Você está na página 1de 20

NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 12118
Sexta edição
26.04.2013

Válida a partir de
26.05.2013

Versão corrigida
22.05.2014
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

Blocos vazados de concreto simples para


alvenaria — Métodos de ensaio
Hollow concrete blocks for concrete masonry — Test methods

ICS 91.100.30 ISBN 978-85-07-04194-8

Número de referência
ABNT NBR 12118:2013
14 páginas

© ABNT 2013
ABNT NBR 12118:2013
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

© ABNT 2013
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.

ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br

ii © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 12118:2013

Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Análise dimensional...........................................................................................................2
4.1 Aparelhagem.......................................................................................................................2
4.2 Execução de ensaio ...........................................................................................................2
4.2.1 Largura, comprimento e altura..........................................................................................2
4.2.2 Espessura mínima das paredes........................................................................................2
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

4.2.3 Dimensões dos furos .........................................................................................................3


4.3 Resultados ..........................................................................................................................3
5 Absorção de água e área líquida ......................................................................................4
5.1 Aparelhagem.......................................................................................................................4
5.2 Execução de ensaio ...........................................................................................................4
5.2.1 Determinação da absorção de água .................................................................................4
5.2.2 Determinação da área líquida ...........................................................................................5
5.3 Resultados ..........................................................................................................................5
5.3.1 Absorção de água ..............................................................................................................5
5.3.2 Área líquida .........................................................................................................................5
6 Resistência à compressão ................................................................................................6
6.1 Aparelhagem.......................................................................................................................6
6.2 Corpos de prova para o ensaio .........................................................................................6
6.2.1 Corpos de prova das faces de trabalho regularizadas com pastas ou argamassas ...6
6.2.2 Corpos de prova com as faces de trabalho regularizadas por meio de retífica ...........7
6.2.3 Verificação da umidade relativa dos blocos ....................................................................7
6.2.4 Dimensões dos corpos de prova ......................................................................................8
6.2.5 Execução do ensaio ...........................................................................................................8
6.3 Resultados ..........................................................................................................................8
7 Retração por secagem .......................................................................................................9
7.1 Aparelhagem.......................................................................................................................9
7.1.1 Instrumentos de medida ....................................................................................................9
7.1.2 Comparador ........................................................................................................................9
7.1.3 Apoios das bases de medida ..........................................................................................10
7.1.4 Estufa para secagem .......................................................................................................10
7.1.5 Câmara de resfriamento ..................................................................................................10
7.1.6 Tanque de imersão ...........................................................................................................10
7.1.7 Balança..............................................................................................................................10
7.2 Execução de ensaio .........................................................................................................11
7.2.1 Preparação dos corpos de prova....................................................................................11
7.2.2 Preparo da aparelhagem e colocação dos apoios das bases de medida ...................11
7.2.3 Procedimento de medida .................................................................................................11

© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados iii


ABNT NBR 12118:2013

7.3 Resultados ........................................................................................................................13


7.3.1 Cálculo da retração ..........................................................................................................13
7.3.2 Resultados ........................................................................................................................13

Figuras
Figura 1 – Dimensões nos blocos de concreto ................................................................................2
Figura 2 – Dimensões dos furos ........................................................................................................3
Figura 3 – de corte para os prismas ...............................................................................................11
Figura 4 – Método gráfico para determinar a retração de equilíbrio ............................................13
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

iv © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 12118:2013

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 12118 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Blocos de Concreto (CE-18:600.04). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 20.12.2012 a 18.02.2013, com o número
de Projeto ABNT NBR 12118.

Esta sexta edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 12118:2011), a qual foi
tecnicamente revisada.

Esta versão corrigida da ABNT NBR 12118:2013 incorpora a Errata 1 de 22.05.2014.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard specifies test methods for dimensional analysis and determination of water absorption,
net area, compression strength and drying shrinkage in plain concrete hollow concrete blocks
for masonry.

© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados v


Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12118:2013

Blocos vazados de concreto simples para alvenaria — Métodos de ensaio

1 Escopo
Esta Norma especifica métodos de ensaio para análise dimensional e determinação da absorção
de água, da área líquida, da resistência à compressão e da retração por secagem, em blocos vazados
de concreto simples para alvenaria.

