, maquetes, etc.); 4
 O trabalho escrito deverá ser feito conforme os critérios metodológicos
acadêmico-científicos e as regras vigentes da ABNT;
 Na correção dos trabalhos serão considerados para efeito de avaliação, tanto as
normas vigentes da ABNT quanto o conteúdo;
 O tempo de apresentação de cada trabalho é de 40 minutos;

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