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C O N T E Ú D O
(/aluno/academico/curso/22639/11)
AO FINANCIAMENTO DE TERRORISMO
PA R A C O R R E S P O N D E N T E S B A N C Á R I O S E C A M B I A I S
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
MÓDULO 01
MÓDULO 02
MÓDULO 03
MÓDULO 04
MÓDULO 05
MÓDULO 06
MÓDULO 08
MÓDULO 09
MÓDULO 10
MÓDULO 01
INTRODUÇÃO
CRONOLOGIA E ATUALIZAÇÃO DAS REGRAS
CIRCULAR Nº 3.461, DE 24 DE JULHO INSTRUÇÃO CVM Nº 301, DE 16 DE Nova Resolução sobre Pessoas
DE 2009 – Vigência: 30/09/2020 ABRIL DE 1999 – Vigência: 30/09/2020 Expostas Politicamente
CIRCULAR N° 3.978, DE 23 DE INSTRUÇÃO CVM Nº 617, DE 05 DE Nova Nomenclatura, Subordinação e
JANEIRO DE 2020 – Vigência: DEZEMBRO DE 2019 - Vigência: Atuação
01/10/2020 01/10/2020
C A R TA - C I R C U L A R N º 3 . 5 4 2 , D E 1 2 D E Medidas Punitivas Sobre Falhas na
MARÇO DE 2012 – Vigência: Base Cadastral
30/09/2020 Exemplo Sobre a Avaliação da Base
C A R TA - C I R C U L A R N º 4 . 0 0 1 , D E 2 9 D E Cadastral
JANEIRO DE 2020 - Vigência:
01/10/2020
RESOLUÇÃO N° 4.753, DE 26 DE
SETEMBRO DE 2019 – Vigência:
01/01/2020
Essas mudanças que iremos abordar mais profundamente no decorrer do curso, se destacam
principalmente nos seguintes itens:
Deveremos ficar atentos a essas novas exigências, porque elas levarão a modificações
nas formas de se executar os monitoramentos, cujas análises deverão ocorrer no
máximo em 45 dias após a data da ocorrência.
MÓDULO 02
A C U LT U R A M E N T O E C A PA C I TA Ç Ã O E M P L D F T
CURSO PLDFT
PARTICIPAÇÃO DE TODOS OS
FUNCIONÁRIOS E COLABORADORES
DOCUMENTAÇÃO:
Certificado Institucional
Duração: 02:00 a 02:30 horas/minutos.
O B S E R VA Ç Ã O : F U N C I O N Á R I O Q U E N Ã O AT I N G I R 7 0 % D E A P R O V E I TA M E N T O ,
D E V E R Á FA Z E R O T R E I N A M E N T O N O VA M E N T E .
PARTICIPAÇÃO DE TODOS OS
FUNCIONÁRIOS E COLABORADORES
DOCUMENTAÇÃO:
O B S E R VA Ç Ã O : F U N C I O N Á R I O Q U E N Ã O AT I N G I R 7 0 % D E A P R O V E I TA M E N T O
E M C A D A M Ó D U L O , D E V E R Á R E P E T I R AT É AT I N G I R 7 0 % D E A C E R T O S .
MODALIDADE E CONTEÚDO:
EXIGÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO:
Gerentes e Funcionários das área de PLDCFT , Controles Internos,
Compliance, Riscos, Cadastro, Auditoria Interna e Recursos Humanos.
P l a n i l h a d e C o n t r o l e d o s Tr e i n a m e n t o s ( M A N T E R N O C O N T R O L E P O R C I N C O
ANOS, MESMO OS DEMITIDOS)
O B S E R VA Ç Ã O : F U N C I O N Á R I O Q U E N Ã O AT I N G I R 7 0 % D E A P R O V E I TA M E N T O ,
D E V E R Á FA Z E R O C U R S O N O VA M E N T E .
MÓDULO 03
L E G I S L A Ç Ã O H I S T Ó R I C A , D E F I N I Ç Õ E S E FA S E S
PRINCIPAL ALTERAÇÃO:
Artigo 1o Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de
bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.
Natureza
Origem --> O que significa isso (hoje e no futuro?)
Localização --> Risco
Devem ser coletadas informações adicionais do cliente compatíveis com o risco de utilização de produtos e
serviços na prática da lavagem de dinheiro e do financiamento do terrorismo.
D o R e g i s t r o d e O p e r a ç õ e s d e P a g a m e n t o , d e R e c e b i m e n t o e d e Tr a n s f e r ê n c i a d e R e c u r s o s
II – a compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro ou instrumento cambial;
III - a custódia, emissão, distribuição, liquidação, negociação, intermediação ou administração de títulos ou valores
mobiliários.
IV - administradoras ou empresas que se utilizem de cartão ou qualquer outro meio eletrônico, magnético ou
equivalente, que permita a transferência de fundos;
VI - as sociedades que efetuem distribuição de dinheiro ou quaisquer bens móveis, imóveis, mercadorias,
serviços;
I - identificarão seus clientes e manterão cadastro atualizado, nos termos de instruções emanadas das
autoridades competentes;
III - deverão adotar políticas, procedimentos e controles internos, compatíveis com seu porte e volume de
operações;
IV - deverão cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no órgão regulador ou fiscalizador e, na falta deste, no
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), na forma e condições por eles estabelecidas;
§ 1º Na hipótese de o cliente constituir-se em pessoa jurídica, a identificação referida no inciso I deste artigo
deverá abranger as pessoas físicas autorizadas a representá-la, bem como seus proprietários.
§ 2º Os cadastros e registros referidos nos incisos I e II deste artigo deverão ser conservados durante o período
mínimo de cinco anos a partir do encerramento da conta ou da conclusão da transação, prazo este que poderá ser
ampliado pela autoridade competente.
I - dispensarão especial atenção às operações que, nos termos de instruções emanadas das autoridades
competentes, possam constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos nesta Lei, ou com eles relacionar-se;
II - deverão comunicar ao Coaf, abstendo-se de dar ciência de tal ato a qualquer pessoa, inclusive àquela à qual se
refira a informação, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas a proposta ou realização:
III - deverão comunicar ao órgão regulador ou fiscalizador da sua atividade ou, na sua falta, ao Coaf, na
periodicidade, forma e condições por eles estabelecidas, a não ocorrência de propostas, transações ou
operações passíveis de serem comunicadas nos termos do inciso II.c
a) de todas as transações referidas no inciso II do art. 10, acompanhadas da identificação de que trata o inciso I
do mencionado artigo;
I - advertência;
III - inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador das pessoas
jurídicas referidas no artigo 9º;
b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação; ou
P R I M E I R A FA S E
bancárias, para introduzir montantes em espécie, geralmente divididos em pequenas somas, no circuito
financeiro legal. Na maioria das vezes, o agente criminoso movimenta o dinheiro entre contas
bancárias/aplicações financeiras, de pessoa físicas e jurídicas ou em países com regras mais permissivas e
naqueles que possuem um sistema financeiro liberal (paraísos fiscais e centros offshore). A colocação é o
e s t á g i o p r i m á r i o d a l a v a g e m , p o r a s s i m d i z e r, e p o r t a n t o m a i s v u l n e r á v e l à s u a d e t e c ç ã o .
