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A Televisão no Brasil

A chegada da televisão no Brasil foi um tanto importante para a cultura do país, trazendo
consigo uma nova forma de entretenimento para a população. A primeira transmissão a
ocorrer no Brasil foi em 18 de setembro de 1950, pela primeira transmissora televisiva TV
Tupi, de São Paulo. A partir daí, a televisão começou a se espalhar pelo Brasil, se tornando
parte da rotina de muitos brasileiros até hoje.
No início, todos os programas eram em preto e branco e utilizavam um sistema de
transmissão analógica, ou seja, se faziam o uso de antenas parabólicas para captar o sinal
e transmitir nas televisões. Os primeiros aparelhos eram grandes e pesados e não
possuíam uma qualidade de imagem muito boa, mas como não eram tão caros, grande
parte da população brasileira adquiriu as tão conhecidas “televisões de tubo” muito
rapidamente.
Na década de 1970, as televisões passaram a exibir seus programas em cores, assim
ocorrendo uma grande evolução em como os programas poderiam usar essas cores para
atrair mais telespectadores, fosse nos figurinos, cenários, efeitos, etc. Um grande exemplo
são os vários blocos da MTV que eram recheados de cores malucas e figurinos excêntricos,
assim atraindo muita gente a conhecer o programa. Um pouco mais depois, em 1990,
ocorreu mais uma grande atualização: as televisões passaram a deixar de lado a
transmissão analógica e trocaram para a transmissão digital, assim permitindo uma
melhoria drástica na imagem e som.
O conteúdo, inicialmente, era composto por muitos programas de novelas e programas de
auditório (que seguem famosos até hoje), porém com o tempo, esse conteúdo se
diversificou cada vez mais (com a MTV sendo um grande marco nisso, já que seu conteúdo
era bem diferente) e adotou programas que exibissem filmes, reality shows, desenhos
animados, e principalmente jornais, sendo estes separados em subgêneros como esporte,
notícias gerais, música, etc.
No mais, com essa diversificação de conteúdo, foi preciso criar uma classificação para o
que estava sendo exibido nas telas, e então, administrada pelo Ministério da Justiça, surgiu
a Classificação Indicativa, que tem como objetivo orientar os telespectadores sobre o
público-alvo de um programa específico, sendo essas classificações separadas em faixas
etárias, indo de algo livre para todos até programas restritos a maiores de 18 anos.
O modo que essa classificação é feita é por meio de uma análise do conteúdo exibido no
programa, sendo colocados em pauta elementos como linguagem imprópria, violência,
drogas, etc. Essa análise é sempre feita por uma equipe de profissionais qualificados que
assistem os programas antes dos mesmos serem exibidos ao público e aplicam os critérios
dados pelo Ministério da Justiça, para então dar o veredito final e exibir o programa com a
classificação indicativa sendo sempre colocada antes ou ao começar a exibição.
Durante os anos, com a mudança de ensino no Brasil e o constante desenvolvimento da
população, essas classificações foram mudando diversas vezes em vários programas,
então algo que antes era permitido apenas para maiores de 14 anos hoje já pode estar
sendo consumido por aqueles com 10 anos pois seu conteúdo, de alguma forma, foi
abrangido na rotina daquela criança, fosse na escola ou em casa.

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