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1.

Objetivo
Identificar, em um circuito resistivo, as associações série, paralela e mista.
Determinar a resistência equivalente entre dois pontos de um circuito elétrico
resistivo, nas configurações serie, paralelo, e mista.
Constatar experimentalmente as propriedades relativas a corrente e tensão em cada
configuração do circuito.

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2. INTRODUÇÃO
Neste relatório trataremos por abordar aquilo que foi a aula prática da discipltina de
teoria de circuito que concerne na avalição de circuitos em série, paralelo e misto. Tendo
em conta que a associação Série é um ramo de circuito elétrico e denominado circuito
série se os vários componentes deste ramo são percorridos pela mesma corrente. E a
associação Paralela dois ou mais ramos de um circuito elétrico são ditos ligados em
paralelo se seus componentes estão submetidos a uma mesma tensão. Já o misto é a junção
das duas associação (série e paralelo).

Palavras Chaves: Série, Paralelo e Misto

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3. Matérias Utilizados

• Multímetro
• Resistências Diversas
• Fonte de tensão
• Breadboard
• Fios condutores

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4. Fundamentação Teórica
4.1 Circuitos série
Para começarmos a desvendar esses dois circuitos vamos iniciar pelas ligações
dos circuitos em série, e como melhor forma de explicar o funcionamento desse circuito
vamos adotar como início associação em série de fontes e para isso vamos falar em pilhas
e baterias.
O princípio de funcionamento dos circuitos serie dão-se pela ligação de
componente em sequência, ou seja, sem divisão do circuito. Para entender melhor vamos
falar então da associação em série de fontes de energia. Em circuitos eletrônicos temos
alguns abastecidos por baterias de 9v e outros por 6 pilhas de 1,5V cada.
A alimentação é a mesma, quando associação 6 pilhas de 1,5v em série obtemos
um total de 9v, isso deve-se pelo fato de serem ligadas com positivo de um no negativo
da outra e isso causa o efeito soma, mas se uma das pilhas estiver invertidas essa então
ira subtrair 1,5v do circuito.
Circuito em série, como o próprio nome já diz é um circuito com duas ou mais
cargas que estão sendo alimentadas em série uma com a outra, ligadas em sequência,
havendo apenas um único caminho para a passagem de corrente elétrica. Uma outra forma
de visualizar um circuito em série é que as cargas têm apenas um ponto em comum entre
elas, ou seja, não há nenhum ponto de derivação.
A ligação das cargas, circuito, devem ser também em sequência, ou seja o terminal
de uma conectada ao terminal da próxima, e o primeiro circuito do circuito e a última irão
receber a alimentação do circuito, deve-se tomar cuidado sempre com circuitos de
corrente continua pelo fato do positivo e negativo.
Como característica desse circuito as cargas não vão receber a mesma tensão
fornecida pela fonte, ou seja, se uma fonte fornece 20v e temos no circuito 4 lâmpa
idênticas cada uma ficara com 5v, porém caso a resistência das lâmpadas sejam diferentes
esse valor pode mudar e a intensidade de luz vai ter variação pois afeta diretamente na
potência da carga.
Outra característica desse circuito em serie com cargas é a dependência, ou seja,
nesse mesmo circuito de lâmpadas, caso uma delas venham queimar as demais não vão
acender, isso ocorre pois tecnicamente o circuito foi rompido e a corrente do circuito é a
mesma, um exemplo desse fato são os piscas-piscas de natal.

4.2 Características
Em um circuito em série, corrente e tensão se comportam de maneira diferentes
sobre as cargas do circuito. O fluxo de elétrons, corrente elétrica, no circuito sempre será
o mesmo sobre as cargas, isso porque há apenas um único caminho para a passagem
desses elétrons.
Porém a diferença de potencial, tensão, sobre as cargas será diferente, se as
resistências das cargas não forem iguais. A tensão elétrica sobre cada carga será diferente
uma em relação a outra devido à resistência ser diretamente proporcional à tensão, ou

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seja, quanto maior a resistência, maior será a tensão, isso porque a corrente sempre é a
mesma para todas as cargas.
Na associação de resistores, quando eles estão em série o valor dessas resistências
se somam, logo a associação de resistores em série, quanto mais cargas em série tiver no
circuito, maior será a resistências total.

