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Último acesso a 22 minutos atrás. Ribamar Soares Silva

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ROTA DE APRENDIZAGEM (/ALUNO/ACADEMICO/CURSO/22639/11) /



CONTEÚDO

C O N T E Ú D O

 (/aluno/academico/curso/22639/11)  

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Anterior C L I Q U E A Q U I PA R A S A B E R C O M O C U R S O P L D F T 2 0 2 0 - PA R A QUIZ Próximo


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CURSO PLDFT 2020


C U R S O D E P R E V E N Ç Ã O À L AVA G E M D E D I N H E I R O E

AO FINANCIAMENTO DE TERRORISMO

PA R A C O R R E S P O N D E N T E S B A N C Á R I O S E C A M B I A I S
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 
 

MÓDULO 01

CRONOLOGIA E ATUALIZAÇÃO DAS REGRAS


MUDANÇAS E EXIGÊNCIAS DE NOVOS CONTROLES DE PLDFT PELO BANCO
CENTRAL E CVM
 

MÓDULO 02

CURSOS PLDFT - REGULAMENTAÇÃO


CURSOS PLDFT
CURSOS PLDFT – VIRTUAL E PARTICIPAÇÃO
CURSOS PLDFT – PARTICIPAÇÃO
CURSOS PLDFT – CONTEÚDO MÍNIMO EXIGIDO PELO BANCO CENTRAL
NOVAS EXIGÊNCIAS SOBRE CURSOS DE PLDCFT
CIRCULAR BACEN N° 3.978, DE 23 DE JANEIRO DE 2020 VIGÊNCIA: 01/10/2020
 

MÓDULO 03

LEI Nº 9.613 DE 03/03/1998 - CONSOLIDADA


LAVAGEM DE DINHEIRO – CONCEITUAÇÃO TÉCNICA
 

MÓDULO 04

COAF – CRIAÇÃO / EVOLUÇÃO / ALTERAÇÕES/ ESTATÍSTICAS


COAF – REGULAÇÃO
COAF – REGULAÇÃO E SEUS LIMITES
COAF – RESOLUÇÕES DE CONSULTAS OBRIGATÓRIAS PARA OS REGULADOS
COAF – EVOLUÇÃO
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 893, DE 19 DE AGOSTO DE 2019
COAF – ESTATÍSTICAS – COMUNICAÇÕES DE JAN/19 A DEZ A JUN/20
 

MÓDULO 05

GRUPO DE AÇÃO FINANCEIRA CONTRA A LAVAGEM DE DINHEIRO E O


FINANCIAMENTO DO TERRORISMO (GAFI/FATF)
LEI Nº 13.260 – 16/03/2016 – ANTITERRORISMO – VETOS
NOVA LEI ANTITERRORISMO
ENCCLA – ESTRATÉGIA NACIONAL DE COMBATE A CORRUPÇÃO E A LAVAGEM DE
DINHEIRO
 

MÓDULO 06

O QUE É E COMO FUNCIONA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL?


 
MÓDULO 07

OUTROS ÓRGÃOS DE COMBATE À CORRUPÇÃO E O CRIME ORGANIZADO


ALGUMAS FORMAS DE ATUAÇÃO COMERCIAL
NOTÍCIAS NA MÍDIA SOBRE ATIVIDADES
 

MÓDULO 08

LEI Nº 12.846 – ANTICORRUPÇÃO – VIGÊNCIA: 01/01/2014


CIRCULAR Nº 3.942, DE 21 DE MAIO DE 2019 BANCO CENTRAL
DECRETO Nº 9.637, DE 26/12/2018 - INSTITUI A POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA
DA INFORMAÇÃO
LEI COMPLEMENTAR Nº 105, DE 10 DE JANEIRO 2001
LEI Nº 13.709, DE 14 DE AGOSTO DE 2018
 

MÓDULO 09

NORMAS DO BANCO CENTRAL – GERAL E LIGADAS


CIRCULAR BC N˚ 3.461 – 24/07/2009 – COMPILADA – VIGÊNCIA: 30/09/2020
POLÍTICA E PROCEDIMENTOS DE PLDCFT – BANCO CENTRAL
POR EXIGÊNCIA DO BANCO CENTRAL NOS TREINAMENTOS – E CURSOS DE PLDCFT
DEVERÃO SER ABORDADOS ITENS PRINCIPAIS DA POLITICA DE PREVENÇÃO À
LAVAGEM DE DINHEIRO E DO FINANCIAMENTO AO TERRORISMO EM SUA ÚLTIMA
VERSÃO
CIRCULAR 3.461 – 24/07/2009 – COMPILADA - BANCO CENTRAL
COAF – COMUNICADO SOBRE RELAÇÃO DE PEP’S RELAÇÃO DE PEP NO COAF
SISCOAF
CIRCULAR N° 3.978, DE 23 DE JANEIRO DE 2020
GERENTES DO BANCO BURLAVAM O COAF
CIRCULAR N° 3.978, DE 23 DE JAN/20
ITENS MOTIVADORES DAS PUNIÇÕES
 

MÓDULO 10

INSTRUÇÃO CVM N° 301 - CONSOLIDADA


NORMATIZAÇÃO DA SUSEP
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS
1.

MÓDULO 01

INTRODUÇÃO
CRONOLOGIA E ATUALIZAÇÃO DAS REGRAS
 

BANCO CENTRAL CVM COAF

     

CIRCULAR Nº 3.461, DE 24 DE JULHO INSTRUÇÃO CVM Nº 301, DE 16 DE Nova Resolução sobre Pessoas
DE 2009 – Vigência: 30/09/2020 ABRIL DE 1999 – Vigência: 30/09/2020 Expostas Politicamente
CIRCULAR N° 3.978, DE 23 DE INSTRUÇÃO CVM Nº 617, DE 05 DE Nova Nomenclatura, Subordinação e
JANEIRO DE 2020 – Vigência: DEZEMBRO DE 2019 - Vigência: Atuação
01/10/2020 01/10/2020
 
C A R TA - C I R C U L A R N º 3 . 5 4 2 , D E 1 2 D E Medidas Punitivas Sobre Falhas na
MARÇO DE 2012 – Vigência: Base Cadastral
30/09/2020 Exemplo Sobre a Avaliação da Base
C A R TA - C I R C U L A R N º 4 . 0 0 1 , D E 2 9 D E Cadastral
JANEIRO DE 2020 - Vigência:
 
01/10/2020
RESOLUÇÃO N° 4.753, DE 26 DE
SETEMBRO DE 2019 – Vigência:
01/01/2020

MUDANÇAS E EXIGÊNCIAS DE NOVOS


CONTROLES DE PLDFT PELO BANCO
CENTRAL E CVM
 
As mudanças nas normas de PLDFT pelo Banco Central e CVM, apesar de tardias, após
exigência do GAFI a mais de 10 anos, visa atender os requisitos mínimos internacionais.

Essas mudanças que iremos abordar mais profundamente no decorrer do curso, se destacam
principalmente nos seguintes itens:

Classificação dos clientes em seus níveis de risco em PLDFT

Fortalecimento dos relacionamentos:

Conheça Seu Cliente – (KYC)


Conheça Seu Funcionário / Colaborador – (KYE)
Conheça Seu Parceiro / Fornecedor – (KYS)
C o n h e ç a S e u s P a r c e i r o s d e Tr a n s a ç õ e s – ( K Y P )

Deveremos ficar atentos a essas novas exigências, porque elas levarão a modificações
nas formas de se executar os monitoramentos, cujas análises deverão ocorrer no
máximo em 45 dias após a data da ocorrência.

