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BRASILEIRA 10273
Segunda edição
10.09.2013
Válida a partir de
10.10.2013
Número de referência
ABNT NBR 10273:2013
9 páginas
© ABNT 2013
Impresso por: Geraldo Fagundes (ADM.)
ABNT NBR 10273:2013
Exemplar para uso exclusivo - CEPEMAR SERVICOS DE CONSULTORIA EM MEIO AMBIENTE LTDA. - 03.770.522/0001-60
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referência normativa .........................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Requisitos gerais do instrumento ....................................................................................1
5 Requisitos para o captador de vibração e para os cabos de conexão .........................5
6 Requisitos para o conjunto indicador ..............................................................................5
Anexos
Anexo A (informativo) Método para ensaio de indicadores de tensão eficaz .................................7
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Figuras
Figura 1 – Valor nominal da sensibilidade relativa e limite do desvio permissível
em toda a faixa de frequência de 1 Hz a 10 000 Hz .........................................................4
Figura A.1 – Circuito para ensaio de indicadores de tensão eficaz ...............................................7
Tabelas
Tabela 1 – Avaliação da severidade de vibração ..............................................................................2
Tabela 2 – Sensibilidade relativa ao ponto de calibração para diversas frequências
de referência a 160 Hz e valores-limites do desvio permissível no intervalo
de frequência de 1 Hz a 10 000 Hz ....................................................................................4
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
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A ABNT NBR 10273 foi elaborada pelo Organismo de Normalização Setorial de Ensaios não
Destrutivos (ABNT/ONS-58), pela Comissão de Estudo de Análise de Vibrações (CE-58:000.03).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 27.05.2013 a 26.07.2013, com
o número de Projeto ABNTNBR 10273.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10273:1988), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard establishes the requirements that a measuring instrument must fulfill in order to measure
the severity of machine vibration.
Measuring inaccuracies must not exceed the deviations provided in this Standard.
The instruments in accordance with this Standard requirements shall be called instruments to measure
the severity of machine vibration, measured from the frames.
The instruments encompassed by this Standard provide a direct indication or record of the accurate
root mean square value (RMS), defined as the measuring unit for vibration severity.
NOTE 1 A method for verifying the accurate root mean square value is described in Annex A.
NOTE 2 Subject to limitation of the measuring frequency range, these instruments may be used for other
applications, for which a similar measuring precision is required.
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece os requisitos que um instrumento de medição deve ter para medir
a severidade das vibrações de máquinas.
1.2 As imprecisões de medidas não podem exceder os desvios estipulados nesta Norma.
1.3 Os instrumentos que atendem aos requisitos desta Norma são designados instrumentos
de medição de severidade de vibração de máquinas, medidos na carcaça.
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1.4 Os instrumentos abrangidos por esta Norma fornecem indicação direta ou registro do valor
eficaz verdadeiro (RMS) da velocidade da vibração, que é definido como unidade de medida da seve-
ridade de vibração.
NOTA 1 Um método para verificar o valor eficaz verdadeiro está descrito no Anexo A.
NOTA 2 Sujeitos a limitação da faixa de frequência de medição, estes instrumentos podem ser utilizados
para outras aplicações, onde é requerida uma precisão de medição semelhante.
2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 15928.
a) um captador de vibração;
e) um sistema de alimentação.
4.2 Para avaliação da severidade de vibração, o instrumento deve ter resposta plana, conforme
Tabela 1, na faixa de 10 Hz a 1 000 Hz.
Tabela 1 (continuação)
Frequência Valor Valor Valor
Hz nominal mínimo máximo
1 024,000 0,000 1,000 – 1,000
1 290,159 0,000 1,000 – 1,000
1 625,499 0,000 1,000 – 1,000
2 048,000 0,000 1,000 – 1,000
2 580,318 0,000 1,000 – 1,000
3 250,997 0,000 1,000 – 1,000
4 096,000 0,000 1,000 – 1,000
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4.3 Para diagnóstico de máquinas, o instrumento deve apresentar resposta plana pelo menos entre
3 Hz e 10 000 Hz.
4.4 Quando utilizados para diagnóstico de máquinas, os instrumentos devem contemplar uma faixa
de frequência maior, conforme Tabela 2.
4.5 A sensibilidade dentro da faixa de frequência de medida não pode desviar da sensibilidade
de referência, em hertz, mais do que as quantidades fornecidas na Tabela 2.
NOTA Podem ser utilizados filtros passa-alta e passa-baixa para adequar a faixa de frequência apresentada
na Tabela 1.
4.6 Os valores nominais requeridos, bem como os valores máximos e mínimos permissíveis, são
dados na Tabela 1. A Figura 1 ilustra o valor nominal da sensibilidade relativa e o limite do desvio
permissível em toda a faixa de frequência de 1 Hz a 10 000 Hz.