AT I V I D A D E S
S E G U N D A FA S E | A M A I S C O M P L E X A D A L AVA G E M
T E R C E I R A FA S E
MÓDULO 04
C O A F – C R I A Ç Ã O / E V O L U Ç Ã O / A LT E R A Ç Õ E S / E S TAT Í S T I C A S
COAF – CRIAÇÃO / EVOLUÇÃO /
ALTERAÇÕES/ ESTATÍSTICAS
CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS -
COAF
Órgão criado no âmbito do Ministério da Fazenda, foi instituído pela Lei nº 9.613, de 03.03.1998, e atua
eminentemente na prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
As competências do Coaf estão definidas nos artigos 14 e 15 da referida lei, quais sejam:
R e c e b e r, e x a m i n a r e i d e n t i f i c a r a s o c o r r ê n c i a s s u s p e i t a s d e a t i v i d a d e s i l í c i t a s ;
Comunicar às autoridades competentes para a instauração dos procedimentos cabíveis nas situações em que o
Conselho concluir pela existência, ou fundados indícios, de crimes de “lavagem”, ocultação de bens, direitos e
valores, ou de qualquer outro ilícito;
Coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que viabilizem ações rápidas e
eficientes no combate à ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores;
Disciplinar e aplicar penas administrativas.
O §1º do artigo 14 da lei também atribuiu ao Coaf a competência de regular os setores econômicos para os
quais não haja órgão regulador ou fiscalizador próprio.
Nesses casos, cabe ao Coaf definir as pessoas abrangidas e os meios e critérios para envio de comunicações, bem
como a expedição das instruções para a identificação de clientes e manutenção de registros de transações, além da
aplicação de sanções previstas no artigo 12 da lei.
E m J u l h o d e 2 0 2 0 o C O A F e x p e d i u e s s e c o m u n i c a d o d a n d o o r i e n t a ç õ e s p a r a a s a t i v i d a d e s r e g u l a d a s p e l o C O A F.
E s s e c o m u n i c a d o i n i c i a l m e n t e f i c o u d i s p o n í v e l p a r a q u e m t e m a c e s s o a o C O A F S I S C O A F.
Em linhas gerais o COAF oriente e cobra a existência dos controles de PLDCFT com base em suas resoluções.
COAF – REGULAÇÃO
RESOLUÇÕES – ATIVIDADES REGULADAS PELO COAF
Dispõe sobre o procedimento a ser adotado no âmbito das Juntas Comerciais para o cumprimento do disposto
n o s a r t s . 1 0 e 11 d a L e i n º 9 . 6 1 3 , d e 3 d e m a r ç o d e 1 9 9 8 .
RESOLUÇÃO-COFECI Nº 1.336/2014
Altera a Resolução COFECI nº 1.168/2010 em conformidade com a nova redação da Lei 9.613/98 em face da
edição da Lei 12.683/12.
CONSIDERANDO as obrigações que lhe são atribuídas pelo artigo 5º da Lei nº 6.530/78, como órgão regulador e
fiscalizador do exercício da profissão de corretor de imóveis, bem como das pessoas jurídicas cujas atividades
compreendem a promoção imobiliária e a compra e venda de imóveis;
Art. 1º A presente Resolução tem por objetivo regulamentar procedimentos e normas gerais decorrentes da Lei nº
9.613/1998, alterada pela Lei nº 12.683/2012, que dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens,
direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos, inclusive o financiamento ao
terrorismo, que sujeita ao seu cumprimento os profissionais e Organizações Contábeis que prestem, mesmo que
eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contabilidade, auditoria, aconselhamento ou assistência, de
qualquer natureza, nas seguintes operações, realizadas por pessoas físicas ou jurídicas.
VALORES LIMITES
M I N I S T É R I O D A C U LT U R A - I N S T I T U T O D O PAT R I M Ô N I O H I S T Ó R I C O E A R T Í S T I C O N A C I O N A L
Comercialização de Antiguidades e/ou Obras de Arte de Qualquer Natureza, na forma da Lei nº 9.613, de 3 de
março de 1998.
Art. 4º. Nas operações de valor igual ou superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), as pessoas de que trata o Art. 1º
devem manter em arquivo próprio cadastro de seus clientes e dos demais envolvidos nas negociações que
realizarem, inclusive representantes, procuradores, consignantes, donos das obras, intermediários, leiloeiros e
beneficiários finais.
I – se pessoa física:
II – se pessoa jurídica:
A r t . 6 º . A s p e s s o a s d e q u e t r a t a o A r t . 1 º s ã o o b r i g a d a s a c o m u n i c a r a o C O A F, i n d e p e n d e n t e m e n t e d e a n á l i s e o u d e
qualquer outra consideração, qualquer operação ou conjunto de operações de um mesmo cliente que envolva o
pagamento ou recebimento, em espécie, de valor igual ou superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), ou o
equivalente em outra moeda.
R e s o l u ç ã o N º 0 2 5 - 1 6 . 0 1 . 2 0 1 3 : B e n s d e L u x o o u d e A l t o Va l o r, e L e i l o e i r o s
Art. 2º Nas operações de valor igual ou superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais) ou equivalente em outra moeda, as
pessoas de que trata o art. 1º devem manter cadastro de seus clientes e dos demais envolvidos, inclusive
r e p r e s e n t a n t e s e p r o c u r a d o r e s , e m r e l a ç ã o a o s q u a i s d e v e m c o n s t a r, n o m í n i m o :
a) nome completo;
c) número do documento de identificação e nome do órgão expedidor ou, se estrangeiro, dados do passaporte ou
carteira civil; e
d) endereço completo;
b) CNPJ;
c) nome completo, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF e número do documento de
identificação e nome do órgão expedidor ou, se estrangeiro, dados do passaporte ou carteira civil, do(s) seu(s)
preposto(s); e
d) endereço completo.
A r t . 4 º A s o p e r a ç õ e s e p r o p o s t a s d e o p e r a ç õ e s n a s s i t u a ç õ e s l i s t a d a s a s e g u i r d e v e m s e r c o m u n i c a d a s a o C O A F,
independentemente de análise ou de qualquer outra consideração:
I - qualquer operação ou conjunto de operações de um mesmo cliente no período de seis meses que envolva o
pagamento ou recebimento de valor igual ou superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais) ou equivalente em outra
moeda, em espécie
RESOLUÇÃO-COFECI Nº1.336/2014 – CORRETOR DE
IMÓVEIS, IMOBILIÁRIAS E COMPRA/VENDA IMÓVEIS
I - se pessoa física:
II - se pessoa jurídica:
SEÇÃO VI - DAS COMUNICAÇÕES AO COAF
I - qualquer transação ou proposta de transação que envolva o pagamento ou recebimento em espécie de valor igual
ou superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou o equivalente em moeda estrangeira
Medida tem como objetivo reforçar o combate e a prevenção dos crimes de lavagem de dinheiro e do financiamento
ao terrorismo Os cartórios de todo o país vão ser obrigados a comunicar à Unidade de Inteligência Financeira (UIF),
o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), qualquer operação que envolva o pagamento ou
recebimento de valores igual ou superior a R$ 30 mil.
Um ato normativo elaborado pela corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) passou a valer a partir de 3
de fevereiro de 2020.
A inclusão dos cartórios no rol das entidades que precisam prestar informações ao Coaf tem como objetivo reforçar
o combate e a prevenção dos crimes de lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo.