4.3 Circuito paralelo


As ligações em circuito paralelo são exatamente o inverso do circuito série, onde
no paralelo o que modifica é a corrente no circuito e a tensão se mantem constante, vamos
imaginar novamente nosso conjunto de pilhas, e os terminais são conectados positivo com
positivo e negativos com negativos.
Pegando as mesmas 6 pilhas de 1,5v e associando em paralelo nós teremos uma
somatória de correntes e não de tensão, ou seja, entre os polos da associação vamos ter
1,5v, porém se considerarmos que cada pilha possui 1 A de corrente teremos então 6 A
aplicados no circuito.
Essa técnica de associação de fontes em paralelo não é muito bem vinda,
principalmente com pilhas. Isso deve-se pelo fato de que se uma das pilhas se descarregar
ela vai sobrecarregar outra para que seja mantido a mesma tensão e corrente no circuito
desequilibrando assim o sistema.
Para associação em paralelo em cargas, como nossas resistência, todas as
resistência vão receber mesma tensão fornecida pela fonte, e o valor de corrente será
drenada proporcionalmente a potência de acordo ao seu valor, mas no final a soma das
correntes sempre serão iguais ao total fornecido pela fonte.

4.4 Características
Temos como as principais características de um circuito paralelo que tanto a
corrente e tensão elétrica no circuito irão se comportar de maneira diferente. No caso da
tensão elétrica, será sempre a mesma para todos as cargas do circuito, ou seja, a mesma
tensão entregue pela fonte.
Já a corrente elétrica não será a mesma nas cargas, exceto se tiverem duas com o
mesmo valor de resistência. Isso também se deve a uma relação matemática, sabendo que
a tensão é a mesma em todas as cargas, a corrente elétrica irá variar de acordo com a
resistência, pois são grandezas inversamente proporcionais.

5. Procedimentos de Medição de voltagens e correntes


Breadboar Um breadboard, como o que se mostra na figura 1, é usado para montar
circuitos elétricos e está formado por vários furos onde se podem inserir os extremos de
uma resistência, fonte de tensão, multímetro e outros dispositivos. As duas grelhas
principais no centro estão formadas por 63 linhas, cada uma com 5 furos identificados
pelas letras A, B, C, D e E (ou F, G, H, I e J). Os cinco furos em cada linha estão
interligados entre si mas isolados de todas as outras linhas.

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Figura 1: Breadboad
Nas duas secções laterais, há 50 furos (10 grupos de 5) próximos de uma barra
vermelha, identificada com um sinal positivo, que estão interligados entre sim e outros
50 furos ligados mutuamente, identificados por uma barra azul e o sinal negativo.
Normalmente liga-se o terminal positivo da fonte a um furo qualquer próximo da barra +
e o terminal negativo a um furo próximo da barra − (seria possível ligar os terminais de
outra fonte diferente nas outras duas barras + e −).
5.1-Medição de diferenças de potencial
Para medir a diferença de potencial entre dois pontos num circuito, basta tocar
nesses dois pontos com os dois terminais do voltímetro. Para usar um multímetro como
voltímetro, roda-se o botão para a posição de voltagem contínua e ligam-se os dois cabos
de medição nas saídas idetinficadas por COM (comum) e V (volts).
Coloque uma resistência em dois furos independentes do breadboard e ligue os
terminais à fonte de tensão contínua. Meça com o voltímetro a voltagem na resistência,
quando cada uma das possíveis saídas da fonte: 3 V, 6 V, 9 V. 7.5 V e 12 V.
5.2- Medição de correntes
Para medir correntes pode usar-se o mesmo multímetro, na função de
amperímetro. Há que ter atenção a ligar o amperímetro em série e nunca em paralelo.
Rode o botão do multímetro para a posição de corrente contínua identificada por A (para
medir correntes da ordem dos ampere) e ligue os cabos de medição nas saídas COM e A.
Desligue um dos cabos que liga a fonte à resistência e ligue esse cabo a um dos terminais
do amperímetro; o outro terminal do amperímetro deve ser logo ligado ao terminal da
resistência que estava inicialmente ligado à fonte.
Se a corrente medida for menor que 1 ampere, pode rodar-se o botão do
multímetro para a posição mA (mili ampere) e mude o cabo na saída A para a saída mA.
Meça a corrente em cada uma das possíveis saídas da fonte e em cada caso divida
a voltagem pela corrente para determinar o valor da resistência. Compare com o valor
dado pelo código de cores na resistência.

