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BRASILEIRA 12118
Sexta edição
26.04.2013
Válida a partir de
26.05.2013
Versão corrigida
22.05.2014
Exemplar para uso exclusivo - Lucas Buzanello Figueiredo - 369.704.188-63 RNP:2612547410 (Pedido 736721 Impresso: 17/12/2019)
Número de referência
ABNT NBR 12118:2013
14 páginas
© ABNT 2013
ABNT NBR 12118:2013
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Análise dimensional...........................................................................................................2
4.1 Aparelhagem.......................................................................................................................2
4.2 Execução de ensaio ...........................................................................................................2
4.2.1 Largura, comprimento e altura..........................................................................................2
4.2.2 Espessura mínima das paredes........................................................................................2
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Figuras
Figura 1 – Dimensões nos blocos de concreto ................................................................................2
Figura 2 – Dimensões dos furos ........................................................................................................3
Figura 3 – de corte para os prismas ...............................................................................................11
Figura 4 – Método gráfico para determinar a retração de equilíbrio ............................................13
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Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
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A ABNT NBR 12118 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Blocos de Concreto (CE-18:600.04). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 20.12.2012 a 18.02.2013, com o número
de Projeto ABNT NBR 12118.
Esta sexta edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 12118:2011), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard specifies test methods for dimensional analysis and determination of water absorption,
net area, compression strength and drying shrinkage in plain concrete hollow concrete blocks
for masonry.
1 Escopo
Esta Norma especifica métodos de ensaio para análise dimensional e determinação da absorção
de água, da área líquida, da resistência à compressão e da retração por secagem, em blocos vazados
de concreto simples para alvenaria.
2 Referências normativas
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ABNT NBR 6136, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos
ABNT NBR 15261, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação
da variação dimensional (retração ou expansão linear)
ABNT NBR NM ISO 7500-1, Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial
– Parte 1 – Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração do sistema de medição da força
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
análise dimensional
verificação das dimensões do corpo de prova, como a largura, comprimento, altura, espessura
das paredes, dimensões dos furos e raio das mísulas
3.2
absorção
relação entre a massa de água contida no bloco saturado e a massa do bloco seco em estufa
até constância de massa, expressa em porcentagem
3.3
área bruta
área da seção perpendicular aos eixos dos furos, sem desconto das áreas dos vazios
3.4
área líquida
área média da seção perpendicular aos eixos dos furos, descontadas as áreas médias dos vazios
3.5
resistência à compressão
relação entre a carga de ruptura e a área bruta do corpo de prova quando submetido ao ensaio
de compressão axial
3.6
retração por secagem
variações da dimensão longitudinal do corpo de prova devido à secagem a partir de uma condição
saturada até uma condição de equilíbrio dimensional e de massa, sob condições de secagem acelerada
padronizadas
3.7
umidade relativa do corpo de prova
é a relação entre a massa de água no momento do ensaio à compressão e a quantidade de água
máxima absorvida pelo corpo de prova
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4 Análise dimensional
4.1 Aparelhagem
Para cada dimensão do corpo de prova, devem ser realizadas pelo menos três determinações
em pontos distintos na face de maior espessura das paredes do bloco, com resolução de 1 mm
(ver Figura 1).
Altura
Comprimento
Largura
Devem ser realizadas duas determinações em cada parede longitudinal do bloco e uma determinação
em cada parede transversal, tomadas na face de menor espessura da parede (face inferior no momento
do assentamento), com aproximação de 1 mm (Figura 1).
A espessura mínima das paredes deve ser a média das medidas das paredes tomadas no ponto mais
estreito, sendo separadas em longitudinal e transversal.
Devem ser realizadas duas determinações no centro aproximado de cada furo do bloco, sendo uma
na direção longitudinal do bloco e outra na direção transversal, tomadas na face de maior espessura
da parede (face superior no momento do assentamento), com aproximação de 1 mm (Figura 2).