Desde fevereiro, cartórios são obrigados a comunicar Coaf sobre movimentações suspeitas
O Globo - 14/05/2020
RESOLUÇÃO Nº 15, DE 28 DE MARÇO DE 2007
D i s p õ e s o b r e o s p r o c e d i m e n t o s a s e r e m o b s e r v a d o s p e l a s p e s s o a s f í s i c a s e j u r í d i c a s r e g u l a d a s p e l o C O A F, e m
decorrência do contido no § 1º do art. 14 da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, relativamente a operações ou
propostas de operações ligadas ao terrorismo ou seu financiamento.
D i s p õ e s o b r e o s p r o c e d i m e n t o s a s e r e m o b s e r v a d o s p e l a s p e s s o a s r e g u l a d a s p e l o C O A F, n a f o r m a d o § 1 ° d o a r t i g o
14 da Lei n° 9.613, de 3 de março de 1998, relativamente a pessoas expostas politicamente
COAF – EVOLUÇÃO
DECRETO Nº 9.663 DE 01 DE JANEIRO DE 2019 – ANEXO
ESTATUTO DO CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS –
COAF
Seção III
Do cargo de Presidente
Art. 5º O cargo de Presidente do Coaf é de dedicação exclusiva, não se admitindo qualquer acumulação, salvo as
constitucionalmente permitidas.
§ 1 º A p l i c a - s e a o c a r g o d e P r e s i d e n t e , n o q u e c o u b e r, o d i s p o s t o n o § 1 º e n o § 2 º d o a r t . 6 º , b e m c o m o n o a r t . 7 º .
§ 2º O Presidente do Coaf será nomeado pelo Presidente da República, mediante indicação do Ministro de Estado da
Justiça e Segurança Pública.
Em maio de 2019, a Comissão Especial Mista que analisa a MP da Reforma Administrativa (MP870/19) decidiu tirar
o COAF do Ministério da Justiça e Segurança Pública e transferi-lo para o Ministério da Economia.
Art. 3º A Unidade de Inteligência Financeira, vinculada administrativamente ao Banco Central do Brasil, tem
autonomia técnica e operacional e atuação em todo o território nacional.
Parlamentares resgataram nome do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, que havia sido
substituído por Unidade de Inteligência Financeira (UIF).
G1 – 17/12/2019
AT É J U N H O / 2 0 2 0
AT É J U N H O / 2 0 2 0
REMESSAS 17 0 17 0 0
AT L E TA S 4 46 50 0 11
C O F E C O N / E C O N O M I S TA S 0 0 0 1 0
OBJETOS DE ARTE 11 7 18 1 4
A G Ê N C I A S F O M E N T O / B C O S D E S E N V. 47 0 47 14 0
SUSEP 8 5 . 11 8 0 8 5 . 11 8 36.953 0
MÓDULO 05
AVA L I A D O R E S E X T E R N O S E I N T E R N O S
O G r u p o d e A ç ã o F i n a n c e i r a c o n t r a a L a v a g e m d e D i n h e i r o e o F i n a n c i a m e n t o d o Te r r o r i s m o ( G A F I / FAT F ) é u m a
organização intergovernamental cujo propósito é desenvolver e promover políticas nacionais e internacionais
de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
Periodicamente, o GAFI realiza avaliação dos países membros acerca da implementação de medidas de
prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
Criado em 1989, o GAFI é um organismo elaborador de políticas que atua visando a gerar a vontade política
necessária para realizar reformas legislativas e regulatórias nessas áreas. Para cumprir este objetivo, o GAFI
publicou as suas Recomendações.
As 40 Recomendações do GAFI constituem-se como um guia para que os países adotem padrões e promovam a
efetiva implementação de medidas legais, regulatórias e operacionais para combater a lavagem de dinheiro, ao
financiamento do terrorismo e o financiamento da proliferação, além de outras ameaças à integridade do sistema
financeiro relacionadas a esses crimes. Hoje, esses padrões são adotados por mais de 180 países.
LEI ANTITERRORISMO É SANCIONADA COM VETOS
A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei Antiterrorismo (13.260/16), com oito vetos, explicitados em SEIS
PONTOS. O texto, aprovado pela Câmara em 2402/2016, prevê pena de reclusão de 12 a 30 anos em regime
fechado, sem prejuízo das penas relativas a outras infrações decorrentes desse crime.
A lei tipifica o terrorismo como a prática, por um ou mais indivíduos, de atos por razões de xenofobia, discriminação
o u p r e c o n c e i t o d e r a ç a , c o r, e t n i a o u r e l i g i ã o , c o m a f i n a l i d a d e d e p r o v o c a r t e r r o r s o c i a l o u g e n e r a l i z a d o , e x p o n d o a
perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública.
A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei Antiterrorismo (13.260/16), com oito vetos, explicitados em SEIS
PONTOS.
A p r e s i d e n t e v e t o u e n q u a d r a r c o m o t e r r o r i s t a s a t o s d e i n c e n d i a r, d e p r e d a r e d e s t r u i r m e i o s d e t r a n s p o r t e o u
b e n s p ú b l i c o s o u p r i v a d o s , c o m o p o n t o s d e ô n i b u s o u a g ê n c i a s b a n c á r i a s . Ta m b é m s a i u d a c l a s s i f i c a ç ã o a
sabotagem de sistemas de informática ou bancos de dados. Segundo o Executivo, as definições eram
“excessivamente amplas e imprecisas, com diferentes potenciais ofensivos” e teriam a mesma pena (reclusão
de 12 a 30 anos).
Quem abrigar pessoa e souber que essa pessoa praticou ou vai praticar crime de terrorismo não terá mais a pena de
r e c l u s ã o d e 5 a 8 a n o s e m u l t a , p r e v i s t a p a r a q u e m p r o m o v e r, c o n s t i t u i r, i n t e g r a r o u p r e s t a r a u x í l i o à o r g a n i z a ç ã o
terrorista – pessoalmente ou por meio de outra pessoa. Para o Executivo, o texto vetado ampliava o conceito de
auxílio e trazia “de forma imprecisa” quando ele seria aplicado, o que poderia gerar insegurança jurídica.
TERRORISMO, DE SEU FINANCIAMENTO OU DE ATOS A ELE
CORRELACIONADOS.
Dispõe sobre o cumprimento de sanções impostas por resoluções do Conselho de Segurança das Nações
Unidas, incluída a indisponibilidade de ativos de pessoas naturais e jurídicas e de entidades, e a designação
nacional de pessoas investigadas ou acusadas de terrorismo, de seu financiamento ou de atos a ele
correlacionados; e revoga a Lei nº 13.170, de 16 de outubro de 2015.
Ação 07/2019
Propor medida(s) para aprimorar controles ou restrições ao uso, no mercado interno, de dinheiro em espécie,
nacional ou estrangeiro, para efeito de prevenção a práticas ilícitas
MÓDULO 06
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é o conjunto de instituições públicas e privadas, responsáveis pelo sistema
financeiro do país.
Em outras palavras, todas as transações que envolvam dinheiro são regulamentadas pelo Sistema Financeiro
Nacional, que garante condições para o desenvolvimento do país.
