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BARBOSA
I - Perfil Biográfico
1
Voltou ao Brasil e, novamente, polemizou com todos os políticos,
sobretudo com o Marechal Hermes da Fonseca.
Quero dar realce que, em 1921, foi eleito jurista da Corte Internacional
de Justiça, tendo proferido, pouco tempo antes da comemoração do seu jubileu
político, como paraninfo dos bacharelandos de São Paulo, a imortal “Oração
aos moços”. Disso, por muitos anos, os acadêmicos do Largo São Francisco,
sempre recordavam com muito carinho e com as cópias da magistral peça, que
serviram de conduta na sua vida pessoal e profissional.
II
2
À época, os jornais, não sem ironia, publicaram diversas charges
retratando Rui Barbosa, Ministro da Fazenda e seus “requebras” para fazer
equilibrar as finanças do país.
Enfim, esse Brasil do qual participou Rui Barbosa, como foi narrado e
comprovado por Fleiuss e descreve e atesta com todas as “Atas da instalação
do Governo Provisório – Pelo Decreto n.1, de 15 de novembro de 1889” (1925,
p. 444-5).
III
Na última fase de sua vida, Rui fez seu testamento político na forma de
um provável epitáfio que ele mesmo escreveu em sua pedra funerária:
E ele mesmo compôs esse outro epitáfio precedido de uma frase muito
bem moldada para os dias correntes nesta terra de Santa Cruz:
“Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles”, mesmo porque
“Eu não troco a justiça pela soberba, eu não deixo o direito pela força, eu não
esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela superstição,
a realidade pelo ídolo”.