MENOR DIMENSÃO MAIOR ESPESSURA
MENOR DIMENSÃO MENOR DIMENSÃO
DO FURO DA PAREDE
DO FURO A DO FURO
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A SEPTO CENTRAL
MAIOR DIMENSÃO MENOR ESPESSURA
DO FURO DA PAREDE
4.3 Resultados
No relatório do ensaio deve constar o seguinte:
— as dimensões reais, expressas como a média das determinações executadas para a largura (b),
a altura (h) e o comprimento (l), em milímetros (mm);
— a espessura equivalente mínima (eeq), calculada como a soma das espessuras de todas
as paredes transversais dos blocos dividida pelo comprimento real do bloco, conforme a equação
a seguir:
eeq =
∑
eti
l real
onde
eti são as espessuras das paredes transversais do bloco, expressas em milímetros (mm);
— a área bruta (Ab), calculada usando o valor médio das dimensões totais da seção de trabalho
do corpo de prova, sem desconto das áreas de furos ou reentrâncias, expressa pela equação:
Ab = b × l
onde
— a espessura mínima da parede longitudinal (el), expressa como a média das medidas das paredes
longitudinais, em milímetros (mm);
5.1 Aparelhagem
Para determinação da absorção de água, a seguinte aparelhagem é necessária:
a) balança com dispositivo para pesagem hidrostática, com resolução mínima de 10 g e capacidade
mínima 20 000 g;
c) termômetro para verificação da temperatura da água no tanque de imersão com resolução mínima
de 1 °C.
Para determinação da área líquida, é necessária uma balança hidrostática com resolução mínima
de 10 g, não apresentando diferenças maiores do que 0,5 % da capacidade nominal. A balança
de 5.1-a) pode ser usada com as adaptações necessárias, desde que atenda a estes requisitos.
5.2.1.1 Secagem
a) levar os corpos de prova à estufa, elevar a temperatura até (110 ± 5) °C e mantê-los nessa
condição por 24 h;
b) determinar a massa do corpo de prova após o período de 24 h, anotar o valor encontrado e colocá-lo
novamente na estufa por no mínimo 2 h, sendo admissível que o corpo de prova permaneça
no máximo 10 min fora da estufa durante a medida de sua massa;
5.2.1.2 Saturação
a) após os corpos de prova terem sido resfriados naturalmente (em contato com o ar) até
a temperatura ambiente, imergi-los em água à temperatura de (23 ± 5) °C, mantendo-os imersos
por 24 h;
b) pesar cada corpo de prova na condição de saturado com superfície seca, que é obtida drenando
o corpo de prova durante 60 s sobre uma tela de abertura de malha maior ou igual a 9,5 mm.
Remover a água superficial visível com um pano úmido, anotando a sua massa saturada m2.
Esta determinação pode ser executada sempre que todas as seções paralelas à seção de trabalho
puderem ser admitidas iguais e constantes.
5.2.2.1 Dimensões
O valor de cada dimensão do corpo de prova é o resultado da média de pelo menos três determinações
executadas conforme 4.2.1.
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O corpo de prova, após saturado conforme 5.2.1.2, deve ter sua massa determinada quando imerso
em água à temperatura de (23 ± 5) °C, por meio de balança hidrostática, sendo o valor encontrado
denominado massa aparente m3.
5.3 Resultados
5.3.1 Absorção de água
a) o valor da absorção de água de cada corpo de prova, calculado pela equação a seguir:
m2 − m1
a= × 100
m1
onde
a) a área líquida de cada corpo de prova, em milímetros quadrados (mm²), calculada segundo
a equação:
m2 − m3
Aliq = × 1000
h×γ
onde
6 Resistência à compressão
6.1 Aparelhagem
Para execução do ensaio, é necessária uma prensa que atenda às condições descritas a seguir:
a) cumprir com os requisitos da ABNT NBR NM ISO 7500-1. Para laboratórios de ensaios, a máquina
de ensaio deve pertencer às classes 0,5 ou 1. Para laboratórios instalados em obras e fábricas,
admite-se também a utilização de máquina de ensaio classe 2;
b) ser equipada com dois pratos de apoio de aço, com dureza superficial de no mínimo 55 HRC
(55 Rockwell C), um dos quais articulados, que atuem na face superior do corpo de prova. Quando
as dimensões dos pratos de apoio não forem suficientes para cobrir o corpo de prova, uma placa
de aço monolítica com as características estabelecidas em 6.1-c) e 6.1-d) deve ser colocada entre
os pratos e o corpo de prova;
c) as superfícies planas e rígidas dos pratos e placas de apoio não podem apresentar desníveis
superiores a 0,08 mm para cada 400 mm;
e) possuir instrumentos que permitam a medição e a leitura de carga máxima com aproximação
de ± 2 %;
f) ser provida de dispositivo que assegure distribuição uniforme dos esforços ao corpo de prova
e ser capaz de transmitir a carga de modo progressivo e sem choques.