MÓDULO 02

A C U LT U R A M E N T O E C A PA C I TA Ç Ã O E M P L D F T

CURSOS PLDFT - REGULAMENTAÇÃO


 
BANCO CENTRAL COMISSÃO DE SUPERINTENDÊNCIA
CIRCULAR BC N˚ 3.461 – 24/07/2009 – VALORES DE SEGUROS
Compilada - Vigência: 30/6/2020
MOBILIÁRIOS – CVM PRIVADOS - SUSEP
BACEN - FRID - Formulário de Requisição
de Informações e Documentos
INSTRUÇÃO CVM Nº 301, de 16 de Abril de CIRCULAR SUSEP 445 de 02 de Julho de
CIRCULAR N° 3.978, de 23 de Janeiro de 1999 – Vigência: 30/06/2020 2012
2020 – Vigência: 01/10/2020
INSTRUÇÃO CVM Nº 617, de 5 de
Dezembro de 2019 – Vigência: 01/10/2020

PREVIC COAF – CONSELHO DE


INSTRUÇÃO PREVIC N˚ 18 – 24/12/2014 CONTROLE DAS
ATIVIDADES
FINANCEIRAS
R E S O L U Ç Õ E S - A L G U M A S AT I V I D A D E S
EXIGEM TREINAMENTOS DE PLDCFT

CURSO PLDFT
 

PARTICIPAÇÃO DE TODOS OS
FUNCIONÁRIOS E COLABORADORES

"Funcionários" = contrato de trabalho; estagiários e dirigentes da instituição. >


São considerados "funcionários":

"Colaboradores": contratos de prestação de serviços – (Informática,


Te c n o l o g i a ) e C o r r e s p o n d e n t e s B a n c á r i o s e C a m b i a i s .

DOCUMENTAÇÃO:

Certificado Institucional
Duração: 02:00 a 02:30 horas/minutos.
O B S E R VA Ç Ã O : F U N C I O N Á R I O Q U E N Ã O AT I N G I R 7 0 % D E A P R O V E I TA M E N T O ,
D E V E R Á FA Z E R O T R E I N A M E N T O N O VA M E N T E .

CURSOS PLDFT – VIRTUAL E PARTICIPAÇÃO


 

PARTICIPAÇÃO DE TODOS OS
FUNCIONÁRIOS E COLABORADORES

"Funcionários" = contrato de trabalho; estagiários e dirigentes da instituição. >


São considerados "funcionários":

"Colaboradores": contratos de prestação de serviços – (Informática,


Te c n o l o g i a ) e C o r r e s p o n d e n t e s B a n c á r i o s e C a m b i a i s .

DOCUMENTAÇÃO:

Certificado Institucional (Nomes dos participantes e notas no verso)


C ó p i a d o Tr e i n a m e n t o
Questionários (MODELOS)
D u r a ç ã o : 0 2 : 0 0 a 0 2 : 3 0 h o r a s / m i n u t o s ( D E P E N D E D A PA R T I C I PA Ç Ã O D O
TREINANDO)

O B S E R VA Ç Ã O : F U N C I O N Á R I O Q U E N Ã O AT I N G I R 7 0 % D E A P R O V E I TA M E N T O
E M C A D A M Ó D U L O , D E V E R Á R E P E T I R AT É AT I N G I R 7 0 % D E A C E R T O S .

CURSOS PLDFT – PARTICIPAÇÃO


 

MODALIDADE E CONTEÚDO:

de acordo com o nível de proximidade com o cliente e produtos


Carga Horária: 08 a 16 horas

EXIGÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO:
Gerentes e Funcionários das área de PLDCFT , Controles Internos,
Compliance, Riscos, Cadastro, Auditoria Interna e Recursos Humanos.

Guarda: 05 anos fiscais completos.

P l a n i l h a d e C o n t r o l e d o s Tr e i n a m e n t o s ( M A N T E R N O C O N T R O L E P O R C I N C O
ANOS, MESMO OS DEMITIDOS)

O B S E R VA Ç Ã O : F U N C I O N Á R I O Q U E N Ã O AT I N G I R 7 0 % D E A P R O V E I TA M E N T O ,
D E V E R Á FA Z E R O C U R S O N O VA M E N T E .

CURSOS PLDFT – CONTEÚDO MÍNIMO


EXIGIDO PELO BANCO CENTRAL
 
Conceitos de lavagem de dinheiro (LD) e de financiamento do terrorismo (FT).
O p a p e l d a s i n s t i t u i ç õ e s f i n a n c e i r a s n o s i s t e m a n a c i o n a l d e P L D F T.
O p a p e l d o C o a f , d o B a c e n , d a P o l í c i a , d o M i n i s t é r i o P ú b l i c o e d o J u d i c i á r i o n o s i s t e m a n a c i o n a l d e P L D F T.
Os deveres de PLD estabelecidos pela legislação e normas do Bacen (identificação de clientes, registro e comunicação.
Os conceitos de "comunicação de operação atípica" e "comunicação automática".
A identificação de propostas ou operações/situações passíveis de comunicação.
As penalidades administrativas a que a instituição e seus administradores estão sujeitos no caso de não cumprimento.
A política de PLDFT da própria instituição, os seus procedimentos internos, as medidas a serem adotadas pelos Casos práticos,
especialmente aqueles que possam ocorrer no segmento de atuação da instituição.

NOVAS EXIGÊNCIAS SOBRE CURSOS DE


PLDCFT
 
 
CIRCULAR BACEN N° 3.978, INSTRUÇÃO CVM N° 617, DE
DE 23 DE JANEIRO DE 2020 - 05 DE DEZEMBRO DE 2019 -
VIGÊNCIA: 01/10/2020 VIGÊNCIA: 01/10/2020

CAPÍTULO II DA POLÍTICA DE SEÇÃO III – REGRAS,


PREVENÇÃO À LAVAGEM DE PROCEDIMENTOS E CONTROLES
DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO DO II – manter programa de treinamento contínuo para
administradores, funcionários, agentes autônomos
TERRORISMO de investimento e prestadores de serviços
A r t . 3 º A p o l í t i c a r e f e r i d a n o a r t . 2 º d e v e c o n t e m p l a r, n o relevantes contratados, destinado inclusive a
mínimo: I - as diretrizes para: d i v u l g a r a s u a p o l í t i c a d e P L D F T, a s s i m c o m o a s
respectivas regras, procedimentos e controles
internos.
e) a promoção de cultura organizacional de prevenção à § 3º O programa de treinamento a que se refere o
lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, inciso II deve ser realizado utilizando-se linguagem
contemplando, inclusive, os funcionários, os parceiros e clara, acessível e ser compatível com as funções
os prestadores de serviços terceirizados; desempenhadas e com a sensibilidade das informações
a que têm acesso aqueles que participam do programa
g) a capacitação dos funcionários sobre o tema da
prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do
terrorismo, incluindo os funcionários dos
correspondentes no País que prestem atendimento em
nome das instituições mencionadas no art. 1º.

CIRCULAR BACEN N° 3.978, DE 23 DE


JANEIRO DE 2020 VIGÊNCIA: 01/10/2020
 

NOVAS EXIGÊNCIAS SOBRE CURSOS DE


PLDCFT

CAPÍTULO II: DA POLÍTICA DE PREVENÇÃO À


LAVAGEM DE DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO DO
TERRORISMO
CAPÍTULO XI: DA AVALIAÇÃO DE EFETIVIDADE –
(AUDITORIA INTERNA)
Art. 62. As instituições referidas no art. 1º devem avaliar a efetividade da
p o l í t i c a , d o s p r o c e d i m e n t o s e d o s c o n t r o l e s i n t e r n o s d e q u e t r a t a e s t a C i r c u l a r.

e) do programas de capacitação periódica de pessoal;

MÓDULO 03

L E G I S L A Ç Ã O H I S T Ó R I C A , D E F I N I Ç Õ E S E FA S E S

LEI Nº 9.613 DE 03/03/1998 - CONSOLIDADA


 
   

LEI Nº 9.613 – 03/03/1998 - CONSOLIDADA:


dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do
sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei e criou o Conselho de Controle de Atividades
Financeiras.
 