2 Referências normativas
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.


Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 6136, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos

ABNT NBR 15261, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação
da variação dimensional (retração ou expansão linear)

ABNT NBR NM ISO 7500-1, Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial
– Parte 1 – Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração do sistema de medição da força

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
análise dimensional
verificação das dimensões do corpo de prova, como a largura, comprimento, altura, espessura
das paredes, dimensões dos furos e raio das mísulas

3.2
absorção
relação entre a massa de água contida no bloco saturado e a massa do bloco seco em estufa
até constância de massa, expressa em porcentagem

3.3
área bruta
área da seção perpendicular aos eixos dos furos, sem desconto das áreas dos vazios

3.4
área líquida
área média da seção perpendicular aos eixos dos furos, descontadas as áreas médias dos vazios

3.5
resistência à compressão
relação entre a carga de ruptura e a área bruta do corpo de prova quando submetido ao ensaio
de compressão axial

© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 1


ABNT NBR 12118:2013

3.6
retração por secagem
variações da dimensão longitudinal do corpo de prova devido à secagem a partir de uma condição
saturada até uma condição de equilíbrio dimensional e de massa, sob condições de secagem acelerada
padronizadas

3.7
umidade relativa do corpo de prova
é a relação entre a massa de água no momento do ensaio à compressão e a quantidade de água
máxima absorvida pelo corpo de prova
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

4 Análise dimensional
4.1 Aparelhagem

Paquímetro metálico calibrado com resolução mínima de 0,05mm e comprimento adequado


as dimensões do bloco. Permite-se utilizar escala metálica calibrada com resolução mínima
de 1mm para medição de comprimento, largura e altura, vedada a utilização de escala para medidas
de espessura.

4.2 Execução de ensaio

4.2.1 Largura, comprimento e altura

Para cada dimensão do corpo de prova, devem ser realizadas pelo menos três determinações
em pontos distintos na face de maior espessura das paredes do bloco, com resolução de 1 mm
(ver Figura 1).

Todas as leituras devem ser expressas em milímetros.


Espessura de parede

Altura

Comprimento
Largura

Figura 1 – Dimensões nos blocos de concreto

4.2.2 Espessura mínima das paredes

Devem ser realizadas duas determinações em cada parede longitudinal do bloco e uma determinação
em cada parede transversal, tomadas na face de menor espessura da parede (face inferior no momento
do assentamento), com aproximação de 1 mm (Figura 1).

A espessura mínima das paredes deve ser a média das medidas das paredes tomadas no ponto mais
estreito, sendo separadas em longitudinal e transversal.

Todas as leituras devem ser expressas em milímetros.

2 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 12118:2013

4.2.3 Dimensões dos furos

Devem ser realizadas duas determinações no centro aproximado de cada furo do bloco, sendo uma
na direção longitudinal do bloco e outra na direção transversal, tomadas na face de maior espessura
da parede (face superior no momento do assentamento), com aproximação de 1 mm (Figura 2).
MENOR DIMENSÃO MAIOR ESPESSURA
MENOR DIMENSÃO MENOR DIMENSÃO
DO FURO DA PAREDE
DO FURO A DO FURO
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

A SEPTO CENTRAL
MAIOR DIMENSÃO MENOR ESPESSURA
DO FURO DA PAREDE

Vista superior do bloco Corte A – A


sem escala sem escala

Figura 2 – Dimensões dos furos

4.3 Resultados
No relatório do ensaio deve constar o seguinte:

— o lote dos corpos de prova, sempre que declarado;

— as dimensões reais, expressas como a média das determinações executadas para a largura (b),
a altura (h) e o comprimento (l), em milímetros (mm);

— a espessura equivalente mínima (eeq), calculada como a soma das espessuras de todas
as paredes transversais dos blocos dividida pelo comprimento real do bloco, conforme a equação
a seguir:

eeq =

eti
l real

onde

eeq é a espessura equivalente mínima, expressa em milímetros por metro (mm/m);

eti são as espessuras das paredes transversais do bloco, expressas em milímetros (mm);

lreal é o comprimento real do bloco, expresso em metros (m).