6.2.1 Corpos de prova das faces de trabalho regularizadas com pastas ou argamassas
Da amostra recebida pelo laboratório, devem ser separados os blocos que vão constituir os corpos
de prova, conforme a ABNT NBR 6136, a serem ensaiados à compressão secos ao ar, de acordo com
esta Norma, incluindo os blocos da amostra para a verificação da umidade relativa.
Para a regularização das faces de trabalho dos corpos de prova, exceto os blocos destinados
à verificação da umidade relativa, devem ser utilizadas pastas ou argamassas capazes de resistir
às tensões do ensaio e proceder como a seguir:
— a pasta deve ser colocada sobre o molde de capeamento ou sobre superfície plana, cuja superfície
não pode se afastar do plano mais que 0,08 mm para cada 400 mm, previamente untada com
leve camada de óleo ou sobre filme de papel umedecido. Esta superfície deve ser suficientemente
rígida e estar apoiada de modo a evitar deformações visíveis durante a operação de capeamento;
6.2.2 Corpos de prova com as faces de trabalho regularizadas por meio de retífica
6.2.2.1 Da amostra recebida pelo laboratório devem ser separados os blocos que vão constituir
os corpos de prova, conforme a ABNT NBR 6136, incluindo os blocos da amostra para a verificação
da umidade relativa.
6.2.2.2 A regularização das faces de trabalho dos corpos de prova, incluindo os destinados
à determinação da umidade relativa, deve ser feita por meio de retífica por processo de via úmida.
A superfície retificada deve apresentar-se plana e uniforme, não sendo permitida quebra das bordas.
Determinar a massa (m) dos três blocos que não foram ensaiados à compressão e, em seguida,
determinar a absorção de água conforme 5.2.1
O teor de umidade relativa média dos testemunhos é expresso pela média do cálculo individual
de cada testemunho conforme equação a seguir:
m − m1
Ur = × 100
m2 − m1
onde
Ur é o teor de umidade relativa média dos testemunhos, expresso em porcentagem (%);
m é a massa dos blocos-testemunho, na condição de ensaio, conforme 6.2.2, expressa
em gramas (g);
m1 é a massa do corpo de prova seco em estufa, a (110 ± 5) °C, conforme 5.2.1.1, expressa
em gramas (g);
a) (40 ± 20) %, para blocos com resistência característica especificada superior ou igual a 8 MPa;
b) (25 ± 15) %, para blocos com resistência característica especificada inferior a 8 MPa.
Caso a umidade relativa média dos blocos no momento do ensaio for superior ao especificado
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Caso a umidade relativa média dos blocos no momento do ensaio for inferior ao especificado
em 6.2.3-a) ou 6.2.3-b), o ensaio deve ser desconsiderado.
A área bruta de cada corpo de prova deve ser calculada como o valor médio das dimensões totais
da seção de trabalho do corpo de prova, sem desconto das áreas de furos ou reentrâncias, determinadas
segundo a Seção 4.
Todos os corpos de prova devem ser ensaiados de modo que a carga seja aplicada na direção
do esforço que o bloco deve suportar durante o seu emprego, devendo o bloco ser posicionado com
a parede de maior espessura na parte superior.
O corpo de prova deve ser colocado na prensa de modo que o seu centro de gravidade coincida com
o eixo de carga dos pratos da prensa.
Durante o carregamento do corpo de prova, os dispositivos de comando da prensa devem ser controlados
de forma que a tensão aplicada, calculada em relação à área bruta, aumente progressivamente e sem
choques à razão de:
a) (0,15 ± 0,03) MPa/s, o que corresponde a (15 ± 3) N/cm2.s ou (1,5 ± 0,3) kgf/cm2.s, para blocos
com resistência característica especificada superior ou igual a 8 MPa;
b) (0,05 ± 0,01) MPa/s, o que corresponde a (5 ± 1) N/cm2.s ou (0,5 ± 0,1) kgf/cm2.s, para blocos
com resistência característica especificada inferior a 8 MPa.