 
PRINCIPAL ALTERAÇÃO:

LEI Nº 12.683 – 09/07/2012:


altera a Lei nº 9.613/98 para tornar mais eficiente a persecução penal dos crimes de lavagem de dinheiro.
 

Artigo 1o  Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de
bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.

 
Natureza
Origem --> O que significa isso (hoje e no futuro?)
Localização --> Risco

NATUREZA – CIRCULAR Nº3.978 – BACEN – INSTRUÇÃO CVM Nº 617 -


VIGÊNCIA: 01/10/2020
Seção III - Da Qualificação dos Clientes

Devem ser coletadas informações adicionais do cliente compatíveis com o risco de utilização de produtos e
serviços na prática da lavagem de dinheiro e do financiamento do terrorismo.

ORIGEM – CIRCULAR Nº3.978 – BACEN – INSTRUÇÃO CVM Nº 617 - VIGÊNCIA:


01/10/2020
Seção II

D o R e g i s t r o d e O p e r a ç õ e s d e P a g a m e n t o , d e R e c e b i m e n t o e d e Tr a n s f e r ê n c i a d e R e c u r s o s

informações necessárias à identificação da origem e do destino dos recursos.

LOCALIZAÇÃO – CIRCULAR Nº3.978 – BACEN – INSTRUÇÃO CVM Nº 617 -


VIGÊNCIA: 01/10/2020
CAPÍTULO V DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER OS CLIENTES

Seção II Da Identificação dos Clientes

§ 2º No processo de identificação do cliente devem ser coletados, no mínimo:

I - o nome completo, o endereço residencial da Pessoa Natural;

II - a firma ou denominação social, o endereço da sede da Pessoa Jurídica.

CAPÍTULO V – PRIMEIRA FASE


A r t i g o 9 º   S u j e i t a m - s e à s o b r i g a ç õ e s r e f e r i d a s n o s a r t i g o s . 1 0 e 11 a s p e s s o a s f í s i c a s e j u r í d i c a s q u e t e n h a m , e m
caráter permanente ou eventual, como atividade principal ou acessória, cumulativamente ou não:

I - a captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros de terceiros, em ME ou MN;

II – a compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro ou instrumento cambial;

III - a custódia, emissão, distribuição, liquidação, negociação, intermediação ou administração de títulos ou valores
mobiliários.

PARÁGRAFO ÚNICO. SUJEITAM-SE ÀS MESMAS OBRIGAÇÕES: SEGUNDA


FASE
I – bolsas de valores, as bolsas de mercadorias ou futuros;

II - seguradoras, corretoras de seguros, previdência complementar ou de capitalização;

III - administradoras de cartões de credenciamento ou cartões de crédito e consórcios;

IV - administradoras ou empresas que se utilizem de cartão ou qualquer outro meio eletrônico, magnético ou
equivalente, que permita a transferência de fundos;

V - as empresas de arrendamento mercantil (leasing) e as de fomento comercial (factoring);

VI - as sociedades que efetuem distribuição de dinheiro ou quaisquer bens móveis, imóveis, mercadorias,
serviços;

VII - filiais ou representações de entes estrangeiros;

VIII - as demais entidades cujo funcionamento dependa de autorização de órgão regulador;

IX - agentes, dirigentes, procuradoras, comissionárias que representem interesses de ente estrangeiro

CAPÍTULO V - TERCEIRA FASE – COAF


X – atividades de promoção imobiliária ou compra e venda de imóveis;

XI – comércio de joias, pedras e metais preciosos, objetos de arte e antiguidades.

XII – bens de luxo ou de alto valor;

XIII – as juntas comerciais e os registros públicos;

XIV – as pessoas físicas ou jurídicas: serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria,


aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, em operações.

a) de compra e venda de imóveis;

b) de gestão de fundos, valores mobiliários ou outros ativos; 


c) de abertura ou gestão de contas bancárias, de poupança, investimento ou de valores mobiliários; 

d) de criação, exploração ou gestão de sociedades de qualquer natureza, fundações, fundos fiduciários ou


estruturas análogas;

e) financeiras, societárias ou imobiliárias;

f) atividades desportivas ou artísticas profissionais;

g) promoção, intermediação, comercialização, agenciamento ou negociação de direitos de transferência de


atletas, artistas ou feiras, exposições ou eventos similares; 

h) empresas de transporte e guarda de valores;

i) Cartórios de Registro de Imóveis e Notários

CAPÍTULO VI - DA IDENTIFICAÇÃO DOS CLIENTES E MANUTENÇÃO DE


REGISTROS
Artigo 10. As pessoas referidas no artigo 9º

I - identificarão seus clientes e manterão cadastro atualizado, nos termos de instruções emanadas das
autoridades competentes;

II - manterão registro de toda transação em moeda nacional ou estrangeira;

III - deverão adotar políticas, procedimentos e controles internos, compatíveis com seu porte e volume de
operações; 

IV - deverão cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no órgão regulador ou fiscalizador e, na falta deste, no
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), na forma e condições por eles estabelecidas; 

§ 1º Na hipótese de o cliente constituir-se em pessoa jurídica, a identificação referida no inciso I deste artigo
deverá abranger as pessoas físicas autorizadas a representá-la, bem como seus proprietários.

§ 2º Os cadastros e registros referidos nos incisos I e II deste artigo deverão ser conservados durante o período
mínimo de cinco anos a partir do encerramento da conta ou da conclusão da transação, prazo este que poderá ser
ampliado pela autoridade competente.

CAPÍTULO VII - DA COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS


A r t i g o 11 . A s p e s s o a s r e f e r i d a s n o a r t i g o 9 º :

I - dispensarão especial atenção às operações que, nos termos de instruções emanadas das autoridades
competentes, possam constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos nesta Lei, ou com eles relacionar-se;

II - deverão comunicar ao Coaf, abstendo-se de dar ciência de tal ato a qualquer pessoa, inclusive àquela à qual se
refira a informação, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas a proposta ou realização:

III - deverão comunicar ao órgão regulador ou fiscalizador da sua atividade ou, na sua falta, ao Coaf, na
periodicidade, forma e condições por eles estabelecidas, a não ocorrência de propostas, transações ou
operações passíveis de serem comunicadas nos termos do inciso II.c

a) de todas as transações referidas no inciso II do art. 10, acompanhadas da identificação de que trata o inciso I
do mencionado artigo;

b) das operações referidas no inciso I;

CAPÍTULO VIII - DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA


Artigo 12. Às pessoas referidas no artigo 9º, bem como aos administradores das pessoas jurídicas, que deixem de
c u m p r i r a s o b r i g a ç õ e s p r e v i s t a s n o s a r t i g o s 1 0 e 11 s e r ã o a p l i c a d a s , c u m u l a t i v a m e n t e o u n ã o , p e l a s a u t o r i d a d e s
competentes, as seguintes sanções:

I - advertência;

II - multa pecuniária variável não superior:

III - inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador das pessoas
jurídicas referidas no artigo 9º;

IV - cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade, operação ou funcionamento.

a) ao dobro do valor da operação; 

b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação; ou  

c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

LAVAGEM DE DINHEIRO – CONCEITUAÇÃO


TÉCNICA
 
O QUE É LAVAGEM DE “LAVAGEM: MUITOS INÚMERAS
DINHEIRO? CONCEITOS” DEFINIÇÕES
JURÍDICAS

P R I M E I R A FA S E 

COLOCAÇÃO, CONVERSÃO OU PLACEMENT:


A primeira etapa, utilizam-se as atividades comerciais e as instituições financeiras, tanto bancárias, como não

bancárias, para introduzir montantes em espécie, geralmente divididos em pequenas somas, no circuito
financeiro legal. Na maioria das vezes, o agente criminoso movimenta o dinheiro entre contas

bancárias/aplicações financeiras, de pessoa físicas e jurídicas ou em países com regras mais permissivas e

naqueles que possuem um sistema financeiro liberal (paraísos fiscais e centros offshore). A colocação é o

e s t á g i o p r i m á r i o d a l a v a g e m , p o r a s s i m d i z e r, e p o r t a n t o m a i s v u l n e r á v e l à s u a d e t e c ç ã o .

