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O termo com o qual J. H. Pleck e E. H. Pleck (1997) descrevem esse novo modelo
de paternidade, que tem como marca central a divisão de responsabilidades pela
criação dos filhos, é o de pai cogenitor. Do pai cogenitor da década de 1970 eram
esperados o envolvimento com as crianças, auxílio à mãe nos cuidados físicos
diários e na educação dos filhos, sem estereótipos de gênero, e a participação no
desenvolvimento da criança, desde o nascimento até a fase adulta. Esse modelo é
considerado ideal até os dias de hoje e é ele que tem impulsionado várias
investigações científicas (Bandeira et al., 2005). Conforme Lamb (1997), o pai não
necessariamente desempenha todas as tarefas em igualdade com a mãe, mas é
esperado que ele cuide, brinque, instrua e demonstre afeto e amizade por suas
crianças. O padrão ideal que vem se constituindo passa então a ser o de um pai
com funções múltiplas, mais participativo e envolvido, que, além de brincar,
também educa (Bandeira et al., 2005).