TIPOS DE MERCADO
CVM
BCB SUSEP PREVIC
C o m i s s ã o D e Va l o r e s
Banco Central Do Brasil Superintendência De Seguros Superintendência Da
Mobiliários
Privados Previdência Complementar
MÓDULO 07
O U T R O S Ó R G Ã O S D E C O M B AT E À C O R R U P Ç Ã O E O C R I M E O R G A N I Z A D O
O Ministério da Justiça é responsável por planejar e executar políticas públicas que propiciem o combate à
lavagem de dinheiro e à corrupção no Brasil.
Dentre as ações executadas, destacam-se a coordenação do processo de recuperação de ativos enviados para o
exterior por intermédio da Cooperação Jurídica Internacional; a gestão da Estratégia Nacional de Combate à
C o r r u p ç ã o e à L a v a g e m d e D i n h e i r o ( E N C C L A ) ; a c o o r d e n a ç ã o d a R e d e d e L a b o r a t ó r i o s d e Te c n o l o g i a c o n t r a a
L a v a g e m d e D i n h e i r o ( L A B - L D ) ; e o P r o g r a m a N a c i o n a l d e C a p a c i t a ç ã o e Tr e i n a m e n t o p a r a o C o m b a t e à C o r r u p ç ã o e
à Lavagem de Dinheiro (PNLD).
A Polícia Federal atua no âmbito de interesses da União, a nível federal, e tem como objetivo a apuração de crimes
e i n f r a ç õ e s p e n a i s c o m e t i d a s c o n t r a a U n i ã o e t a m b é m s u a s e m p r e s a s p ú b l i c a s . Ta m b é m p o s s u i c o m o m i s s ã o a
repressão ao tráfico de drogas em nível nacional, ao contrabando e descaminho.
Segundo a Polícia Civil, eles têm envolvimento com duas facções criminosas
q u e o p e r a m n o B r a s i l e e m o u t r o s p a í s e s s u l - a m e r i c a n o s . To t a l d e b e n s
apreendidos é de R$ 16,1 milhões.
Tu d o e r a p e r t e n c e n t e , c o n f o r m e a P o l í c i a C i v i l , a u m a o r g a n i z a ç ã o c r i m i n o s a
q u e t e m a s p r i n c i p a i s l i d e r a n ç a s n o Va l e d o S i n o s . O u t r a s c e r c a d e 5 0 p e s s o a s
foram identificadas como "laranjas" das quadrilhas. Elas emprestaram os nomes
para abertura de contas, compra de imóveis e veículos de luxo e abertura de
empresas de fachada.
MÓDULO 08
LEIS INTERLIGADAS
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a
administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências.
Artigo 2º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos
lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não.
Artigo 3º A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes
ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.
I - p r o m e t e r, o f e r e c e r o u d a r, d i r e t a o u i n d i r e t a m e n t e , v a n t a g e m i n d e v i d a a a g e n t e p ú b l i c o , o u a t e r c e i r a
pessoa a ele relacionada;
I I - c o m p r o v a d a m e n t e , f i n a n c i a r, c u s t e a r, p a t r o c i n a r o u d e q u a l q u e r m o d o s u b v e n c i o n a r a p r á t i c a d o s a t o s i l í c i t o s
previstos nesta Lei;
a ) f r u s t r a r o u f r a u d a r, m e d i a n t e a j u s t e , c o m b i n a ç ã o o u q u a l q u e r o u t r o e x p e d i e n t e , o c a r á t e r c o m p e t i t i v o d e
procedimento licitatório público;
b ) i m p e d i r, p e r t u r b a r o u f r a u d a r a r e a l i z a ç ã o d e q u a l q u e r a t o d e p r o c e d i m e n t o l i c i t a t ó r i o p ú b l i c o ;
c) afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo;
Estabelece procedimentos para a execução pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil
das medidas determinadas pela Lei nº 13.810, de 8 de março de 2019, que dispõe sobre o cumprimento de sanções
impostas por resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, incluída a indisponibilidade de ativos de
pessoas naturais e jurídicas e de entidades, e a designação nacional de pessoas investigadas ou acusadas de
terrorismo, de seu financiamento ou de atos a ele correlacionados.
A Circular 3942 estabelece ações de comunicações ao Banco Central/Sisbacen sobre bloqueios informados, cujas
ações devem ser imediatas e informadas ao BACEN.
Se detectado algum cliente enquadrado a Instituição também deverá informar o Banco Central para aguardar a
informação do bloqueio.
O monitoramento se refere as listas restritivas internacionais e mídias negativas.
Lembro que esses procedimentos deverão ser inseridos nas rotinas internas (Politica de PLDCFT ou Procedimentos
de PLDCFT).
A segurança da informação está diretamente relacionada com proteção de um conjunto de informações, no sentido
de preservar o valor que possuem para um indivíduo ou uma organização. São propriedades básicas da segurança
da informação:
Confidencialidade
Integridade
Disponibilidade
Autenticidade
Um sistema de alta disponibilidade é um sistema informático resistente a falhas de hardware, sofware e energia,
cujo objetivo é manter os serviços disponibilizados o máximo de tempo possível.
SIGILO DAS OPERAÇÕES DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
1o As instituições financeiras conservarão sigilo em suas operações ativas e passivas e serviços prestados.
IX – cooperativas de crédito;
XIII – outras sociedades que, em razão da natureza de suas operações, assim venham a ser consideradas pelo
Conselho Monetário Nacional.
§ 2 o A s e m p r e s a s d e f o m e n t o c o m e r c i a l o u f a c t o r i n g , p a r a o s e f e i t o s d e s t a L e i C o m p l e m e n t a r, o b e d e c e r ã o à s
normas aplicáveis às instituições financeiras previstas no § 1o.
F o r n e c i m e n t o d e S a l d o s a Te r c e i r o s s e m p r é v i a a u t o r i z a ç ã o .
A r t . 1 0 . A q u e b r a d e s i g i l o , f o r a d a s h i p ó t e s e s a u t o r i z a d a s n e s t a L e i C o m p l e m e n t a r, c o n s t i t u i c r i m e e s u j e i t a
o s r e s p o n s á v e i s à p e n a d e r e c l u s ã o , d e u m a q u a t r o a n o s , e m u l t a , a p l i c a n d o - s e , n o q u e c o u b e r, o C ó d i g o
Penal, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
ALERTA DA IMPORTÂNCIA
I - o respeito à privacidade;
II - a autodeterminação informativa;
VII - os direitos humanos, o livre desenvolvimento da personalidade, a dignidade e o exercício da cidadania pelas
pessoas naturais.
Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13709/2018) que entra em vigor a partir de maio de 2021 (MP 959/2020)
MÓDULO 09
Ó R G Ã O S F I S C A L I Z A D O R E S – N O VA S N O R M A S e R E S O L U Ç Õ E S – B A C E N
PORQUE AINDA ESTAMOS FALANDO DA CIRCULAR 3.461
???
Artigo 1º As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil
devem implementar:
políticas, procedimentos e controles internos, de forma compatível com seu porte e volume de operações,
destinados a prevenir sua utilização na prática dos crimes de que trata a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998.
(Redação dada pela Circular nº 3.654, de 27/3/2013.)
II - informações tempestivas;
IV - novos produtos;
QUESTIONÁRIO FRID BACEN
Questão 44: Descreva as inciativas da instituição para dar ampla divulgação à política institucional de PLD
para seus funcionários e colaboradores.
IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES
Detalhamento:
A Circular nº 3.461, de 2009 estabelece no artigo 2º, §5, que as instituições devem realizar testes de verificação,
com a periodicidade máxima de um ano, que assegurem a adequação dos dados cadastrais de seus clientes
permanentes. Esses testes não se confundem com os trabalhos realizados pela auditoria interna.
i ) Te s t e C o n c e i t u a l
i i ) Te s t e S i s t ê m i c o
i i i ) Te s t e F í s i c o
MONITORAMENTO PREVENTIVO
ATUALMENTE
Registros de Serviços Financeiros e Operações Financeiras
Artigo 6º Manter registros de todos os serviços financeiros prestados e de todas as operações financeiras realizadas
com os clientes ou em seu nome.
I - das operações que, realizadas com uma mesma pessoa, conglomerado financeiro ou grupo, em um mesmo
mês calendário, superem, por instituição ou entidade, em seu conjunto, o valor de R$10.000,00 (dez mil reais);
II - das operações que, por sua habitualidade, valor ou forma, configurem artifício que objetive burlar os mecanismos
de identificação, controle e registro.
Dispõe sobre a política, os procedimentos e os controles internos a serem adotados pelas instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil visando à prevenção da utilização do sistema financeiro para a prática dos
crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores, de que trata a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, e
de financiamento do terrorismo, previsto na Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016.
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
As instituições reguladas deverão realizar avaliação interna de risco específica, com o objetivo de identificar e
mensurar o risco de utilização de seus produtos e serviços na prática da lavagem de dinheiro e do financiamento
do terrorismo.
Os procedimentos destinados a conhecer os clientes, que devem compreender a identificação, a qualificação e
a classificação do cliente, por meio da coleta, verificação e validação de informações, compatíveis com o perfil
de risco, com a natureza da relação de negócio, com a política de PLDFT e com a avaliação interna de risco da
instituição.
Os procedimentos de qualificação de clientes devem incluir também a verificação da condição do cliente como
Pessoa Exposta Politicamente (PEP), bem como de seus representantes, familiares ou estreitos colaboradores.
A obrigatoriedade de registro de operações, a regulamentação abrange todos os produtos e serviços
oferecidos pela instituição, independentemente do valor da operação.
As comunicações de operações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), foram
definidos prazos específicos para as etapas de monitoramento, seleção, análise e comunicação.
Obrigatoriedade de as instituições implementarem procedimentos destinados a conhecer seus funcionários,
parceiros e prestadores de serviços terceirizados, incluindo procedimentos de identificação e
qualificação.
As instituições reguladas devem avaliar periodicamente a efetividade da política, dos procedimentos e dos
controles internos, com a elaboração de plano de ação destinado a solucionar as deficiências identificadas.
Para isso devem estabelecer mecanismos de acompanhamento de modo a assegurar a implementação e a
adequação da política, dos procedimentos e dos controles internos estabelecidos na norma.
Te n d o e m v i s t a a n e c e s s i d a d e d e a s i n s t i t u i ç õ e s r e g u l a d a s s e a d e q u a r e m à s n o v a s e x i g ê n c i a s , a C i r c u l a r n º
3.978, entrará em vigor em 01/10/2020.
I - dos clientes;
II - da instituição;
A r t . 3 º A p o l í t i c a r e f e r i d a n o a r t . 2 º d e v e c o n t e m p l a r, n o m í n i m o :
I - as diretrizes para:
a) a definição de papéis e responsabilidades para o cumprimento das obrigações de que trata esta Circular;
b) a definição de procedimentos voltados à avaliação e à análise prévia de novos produtos e serviços, bem
como da utilização de novas tecnologias, tendo em vista o risco de lavagem de dinheiro e de financiamento do
terrorismo;
d) a verificação do cumprimento da política, dos procedimentos e dos controles internos de que trata esta
C i r c u l a r, b e m c o m o a i d e n t i f i c a ç ã o e a c o r r e ç ã o d a s d e f i c i ê n c i a s v e r i f i c a d a s ;
III - o comprometimento da alta administração com a efetividade e a melhoria contínua da política, dos
procedimentos e dos controles internos relacionados com a prevenção à lavagem de dinheiro e ao
financiamento do terrorismo.
a) de coleta, verificação, validação e atualização de informações cadastrais, visando a conhecer os clientes,
os funcionários, os parceiros e os prestadores de serviços terceirizados;
Art. 6º A política referida no art. 2º deve ser divulgada aos funcionários da instituição, parceiros e
prestadores de serviços terceirizados, mediante linguagem clara e acessível, em nível de detalhamento
compatível com as funções desempenhadas e com a sensibilidade das informações.
I - documentada;
Art. 9º As instituições referidas no art. 1º devem indicar formalmente ao Banco Central do Brasil diretor
r e s p o n s á v e l p e l o c u m p r i m e n t o d a s o b r i g a ç õ e s p r e v i s t a s n e s t a C i r c u l a r.
§ 1º O diretor mencionado no caput pode desempenhar outras funções na instituição, desde que não haja
conflito de interesses.
§ 1 º P a r a i d e n t i f i c a ç ã o a a v a l i a ç ã o i n t e r n a d e v e c o n s i d e r a r, n o m í n i m o , o s p e r f i s d e r i s c o :
I - dos clientes;
III - das operações, transações, produtos e serviços, abrangendo todos os canais de distribuição e a
utilização de novas tecnologias; e
§ 2º O risco identificado deve ser avaliado quanto à sua probabilidade de ocorrência e à magnitude dos
impactos financeiro, jurídico, reputacional e socioambiental para a instituição.
III - revisada a cada dois anos, bem como quando ocorrerem alterações significativas nos perfis de risco
mencionados no art. 10, § 1º.
Art. 13. Implementar procedimentos destinados a conhecer seus clientes, incluindo procedimentos que assegurem
a devida diligência na sua identificação, qualificação e classificação.
I - o perfil de risco do cliente: medidas reforçadas para clientes classificados em categorias de maior risco, de
acordo com a avaliação interna de risco -art. 10;
§ 2º Os procedimentos mencionados devem ser formalizados em manual específico e § 3º aprovado pela diretoria da
instituição e mantido atualizado.
Art. 16. As instituições devem adotar procedimentos de identificação que permitam verificar e validar a identidade do
cliente.
II - a firma ou denominação social, o endereço da sede e o número de registro no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica (CNPJ), no caso de pessoa jurídica.
§ 3 º N o c a s o d e c l i e n t e p e s s o a n a t u r a l r e s i d e n t e n o e x t e r i o r d e s o b r i g a d a d e i n s c r i ç ã o n o C P F, n a f o r m a d e f i n i d a
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, admite-se a utilização de documento de viagem na forma da Lei,
d e v e n d o s e r c o l e t a d o s , n o m í n i m o , o p a í s e m i s s o r, o n ú m e r o e o t i p o d o d o c u m e n t o .
§ 4º No caso de cliente pessoa jurídica com domicílio ou sede no exterior desobrigada de inscrição no CNPJ, na
f o r m a d e f i n i d a p e l a S e c r e t a r i a d a R e c e i t a F e d e r a l d o B r a s i l , a s i n s t i t u i ç õ e s d e v e m c o l e t a r, n o m í n i m o , o n o m e d a
empresa, o endereço da sede e o número de identificação ou de registro da empresa no respectivo país de origem.