O “LAVADOR” VAI SE UTILIZAR DE UM FLUXO:


Conhecer a Instituição Financeira;
Conhecer seus Produtos – (Normalmente em sites)
Utilizar de Atividades Econômicas de “difícil” mensuração

AT I V I D A D E S 

S E G U N D A FA S E | A M A I S C O M P L E X A D A L AVA G E M 

T E R C E I R A FA S E 

MÓDULO 04

C O A F – C R I A Ç Ã O / E V O L U Ç Ã O / A LT E R A Ç Õ E S / E S TAT Í S T I C A S
COAF – CRIAÇÃO / EVOLUÇÃO /
ALTERAÇÕES/ ESTATÍSTICAS
 

 
CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS -
COAF

Órgão criado no âmbito do Ministério da Fazenda, foi instituído pela Lei nº 9.613, de 03.03.1998, e atua
eminentemente na prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

As competências do Coaf estão definidas nos artigos 14 e 15 da referida lei, quais sejam:

R e c e b e r, e x a m i n a r e i d e n t i f i c a r a s o c o r r ê n c i a s s u s p e i t a s d e a t i v i d a d e s i l í c i t a s ;
Comunicar às autoridades competentes para a instauração dos procedimentos cabíveis nas situações em que o
Conselho concluir pela existência, ou fundados indícios, de crimes de “lavagem”, ocultação de bens, direitos e
valores, ou de qualquer outro ilícito;
Coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que viabilizem ações rápidas e
eficientes no combate à ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores;
Disciplinar e aplicar penas administrativas.

O §1º do artigo 14 da lei também atribuiu ao Coaf a competência de regular os setores econômicos para os
quais não haja órgão regulador ou fiscalizador próprio.

Nesses casos, cabe ao Coaf definir as pessoas abrangidas e os meios e critérios para envio de comunicações, bem
como a expedição das instruções para a identificação de clientes e manutenção de registros de transações, além da
aplicação de sanções previstas no artigo 12 da lei.

INFORMATIVO DIRETORIA DE SUPERVISÃO DO COAF


Orientações e alertas do Coaf aos seus supervisionados para cumprimento efetivo dos seus deveres com o
sistema de prevenção e combate à lavagem de dinheiro (PLD)

E m J u l h o d e 2 0 2 0 o C O A F e x p e d i u e s s e c o m u n i c a d o d a n d o o r i e n t a ç õ e s p a r a a s a t i v i d a d e s r e g u l a d a s p e l o C O A F.

E s s e c o m u n i c a d o i n i c i a l m e n t e f i c o u d i s p o n í v e l p a r a q u e m t e m a c e s s o a o C O A F S I S C O A F.

Em linhas gerais o COAF oriente e cobra a existência dos controles de PLDCFT com base em suas resoluções.

COAF – REGULAÇÃO
 

   
RESOLUÇÕES – ATIVIDADES REGULADAS PELO COAF

RESOLUÇÃO Nº 10, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2001


Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelas pessoas jurídicas não financeiras prestadoras de
serviços de transferência de numerário.

RESOLUÇÃO Nº 11, DE 16 DE MARÇO DE 2005


Aprova o Código de Ética dos Servidores da Secretaria Executiva do Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf)

RESOLUÇÃO Nº 21, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012


Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelas empresas de fomento comercial, na forma do § 1º do art.
14 da Lei nº 9.613, de 1998

RESOLUÇÃO Nº 23, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012


Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelas pessoas físicas ou jurídicas que comercializam joias,
pedras e metais preciosos, na forma do § 1º do art. 14 da Lei nº 9.613, de 1998.

RESOLUÇÃO Nº 25, DE 16 DE JANEIRO DE 2013


Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelas pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de
luxo ou de alto valor ou intermedeiem a sua comercialização, na forma do § 1º do art. 14 da Lei nº 9.613, de
1998.

RESOLUÇÃO Nº 26, DE 06 DE AGOSTO DE 2013


Revoga a Resolução n° 14, de 23.10.2006, que dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelas
pessoas jurídicas que exerçam atividades de promoção imobiliária ou compra e venda de imóveis.

RESOLUÇÃO Nº 28, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2016


Revoga a Resolução nº 8, de 15 de setembro de 1999, que dispõe sobre os procedimentos a serem observados
pelas pessoas físicas ou jurídicas que comercializem objetos de arte e antiguidades.

RESOLUÇÃO Nº 29, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2017


D i s p õ e s o b r e o s p r o c e d i m e n t o s a s e r e m o b s e r v a d o s p e l a s p e s s o a s r e g u l a d a s p e l o C O A F, n a f o r m a d o § 1 ° d o
artigo 14 da Lei n° 9.613, de 3 de março de 1998, relativamente a pessoas expostas politicamente.

RESOLUÇÃO Nº 30, DE 4 DE MAIO DE 2018


Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelas pessoas físicas ou jurídicas que atuem na promoção,
intermediação, comercialização, agenciamento ou negociação de direitos de transferência de atletas ou artistas.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015


Divulga instruções complementares às pessoas jurídicas que comercializem veículos automotores, alcançadas
pela Resolução COAF nº 25, de 16 de janeiro de 2013

RESOLUÇÃO Nº 31, DE 7 DE JUNHO DE 2019


Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelas pessoas físicas e jurídicas reguladas pelo Coaf, na
forma do §1º do art. 14 da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, para cumprimento de sanções impostas nos
t e r m o s d a L e i n º 1 3 . 8 1 0 , d e 8 d e m a r ç o d e 2 0 1 9 ; e p a r a a s c o m u n i c a ç õ e s d e q u e t r a t a o a r t . 11 d a L e i n º 9 . 6 1 3 ,
de 3 de março de 1998, relacionadas a terrorismo e seu financiamento.

PARA ALGUMAS DESSAS ATIVIDADES OS ÓRGÃOS FISCALIZADORES


SOLICITARAM QUE DURANTE OS TREINAMENTOS E CURSOS ALERTÁSSEMOS
OS PARTICIPANTES DOS RISCOS ATÉ MESMO EM SUA VIDA PARTICULAR.
     

RESOLUÇÕES – ATIVIDADES REGULADAS POR OUTROS


REGULADORES
Instrução Normativa DREI Nº 24, de 4 de junho de 2014

Dispõe sobre o procedimento a ser adotado no âmbito das Juntas Comerciais para o cumprimento do disposto
n o s a r t s . 1 0 e 11 d a L e i n º 9 . 6 1 3 , d e 3 d e m a r ç o d e 1 9 9 8 .

RESOLUÇÃO-COFECI Nº 1.336/2014

Altera a Resolução COFECI nº 1.168/2010 em conformidade com a nova redação da Lei 9.613/98 em face da
edição da Lei 12.683/12.