6.3 Resultados
a) o valor médio de cada uma das dimensões reais da seção de trabalho dos corpos de prova
(largura, b, e comprimento, l), expressas em milímetros (mm);
c) o valor da carga máxima referente a cada corpo de prova ensaiado, expresso em newtons (N);
d) o valor da resistência à compressão para cada corpo de prova arredondado ao décimo de unidade,
expresso em megapascals (MPa). Esse valor deve ser obtido dividindo-se a carga máxima
em newtons (N), observada durante o ensaio, pela área bruta dos blocos em milímetros quadrados
(mm2);
f) o valor da umidade relativa média dos blocos no momento do ensaio de compressão, expresso
em porcentagem (%), quando a condição de preparação adotada for a descrita em 6.2.2.4;
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7.1 Aparelhagem
Os instrumentos para medida da retração por secagem devem ser projetados para proporcionar
as condições prescritas a seguir:
— meios de contato com o corpo de prova que assegurem medidas reprodutíveis de comprimento
em bases de medida, de preferência com (300 ± 10) mm, mas nunca menores que 150 mm;
— meios para aferir regularmente o instrumento de medida com base em um padrão de referência.
Uma barra-padrão de referência deve ser fornecida pelo fabricante do instrumento. Recomenda-se
o uso de barras de invar ou material de coeficiente de dilatação térmica comparável. É permitido
o uso de uma barra de aço comum, desde que sejam feitas correções devidas a variações
de temperatura. A barra de referência deve ser protegida de correntes de ar e mantida em uma
caixa de madeira, a não ser quando usada nas aferições periódicas.
7.1.2 Comparador
O instrumento para medida de prismas de argamassa descrito na ABNT NBR 15261 pode ser usado
para corpos de prova que não possam acomodar bases de medida de 300 mm, com ponteiras
adequadas aos seus apoios. Este comparador é desejável para a medida do corpo de prova de topo
a topo.
Uma barra de referência padronizada deve ser fornecida pelo fabricante do instrumento para aferir
regularmente o instrumento de medida com base em um padrão ou referência, atentando ao formato
dos encaixes.
Os apoios das bases de medida devem ser do tipo cônico e pontual, feitos de metal resistente
à corrosão. Para uso dos instrumentos descritos em 7.1.1, os apoios das bases de medida devem
ter de 5 mm a 13 mm de largura e (6 ± 3) mm de espessura, permitindo o apoio pontual. Para uso
do comparador especificado em 7.1.2, os apoios originais devem ser trocados por apoios que
possibilitem o correto encaixe nessas bases de medida.
Estufa capaz de manter a temperatura constante e uniforme de (50 ± 5) °C, tendo um volume capaz
de acomodar pelo menos três corpos de prova de blocos inteiros.
7.1.4.1 Entre os corpos de prova e as paredes da estufa deve haver uma distância mínima de 25 mm.
7.1.4.2 O uso de aquecimento por combustão de gás ou outros produtos orgânicos é vedado, uma
vez que a presença de CO2 ou água pode influenciar as características de secagem dos produtos
de hidratação do cimento Portland. O uso de equipamento com aquecimento elétrico, no entanto,
é permitido.
7.1.4.3 A estufa deve estar provida de meios para secar os corpos de prova para uma condição
de equilíbrio com umidade relativa do ar de (17 ± 3) % e, para tanto, deve-se usar CaCl2
em flocos.
7.1.4.5 Devem ser usadas bandejas para expor uma superfície de solução de pelo menos
5 800 cm2/m3 de volume da estufa. As bandejas devem conter cloreto de cálcio suficiente, de modo
que estejam garantidamente saturadas com cristais do sal aflorado à superfície, e devem ser periodi-
camente agitadas (a cada 24 h, ou menos) para evitar a formação de crostas ou agregações.
Ambiente ou recipiente com fechamento hermético e com capacidade compatível com a da estufa
e que permita o resfriamento dos corpos de prova até a temperatura de (23 ± 1) °C, sem que haja
ganho de umidade.