-5
dB
-10
-15
-20
1 10 100 1 000 10 000 100 000
Hz
Valor nominal Tolerância
4.7 A integração dos sinais de vibração medidos é permitida tanto para o sinal de banda larga
quanto para componentes discretas.
4.8 No caso de instrumentos analógicos, a seleção da faixa de medição deve ser tal que a indicação
do nível mínimo da severidade de vibração a ser medida seja igual a pelo menos 30 % do valor de fim
de escala.
4.9 O erro do instrumento de medição da severidade de vibração é composto dos desvios admissí-
veis para resposta de frequência e do erro do sistema de calibração a 160 Hz.
4.10 O erro de medição pode ser no máximo de 10 % do valor indicado, incluindo o erro do sistema
de calibração.
a) a faixa total de temperatura de operação autorizada pelo fabricante para o captador de vibração
e conjunto indicador;
4.12 Para calibração, o captador deve ser excitado por uma vibração senoidal com direção de
vibração que não desvie mais do que ± 5° do eixo sensível do captador. A distorção harmônica total
da velocidade excitadora não pode exceder 5 %. A velocidade de vibração excitadora deve ser conhe-
cida com menos de ± 3 % de incerteza, dentro de toda a faixa de frequência de medida. É recomenda-
do que o valor de referência da sensibilidade a 160 Hz seja ajustado para o valor eficaz de 50 mm/s,
na temperatura ambiente de 20 °C ± 2 °C.
5.3 Para todos os tipos de fixação, a relação da sensibilidade transversal deve ser menor que 5 %
da axial.
5.4 O usuário deve estar atento às influências sobre a medição, como influência do campo eletro-
magnético, aterramento do sistema, ruído acústico elevado, temperatura, entre outros.
6.3 Devem ser estabelecidas as faixas de temperatura e de umidade de operação do conjunto indi-
cador.
6.4 Se o conjunto indicador for usado em qualquer outro ambiente agressivo, como atmosfera corro-
siva, a capacidade de resistência do conjunto indicador a este ambiente deve ser mencionada.
6.5 Se o conjunto indicador for utilizado em atmosfera explosiva, deve ser estabelecida sua segu-
rança intrínseca.
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Anexo A
(informativo)
U
W
up
2
U=0
un
T
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Legenda
1 medidor de tensão eficaz verdadeira T período em que o sinal se repete
2 gerador de onda quadrada ti duração da parte positiva da onda quadrada
3 gerador de onda senoidal U teste de tensão elétrica de saída (como função
do tempo)
4 instrumento sob ensaio
um tensão elétrica negativa do sinal da onda
W rede de elementos que caracterizam a
quadrada
resposta em frequência do instrumento
sob ensaio up tensão elétrica positiva do sinal da onda
quadrada
NOTA Ver o texto para detalhes das variáveis.
Û é a maior amplitude de uma onda assimétrica retangular generalizada da Figura A.1 (isto é,
Û = |μp| ou |μn|, o que for maior);
Por definição, os valores do fator de crista são dados pela seguinte fórmula:
T
1 2
U=
T ∫
u dt
0
Para o caso geral mostrado na Figura A.1, pode-se afirmar que:
(
U = un2 + u p2 − un2 i
t
T
)
e que o fator de crista é dado pela equação:
U
Fator de crista =
( )
un2 + u p2 − un2 (ti T )
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up = un
T
ti =
2
Fator de crista =1
b) onda quadrada assimétrica, caso 1:
up 〉 un
T
ti =
2
2
Fator de crista =
2
1 + (u p un )
c) onda quadrada assimétrica, caso 2:
up 〈 un
T
ti =
2
2
Fator de crista =
2
1 + (u p un )
d) Onda retangular pulsante:
un = 0
ti 〈 T
T
Fator de crista =
ti
A.2 Procedimento
A.2.1 Ajustar o gerador de onda quadrada para que ti seja igual a 5 ms.
A.2.2 Ajustar o período T para ambos os geradores, tal que T seja igual a 8 ms.
A.2.3 Ajustar a amplitude do gerador de onda senoidal, de modo que a leitura no instrumento sob
ensaio seja aproximadamente 90 % do valor de fim de escala. Anotar a leitura do medidor de tensão
eficaz verdadeira.
A.2.4 Ligar o circuito ao gerador de onda quadrada e ajustar a amplitude para ter uma mesma
indicação que em A.2.2, no instrumento sob ensaio. Anotar a leitura do medidor de tensão eficaz
verdadeira.
A.2.6 A diferença entre as leituras de tensão eficaz verdadeira em A.2.2 e A.2.3 não pode exceder
5 % do valor de fim de escala, relativo ao instrumento sob ensaio, para todos os valores de T dados
em A.2.4.