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Bom dia, Gabriel, João Ricardo, Roberta e Safira.

Parabéns pela escolha do tema. Parabéns pela abordagem e parabéns pelo texto.
O texto até aqui tá muito bom. Vou fazer apenas algumas sugestões:

1) Nome do Podcast e seus moderadores.

No começo, senti falta do nome do podcast de vocês. E senti falta também da


apresentação dos moderadores do podcast. Quem são? Quantos são?

Permita-me dar uma dica: Nesse formato que vocês me trouxeram, nessa
linguagem mais coloquial e mais ágil, ficaria muito bacana se fossem dois ou
até mesmo três moderadores. Se vocês dividirem esse episódio em três
moderadores, vocês ganham na dinâmica do programa. Vocês podem bolar
um texto que flua como um bate papo entre vocês, porque na verdade vocês
estão apresentando uma tese. Mostrando o quão prejudicial é uma TV aberta
sem programa infantil. E isso tá muito bem colocado.

2) Elaborem o texto do meio que vocês chamam de “desenvolvimento” - Vocês


já trouxeram os tópicos a serem abordados, agora falta criar o texto da
narração. Um texto que flua a narrativa. Minha sugestão é dividir esse texto
entre dois ou três moderadores. Coloquem no texto experiências pessoais,
lembranças e memórias dessa época. Como vocês assistiam a esses
programas? Antes ou depois de ir ao colégio? Assistiam com quem? Quais
eram os programas preferidos e por que? Vamos cogitar aqui colocar alguns
trechos sonoros dos programas. Quanto mais reavivamos a memória do
ouvinte, melhor!

3) Gostei muito da reflexão deixada no final. Só acrescentaria a importância de


se ter no Brasil uma TV Pública de qualidade como na França (TV5), na
Inglaterra (BBC), na Suíça (SRF) e na Alemanha (ARD).

https://pt.wikipedia.org/wiki/ARD

https://pt.wikipedia.org/wiki/BBC

https://pt.wikipedia.org/wiki/TV5Monde

https://en.wikipedia.org/wiki/SRF_1

O debate de uma TV pública de qualidade no Brasil é muito antigo, mas sempre


esbarra com os interesses e o lobby das Empresas de Mídia do setor Privado.

Abraços, Marcelo
PRODUTOS EM MÍDIAS DIGITAIS: COMUNIDADE
Grupo 1: Gabriel Santos, João Ricardo, Roberta Gonçalves e Safira Lopes

Roteiro Podcast Narrativo Nerdimus


Apresentação:
Participação:
Tema: Bom dia & Cia: o fim dos programas infantis da TV aberta
Vinheta: será criada por Gabriel
Trilha sonora: músicas clássicas do programa e músicas infantis (versões
instrumentais)
Efeitos sonoros: serão testados no momento da edição
Edição:
Abertura: Saudação e introdução do assunto

E aí, galera! Bem-vindos ao nosso episódio "Bom dia & Cia: o fim dos
programas infantis da TV aberta". Hoje vamos relembrar aqueles tempos incríveis
em que a programação infantil dominava a telinha da TV. Quem aí não fica todo
nostálgico com desenhos animados que nos transportavam para mundos mágicos,
como a épica "Caverna do Dragão", as aventuras emocionantes dos "Thundercats"
e a fofura dos "Ursinhos Carinhosos"? Esses programas marcaram a nossa infância.
Mas aí, o que aconteceu com essa época dourada? Bem, a jogada de
interesses comerciais, as regras que regem a publicidade infantil e as leis
trabalhistas envolvendo crianças levaram as emissoras de TV ao dilema: como
lucrar sem prejudicar as crianças?
Vamos usar como base a história incrível do programa "Bom dia & Cia",
relembrar seus momentos mais marcantes e personagens que conquistaram nossos
corações. Analisaremos como a programação infantil acabou migrando para a TV
por assinatura e como isso afeta a acessibilidade desse conteúdo.
Então, preparem-se para embarcar numa viagem no tempo. Bora dar play e
se jogar nessa jornada nostálgica com a gente!

Desenvolvimento:

História do programa: BOM DIA & CIA

● Estreia em 1993, com Eliana, diferente dos programas da época que tinham
plateia, o "Bom Dia e Cia" era gravado e tinha um foco mais educativo, com
musiquinhas e experiências. Recebia convidados, inclusive a Angélica, do
futuro rival da TV Globinho, já marcou presença.

● Computador falante, Flitz, e depois o urso roxo Melocoton.

● Desenhos clássicos: Pica-Pau e Looney Tunes.

● Jakeline Petkovic assumiu o comando em 1998.

● Ainda tinha o Melocoton. Mantiveram a receita consagrada pela Eliana,


afinal, não se mexe no que está bom.

● Nessa fase, os desenhos ganharam maior destaque. O "Bom Dia" agora era
completo e era o melhor programa infantil da época. Tínhamos o "Fantástico
Mundo de Bob", "Ursinhos Carinhosos", "Bananas de Pijama", "Cãezinhos do
Canil" e "Uma Turma do Barulho".