Art. 18. As instituições devem adotar procedimentos para qualificar seus clientes por meio da coleta, verificação
e validação de informações, compatíveis com o perfil de risco do cliente e com a natureza da relação de
negócio.
§ 2º A necessidade de verificação e de validação das informações deve ser avaliada pelas instituições de acordo
com o perfil de risco do cliente e com a natureza da relação de negócio.
§ 3º Os procedimentos devem prever a coleta de informações adicionais do cliente compatíveis com o risco de
utilização de produtos e serviços na prática da lavagem de dinheiro e do financiamento do terrorismo.
§ 4º A qualificação do cliente deve ser reavaliada de forma permanente, de acordo com a evolução da relação de
negócio e do perfil de risco.
Art. 19. Os procedimentos de qualificação devem incluir a verificação da condição do cliente como pessoa exposta
politicamente - art. 27, e a verificação da condição de representante, familiar ou estreito colaborador dessas
pessoas.
§ 1 º P a r a o s f i n s d e s t a C i r c u l a r, c o n s i d e r a - s e :
I - f a m i l i a r, o s p a r e n t e s , n a l i n h a r e t a o u c o l a t e r a l , a t é o s e g u n d o g r a u , o c ô n j u g e , o c o m p a n h e i r o , a c o m p a n h e i r a , o
enteado e a enteada;
II - estreito colaborador:
a) pessoa natural conhecida por ter qualquer tipo de estreita relação com pessoa exposta politicamente,
inclusive por:
b) pessoa natural que tem o controle de pessoas jurídicas ou de arranjos sem personalidade jurídica, criados
para o benefício de pessoa exposta politicamente.
2. figurar como mandatária, ainda que por instrumento particular da pessoa mencionada no item 1;
§ 2º Para os clientes qualificados como pessoa exposta politicamente ou como representante, familiar ou estreito
colaborador dessas pessoas, as instituições devem:
II - considerar essa qualificação na classificação do cliente nas categorias de risco referidas no art. 20;
§ 3º A avaliação mencionada no § 2º, inciso III, deve ser realizada por detentor de cargo ou função de nível
hierárquico superior ao do responsável pela autorização do relacionamento com o cliente.
Seção V Disposições Comuns à Identificação, à Qualificação e à Classificação dos Clientes
Art. 21. As instituições devem adotar os procedimentos de identificação, de qualificação e de classificação previstos
neste Capítulo para os administradores de clientes pessoas jurídicas e para os representantes de clientes.
Parágrafo único. Os procedimentos devem ser compatíveis com a função exercida pelo administrador e com a
abrangência da representação.
Art. 22. Os critérios utilizados para a definição das informações necessárias e dos procedimentos de verificação,
validação e atualização das informações para cada categoria de risco devem ser previstos no manual de que trata o
art. 13, § 2º.
Art. 23. É vedado às instituições referidas no art. 1º iniciar relação de negócios sem que os procedimentos de
identificação e de qualificação do cliente estejam concluídos.
Art. 24. Os procedimentos de qualificação do cliente pessoa jurídica devem incluir a análise da cadeia de
participação societária até a identificação da pessoa natural caracterizada como seu beneficiário final - art. 25.
§ 1º Devem ser aplicados à pessoa natural, no mínimo, os procedimentos de qualificação definidos para a categoria
de risco do cliente pessoa jurídica na qual o beneficiário final detenha participação societária.
§ 2º É também considerado beneficiário final o representante, inclusive o procurador e o preposto, que exerça
o comando de fato sobre as atividades da pessoa jurídica.
§ 3º Excetuam-se pessoas jurídicas constituídas sob a forma de companhia aberta ou entidade sem fins lucrativos
e as cooperativas; as informações coletadas devem abranger as informações das pessoas naturais autorizadas a
representá-las, seus controladores, administradores e diretores.
Art. 25. As instituições mencionadas no art. 1º devem estabelecer valor mínimo de referência de participação
societária para a identificação de beneficiário final.
§ 1º O valor mínimo de referência de participação societária de que trata o caput deve ser estabelecido com
base no risco e não pode ser superior a 25% (vinte e cinco por cento), considerada, em qualquer caso, a
participação direta e a indireta.
§ 2º O valor de referência deve ser justificado e documentado no manual de procedimentos - art. 13, § 2º.
A r t . 2 6 . N o c a s o d e r e l a ç ã o d e n e g ó c i o c o m c l i e n t e r e s i d e n t e n o e x t e r i o r, q u e t a m b é m s e j a c l i e n t e d e i n s t i t u i ç ã o d o
m e s m o g r u p o n o e x t e r i o r, f i s c a l i z a d a p o r a u t o r i d a d e s u p e r v i s o r a c o m a q u a l o B a n c o C e n t r a l d o B r a s i l m a n t e n h a
convênio para a troca de informações, admite-se que as informações relativas ao beneficiário final sejam obtidas da
i n s t i t u i ç ã o n o e x t e r i o r, d e s d e q u e a s s e g u r a d o a o B a n c o C e n t r a l d o B r a s i l o a c e s s o à s i n f o r m a ç õ e s e a o s
procedimentos adotados.
I N S T R U Ç Ã O N O R M AT I VA R F B N º 1 8 6 3 , D E 2 7 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 8 ( C O M P I L A D A ) R E C O M E N D A M O S A
LEITURA
Art. 27. As instituições mencionadas no art. 1º devem implementar procedimentos que permitam qualificar seus
clientes como pessoa exposta politicamente.
V E J A O D E TA L H A M E N T O D E Q U E M S Ã O C O N S I D E R A D A S P E S S O A S E X P O S TA S P O LT I C A M E N T E AT R AV É S D A
C O N S U LTA N A C I R C U L A R B A C E N N º 3 . 9 7 8 I T E M 2 7 – Q U E A C R E S C E N T O U V Á R I A S F U N Ç Õ E S E C A R G O S ,
A C O M PA N H A M E N T O A R E S O L U Ç Ã O N . 0 2 9 D O C O A F.
E x e m p l o s : P r e f e i t o s , Ve r e a d o r e s , D e p u t a d o s E s t a d u a i s , e n t r e o u t r a s .
§ 4 º N o c a s o d e c l i e n t e s r e s i d e n t e s n o e x t e r i o r, p a r a f i n s d o d i s p o s t o n o c a p u t , a s i n s t i t u i ç õ e s m e n c i o n a d a s n o a r t .
1º devem adotar pelo menos duas das seguintes providências:
III - consultar bases de dados públicas ou privadas sobre pessoas expostas politicamente.
§ 5º A condição de pessoa exposta politicamente deve ser aplicada pelos cinco anos seguintes à data em que a
pessoa deixou de se enquadrar nas categorias previstas nos §§ 1º, 2º, e 3º.
§ 6º No caso de relação de negócio com cliente residente no exterior que também seja cliente de instituição do
m e s m o g r u p o n o e x t e r i o r, f i s c a l i z a d a p o r a u t o r i d a d e s u p e r v i s o r a c o m a q u a l o B a n c o C e n t r a l d o B r a s i l m a n t e n h a
convênio para troca de informações, admite-se que as informações de qualificação de pessoa exposta politicamente
s e j a m o b t i d a s d a i n s t i t u i ç ã o n o e x t e r i o r, d e s d e q u e a s s e g u r a d o a o B a n c o C e n t r a l d o B r a s i l o a c e s s o a o s r e s p e c t i v o s
dados e procedimentos adotados.