— a área bruta (Ab), calculada usando o valor médio das dimensões totais da seção de trabalho
do corpo de prova, sem desconto das áreas de furos ou reentrâncias, expressa pela equação:

Ab = b × l

onde

Ab é a área bruta, expressa em milímetros quadrados (mm2);

© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 3


ABNT NBR 12118:2013

b é a largura real do corpo de prova, expressa em milímetros (mm);

l é o comprimento real do corpo de prova, expresso em milímetros (mm).

— a espessura mínima da parede longitudinal (el), expressa como a média das medidas das paredes
longitudinais, em milímetros (mm);

— a classificação e avaliação da conformidade das determinações segundo a classe da amostra,


conforme a ABNT NBR 6136.

5 Absorção de água e área líquida


Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

5.1 Aparelhagem
Para determinação da absorção de água, a seguinte aparelhagem é necessária:

a) balança com dispositivo para pesagem hidrostática, com resolução mínima de 10 g e capacidade
mínima 20 000 g;

b) estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de (110 ± 5) °C;

c) termômetro para verificação da temperatura da água no tanque de imersão com resolução mínima
de 1 °C.

Para determinação da área líquida, é necessária uma balança hidrostática com resolução mínima
de 10 g, não apresentando diferenças maiores do que 0,5 % da capacidade nominal. A balança
de 5.1-a) pode ser usada com as adaptações necessárias, desde que atenda a estes requisitos.

5.2 Execução de ensaio


5.2.1 Determinação da absorção de água

5.2.1.1 Secagem

A secagem deve ser executada da seguinte maneira:

a) levar os corpos de prova à estufa, elevar a temperatura até (110 ± 5) °C e mantê-los nessa
condição por 24 h;

b) determinar a massa do corpo de prova após o período de 24 h, anotar o valor encontrado e colocá-lo
novamente na estufa por no mínimo 2 h, sendo admissível que o corpo de prova permaneça
no máximo 10 min fora da estufa durante a medida de sua massa;

c) repetir a operação descrita em 5.2.1.1-b) a cada 2 h (considerada a leitura realizada após


as primeiras 24 h), até que em duas determinações sucessivas não se registre para o corpo
de prova diferença de massa superior a 0,5 % em relação ao valor anterior, anotando-se então
a sua massa seca m1.

5.2.1.2 Saturação

Para se verificar a saturação, devem ser tomadas as seguintes providências:

a) após os corpos de prova terem sido resfriados naturalmente (em contato com o ar) até
a temperatura ambiente, imergi-los em água à temperatura de (23 ± 5) °C, mantendo-os imersos
por 24 h;

4 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 12118:2013

b) pesar cada corpo de prova na condição de saturado com superfície seca, que é obtida drenando
o corpo de prova durante 60 s sobre uma tela de abertura de malha maior ou igual a 9,5 mm.
Remover a água superficial visível com um pano úmido, anotando a sua massa saturada m2.

5.2.2 Determinação da área líquida

Esta determinação pode ser executada sempre que todas as seções paralelas à seção de trabalho
puderem ser admitidas iguais e constantes.

5.2.2.1 Dimensões

O valor de cada dimensão do corpo de prova é o resultado da média de pelo menos três determinações
executadas conforme 4.2.1.
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

5.2.2.2 Massa aparente

O corpo de prova, após saturado conforme 5.2.1.2, deve ter sua massa determinada quando imerso
em água à temperatura de (23 ± 5) °C, por meio de balança hidrostática, sendo o valor encontrado
denominado massa aparente m3.

5.3 Resultados
5.3.1 Absorção de água

No relatório do ensaio deve constar o seguinte:

a) o valor da absorção de água de cada corpo de prova, calculado pela equação a seguir:
m2 − m1
a= × 100
m1
onde

a é a absorção total, expressa em porcentagem (%);

m1 é a massa do corpo de prova seco em estufa, expressa em gramas (g);

m2 é a massa do corpo de prova saturado, expressa em gramas (g);

b) a média dos resultados individuais, expressa em porcentagem (%);

c) o lote de fabricação e a idade dos corpos de prova;

d) a avaliação da conformidade dos resultados em relação aos requisitos, conforme


a ABNT NBR 6136.

