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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO


COLEGIADO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

SISTEMÁTICA DE CRIPTÓGAMAS

O ENSINO DE BOTÂNICA EM ESCOLAS BRASILEIRAS

Quando se fala em Botânica, se vê que na educação brasileira, essa disciplina


é vista como algo complicado, com nomenclaturas difíceis de se entender e com
uma certa despreocupação de educadores para com o aprendizado do aluno. A
chamada cegueira botânica, que faz com que as pessoas tenham dificuldade de ver
a importância das plantas no dia a dia e na maneira como estão presentes no
ambiente, é um dos contribuintes para essa dificuldade no estudo desse conteúdo
de extrema importância.
É claro que se tratando de dificuldades no ensino, não é apenas em botânica
que se terá o uso de métodos tradicionais ultrapassados como memorização e afins,
mas é nesse conteúdo que encontramos uma dificuldade dos educadores muito
característica do ensino das plantas e sua importância no mundo atual. Muitos
professores dão prioridade ao ensino da vida animal e acabam esquecendo da
grande variedade existente na vida vegetal.
Acontece que uma considerável parcela de alunos se formam no ensino médio
sem ter o conhecimento sobre noções básicas de botânica e seguem suas vidas
sem dar importância alguma a isso. É inevitável que seja devido ao modelo atual de
ensino, e por isso, é necessária a atenção de educadores de ciência e biologia para
que não haja mais danos que afetem o aprendizado em botânica.
Se torna evidente pensar que, fazer com que o aluno decore nomenclaturas
difíceis apenas para fazer provas mal elaboradas não é a maneira correta de
ensinar qualquer coisa, principalmente se tratando de botânica. Até mesmo o meio
urbano é repleto de plantas, e ainda assim, o ensino de botânica é feito numa sala
fechada onde na maioria das vezes não há nenhuma amostra do que seria o
objetivo do estudo.
Portanto, para suprir a defasagem de diversos alunos da rede pública em
relação à botânica, se dá como dever do professor pensar meios que cativam seu
interesse, mostrando que as plantas são seres de extrema importância e que
realizam funções fundamentais para a existência da vida na Terra. A formação de
futuros professores deve se preocupar com a qualidade do conhecimento que será
passado do docente para o aluno, estimulando que pensem em métodos de ensino
que fujam do modelo tradicional embasados em memorizar e após a prova,
esquecer. Assim, uma nova geração de alunos preocupados com a importância
também de vegetais, que há muito tempo, foram deixados em segundo plano.

PLANEJAMENTO: Uma proposta para uma aula diferenciada de botânica nas


escolas.
Objetivo de Ensino: Levar o aluno a pensar em grupo sobre as diferenças
existentes entre as plantas, sua evolução e características marcantes.

Objetivo de Aprendizagem: Saber diferenciar sobre gimnospermas, angiospermas,


pteridófitas e briófitas.

Metodologia: A turma será dividida em quatro grupos, cada um receberá uma


cartolina e folhas sulfite com as características dos grupos vegetais. Os alunos
deverão recortar e embaralhar as características, os grupos irão cada um em sua
cartolina montar colunas de cada grupo e colar os papéis das características com o
auxílio do professor caso se tenha dúvidas sobre de qual grupo pertence o papel.
Depois que terminados os cartazes, cada grupo irá apresentar sobre um dos tipos
de plantas, apontando quais as principais diferenças e características.

Recursos Didáticos:
● Cartolina
● Folha sulfite com as características.

Anexos (endereço em referências):

REFERÊNCIAS
BICHILA Karina, FERREIRA A. Letícia. BOT NICA EM NOSSO COTIDIANO.
Disponível em <
https://estagiosupervisionadoiv.wordpress.com/category/aula-pratica-sobre-botanica
> Último acesso em 21 de Julho de 2021.

ALUNA:LIRIEL VITAL DOS SANTOS

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