§ 4 º N o c a s o d e c l i e n t e s r e s i d e n t e s n o e x t e r i o r, p a r a f i n s d o d i s p o s t o n o c a p u t , a s i n s t i t u i ç õ e s m e n c i o n a d a s n o a r t .
1º devem adotar pelo menos duas das seguintes providências:
III - consultar bases de dados públicas ou privadas sobre pessoas expostas politicamente.
§ 5º A condição de pessoa exposta politicamente deve ser aplicada pelos cinco anos seguintes à data em que a
pessoa deixou de se enquadrar nas categorias previstas nos §§ 1º, 2º, e 3º.
§ 6º No caso de relação de negócio com cliente residente no exterior que também seja cliente de instituição do
m e s m o g r u p o n o e x t e r i o r, f i s c a l i z a d a p o r a u t o r i d a d e s u p e r v i s o r a c o m a q u a l o B a n c o C e n t r a l d o B r a s i l m a n t e n h a
convênio para troca de informações, admite-se que as informações de qualificação de pessoa exposta politicamente
s e j a m o b t i d a s d a i n s t i t u i ç ã o n o e x t e r i o r, d e s d e q u e a s s e g u r a d o a o B a n c o C e n t r a l d o B r a s i l o a c e s s o a o s r e s p e c t i v o s
dados e procedimentos adotados.
COAF – COMUNICADO SOBRE RELAÇÃO DE
PEP’S RELAÇÃO DE PEP NO COAF SISCOAF
A relação de pessoas expostas politicamente (PEP) disponibilizada passou a ser consolidada pela Controladoria-
Geral da União (CGU) como resultado da Ação nº 7, de 2013, da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à
Lavagem de Dinheiro (ENCCLA).
Ela contém informações sobre quem desempenha ou tenha desempenhado, nos cinco anos anteriores, determinados
cargos, funções ou empregos públicos relevantes, com potencial para eventualmente caracterizar a condição de
P E P, c o n f o r m e o e s p e c i f i c a d o n a s d i v e r s a s r e g u l a m e n t a ç õ e s d e d e v e r e s d e c o l a b o r a ç ã o c o m o s i s t e m a b r a s i l e i r o d e
prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo (PLDFT) legalmente impostos aos
diversos segmento s de sujeitos obrigados alcançados pelo art. 9º da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998 (Lei de
Lavagem de Dinheiro – LLD).
A “Relação de PEP” em questão é consolidada pela CGU com base em informações de suas próprias bases de dados
e de outras por ela obtidas junto a diversos órgãos e entidades do Poder Público, a exemplo de Senado Federal,
C â m a r a d o s D e p u t a d o s , M i n i s t é r i o d a E c o n o m i a , Tr i b u n a l d e C o n t a s d a U n i ã o , e n t r e o u t r o s .
Por esse motivo, a relação disponibilizada abaixo deve ser utilizada tão somente como uma referência, para
auxiliar os sujeitos obrigados alcançados pelo art. 9º da LLD em suas atividades de colaboração com o
s i s t e m a b r a s i l e i r o d e P L D F T, c o n f o r m e o e s p e c i f i c a d o n e s s e s e n t i d o n a l e g i s l a ç ã o a p l i c á v e l a o s e g m e n t o
próprio ao qual pertençam, recomendando-se a utilização de outras fontes de informação porventura
necessárias para dar cumprimento ao quanto previsto nessa legislação.
CAPÍTULO V DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER OS CLIENTES
Art. 28. As instituições referidas no art. 1º devem manter registros de todas as operações realizadas, produtos e
serviços contratados, inclusive saques, depósitos, aportes, pagamentos, recebimentos e transferências de recursos.
§ 1 º O s r e g i s t r o s r e f e r i d o s n o c a p u t d e v e m c o n t e r, n o m í n i m o , a s s e g u i n t e s i n f o r m a ç õ e s s o b r e c a d a o p e r a ç ã o :
I - tipo;
I I - v a l o r, q u a n d o a p l i c á v e l ;
IV - nome e número de inscrição no CPF ou no CNPJ do titular e do beneficiário da operação, no caso de pessoa
residente ou sediada no País; e
V - canal utilizado.
Seção I
§ 1º Operações e situações suspeitas referem-se a qualquer operação ou situação que apresente indícios de
utilização da instituição para a prática dos crimes de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.
I - ser compatíveis com a política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo de que trata
o art. 2º;
II - ser definidos com base na avaliação interna de risco de que trata o art. 10;
III - considerar a condição de pessoa exposta politicamente, nos termos do art. 27, bem como a condição de
representante, familiar ou estreito colaborador da pessoa exposta politicamente, nos termos do art. 19; e
Segundo o COAF qual a diferença entre “Comunicações de Operações Automáticas” e "Comunicações de Operações
Suspeitas”?
As Comunicações de Operações Automáticas (COA) são comunicações efetuadas pelos setores obrigados nos termos
d o a r t i g o 11 d a L e i n ° 9 . 6 1 3 , d e 1 9 9 8 . E s s a s c o m u n i c a ç õ e s s ã o r e a l i z a d a s s e m a n á l i s e d e m é r i t o , e m r a z ã o d e
valores ou situações previamente definidas nas normas emitidas pelos órgãos reguladores.
Por outro lado, as Comunicações de Operações Suspeitas (COS) são comunicações efetuadas pelos setores
obrigados levando-se em conta as partes envolvidas, valores, modo de realização, meio e forma de pagamento, além
daquelas que, por falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar sérios indícios da ocorrência dos
crimes previstos na Lei nº 9.613, de 1998, ou com eles relacionar-se.
Art. 43. As instituições referidas no art. 1º devem implementar procedimentos de análise das operações e situações
selecionadas por meio dos procedimentos de monitoramento e seleção de que trata o art. 39, com o objetivo de
caracterizá-las ou não como suspeitas de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.
§ 1º O período para a execução dos procedimentos de análise das operações e situações selecionadas não pode
exceder o prazo de quarenta e cinco dias, contados a partir da data da seleção da operação ou situação.
§ 2º A análise mencionada no caput deve ser formalizada em dossiê, independentemente da comunicação ao Coaf
referida no art. 48.
Art. 33. No caso de operações com utilização de recursos em espécie de valor individual superior a R$2.000,00 (dois
mil reais), as instituições referidas no art. 1º devem incluir no registro, além das informações previstas nos arts. 28
e 30, o nome e o respectivo número de inscrição no CPF do portador dos recursos.
Art. 34. No caso de operações de depósito ou aporte em espécie de valor individual igual ou superior a R$50.000,00
(cinquenta mil reais), as instituições referidas no art. 1º devem incluir no registro, além das informações previstas
nos arts. 28 e 30:
Parágrafo único. Na hipótese de recusa do cliente ou do portador dos recursos em prestar a informação referida no
inciso III do caput, a instituição deve registrar o fato e utilizar essa informação nos procedimentos de
monitoramento, seleção e análise de que tratam os art. 38 a 47.
Art. 36. As instituições mencionadas no art. 1º devem requerer dos sacadores clientes e não clientes solicitação de
provisionamento com, no mínimo, três dias úteis de antecedência, das operações de saque.