5.3.2 Área líquida

No relatório do ensaio deve constar o seguinte:

a) a área líquida de cada corpo de prova, em milímetros quadrados (mm²), calculada segundo
a equação:
m2 − m3
Aliq = × 1000
h×γ

onde

Alíq é a área líquida, expressa em milímetros quadrados (mm2);

© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 5


ABNT NBR 12118:2013

m2 é a massa do corpo de prova saturado, expressa em gramas (g);

m3 é a massa aparente do corpo de prova, expressa em gramas (g);

h é a altura média do corpo de prova, medida na direção perpendicular à seção de trabalho,


determinada conforme 4.2.1, expressa em milímetros (mm);

γ é a massa específica da água utilizada no ensaio, expressa em gramas por centímetro


cúbico (g/cm3);

b) a média dos resultados individuais, expressa em milímetros quadrados (mm2);

c) o lote de fabricação e a idade dos corpos de prova.


Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

6 Resistência à compressão
6.1 Aparelhagem

Para execução do ensaio, é necessária uma prensa que atenda às condições descritas a seguir:

a) cumprir com os requisitos da ABNT NBR NM ISO 7500-1. Para laboratórios de ensaios, a máquina
de ensaio deve pertencer às classes 0,5 ou 1. Para laboratórios instalados em obras e fábricas,
admite-se também a utilização de máquina de ensaio classe 2;

b) ser equipada com dois pratos de apoio de aço, com dureza superficial de no mínimo 55 HRC
(55 Rockwell C), um dos quais articulados, que atuem na face superior do corpo de prova. Quando
as dimensões dos pratos de apoio não forem suficientes para cobrir o corpo de prova, uma placa
de aço monolítica com as características estabelecidas em 6.1-c) e 6.1-d) deve ser colocada entre
os pratos e o corpo de prova;

c) as superfícies planas e rígidas dos pratos e placas de apoio não podem apresentar desníveis
superiores a 0,08 mm para cada 400 mm;

d) espessuras mínimas das placas de apoio:

— 50 mm para cargas até 1 000 kN;

— 75 mm para cargas até 2 000 kN;

— 100 mm para cargas até 3 000 kN;

e) possuir instrumentos que permitam a medição e a leitura de carga máxima com aproximação
de ± 2 %;

f) ser provida de dispositivo que assegure distribuição uniforme dos esforços ao corpo de prova
e ser capaz de transmitir a carga de modo progressivo e sem choques.

6.2 Corpos de prova para o ensaio

6.2.1 Corpos de prova das faces de trabalho regularizadas com pastas ou argamassas

Da amostra recebida pelo laboratório, devem ser separados os blocos que vão constituir os corpos
de prova, conforme a ABNT NBR 6136, a serem ensaiados à compressão secos ao ar, de acordo com
esta Norma, incluindo os blocos da amostra para a verificação da umidade relativa.

6 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 12118:2013

Para a regularização das faces de trabalho dos corpos de prova, exceto os blocos destinados
à verificação da umidade relativa, devem ser utilizadas pastas ou argamassas capazes de resistir
às tensões do ensaio e proceder como a seguir:

— a pasta deve ser colocada sobre o molde de capeamento ou sobre superfície plana, cuja superfície
não pode se afastar do plano mais que 0,08 mm para cada 400 mm, previamente untada com
leve camada de óleo ou sobre filme de papel umedecido. Esta superfície deve ser suficientemente
rígida e estar apoiada de modo a evitar deformações visíveis durante a operação de capeamento;

— comprimir a superfície do corpo de prova a ser capeado de encontro à pasta ou argamassa,


obrigando que as faces laterais do bloco fiquem perpendiculares à referida superfície,
com tolerância máxima de ± 5°;
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

— o capeamento deve apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio, não sendo


permitidos remendos;

— a espessura média do capeamento não pode exceder 3 mm.

NOTA Admite-se a utilização de enxofre para regularização das faces de trabalho.

6.2.2 Corpos de prova com as faces de trabalho regularizadas por meio de retífica

6.2.2.1 Da amostra recebida pelo laboratório devem ser separados os blocos que vão constituir
os corpos de prova, conforme a ABNT NBR 6136, incluindo os blocos da amostra para a verificação
da umidade relativa.

