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Parabéns pela escolha do tema. Parabéns pela abordagem e parabéns pelo texto.
O texto até aqui tá muito bom. Vou fazer apenas algumas sugestões:
Permita-me dar uma dica: Nesse formato que vocês me trouxeram, nessa
linguagem mais coloquial e mais ágil, ficaria muito bacana se fossem dois ou
até mesmo três moderadores. Se vocês dividirem esse episódio em três
moderadores, vocês ganham na dinâmica do programa. Vocês podem bolar
um texto que flua como um bate papo entre vocês, porque na verdade vocês
estão apresentando uma tese. Mostrando o quão prejudicial é uma TV aberta
sem programa infantil. E isso tá muito bem colocado.
https://pt.wikipedia.org/wiki/ARD
https://pt.wikipedia.org/wiki/BBC
https://pt.wikipedia.org/wiki/TV5Monde
https://en.wikipedia.org/wiki/SRF_1
Abraços, Marcelo
PRODUTOS EM MÍDIAS DIGITAIS: COMUNIDADE
Grupo 1: Gabriel Santos, João Ricardo, Roberta Gonçalves e Safira Lopes
E aí, galera! Bem-vindos ao nosso episódio "Bom dia & Cia: o fim dos
programas infantis da TV aberta". Hoje vamos relembrar aqueles tempos incríveis
em que a programação infantil dominava a telinha da TV. Quem aí não fica todo
nostálgico com desenhos animados que nos transportavam para mundos mágicos,
como a épica "Caverna do Dragão", as aventuras emocionantes dos "Thundercats"
e a fofura dos "Ursinhos Carinhosos"? Esses programas marcaram a nossa infância.
Mas aí, o que aconteceu com essa época dourada? Bem, a jogada de
interesses comerciais, as regras que regem a publicidade infantil e as leis
trabalhistas envolvendo crianças levaram as emissoras de TV ao dilema: como
lucrar sem prejudicar as crianças?
Vamos usar como base a história incrível do programa "Bom dia & Cia",
relembrar seus momentos mais marcantes e personagens que conquistaram nossos
corações. Analisaremos como a programação infantil acabou migrando para a TV
por assinatura e como isso afeta a acessibilidade desse conteúdo.
Então, preparem-se para embarcar numa viagem no tempo. Bora dar play e
se jogar nessa jornada nostálgica com a gente!
Desenvolvimento:
● Estreia em 1993, com Eliana, diferente dos programas da época que tinham
plateia, o "Bom Dia e Cia" era gravado e tinha um foco mais educativo, com
musiquinhas e experiências. Recebia convidados, inclusive a Angélica, do
futuro rival da TV Globinho, já marcou presença.
● Nessa fase, os desenhos ganharam maior destaque. O "Bom Dia" agora era
completo e era o melhor programa infantil da época. Tínhamos o "Fantástico
Mundo de Bob", "Ursinhos Carinhosos", "Bananas de Pijama", "Cãezinhos do
Canil" e "Uma Turma do Barulho".
● Em 2013, o "Bom Dia e Cia" já não ia bem das pernas, pois Yudi e Priscila
tinham deixado o programa. Maisa ia ocasionalmente, e Matheus Ueta e Ana
Júlia assumiram. Não que eles não fossem bons apresentadores, mas eles
simplesmente pareciam cópias mais jovens do Yudi e Priscilla e não tinham
personalidade própria. O problema que ocorreu nos anos anteriores se
repetia: a fórmula do programa estava extremamente saturada. Isso tomou
proporções tão grandes que o SBT se viu obrigado a criar outros programas
infantis, como "Carrossel Animado", e uma parceria com a Disney para trazer
algo novo, "O Mundo Disney", exibido antes do "Bom Dia e Cia".
● Em 2015, a lei nº 8.069/1990 sobre trabalho infantil pegou Silvio Santos de
surpresa, levando à dispensa dos apresentadores mais jovens do programa.
Com a necessidade de se reorganizar, o programa passou a exibir apenas
desenhos animados. Posteriormente, Silvia Abravanel assumiu a
apresentação, mas sua falta de carisma e aparente leitura de roteiro
deixaram a experiência menos espontânea. Apesar dos problemas de
audiência, Silvia causou mais polêmicas ao dar sermões ao vivo nos
colaboradores e até interromper a roleta do programa. Esses
acontecimentos, somados às críticas nas redes sociais, levaram o poderoso
chefão do SBT à decisão de tirar o programa do ar. Mesmo resistindo a lei nº
8.078/1990 de publicidade infantil, o programa não suportou a falta de
postura da filha do chefe.
Conclusão: