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Pablo Souza
1) Problema e Objetivos
Este artigo tem como objetivo analisar a história da Moda como um elemento
cultural e de construção de identidade, com foco no papel do vestuário BDSM na
materialização de conceitos identitários. Além disso, busca compreender como essa moda
tem sido uma ferramenta para ações sociais revolucionárias em prol da liberdade sexual
e da expressão de gênero. O design é considerado um mediador para traçar o perfil da
cultura material no contexto de Brasília, investigando os principais movimentos políticos
e sociais do século XX que surgiram na cidade.
O estudo examinará o contexto urbano a partir das décadas de sessenta, com o
intuito de contextualizar Brasília como símbolo e analisar a construção da identidade dos
grupos dentro das normas tradicionais vigentes. Além disso, pretende compreender como
as manifestações políticas e sociais representam uma ruptura de paradigmas em relação à
liberdade e ao gênero. Será realizada uma investigação sobre a manifestação do design
de moda nas produções culturais em contextos urbanos, incluindo uma análise
comparativa das estéticas contemporâneas. Também serão explorados os espaços
destinados às atividades culturais em Brasília e a relação entre vestuário, moda e
construção da identidade cultural nesse contexto.
Essas interferências contribuem para a formação de um imaginário da cidade.
Segundo Armando Silva (2014), a arte urbana "alimenta-se de momentos históricos, e
seus realizadores anônimos são os agentes que, com certas características pessoais ou
grupais, materializam, através de escritas ou representações ocasionais, desejos e
frustrações de uma coletividade".
Com o objetivo contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e
diversa, promovendo a inclusão e valorizando a diversidade. Nesse contexto, as políticas
de memória surgem como uma forma de resistência, ampliando a voz dos sujeitos
marginalizados e criando novas possibilidades de ocupação no imaginário urbano. Por
meio da análise do design do vestuário dessa comunidade, busca-se compreender a
complexidade e a multiplicidade da subjetividade na organização da cidade.
Ao considerar os estudos de gênero, o design e a comunicação, torna-se possível
compreender as dinâmicas de poder que afetam esses sujeitos marginalizados,
reconhecendo sua capacidade de produzir subjetividade e atuar como agentes sociais.
Essa compreensão abre espaço para propor estratégias que ampliem suas vozes e
aspirações, desafiando os dispositivos de poder existentes. A intervenção urbana, inserida
no contexto da arte pública, surge como uma forma de expandir a presença dessas vozes
marginalizadas e promover diálogos com a cidade.
Metodologia:
5) Objetivo Geral