6.2.2.2 A regularização das faces de trabalho dos corpos de prova, incluindo os destinados
à determinação da umidade relativa, deve ser feita por meio de retífica por processo de via úmida.
A superfície retificada deve apresentar-se plana e uniforme, não sendo permitida quebra das bordas.

6.2.2.3 Colocar todos os corpos de prova retificados em ambiente de laboratório, inclusive


os blocos-testemunhos, por 72 h. Submeter os corpos de prova ao ensaio de compressão.

6.2.2.4 Alternativamente a 6.2.2.3, admite-se colocar todos os corpos de prova retificados


em estuda com circulação forçada de ar a (40 ± 2) °C, inclusive os blocos-testemunho, por período
de 24 h ± 30 min. Submeter os corpos de prova ao ensaio de compressão em até 1 h após a retirada
da estufa.

6.2.3 Verificação da umidade relativa dos blocos

Determinar a massa (m) dos três blocos que não foram ensaiados à compressão e, em seguida,
determinar a absorção de água conforme 5.2.1

O teor de umidade relativa média dos testemunhos é expresso pela média do cálculo individual
de cada testemunho conforme equação a seguir:
m − m1
Ur = × 100
m2 − m1
onde
Ur é o teor de umidade relativa média dos testemunhos, expresso em porcentagem (%);
m é a massa dos blocos-testemunho, na condição de ensaio, conforme 6.2.2, expressa
em gramas (g);

© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 7


ABNT NBR 12118:2013

m1 é a massa do corpo de prova seco em estufa, a (110 ± 5) °C, conforme 5.2.1.1, expressa
em gramas (g);

m2 é a massa do corpo de prova saturado, expressa em gramas (g).

No momento do ensaio de compressão, o teor de umidade relativa média deve atender


à seguinte condição:

a) (40 ± 20) %, para blocos com resistência característica especificada superior ou igual a 8 MPa;

b) (25 ± 15) %, para blocos com resistência característica especificada inferior a 8 MPa.

Caso a umidade relativa média dos blocos no momento do ensaio for superior ao especificado
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

em 6.2.3-a) ou 6.2.3-b) e havendo o atendimento da resistência característica estimada dos blocos,


o ensaio deve ser considerado. Se a resistência não for atendida, o ensaio deve ser desconsiderado.

Caso a umidade relativa média dos blocos no momento do ensaio for inferior ao especificado
em 6.2.3-a) ou 6.2.3-b), o ensaio deve ser desconsiderado.

6.2.4 Dimensões dos corpos de prova

A área bruta de cada corpo de prova deve ser calculada como o valor médio das dimensões totais
da seção de trabalho do corpo de prova, sem desconto das áreas de furos ou reentrâncias, determinadas
segundo a Seção 4.

6.2.5 Execução do ensaio

Todos os corpos de prova devem ser ensaiados de modo que a carga seja aplicada na direção
do esforço que o bloco deve suportar durante o seu emprego, devendo o bloco ser posicionado com
a parede de maior espessura na parte superior.

O corpo de prova deve ser colocado na prensa de modo que o seu centro de gravidade coincida com
o eixo de carga dos pratos da prensa.

Durante o carregamento do corpo de prova, os dispositivos de comando da prensa devem ser controlados
de forma que a tensão aplicada, calculada em relação à área bruta, aumente progressivamente e sem
choques à razão de:

a) (0,15 ± 0,03) MPa/s, o que corresponde a (15 ± 3) N/cm2.s ou (1,5 ± 0,3) kgf/cm2.s, para blocos
com resistência característica especificada superior ou igual a 8 MPa;

b) (0,05 ± 0,01) MPa/s, o que corresponde a (5 ± 1) N/cm2.s ou (0,5 ± 0,1) kgf/cm2.s, para blocos
com resistência característica especificada inferior a 8 MPa.