CONSIDERANDO as obrigações que lhe são atribuídas pelo artigo 5º da Lei nº 6.530/78, como órgão regulador e
fiscalizador do exercício da profissão de corretor de imóveis, bem como das pessoas jurídicas cujas atividades
compreendem a promoção imobiliária e a compra e venda de imóveis;

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.530 DE 22/09/2017

Art. 1º A presente Resolução tem por objetivo regulamentar procedimentos e normas gerais decorrentes da Lei nº
9.613/1998, alterada pela Lei nº 12.683/2012, que dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens,
direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos, inclusive o financiamento ao
terrorismo, que sujeita ao seu cumprimento os profissionais e Organizações Contábeis que prestem, mesmo que
eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contabilidade, auditoria, aconselhamento ou assistência, de
qualquer natureza, nas seguintes operações, realizadas por pessoas físicas ou jurídicas.

   

VALORES LIMITES
 

ALGUMAS ATIVIDADES E SEUS VALORES LIMITES

M I N I S T É R I O D A C U LT U R A - I N S T I T U T O D O PAT R I M Ô N I O H I S T Ó R I C O E A R T Í S T I C O N A C I O N A L

Portaria nº 396, de 15 de setembro de 2016

Comercialização de Antiguidades e/ou Obras de Arte de Qualquer Natureza, na forma da Lei nº 9.613, de 3 de
março de 1998.

Seção III Do Cadastro de Clientes

Art. 4º. Nas operações de valor igual ou superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), as pessoas de que trata o Art. 1º
devem manter em arquivo próprio cadastro de seus clientes e dos demais envolvidos nas negociações que
realizarem, inclusive representantes, procuradores, consignantes, donos das obras, intermediários, leiloeiros e
beneficiários finais.

I – se pessoa física:

II – se pessoa jurídica:

Seção III Do Cadastro de Clientes

Seção IV Do Registro das Operações

Seção V – Das Comunicações

A r t . 6 º . A s p e s s o a s d e q u e t r a t a o A r t . 1 º s ã o o b r i g a d a s a c o m u n i c a r a o C O A F, i n d e p e n d e n t e m e n t e d e a n á l i s e o u d e
qualquer outra consideração, qualquer operação ou conjunto de operações de um mesmo cliente que envolva o
pagamento ou recebimento, em espécie, de valor igual ou superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), ou o
equivalente em outra moeda.

R e s o l u ç ã o N º 0 2 5 - 1 6 . 0 1 . 2 0 1 3 : B e n s d e L u x o o u d e A l t o Va l o r, e L e i l o e i r o s

Do Cadastro de Clientes e Demais Envolvidos

Art. 2º Nas operações de valor igual ou superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais) ou equivalente em outra moeda, as
pessoas de que trata o art. 1º devem manter cadastro de seus clientes e dos demais envolvidos, inclusive
r e p r e s e n t a n t e s e p r o c u r a d o r e s , e m r e l a ç ã o a o s q u a i s d e v e m c o n s t a r, n o m í n i m o :

I - se pessoa física:

a) nome completo;

b) número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF;

c) número do documento de identificação e nome do órgão expedidor ou, se estrangeiro, dados do passaporte ou
carteira civil; e

d) endereço completo;

II - se pessoa jurídica:

a) razão social e nome de fantasia;

b) CNPJ;

c) nome completo, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF e número do documento de
identificação e nome do órgão expedidor ou, se estrangeiro, dados do passaporte ou carteira civil, do(s) seu(s)
preposto(s); e

d) endereço completo.

Das Comunicações ao COAF

A r t . 4 º A s o p e r a ç õ e s e p r o p o s t a s d e o p e r a ç õ e s n a s s i t u a ç õ e s l i s t a d a s a s e g u i r d e v e m s e r c o m u n i c a d a s a o C O A F,
independentemente de análise ou de qualquer outra consideração:

I - qualquer operação ou conjunto de operações de um mesmo cliente no período de seis meses que envolva o
pagamento ou recebimento de valor igual ou superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais) ou equivalente em outra
moeda, em espécie

COAF – REGULAÇÃO E SEUS LIMITES


 

 
RESOLUÇÃO-COFECI Nº1.336/2014 – CORRETOR DE
IMÓVEIS, IMOBILIÁRIAS E COMPRA/VENDA IMÓVEIS

SEÇÃO IV - DA IDENTIFICAÇÃO DOS CLIENTES E


MANUTENÇÃO DE CADASTROS
Art. 5º - Nas transações de valor igual ou superior a R$ 100.000,00 identificar e manter em seus próprios arquivos
cadastro atualizado de seus clientes e de todos os intervenientes em negócios imobiliários por elas realizados ou
intermediados, tais como compradores, vendedores, seus cônjuges ou companheiros, assim como de
procuradores, representantes legais, corretores, advogados ou qualquer outro participante no negócio, além
de administradores ou controladores no caso de pessoa jurídica, contendo no mínimo:

I - se pessoa física:

II - se pessoa jurídica:

 
SEÇÃO VI - DAS COMUNICAÇÕES AO COAF
I - qualquer transação ou proposta de transação que envolva o pagamento ou recebimento em espécie de valor igual
ou superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou o equivalente em moeda estrangeira

CARTÓRIOS TERÃO QUE COMUNICAR OPERAÇÕES ACIMA


DE R$ 30 MIL AO COAF

Medida tem como objetivo reforçar o combate e a prevenção dos crimes de lavagem de dinheiro e do financiamento
ao terrorismo Os cartórios de todo o país vão ser obrigados a comunicar à Unidade de Inteligência Financeira (UIF),
o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), qualquer operação que envolva o pagamento ou
recebimento de valores igual ou superior a R$ 30 mil.

Um ato normativo elaborado pela corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) passou a valer a partir de 3
de fevereiro de 2020.

A inclusão dos cartórios no rol das entidades que precisam prestar informações ao Coaf tem como objetivo reforçar
o combate e a prevenção dos crimes de lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo.

Cartórios ultrapassam bancos em operações suspeitas informadas ao Coaf

Desde fevereiro, cartórios são obrigados a comunicar Coaf sobre movimentações suspeitas

O Globo - 14/05/2020

COAF – RESOLUÇÕES DE CONSULTAS


OBRIGATÓRIAS PARA OS REGULADOS
 

 
RESOLUÇÃO Nº 15, DE 28 DE MARÇO DE 2007

D i s p õ e s o b r e o s p r o c e d i m e n t o s a s e r e m o b s e r v a d o s p e l a s p e s s o a s f í s i c a s e j u r í d i c a s r e g u l a d a s p e l o C O A F, e m
decorrência do contido no § 1º do art. 14 da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, relativamente a operações ou
propostas de operações ligadas ao terrorismo ou seu financiamento.

RESOLUÇÃO Nº 29, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2017

D i s p õ e s o b r e o s p r o c e d i m e n t o s a s e r e m o b s e r v a d o s p e l a s p e s s o a s r e g u l a d a s p e l o C O A F, n a f o r m a d o § 1 ° d o a r t i g o
14 da Lei n° 9.613, de 3 de março de 1998, relativamente a pessoas expostas politicamente

COAF – EVOLUÇÃO
 

 
DECRETO Nº 9.663 DE 01 DE JANEIRO DE 2019 – ANEXO
ESTATUTO DO CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS –
COAF
Seção III

Do cargo de Presidente

Art. 5º  O cargo de Presidente do Coaf é de dedicação exclusiva, não se admitindo qualquer acumulação, salvo as
constitucionalmente permitidas.

