Você está na página 1de 4

Plano B: Fatores que influenciam as estratégias de forrageio de aves de

rapina diurnas no período seco na Fazenda Experimental do Vale do


Curu.

Introdução
Algumas espécies de Falconiformes tendem a conseguir se habituar bem em
áreas antrópicas com a presença de alguma cobertura vegetal (SANTOS &
ROSADO, 2009). A região da Fazenda Experimental do Vale do Curu
representa um pequeno centro antrópico em uma região pouco urbanizada,
com vegetação típica de Caatinga, que nos períodos de seca tende a perder
folhagem e ter seu período reprodutivo durante a chuva, quando a flora
proporciona mais recursos para os animais (LEAL, 2003). Espécies como
Rupornis magnirostris e Caracara plancus tendem a ser mais generalistas, se
alimentando de artropodes, pequenos vertebrados e habitarem regiões
urbanizadas (SICK, 1997). A disponibilidade de presas no período seco tende a
ser reduzida devido à falta de recursos, porém, supõe-se que a fazenda
proporcione melhores condições para a manutenção de alguns pequenos
vertebrados, como filhotes de outras aves, pequenos roedores e artropodes.
Dessa forma, levantamos a hipótese de que a fazenda atuaria como refúgio
para essas aves, o que influenciaria seus hábitos de forrageio durante os
períodos de seca na região.

Previsões: Durante o período seco, devido poucas oportunidades de caça, as


aves adotarão preferência por caça no entorno da fazenda, optando por
empoleiramento e mergulho para caçar eventuais presas.
MÉTODOS
Os animais serão identificados via observação direta com o auxílio de binóculos
10-30x50 com o estabelecimento de dois pontos distintos de observação no
entorno da Fazenda, de preferência no início da manhã até o período de 13h.
Serão realizadas contagens dos tipos de métodos abordados pelas aves para o
forrageio e suas taxas de sucesso; se optam por caçar próximo à fazenda ou
não.
CRONOGRAMA
Atividades Dias
1 2 3 4 5

Delimitação de pontos x
estratégicos de observação
Observação x x x x
Conclusão x
REFERÊNCIAS
LEAL, Inara Roberta. Ecologia e conservação da Caatinga. Editora Universitária UFPE,
2003.
SANTOS, Willian Menq; ROSADO, Fábio Rogério. < b> Dados Preliminares da Biologia
do Gavião-Carijó (Rupornis magnirostris, Gmelin, 1788) na Região Noroeste do
Paraná. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, v. 2, n. 3, p. 421-430, 2009. .
SICK, Helmut. Ornitologia Brasileira. Editora Nova Fronteira, 1997.

Você também pode gostar