6.3 Resultados

No relatório do ensaio deve constar o seguinte:

a) o valor médio de cada uma das dimensões reais da seção de trabalho dos corpos de prova
(largura, b, e comprimento, l), expressas em milímetros (mm);

b) o lote e a idade dos corpos de prova;

8 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 12118:2013

c) o valor da carga máxima referente a cada corpo de prova ensaiado, expresso em newtons (N);

d) o valor da resistência à compressão para cada corpo de prova arredondado ao décimo de unidade,
expresso em megapascals (MPa). Esse valor deve ser obtido dividindo-se a carga máxima
em newtons (N), observada durante o ensaio, pela área bruta dos blocos em milímetros quadrados
(mm2);

e) o valor da resistência característica à compressão da amostra, calculada segundo a


ABNT NBR 6136, expresso em megapascals (MPa);

f) o valor da umidade relativa média dos blocos no momento do ensaio de compressão, expresso
em porcentagem (%), quando a condição de preparação adotada for a descrita em 6.2.2.4;
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

g) a condição de atendimento a 6.2.3, quando a condição de preparação adotada for a descrita


em 6.2.2.3;

h) a classificação e a avaliação da conformidade do resultado da amostra segundo a classe


do bloco, conforme a ABNT NBR 6136.

7 Retração por secagem

7.1 Aparelhagem

7.1.1 Instrumentos de medida

Os instrumentos para medida da retração por secagem devem ser projetados para proporcionar
as condições prescritas a seguir:

— meios de contato com o corpo de prova que assegurem medidas reprodutíveis de comprimento
em bases de medida, de preferência com (300 ± 10) mm, mas nunca menores que 150 mm;

— dispositivo de medida que permita leituras diretas de variação de comprimento correspondentes


a deformações específicas de no mínimo 10–5 mm/mm;

— amplitude suficiente de medidas para permitir pequenas variações nos comprimentos


das bases de medida (recomenda-se um curso de 5 mm a 8 mm quando as bases de medida
são cuidadosamente instaladas);

— meios para aferir regularmente o instrumento de medida com base em um padrão de referência.
Uma barra-padrão de referência deve ser fornecida pelo fabricante do instrumento. Recomenda-se
o uso de barras de invar ou material de coeficiente de dilatação térmica comparável. É permitido
o uso de uma barra de aço comum, desde que sejam feitas correções devidas a variações
de temperatura. A barra de referência deve ser protegida de correntes de ar e mantida em uma
caixa de madeira, a não ser quando usada nas aferições periódicas.

7.1.2 Comparador

O instrumento para medida de prismas de argamassa descrito na ABNT NBR 15261 pode ser usado
para corpos de prova que não possam acomodar bases de medida de 300 mm, com ponteiras
adequadas aos seus apoios. Este comparador é desejável para a medida do corpo de prova de topo
a topo.

© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 9


ABNT NBR 12118:2013

Uma barra de referência padronizada deve ser fornecida pelo fabricante do instrumento para aferir
regularmente o instrumento de medida com base em um padrão ou referência, atentando ao formato
dos encaixes.

7.1.3 Apoios das bases de medida

Os apoios das bases de medida devem ser do tipo cônico e pontual, feitos de metal resistente
à corrosão. Para uso dos instrumentos descritos em 7.1.1, os apoios das bases de medida devem
ter de 5 mm a 13 mm de largura e (6 ± 3) mm de espessura, permitindo o apoio pontual. Para uso
do comparador especificado em 7.1.2, os apoios originais devem ser trocados por apoios que
possibilitem o correto encaixe nessas bases de medida.

7.1.4 Estufa para secagem


Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

Estufa capaz de manter a temperatura constante e uniforme de (50 ± 5) °C, tendo um volume capaz
de acomodar pelo menos três corpos de prova de blocos inteiros.

7.1.4.1 Entre os corpos de prova e as paredes da estufa deve haver uma distância mínima de 25 mm.

7.1.4.2 O uso de aquecimento por combustão de gás ou outros produtos orgânicos é vedado, uma
vez que a presença de CO2 ou água pode influenciar as características de secagem dos produtos
de hidratação do cimento Portland. O uso de equipamento com aquecimento elétrico, no entanto,
é permitido.

7.1.4.3 A estufa deve estar provida de meios para secar os corpos de prova para uma condição
de equilíbrio com umidade relativa do ar de (17 ± 3) % e, para tanto, deve-se usar CaCl2
em flocos.