§ 1 º   A p l i c a - s e a o c a r g o d e P r e s i d e n t e , n o q u e c o u b e r, o d i s p o s t o n o § 1 º e n o § 2 º d o a r t . 6 º , b e m c o m o n o a r t . 7 º .

§ 2º O Presidente do Coaf será nomeado pelo Presidente da República, mediante indicação do Ministro de Estado da
Justiça e Segurança Pública.

Em maio de 2019, a Comissão Especial Mista que analisa a MP da Reforma Administrativa (MP870/19) decidiu tirar
o COAF do Ministério da Justiça e Segurança Pública e transferi-lo para o Ministério da Economia.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 893, DE 19 DE


AGOSTO DE 2019
 

  Art. 3º A Unidade de Inteligência Financeira, vinculada administrativamente ao Banco Central do Brasil, tem
autonomia técnica e operacional e atuação em todo o território nacional.

§ 1º Compete ao Presidente do Banco Central do Brasil:

I - escolher e designar os Conselheiros; e

II - escolher e nomear o Presidente da Unidade de Inteligência Financeira.

Senado aprova reestruturação do Coaf e transferência do órgão ao Banco Central

Parlamentares resgataram nome do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, que havia sido
substituído por Unidade de Inteligência Financeira (UIF).

G1 – 17/12/2019

COAF – ESTATÍSTICAS – COMUNICAÇÕES DE


JAN/19 A DEZ A JUN/20
 

AT É J U N H O / 2 0 2 0
AT É J U N H O / 2 0 2 0

SETORES REGULADOS PELO COAF AT Í P I C A S ESPÉCIE T O TA L 2 0 1 9 AT Í P I C A S ESPÉCIE

C F C / C O N S U LT O R I A / A U D I T O R I A 447 775 1.222 387 342

BENS DE LUXO 3.183 4.240 7.423 1.568 1.632

CARTÓRIOS E NOTÁRIOS 0 0 0 254.815 39.604


AT É J U N H O / 2 0 2 0
AT É J U N H O / 2 0 2 0

SETORES REGULADOS PELO COAF AT Í P I C A S ESPÉCIE T O TA L 2 0 1 9 AT Í P I C A S ESPÉCIE

ADMINISTRADORA DE CARTÕES 7.644 0 7.644 1.371 0

FA C T O R I N G E S E C U R I T I Z A D O R A D E AT I V O S 7.023 252 7.275 1.856 80

JÓIAS 31 3.200 3.231 22 600

ASSESSORIA 185 5 190 62 0

REMESSAS 17 0 17 0 0

AT L E TA S 4 46 50 0 11

COFECI/IMOBILIÁRIAS 588 905 1.493 409 316

C O F E C O N / E C O N O M I S TA S 0 0 0 1 0

T R A N S P O R TA D O R A D E VA L O R E S 1.973 160.275 162.248 521 41.013

J U N TA S C O M E R C I A I S 1.320 0 1.320 585 1

OBJETOS DE ARTE 11 7 18 1 4

LOTERIAS 547 4.444 4.991 417 1.704

SEM REGULAÇÃO 4.495 1.287 5.782 1.215 487

A G Ê N C I A S F O M E N T O / B C O S D E S E N V. 47 0 47 14 0

A R R A N J O S D E PA G A M E N T O 3 3.034 3.037 820 1.161

A S S O C I A Ç Ã O D E P O U PA N Ç A 185 0 185 141 0

BANCOS 11 8 . 5 4 1 2.909.938 3.028.479 95.665 2.126.660

B A N C O S C O O P E R AT I V O S 2.247 3.568 5.815 1.432 1.933

ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIOS 2.783 13 2.796 1.003 8

C O O P E R AT I VA S D E C R É D I T O 45.598 260.762 306.360 22.565 137.624

CORRETORAS DE CAMBIO 1.584 351 1.932 993 100

CTVM 1.102 11 1 . 11 3 190 8

LEASING 83 2.030 2.093 7 682

CREDITO E FINANCIAMENTO 1.586 104 1.690 626 0

DTVM 447 22 469 123 2

PREVIC 15.189 445 15.634 7.098 200

SUSEP 8 5 . 11 8 0 8 5 . 11 8 36.953 0

CVM 17.742 0 17.742 14.970 0

Outros 27.809 2.877 30.686 1.215 0

T O TA I S 347.532 3.358.591 3.706.123 445.830 2.354.172

MÓDULO 05

AVA L I A D O R E S E X T E R N O S E I N T E R N O S

GRUPO DE AÇÃO FINANCEIRA CONTRA A


LAVAGEM DE DINHEIRO E O FINANCIAMENTO
DO TERRORISMO (GAFI/FATF)
 

  O G r u p o d e A ç ã o F i n a n c e i r a c o n t r a a L a v a g e m d e D i n h e i r o e o F i n a n c i a m e n t o d o Te r r o r i s m o ( G A F I / FAT F ) é u m a
organização intergovernamental cujo propósito é desenvolver e promover políticas nacionais e internacionais
de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

Periodicamente, o GAFI realiza avaliação dos países membros acerca da implementação de medidas de
prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

Criado em 1989, o GAFI é um organismo elaborador de políticas que atua visando a gerar a vontade política
necessária para realizar reformas legislativas e regulatórias nessas áreas. Para cumprir este objetivo, o GAFI
publicou as suas Recomendações.

As 40 Recomendações do GAFI constituem-se como um guia para que os países adotem padrões e promovam a
efetiva implementação de medidas legais, regulatórias e operacionais para combater a lavagem de dinheiro, ao
financiamento do terrorismo e o financiamento da proliferação, além de outras ameaças à integridade do sistema
financeiro relacionadas a esses crimes. Hoje, esses padrões são adotados por mais de 180 países.

 
 

MUTUAL EVALUATION REPORT EXECUTIVE SUMMARY -


FEDERATIVE REPUBLIC OF BRAZIL - 25 JUNE 2010 | NOTA =
NON COMPLIANT | FOLLOW UP : 2012

BRASIL AOS OLHOS DO GAFI / FATF


R e l a t ó r i o d e A v a l i a ç ã o M ú t u a d o FAT F d e 2 0 1 0
Principais crimes: corrupção, tráfico de drogas e atividades relacionadas, contrabando e crimes contra o Sistema
Financeiro Nacional (fraude e evasão de divisas) [sonegação de impostos não!]
M e l h o r a n a c a p a c i d a d e d e a c u s a ç ã o e m f u n ç ã o d a s Va r a s e s p e c i a l i z a d a s
Riscos mais altos de LD/FT em zonas de fronteira e economia informal
Bancos mais sujeitos a riscos em operações de câmbio e private banking
Lei antiterrorista ainda tramitava no Congresso
Número baixo de condenações por LD/FT

MUDANÇAS-CHAVE NOS PADRÕES

A abordagem baseada em risco


Tr a n s p a r ê n c i a
Cooperação internacional
Novas ameaças e novas prioridades
Financiamento da Proliferação
Corrupção e Pessoas Politicamente Expostas
Crimes Fiscais
Financiamento do terrorismo

LEI Nº 13.260 – 16/03/2016 –


ANTITERRORISMO – VETOS
 

 
LEI ANTITERRORISMO É SANCIONADA COM VETOS
A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei Antiterrorismo (13.260/16), com oito vetos, explicitados em SEIS
PONTOS. O texto, aprovado pela Câmara em 2402/2016, prevê pena de reclusão de 12 a 30 anos em regime
fechado, sem prejuízo das penas relativas a outras infrações decorrentes desse crime.

A lei tipifica o terrorismo como a prática, por um ou mais indivíduos, de atos por razões de xenofobia, discriminação
o u p r e c o n c e i t o d e r a ç a , c o r, e t n i a o u r e l i g i ã o , c o m a f i n a l i d a d e d e p r o v o c a r t e r r o r s o c i a l o u g e n e r a l i z a d o , e x p o n d o a
perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública.

