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MEDIANEIRA
2019
RANGEL ZAGHETI DOS REIS
MEDIANEIRA
2019
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Diretoria de Graduação e Educação Profissional
Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em
Alimentos
TERMO DE APROVAÇÃO
Título do Trabalho:
DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE BEBIDA ALCOÓLICA
FERMENTADA A BASE DE SORO DE LEITE
___________________________________________________________________
Aluno:
Rangel Zagheti dos Reis
Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi apresentado às 11:10 horas
do dia 29 de novembro de 2019 como requisito parcial para a obtenção do título
de Tecnólogo no Curso Superior de Tecnologia em Alimentos, da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Medianeira. O candidato foi arguido
pela Banca Examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após
deliberação, a Banca Examinadora considerou o trabalho aprovado.
-----------------------------------------------------------
Profo. Fábio Avelino Bublitz Ferreira
UTFPR – Câmpus Medianeira
(Responsável pelas atividades de TCC)
Agradeço aos meus pais, por serem um esteio tão forte para mim, pela
paciência e compreensão que sempre tiveram em todos os momentos de minha
vida.
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................10
2 OBJETIVO...........................................................................................................12
2.1OBJETIVO GERAL............................................................................................12
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO..................................................................................12
3 REVISÁO BIBLIOGRÁFICA................................................................................13
3.1 SORO................................................................................................................13
3.2 Saccaromyces serevisiae..................................................................................14
3.2.1 Subprodutos da fermentação.........................................................................16
3.3 ANÁLISE SENSORIAL......................................................................................17
3.3.1 Definições e histórico......................................................................................18
3.3.2 Estrutura do laboratório e disposição das amostras......................................18
4 MATERIAL E MÉTODOS.....................................................................................19
4.1 MATERIAL........................................................................................................19
4.2 MÉTODOS........................................................................................................19
4.2.1 Elaboração do produto fermentado................................................................19
4.2.2 Comitê de ética em pesquisa.........................................................................21
4.2.3 Local...............................................................................................................22
4.2.4 Análises físico químicas.................................................................................22
4.2.4.1 pH................................................................................................................22
4.2.4.2 Sólidos solúveis em graus por refratômetria................................................22
4.2.4.3 Determinação de acidez em grau dornic.....................................................22
4.2.4.4 Determinação de resíduo mineral fixo (cinzas)...........................................23
4.2.4.5 Secagem direta em estufa 105 ºc (umidade)..............................................23
4.2.4.6 Grau alcoólico..............................................................................................23
4.2.4.7 Análise de proteína......................................................................................24
4.2.5 Caracterização físico-química da bebida fermentada....................................24
4.2.6 Análises microbiológicas................................................................................26
4.2.7 Análises sensorial..........................................................................................26
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO...........................................................................28
5.1 CARACTERIZAÇÃO FÍSICO QUÍMICA DO MOSTO.......................................28
5.2 CARACTERIZAÇÃO FÍSICO QUÍMICA DO SORO FERMENTADO................29
5.3 CARACTERIZAÇÃO MICROBIOLÓGICA DO SORO FERMENTADO............31
5.4 ASPÉCTOS ÉTICOS........................................................................................32
5.5 ANÁLISE SENSORIAL DE BEBIDA ALCOÓLICA FERMENTADA DE SORO
DE LEITE................................................................................................................33
6 CONCLUSÃO......................................................................................................38
REFERÊNCIAS.......................................................................................................39
APÊNDICE A: FICHA DO TESTE DE ESCALA HEDÔNICA..................................44
APÊNDICE B: PARECER CONSUBSTANCIADO DO COMITÊ DE ÉTICA EM
PESQUISA COM SERES HUMANOS DA UTFPR..................................................45
10
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 SORO
4 MATERIAL E MÉTODOS
19
4.1 MATERIAL
4.2 MÉTODOS
4.2.3 Local
22
4.2.4.1 pH
A determinação dos sólidos solúveis pode ser estimada pela medida de seu
índice de refração e por comparação com tabelas de referência. A determinação
foi realizada com o auxílio de refratômetro de abbé, com escala graduada de brix
devidamente calibrado, conforme descrito pelo IAL (2008).
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
.
A caracterização da amostra anterior ao processo de fermentação sempre
é fundamental, tanto para que se torne possível conhecer as propriedades
intrínsecas da amostra, bem como permitir em momento futuro, realizar as
devidas discussões com os resultados obtidos posterior a fermentação. Para
tanto, a Tabela 2 expõe os resultados obtidos à partir das análises físico
químicas do mosto, antes do processo de fermentação.
Cabe salientar que, antes do processo de fermentação, a única variável
era a quantidade de sacarose empregada. Logo, justifica-se assim, a
necessidade de realizar análises físico-químicas em apenas dois tratamentos.
8% 10%
Umidade 91,31 ± 0,23 89,53 ± 0,058
Cinzas 0,34 ± 0,004 0,31 ± 0,02
pH 4,54± 0,00 4,55 ± 0,00
Sólidos solúveis oBrix 16,07± 0,00 16 ± 0,00
Proteína 1,20 ± 0,11 1,24 ± 0,08
oAlcoólico 4,11 ± 1,33 4,68 ± 1,2
Densidade 1,097 1,092
Fonte: autoria própria (2019)
consistência das outras amostras, fato que demonstra que a fluidez das
amostras foi avaliada bem próxima uma das outras pelos provadores.