7.1.4.4 O ar circunvizinho a uma solução saturada de CaCl2 a 50 °C tem umidade relativa


do ar da ordem de 17 %. A estufa deve ter circulação de ar moderada em torno dos corpos de prova
e do agente de secagem.

7.1.4.5 Devem ser usadas bandejas para expor uma superfície de solução de pelo menos
5 800 cm2/m3 de volume da estufa. As bandejas devem conter cloreto de cálcio suficiente, de modo
que estejam garantidamente saturadas com cristais do sal aflorado à superfície, e devem ser periodi-
camente agitadas (a cada 24 h, ou menos) para evitar a formação de crostas ou agregações.

7.1.5 Câmara de resfriamento

Ambiente ou recipiente com fechamento hermético e com capacidade compatível com a da estufa
e que permita o resfriamento dos corpos de prova até a temperatura de (23 ± 1) °C, sem que haja
ganho de umidade.

7.1.6 Tanque de imersão

Recipiente capaz de conter os corpos de prova completamente imersos em água à temperatura


de (23 ± 1) °C.

7.1.7 Balança

Deve estar calibrada e ter resolução de 0,1 % da massa do menor corpo de prova ensaiado.

10 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 12118:2013

7.2 Execução de ensaio

7.2.1 Preparação dos corpos de prova

Os corpos de prova devem ser blocos inteiros ou prismas compostos de partes das paredes externas
dos blocos, desde que sejam cortados longitudinalmente, a seco, de ambas as faces dos blocos
vazados, com pelo menos 350 mm de comprimento, conforme Figura 3. Blocos que anteriormente
ao ensaio tenham sido submetidos a temperaturas acima de 65 °C não podem ser usados, a não
ser que essas temperaturas sejam parte das condições normais de cura dos blocos que
deseja representar.

O número de corpos de prova mínimo por condição é de três blocos inteiros ou seis prismas extraídos,
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

dois de cada um dos três blocos a ensaiar.

Os prismas extraídos devem ter pelo menos 100 mm de altura e ter, preferencialmente, o comprimento
igual ao da parede do bloco, tolerando-se um comprimento mínimo igual a 250 mm.

Plano de corte
do corpo de prova

Figura 3 – de corte para os prismas

7.2.2 Preparo da aparelhagem e colocação dos apoios das bases de medida

No caso de serem usados blocos inteiros, colocar as bases de medida em cavidades sobre
ou próximas aos eixos das duas faces longitudinais externas do bloco, centralizadas e paralelas
à direção longitudinal. Usar brocas ligeiramente mais finas que o diâmetro dos apoios das bases
de medida. A profundidade das cavidades deve ser tal que o apoio da base de medida se destaque
aproximadamente 2,5 mm da superfície da face.

O agente cimentante deve ser pasta de cimento Portland ou outro agente alternativo que tenha
se mostrado satisfatório em ensaios de imersão e secagem alternados nas condições do ensaio.
Depois da colocação do material cimentante na cavidade, deve-se inserir o apoio da base de medida
devidamente seguro em uma barra de referência, onde deve permanecer preso até o final da cura
do agente cimentante.

Pode ser dispensável a realização das cavidades, desde que os apoios das bases sejam adequadamente
colados com resinas apropriadas, de modo que estas não se descolem nas operações de molhagem,
secagem e medida.

7.2.3 Procedimento de medida

Realizar sequencialmente o procedimento descrito a seguir:

a) mergulhar os corpos de prova em água a (23 ± 1)°C, por 48 h;

© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 11


ABNT NBR 12118:2013

b) ajustar o instrumento de medida, utilizando a barra de referência padronizada. Obter a leitura


inicial do comprimento do corpo de prova. Tomar a leitura inicial, na saturação, com o corpo
de prova posicionado no tanque de água, de modo que a linha da base de medida esteja próxima
ao nível da superfície, para evitar erro devido ao resfriamento por evaporação. A leitura deve
ser acompanhada pela aferição, utilizando a barra de referência com as devidas correções,
se necessárias. No caso da medida topo a topo, o corpo de prova deve ser retirado da água
e apenas as pastilhas de topo devem ser secas com um pano macio. Em seguida, posiciona-se
o corpo de prova molhado no comparador, devendo ser adotada a mesma face de referência
para todas as leituras. O procedimento deve ser realizado dentro de um período de 15 s. Antes
da leitura, ajustar o instrumento de medida, utilizando a barra de referência padronizada;