A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei Antiterrorismo (13.260/16), com oito vetos, explicitados em SEIS
PONTOS.

A p r e s i d e n t e v e t o u e n q u a d r a r c o m o t e r r o r i s t a s a t o s d e i n c e n d i a r, d e p r e d a r e d e s t r u i r m e i o s d e t r a n s p o r t e o u
b e n s p ú b l i c o s o u p r i v a d o s , c o m o p o n t o s d e ô n i b u s o u a g ê n c i a s b a n c á r i a s . Ta m b é m s a i u d a c l a s s i f i c a ç ã o a
sabotagem de sistemas de informática ou bancos de dados. Segundo o Executivo, as definições eram
“excessivamente amplas e imprecisas, com diferentes potenciais ofensivos” e teriam a mesma pena (reclusão
de 12 a 30 anos).

Quem abrigar pessoa e souber que essa pessoa praticou ou vai praticar crime de terrorismo não terá mais a pena de
r e c l u s ã o d e 5 a 8 a n o s e m u l t a , p r e v i s t a p a r a q u e m p r o m o v e r, c o n s t i t u i r, i n t e g r a r o u p r e s t a r a u x í l i o à o r g a n i z a ç ã o
terrorista – pessoalmente ou por meio de outra pessoa. Para o Executivo, o texto vetado ampliava o conceito de
auxílio e trazia “de forma imprecisa” quando ele seria aplicado, o que poderia gerar insegurança jurídica.

SEGUNDO O GAFI O TEXTO APROVADO PODERIA COLOCAR O BRASIL EM


LISTAS RESTRITIVAS.

NOVA LEI ANTITERRORISMO


 

LEI Nº 13.810, DE 8 DE MARÇO DE 2019

 
TERRORISMO, DE SEU FINANCIAMENTO OU DE ATOS A ELE
CORRELACIONADOS.

Dispõe sobre o cumprimento de sanções impostas por resoluções do Conselho de Segurança das Nações
Unidas, incluída a indisponibilidade de ativos de pessoas naturais e jurídicas e de entidades, e a designação
nacional de pessoas investigadas ou acusadas de terrorismo, de seu financiamento ou de atos a ele
correlacionados; e revoga a Lei nº 13.170, de 16 de outubro de 2015.

IMPORTANTE DESTACAR ISSO NO CÓDIGO DE ÉTICA QUANTO AOS


RELACIONAMENTOS

ENCCLA – ESTRATÉGIA NACIONAL DE


COMBATE A CORRUPÇÃO E A LAVAGEM DE
DINHEIRO
 
  A Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, criada em 2003, é a principal rede de
articulação para o arranjo e discussões em conjunto com uma diversidade de órgãos dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário das esferas federal e estadual e, em alguns casos, municipal, bem como do Ministério
Público de diferentes esferas, e para a formulação de políticas públicas voltadas ao combate àqueles crimes.
Exemplo de uma Ação Aprovada:

Ação 07/2019

Propor medida(s) para aprimorar controles ou restrições ao uso, no mercado interno, de dinheiro em espécie,
nacional ou estrangeiro, para efeito de prevenção a práticas ilícitas

Hoje: Depósitos, Saques, Cheques Administrativos em Espécie e Cartões = ou > R$ 50 mil.


Boletos: Até R$ 10 mil em espécie na boca do caixa.

MÓDULO 06

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

O QUE É E COMO FUNCIONA O SISTEMA


FINANCEIRO NACIONAL?
 

  O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é o conjunto de instituições públicas e privadas, responsáveis pelo sistema  
financeiro do país.

Em outras palavras, todas as transações que envolvam dinheiro são regulamentadas pelo Sistema Financeiro
Nacional, que garante condições para o desenvolvimento do país.

TIPOS DE MERCADO

MERCADO MERCADO DE MERCADO DE MERCADO DE


MONETÁRIO CRÉDITO CAPITAIS CÂMBIO
Mercado monetário: é o É o mercado que fornece É o mercado que permite às É o mercado de compra e venda
mercado que fornece à recursos para o consumo das empresas em geral captar de moeda estrangeira E
economia papel-moeda e moeda pessoas em geral e para o recursos de terceiros e, Operações Técnicas de
escritural, aquela depositada funcionamento das empresas. portanto, compartilhar os Câmbio.
em conta corrente. ganhos e os riscos.

ÓRGÃOS SUPERVISORES E FISCALIZADORES

CVM
BCB SUSEP PREVIC
C o m i s s ã o D e Va l o r e s
Banco Central Do Brasil Superintendência De Seguros Superintendência Da
Mobiliários
Privados Previdência Complementar
MÓDULO 07

O U T R O S Ó R G Ã O S D E C O M B AT E À C O R R U P Ç Ã O E O C R I M E O R G A N I Z A D O

OUTROS ÓRGÃOS DE COMBATE À


CORRUPÇÃO E O CRIME ORGANIZADO
 

  O Ministério da Justiça é responsável por planejar e executar políticas públicas que propiciem o combate à
lavagem de dinheiro e à corrupção no Brasil.

Dentre as ações executadas, destacam-se a coordenação do processo de recuperação de ativos enviados para o
exterior por intermédio da Cooperação Jurídica Internacional; a gestão da Estratégia Nacional de Combate à
C o r r u p ç ã o e à L a v a g e m d e D i n h e i r o ( E N C C L A ) ; a c o o r d e n a ç ã o d a R e d e d e L a b o r a t ó r i o s d e Te c n o l o g i a c o n t r a a
L a v a g e m d e D i n h e i r o ( L A B - L D ) ; e o P r o g r a m a N a c i o n a l d e C a p a c i t a ç ã o e Tr e i n a m e n t o p a r a o C o m b a t e à C o r r u p ç ã o e
à Lavagem de Dinheiro (PNLD).

A Polícia Federal atua no âmbito de interesses da União, a nível federal, e tem como objetivo a apuração de crimes
e i n f r a ç õ e s p e n a i s c o m e t i d a s c o n t r a a U n i ã o e t a m b é m s u a s e m p r e s a s p ú b l i c a s . Ta m b é m p o s s u i c o m o m i s s ã o a
repressão ao tráfico de drogas em nível nacional, ao contrabando e descaminho.

O Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional da Secretaria Nacional de


Justiça e Cidadania (DRCI/SNJ)

O CRIME ORGANIZADO E O TRÁFICO DE DROGAS


Crime organizado ou organização criminosa são termos que caracterizam grupos transnacionais, nacionais ou
locais altamente centralizados e geridos por criminosos, que pretendem se envolver em atividades ilegais,
geralmente com o objetivo de lucro monetário.

TÉCNICAS DE COMPOSIÇÃO DAS EMPRESAS


Sócios Laranjas
Beneficiários Desconhecidos

ALGUMAS FORMAS DE ATUAÇÃO


COMERCIAL
 
Va n s – ( C a p i t a i s e G r a n d e s C i d a d e s )
Hotéis e Motéis
P o s t o s d e g a s o l i n a – 4 0 % d e B a n d e i r a s N ã o Tr a d i c i o n a i s
L o j a s d e D e p a r t a m e n t o s e Ve í c u l o s
Igrejas (construção)
Comércio de imóveis e terrenos invadidos
Domínio no Comércio em Geral em Bairros Pobres e Favelas:
TV a Cabo
Comércio de Botijões de Gás
Comércio de Água Mineral
P o l í t i c a ( E s t a d o d e S ã o P a u l o : C a p i t a l , C a m p i n a s , Ta b o ã o d a S e r r a , E m b ú ,
Sorocaba; Estado de Sergipe)

NOTÍCIAS NA MÍDIA SOBRE ATIVIDADES


 

OPERAÇÃO CONTRA LAVAGEM DE


DINHEIRO E TRÁFICO DE DROGAS
PRENDE 10 SUSPEITOS NO RS E EM SC

Segundo a Polícia Civil, eles têm envolvimento com duas facções criminosas
q u e o p e r a m n o B r a s i l e e m o u t r o s p a í s e s s u l - a m e r i c a n o s . To t a l d e b e n s
apreendidos é de R$ 16,1 milhões.