Art. 39. As instituições referidas no art. 1º devem implementar procedimentos de monitoramento e seleção:
h) as situações em que não seja possível manter atualizadas as informações cadastrais de seus clientes;
Parágrafo único. O período para a execução dos procedimentos de monitoramento e de seleção das operações
e situações suspeitas não pode exceder o prazo de quarenta e cinco dias, contados a partir da data de
ocorrência da operação ou da situação.
Seção III Dos Procedimentos de Análise de Operações e Situações Suspeitas
Art. 43. As instituições referidas no art. 1º devem implementar procedimentos de análise das operações e situações
selecionadas por meio dos procedimentos de monitoramento e seleção de que trata o art. 39, com o objetivo de
caracterizá-las ou não como suspeitas de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.
§ 1º O período para a execução dos procedimentos de análise das operações e situações selecionadas não
pode exceder o prazo de quarenta e cinco dias, contados a partir da data da seleção da operação ou situação.
§ 2º A análise mencionada no caput deve ser formalizada em dossiê, independentemente da comunicação ao Coaf
referida no art. 48.
66ª fase da Lava Jato apura lavagem de dinheiro praticada por funcionários do Banco do Brasil
G e r e n t e s d o b a n c o b u r l a v a m o C o a f , d e a c o r d o c o m a P F. B a n c o d o B r a s i l c o l a b o r o u c o m a o p e r a ç ã o c o m p r o v a s
colhidas a partir de uma investigação interna.
A 66ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada 27/09/2019, apura lavagem de dinheiro praticada por doleiros e
funcionários do Banco do Brasil, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF).
Tr ê s g e r e n t e s e u m e x - g e r e n t e d o B a n c o d o B r a s i l ( a g ê n c i a s d o B a n c o d o B r a s i l e m S ã o P a u l o ) , q u e a t u a r a m
p a r a f a c i l i t a r a r e a l i z a ç ã o d e o p e r a ç õ e s d e l a v a g e m d e d i n h e i r o e n t r e o s a n o s d e 2 0 11 e 2 0 1 4 . A s m o v i m e n t a ç õ e s
superaram R$ 200 milhões.
Alertas de operações atípicas do sistema interno do banco para o Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (COAF) – que hoje se chama Unidade de Inteligência Financeira (UIF) – serem encerrados por meio
de argumentos apresentados por gerentes de agência, sem apontar indícios de lavagem de dinheiro.
G1 – Paraná – 27/09/2019
Art. 48. As instituições devem comunicar ao Coaf as operações ou situações suspeitas de lavagem de dinheiro e de
financiamento do terrorismo.
I - ser fundamentada com base nas informações contidas no dossiê mencionado no art. 43, § 2º;
III - ocorrer até o final do prazo de análise referido no art. 43, § 1º.
§ 2º A comunicação da operação ou situação suspeita ao Coaf deve ser realizada até o dia útil seguinte ao da
decisão de comunicação.
Seção III Disposições Gerais
Art. 50. As instituições devem realizar as comunicações mencionadas nos arts. 48 e 49 sem dar ciência aos
envolvidos ou a terceiros.
Art. 51. As comunicações alteradas ou canceladas após o quinto dia útil seguinte ao da sua realização devem
ser acompanhadas de justificativa da ocorrência.
Art. 54. As instituições que não tiverem efetuado comunicações ao Coaf em cada ano civil deverão prestar
declaração, até dez dias úteis após o encerramento do referido ano, atestando a não ocorrência de operações
ou situações passíveis de comunicação.
Art. 58. As instituições devem classificar as atividades exercidas por seus funcionários, parceiros e prestadores de
serviços terceirizados nas categorias de risco definidas na avaliação interna de risco, nos termos do art. 10.
§ 2º Os critérios para a classificação em categorias de risco referida no caput devem estar previstos no documento
mencionado no art. 57.
§ 3º As informações relativas aos funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados devem ser
mantidas atualizadas, considerando inclusive eventuais alterações que impliquem mudança de classificação nas
categorias de risco.
Art. 61. As instituições devem instituir mecanismos de acompanhamento e de controle de modo a assegurar a
i m p l e m e n t a ç ã o e a a d e q u a ç ã o d a p o l í t i c a , d o s p r o c e d i m e n t o s e d o s c o n t r o l e s i n t e r n o s d e q u e t r a t a e s t a C i r c u l a r,
incluindo:
I - a definição de processos, testes e trilhas de auditoria; II - a definição de métricas e indicadores adequados; e III
- a identificação e a correção de eventuais deficiências.
Parágrafo único. Os mecanismos devem ser submetidos a testes periódicos pela auditoria interna, quando
aplicáveis, compatíveis com os controles internos da instituição.
d) as deficiências identificadas;
I I - c o n t e r, n o m í n i m o , a a v a l i a ç ã o :
g) das ações de regularização dos apontamentos oriundos da auditoria interna e da supervisão do Banco
Central do Brasil.
Art. 65. As instituições referidas no art. 1º devem elaborar plano de ação destinado a solucionar as
deficiências identificadas por meio da avaliação de efetividade de que trata o art. 62.
§ 1º O acompanhamento da implementação do plano de ação referido no caput deve ser documentado por meio
de relatório de acompanhamento.
§ 2º O plano de ação e o respectivo relatório de acompanhamento devem ser encaminhados para ciência e
avaliação, até 30 de junho do ano seguinte ao da data-base do relatório de que trata o art. 62, § 1º:
II - da diretoria da instituição; e
XIV - os documentos relativos ao plano de ação e ao respectivo relatório de acompanhamento mencionados no art.
65.
§ 1º O contrato referido no inciso V do caput deve permanecer à disposição do Banco Central do Brasil pelo
prazo mínimo de cinco anos após o encerramento da relação contratual.
§ 2º Os documentos e informações referidos nos incisos VIII a XIV do caput devem permanecer à disposição
do Banco Central do Brasil pelo prazo mínimo de cinco anos.
Art. 67. As instituições referidas no art. 1º devem manter à disposição do Banco Central do Brasil e conservar
pelo período mínimo de dez anos.
N ã o t i n h a m i m p l e m e n t a d o p o l í t i c a s e p r o c e d i m e n t o s d e P L D C F T;
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(HTTPS://STCP.CERTIFICACAOANEPS.COM.BR/STCP/CANDIDATOANEPS)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
FILMES SOBRE O TEMA LAVAGEM DE DINHEIRO
4 l i ç õ e s d o f i l m e O L o b o d e Wa l l S t r e e t p a r a o s i n v e s t i d o r e s
A FIRMA
Negócios A Parte
" Wa l l S t r e e t - O d i n h e i r o n u n c a d o r m e “
Armadilha Internacional
Um sonho de liberdade
American Gangster
A Grande Aposta
w w w. c o a f . f a z e n d a . g o v. b r ( h t t p : / / w w w. c o a f . f a z e n d a . g o v. b r )
BIBLIOGRAFIA
Legislação
C A R TA - C I R C U L A R N º 4 . 0 0 1 , D E 2 9 D E J A N E I R O D E 2 0 2 0 - V i g ê n c i a : 0 1 / 1 0 / 2 0 2 0
Cooperativas
Meios de Pagamento
Normas da CVM
Seguradoras e Capitalização
Circular Susep nº 445, de 02/07/2012.
N o t í c i a s d e M í d i a S o b r e o Te m a
C C FA | C e n t r o d e C a p a c i t a ç ã o e F o r m a ç ã o A N E P S
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