c) obter a massa do corpo de prova saturado com superfície seca. Esta condição é obtida drenando
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

o corpo de prova sobre uma tela de 9,5 mm ou mais de abertura da malha durante 1 min,
e removendo a água superficial visível com um pano seco;

d) armazenar os corpos de prova para secagem na estufa descrita em 7.1.4. Os corpos de prova
devem ser colocados na estufa durante um período de até 48 h após terem sido retirados da água.
Durante este período, devem ser armazenados em ambiente com temperatura de (24 ± 8) °C
e umidade relativa inferior a 80 %. Para assegurar uniformidade de secagem, os corpos de
prova devem sofrer rotações e devem ser colocados em posições diferentes dentro da estufa
cada vez que as leituras forem tomadas. Após cinco dias de secagem, incluindo o período inicial
de até 48 h em que ficaram armazenados ao ar, remover os corpos de prova e resfriá-los até
(23 ± 1) °C, utilizando a câmara de resfriamento descrita em 7.1.5. Após o resfriamento, obter
a leitura do comprimento e a massa do corpo de prova, além da leitura do comprimento da barra
de referência padronizada;

e) retornar os corpos de prova à estufa para um segundo período de secagem. A duração deste
período de secagem e dos subsequentes deve ser de 48 h. Após o segundo período, repetir
o resfriamento, as leituras de comprimento e determinações de massa, especificados em 7.2.3-d);

f) continuar os períodos de 48 h de secagem na estufa, seguidos de determinações de comprimento


e massa, até que seja atingida uma condição de equilíbrio, isto é, a variação média do comprimento
atinja 0,002 %, ou menos, e a perda de massa em 48 h de secagem seja 0,2 %, ou menor,
quando comparada à última determinação, em um período de 6 dias ou mais. É permitida
a determinação gráfica da condição de equilíbrio segundo o critério de variação menor que 0,002 %,
em um intervalo de 6 dias, conforme exemplifica a Figura 4.

12 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 12118:2013

0,01 - Valor de retração

Retração por secagem (%)


observado

0,02

0,03
A C
D
0,04 B
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

0,05

4 8 12 16 20 24 28
Tempo de secagem (dias)

Legenda

O intervalo CD é de 6 dias na escala de tempo e 0,002 % na escala de retração.


O ponto D define o valor da retração de equilíbrio.

Figura 4 – Método gráfico para determinar a retração de equilíbrio

7.3 Resultados

7.3.1 Cálculo da retração

Calcular a retração por secagem como uma porcentagem do comprimento médio das bases
de medida, como mostrado a seguir:
L
S= × 100
G

onde

S é a retração linear por secagem, expressa em porcentagem (%);

L é a variação média da dimensão do corpo de prova, entre a condição saturada e o ponto


de constância de massa ou de comprimento, conforme 7.2.3-f), expressa em milímetros (mm);

G é o c o m p r i m e n t o m é d i o d a s b a s e s d e m e d i d a d o c o r p o d e p r o va , ex p r e s s o
em milímetros (mm).

7.3.2 Resultados

No relatório do ensaio deve constar o seguinte:

a) identificação do tipo do produto e número de corpos de prova para cada condição de ensaio;

b) origem dos corpos de prova;

© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 13


ABNT NBR 12118:2013

c) informações sobre os agregados, cimento e métodos de produção empregados no produto;

d) condições de cura e secagem anteriores ao ensaio;

e) período total de secagem antes de cada medida de comprimento;

f) idade dos corpos de prova no início do ensaio de retração;

g) massa dos corpos de prova como recebidos, saturados e nos momentos das leituras de retração,
incluindo-se o equilíbrio;

h) retração linear por secagem total da saturação a cada leitura de comprimento, incluindo-se
o comprimento medido no equilíbrio;
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)

i) qualquer outra informação pertinente;

j) avaliação da conformidade dos resultados em relação aos requisitos, conforme


a ABNT NBR 6136.

14 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

Você também pode gostar