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6. Procedimento Prático

Associação em Série
R1 R2 R3 R4 R5

470Ω 220Ω 47kΩ 10Ω 47Ω

V1

9V

𝑰𝒕 = 𝟎. 𝟏𝟖 ∗ 𝟏𝟎−𝟑 𝑨
Valores Medidos
𝑈1 = 88.59 𝑚𝑉
𝑈2 = 41.47 𝑚𝑉
𝑈3 = 8.859 𝑚𝑣
𝑈4 = 1885 𝑚𝑉
𝑈5 = 8.86 𝑚𝑉
Valores Calculados
𝑈1= 𝑅1 ∗ 𝐼𝑡 = 470Ω ∗ 0.18 ∗ 10−3 = 84.6 𝑚𝑉
𝑈2 = 𝑅2 ∗ 𝐼𝑡 = 220Ω ∗ 0.18 ∗ 10−3 = 39.6 𝑚𝑉
𝑈3 = 𝑅3 ∗ 𝐼𝑡 = 47 ∗ 103 ∗ 0.18 ∗ 10−3 = 8.46 𝑉
𝑈4 = 𝑅4 ∗ 𝐼𝑡 = 10 ∗ 0.18 ∗ 10−3 = 1.8 𝑚𝑉
𝑈5 = 𝑅5 ∗ 𝐼𝑡 = 47 ∗ 0.18 ∗ 10−3 = 8.46 𝑚𝑉

Associação em paralelo

XMM2 XMM4

XMM1 XMM3 XMM5

XMM6

V1 R1 R2 R3 R4 R5
9V 2.2kΩ 220Ω 100Ω 470Ω 47kΩ

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Valores medidos
𝐼1 = 4.091 𝑚𝐴
𝐼2 = 40.909 𝑚𝐴
𝐼3 = 90 𝑚𝐴
𝐼4 = 19.149 𝑚𝐴
𝐼5 = 191.489 µ𝐴

Valores calculados
𝑈 9𝑉
𝐼1 = = = 4.0909 𝑚𝐴
𝑅1 2.2 ∗ 10−3 Ω
𝑈 9𝑉
𝐼2 = = = 40.909 𝑚𝐴
𝑅2 220Ω
𝑈 9𝑉
𝐼3 = = = 90 𝑚𝐴
𝑅3 100Ω
𝑈 9𝑉
𝐼4 = = = 19.149 𝑚𝐴
𝑅4 470Ω
𝑈 9𝑉
𝐼5 = = = 191.489 µ𝐴
𝑅5 47 ∗ 10−3

Associação Mista
R´´1

470Ω

R1 R4 R5

470Ω 10Ω 47Ω

R´1

470Ω

V1

9V

Valores medidos
𝐼´ = 𝐼´´ = 𝐼1 = 14.041 𝑚𝐴
𝑈𝑃 = 9𝑉
𝐼𝑆𝑅4,5 = 57.447 𝑚𝐴
𝑈4 = 540 𝑚𝐴
𝑈5 = 54 𝑚𝐴

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Conclusão
Desde modo pude concluir que as principais diferenças entre circuito série e
paralelo, é a forma com que tensão e corrente se comportam. Circuito em séria a corrente
é a mesma e tensão diferente sobre as cargas, já em circuito paralelo será ao contrário,
mesma tensão e corrente diferente para as cargas.
Outra diferença que podemos citar é que se no circuito em série uma das cargas
pare de funcionar todas as demais também irão parar, pois o circuito será interrompido.
Porém no circuito em paralelo às cargas funcionam de maneira independente, se uma
parar de funcionar as demais irão manter o seu funcionamento normalmente, isso porque
a corrente sempre terá um caminho alternativo.

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Referências Bibliograficas
https://www.mundodaeletrica.com.br/diferencas-entre-circuito-serie-e-paralelo/
https://www.sabereletrica.com.br/circuito-serie-e-paralelo/
https://def.fe.up.pt/eletricidade/medicao_voltagem_corrente.html
https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779572202523/LabEO_Guia1.pdf
https://alunosonline.uol.com.br/fisica/associacao-mista-resistores.html

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