● Após 5 anos, Jackeline deixou o programa. O SBT resolveu deixar o "Bom


Dia e Cia" sem apresentador, mas com o fortalecimento do rival a TV
Globinho, a emissora resolveu voltar atrás.

● Em 2003, foi a vez de Cauê e Jessica assumirem a apresentação. Porém,


eles não permaneceram por muito tempo, pois eram chatos pra caramba.
Além disso, o SBT saturou a fórmula educativa. Os apresentadores não
tinham o mínimo de carisma, pareciam dois robôs gospel formados em
atuação pela Record. “Eu posso falar com autoridade pois acompanhei essa
fase”.

● Lá em 2005, Yudi e Priscila assumiram o comando e foi uma explosão de


sucesso. O programa se tornou a maior audiência do SBT e o maior
programa infantil da TV aberta do Brasil. Eles deram uma repaginada no
formato, focando no público infantojuvenil e fazendo tudo ao vivo. As crianças
podiam ligar, participar de jogos irados e concorrer a prêmios incríveis, como
o Mega do Jogo da Vida ou até mesmo um PlayStation 2. As conversas eram
super espontâneas, sem roteiros, e a química entre Yudi e Priscila era
surreal. O carisma dos dois conquistou todo mundo! O sucesso foi tão
absurdo que até o Silvio Santos ficou animadão e decidiu prolongar o
programa, que passou a começar às oito da manhã e terminar só ao
meio-dia. E como se não bastasse, eles ainda exibiam grandes clássicos da
animação, como "Ben 10", "Scooby-Doo", "Liga da Justiça", "X-Men" e
"Naruto".

● Em 2009, Maisa iniciou os testes para se tornar apresentadora do programa.


Ela começou com o auxílio de Silvia Abravanel até que pudesse assumir
sozinha. A garotinha provou que tinha nascido para os palcos e ganhou a
atenção do público adulto e infantil. Inclusive, foi convidada várias vezes para
visitar o programa do chefe, Silvio Santos. Ela permaneceu por vários anos
até assumir outros projetos, como a novela "Carrossel".

● Em 2013, o "Bom Dia e Cia" já não ia bem das pernas, pois Yudi e Priscila
tinham deixado o programa. Maisa ia ocasionalmente, e Matheus Ueta e Ana
Júlia assumiram. Não que eles não fossem bons apresentadores, mas eles
simplesmente pareciam cópias mais jovens do Yudi e Priscilla e não tinham
personalidade própria. O problema que ocorreu nos anos anteriores se
repetia: a fórmula do programa estava extremamente saturada. Isso tomou
proporções tão grandes que o SBT se viu obrigado a criar outros programas
infantis, como "Carrossel Animado", e uma parceria com a Disney para trazer
algo novo, "O Mundo Disney", exibido antes do "Bom Dia e Cia".
● Em 2015, a lei nº 8.069/1990 sobre trabalho infantil pegou Silvio Santos de
surpresa, levando à dispensa dos apresentadores mais jovens do programa.
Com a necessidade de se reorganizar, o programa passou a exibir apenas
desenhos animados. Posteriormente, Silvia Abravanel assumiu a
apresentação, mas sua falta de carisma e aparente leitura de roteiro
deixaram a experiência menos espontânea. Apesar dos problemas de
audiência, Silvia causou mais polêmicas ao dar sermões ao vivo nos
colaboradores e até interromper a roleta do programa. Esses
acontecimentos, somados às críticas nas redes sociais, levaram o poderoso
chefão do SBT à decisão de tirar o programa do ar. Mesmo resistindo a lei nº
8.078/1990 de publicidade infantil, o programa não suportou a falta de
postura da filha do chefe.

Conclusão:

Uma reflexão importante é que o fim dos programas infantis na TV aberta,


afeta diretamente as crianças de baixa condição socioeconômica. Essa
desigualdade no acesso à informação e ao entretenimento pode limitar o
desenvolvimento cognitivo, emocional e social. As crianças estão perdendo
oportunidades valiosas de aprendizado, de interagir com diferentes perspectivas e
de se divertir com histórias que refletem a riqueza de nossa sociedade. Isso mostra
o impacto na socialização, na exclusão digital e na diversidade cultural. cxv
Por isso, é crucial buscar alternativas que garantam o acesso ao conteúdo
infantil de qualidade para todas as crianças. Parcerias entre setor público e privado,
investimentos em programas educativos online e outras soluções criativas podem
ajudar a mitigar essa desigualdade.
No entanto, a programação infantil na TV aberta não deve ser a única fonte
de entretenimento e aprendizado. Devemos explorar diferentes meios, como livros,
jogos educativos e plataformas online, para proporcionar às crianças uma variedade
de experiências enriquecedoras, com uma visão de mundo ampla e inclusiva.
E assim chegamos ao fim do nosso podcast "Bom dia & Cia: o fim dos
programas infantis da TV aberta". Agradecemos a galera que nos acompanhou
nesta jornada. Até o próximo episódio. Lembrem-se, a imaginação e o
conhecimento são infinitos, então continuemos a explorar juntos!

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