7.1.7 Balança
Deve estar calibrada e ter resolução de 0,1 % da massa do menor corpo de prova ensaiado.
Os corpos de prova devem ser blocos inteiros ou prismas compostos de partes das paredes externas
dos blocos, desde que sejam cortados longitudinalmente, a seco, de ambas as faces dos blocos
vazados, com pelo menos 350 mm de comprimento, conforme Figura 3. Blocos que anteriormente
ao ensaio tenham sido submetidos a temperaturas acima de 65 °C não podem ser usados, a não
ser que essas temperaturas sejam parte das condições normais de cura dos blocos que
deseja representar.
O número de corpos de prova mínimo por condição é de três blocos inteiros ou seis prismas extraídos,
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Os prismas extraídos devem ter pelo menos 100 mm de altura e ter, preferencialmente, o comprimento
igual ao da parede do bloco, tolerando-se um comprimento mínimo igual a 250 mm.
Plano de corte
do corpo de prova
No caso de serem usados blocos inteiros, colocar as bases de medida em cavidades sobre
ou próximas aos eixos das duas faces longitudinais externas do bloco, centralizadas e paralelas
à direção longitudinal. Usar brocas ligeiramente mais finas que o diâmetro dos apoios das bases
de medida. A profundidade das cavidades deve ser tal que o apoio da base de medida se destaque
aproximadamente 2,5 mm da superfície da face.
O agente cimentante deve ser pasta de cimento Portland ou outro agente alternativo que tenha
se mostrado satisfatório em ensaios de imersão e secagem alternados nas condições do ensaio.
Depois da colocação do material cimentante na cavidade, deve-se inserir o apoio da base de medida
devidamente seguro em uma barra de referência, onde deve permanecer preso até o final da cura
do agente cimentante.
Pode ser dispensável a realização das cavidades, desde que os apoios das bases sejam adequadamente
colados com resinas apropriadas, de modo que estas não se descolem nas operações de molhagem,
secagem e medida.
c) obter a massa do corpo de prova saturado com superfície seca. Esta condição é obtida drenando
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o corpo de prova sobre uma tela de 9,5 mm ou mais de abertura da malha durante 1 min,
e removendo a água superficial visível com um pano seco;
d) armazenar os corpos de prova para secagem na estufa descrita em 7.1.4. Os corpos de prova
devem ser colocados na estufa durante um período de até 48 h após terem sido retirados da água.
Durante este período, devem ser armazenados em ambiente com temperatura de (24 ± 8) °C
e umidade relativa inferior a 80 %. Para assegurar uniformidade de secagem, os corpos de
prova devem sofrer rotações e devem ser colocados em posições diferentes dentro da estufa
cada vez que as leituras forem tomadas. Após cinco dias de secagem, incluindo o período inicial
de até 48 h em que ficaram armazenados ao ar, remover os corpos de prova e resfriá-los até
(23 ± 1) °C, utilizando a câmara de resfriamento descrita em 7.1.5. Após o resfriamento, obter
a leitura do comprimento e a massa do corpo de prova, além da leitura do comprimento da barra
de referência padronizada;
e) retornar os corpos de prova à estufa para um segundo período de secagem. A duração deste
período de secagem e dos subsequentes deve ser de 48 h. Após o segundo período, repetir
o resfriamento, as leituras de comprimento e determinações de massa, especificados em 7.2.3-d);
0,02
0,03
A C
D
0,04 B
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0,05
4 8 12 16 20 24 28
Tempo de secagem (dias)
Legenda
7.3 Resultados
Calcular a retração por secagem como uma porcentagem do comprimento médio das bases
de medida, como mostrado a seguir:
L
S= × 100
G
onde
G é o c o m p r i m e n t o m é d i o d a s b a s e s d e m e d i d a d o c o r p o d e p r o va , ex p r e s s o
em milímetros (mm).
7.3.2 Resultados
a) identificação do tipo do produto e número de corpos de prova para cada condição de ensaio;
g) massa dos corpos de prova como recebidos, saturados e nos momentos das leituras de retração,
incluindo-se o equilíbrio;
h) retração linear por secagem total da saturação a cada leitura de comprimento, incluindo-se
o comprimento medido no equilíbrio;
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