Na sequência, a terceira melhor avaliada foi a amostra 8S,
respectivamente constituída de 8% de sacarose e sem a adição de polpa de
morango, apresentando valores médios de aceitação compreendidos entre 5,76
e 6,43. Novamente sendo o atributo aroma avaliado com menor nota, ficando na
casa dos 5,76 ± 2,01, e a melhor avaliada novamente foi a consistência, se
referindo a fluidez, obtendo assim valores médios na ordem de 6,43 ± 1,9041.
Todas essas amostras já citadas foram constituídas apenas de soro
reconstituído mais sacarose.
A amostra com segunda melhor avaliação, foi a amostra 10C, com 10%
de sacarose e a adição de polpa de morango, os valores aqui partem de 5,78,
chegando até a 6,91. Agora o atributo avaliado com menor nota passou a ser a
doçura, apresentou valores em torno de 5,775 ± 1,7985, e o melhor avaliado
passou a ser a aparência, tudo isso corroborado pela presença da calda de
morango, por que é possível notar uma sensível melhora nas médias para os
atributos, coloração, Aparência e Aroma, que anteriormente era o pior avaliado.
A aparência ficou então como o atributo melhor avaliado, sendo sua média
6,9167 ± 1,6591.
A amostra melhor avaliada foi a 8C, com 8% de sacarose e a adição de
polpa de morango, essa amostra não teve notas inferiores a 6 em nem um dos
quesitos avaliados, sendo a menor nota 6,3888 ± 1,7061, para o atributo doçura,
e o atributo melhor avaliado foi a cor, seguramente pela utilização da calda base
de morango, alcançando valores na ordem de 6,7333 ± 1,6022. Para essa
amostra também é possível notar os mesmos pontos de interferência da calda
de morango como discutido na amostra anterior, valores superiores para aroma,
cor, sabor, e não sendo percebida alterações para o atributo consistência
(fluidez), como já discutido anteriormente, para as quatro amostras os valores de
consistência pouco variaram, demonstrando que a adição ou não de calda não
trouxe interferência na consistência do produto.
Na sequência serão apresentados os gráficos com as notas dadas pelos
provadores, divididos por amostra, demonstrando as percentagens de notas
dadas para cada conjunto de atributos, como uma distribuição de frequência das
notas por cada atributo.
35
Amostra 8S
100% 1 3 5 2 0 4 8
16 15 15 23 13
18
80% 21
24 20 16 20
22 15
60% 21 23
18 21 18
18 26
40% 18 16 16
17 22 15 8
20% 15 13 14 20
16 13 17
2 8 7 7 8
3 1
2
4 2 3 5 4 1
0% 3 3 3 3 3 2
Impressão Cor % Aparência % Aroma % Sabor % Doçura % Consistência
global % %
Amostra 8C
100%
13 14 14 11 12 13
90% 20
80% 18 15
20 13 31 23
70% 30
19
60%
31 22 25 16
50% 16
21
40% 30 26
30% 27 23 9 20
25
20% 12 8 12 10
10 12
10% 7 7 8 8 11
3
1 5 5 5 4 3
0% 1 2 1
Impressão Cor % Aparência % Aroma % Sabor % Doçura % Consistência %
global %
Amostra 10C
100% 4 4
5 5 8 6
12
90%
20 20 19
27 18 23
80%
23
70% 18
18 22
60% 28 21
29
21
50% 18
24 21
40% 12 23 13
23 13
30% 13
17 10
13 17
20% 5 16 8
13 3
10% 12 8 5 3 9
3 7
3 6 3
0% 2 3 3 5 4 3 3
Impressão Cor % Aparência % Aroma % Sabor % Doçura % Consistência %
global %
Amostra 10S
100% 3
12 6 7 9
90% 15 18
21 13
80% 30
24
22 28 13
70% 23
14
60%
22 19
19 19 26
50% 24 23
40% 20
18 13
21 18 8
30% 17
20% 11 15 15
14 13 4 18
10% 13 11 6
8 8 9 12
0% 5 1 3 4 7
Impressão Cor % Aparência % Aroma % Sabor % Doçura % Consistência %
global %
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
MAGALHÃES, K.T. et al. Comparative study of the biochemical changes and volatile
compound formations during the production of novel whey-based kefi r beverages and
traditional milk kefi r. Food Chemistry, v.126, p.249-253, 2011. Disponível em: <http://
linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0308814610014196>.
MORRIS, S.; NIXON, J.; KILGON, R. Whey: feed or fertilizer. In: RUAKURA
FARMERS’ CONFERENCE, 37., 1985, Hamilton. Proceedings... Hamilton: New
Zealand Ministry of Agriculture and Fisheries, 1985. p. 113-116.
PAULA, B.; FILHO, C. D. C.; MENEZES, J. S.; LIMA, P. C.; PINTO, C. O.;
CONCEIÇÃO, L. E. M. G. Produção e caracterização físico-química de fermentado de
umbu. Ciência Rural, Santa Maria, v.42, n.9, p.1688-1693, set, 2012
mead production by Saccharomyces cerevisiae AWRI 796. Lwt, [s. l.], v. 97, p. 561–
569, 2018.
Nome:
Data:___/___/___
8S
8C
10S
10C
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