Tu d o e r a p e r t e n c e n t e , c o n f o r m e a P o l í c i a C i v i l , a u m a o r g a n i z a ç ã o c r i m i n o s a
q u e t e m a s p r i n c i p a i s l i d e r a n ç a s n o Va l e d o S i n o s . O u t r a s c e r c a d e 5 0 p e s s o a s
foram identificadas como "laranjas" das quadrilhas. Elas emprestaram os nomes
para abertura de contas, compra de imóveis e veículos de luxo e abertura de
empresas de fachada.

As cidades onde ocorreram as ações foram São Leopoldo, Novo Hamburgo,


E s t â n c i a Ve l h a , C a p ã o d a C a n o a , G u a í b a e V i a m ã o , n o e s t a d o g a ú c h o , a l é m d a s
cidades de Itapema e Camboriú, em Santa Catarina.

Por RBS TV e G1 RS - 19/05/2020

MÓDULO 08

LEIS INTERLIGADAS

LEI Nº 12.846 – ANTICORRUPÇÃO –


VIGÊNCIA: 01/01/2014
 

 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a
administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências.

Artigo 1º Parágrafo Único - sociedades empresárias e às sociedades simples, personificadas ou não,


independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer fundações,
associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou representação no
território brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente.

Artigo 2º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos
lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não.

Artigo 3º A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes
ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.

CAPÍTULO II - DOS ATOS LESIVOS À ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA NACIONAL OU ESTRANGEIRA
Artigo 5º Constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira:

I - p r o m e t e r, o f e r e c e r o u d a r, d i r e t a o u i n d i r e t a m e n t e , v a n t a g e m i n d e v i d a a a g e n t e p ú b l i c o , o u a t e r c e i r a
pessoa a ele relacionada;

I I - c o m p r o v a d a m e n t e , f i n a n c i a r, c u s t e a r, p a t r o c i n a r o u d e q u a l q u e r m o d o s u b v e n c i o n a r a p r á t i c a d o s a t o s i l í c i t o s
previstos nesta Lei;

IV – no tocante a licitações e contratos:

V – dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes públicos

a ) f r u s t r a r o u f r a u d a r, m e d i a n t e a j u s t e , c o m b i n a ç ã o o u q u a l q u e r o u t r o e x p e d i e n t e , o c a r á t e r c o m p e t i t i v o d e
procedimento licitatório público;

b ) i m p e d i r, p e r t u r b a r o u f r a u d a r a r e a l i z a ç ã o d e q u a l q u e r a t o d e p r o c e d i m e n t o l i c i t a t ó r i o p ú b l i c o ;

c) afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo;

f) obter vantagem ou benefício indevido, de modo fraudulento, de modificações ou prorrogações de


contratos celebrados com a administração pública;

CÓDIGO DE ÉTICA, CONDUTA E INTEGRIDADE


É de extrema importância a existência desse código em empresas e instituições objetivando destacar essas
responsabilidades

CIRCULAR Nº 3.942, DE 21 DE MAIO DE 2019


BANCO CENTRAL
 

  Estabelece procedimentos para a execução pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil
das medidas determinadas pela Lei nº 13.810, de 8 de março de 2019, que dispõe sobre o cumprimento de sanções
impostas por resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, incluída a indisponibilidade de ativos de
pessoas naturais e jurídicas e de entidades, e a designação nacional de pessoas investigadas ou acusadas de
terrorismo, de seu financiamento ou de atos a ele correlacionados.

A Circular 3942 estabelece ações de comunicações ao Banco Central/Sisbacen sobre bloqueios informados, cujas
ações devem ser imediatas e informadas ao BACEN.

Se detectado algum cliente enquadrado a Instituição também deverá informar o Banco Central para aguardar a
informação do bloqueio.
O monitoramento se refere as listas restritivas internacionais e mídias negativas.

Lembro que esses procedimentos deverão ser inseridos nas rotinas internas (Politica de PLDCFT ou Procedimentos
de PLDCFT).

DECRETO Nº 9.637, DE 26/12/2018 - INSTITUI A


POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DA
INFORMAÇÃO
 

  A segurança da informação está diretamente relacionada com proteção de um conjunto de informações, no sentido
de preservar o valor que possuem para um indivíduo ou uma organização. São propriedades básicas da segurança
da informação:

Confidencialidade
Integridade
Disponibilidade
Autenticidade

Um sistema de alta disponibilidade é um sistema informático resistente a falhas de hardware, sofware e energia,
cujo objetivo é manter os serviços disponibilizados o máximo de tempo possível.

CÓDIGO DE ÉTICA, CONDUTA E INTEGRIDADE


Fazer uso de informações privilegiadas, decorrente do exercício profissional, para obtenção de vantagem para si ou
para terceiros.

LEI COMPLEMENTAR Nº 105, DE 10 DE


JANEIRO 2001
 

 
SIGILO DAS OPERAÇÕES DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

1o As instituições financeiras conservarão sigilo em suas operações ativas e passivas e serviços prestados.

1o São consideradas instituições financeiras, para os efeitos desta Lei Complementar:

I – os bancos de qualquer espécie;

II – distribuidoras de valores mobiliários;

III – corretoras de câmbio e de valores mobiliários;

IV – sociedades de crédito, financiamento e investimentos;

V – sociedades de crédito imobiliário;


VI – administradoras de cartões de crédito;

VII – sociedades de arrendamento mercantil;

VIII – administradoras de mercado de balcão organizado;

IX – cooperativas de crédito;

X – associações de poupança e empréstimo;

XI – bolsas de valores e de mercadorias e futuros;

XII – entidades de liquidação e compensação;

XIII – outras sociedades que, em razão da natureza de suas operações, assim venham a ser consideradas pelo
Conselho Monetário Nacional.

§ 2 o A s e m p r e s a s d e f o m e n t o c o m e r c i a l o u f a c t o r i n g , p a r a o s e f e i t o s d e s t a L e i C o m p l e m e n t a r, o b e d e c e r ã o à s
normas aplicáveis às instituições financeiras previstas no § 1o.

O QUE PODEMOS INFORMAR OU FORNECER ATÉ AGOSTO 2020


Nome, endereço, telefone, RG e CPF ou CNPJ de correntistas bancários não são protegidos pelo sigilo bancário.

O QUE É QUEBRAR O SIGILO BANCÁRIO? ALGUNS EXEMPLOS:


F o r n e c i m e n t o d e S a l d o s P o r Te l e f o n e :

F o r n e c i m e n t o d e S a l d o s a Te r c e i r o s s e m p r é v i a a u t o r i z a ç ã o .

Entrega de extratos a terceiros sem autorização por escrito.

Sem senha ou gravação.

A r t . 1 0 . A q u e b r a d e s i g i l o , f o r a d a s h i p ó t e s e s a u t o r i z a d a s n e s t a L e i C o m p l e m e n t a r, c o n s t i t u i c r i m e e s u j e i t a
o s r e s p o n s á v e i s à p e n a d e r e c l u s ã o , d e u m a q u a t r o a n o s , e m u l t a , a p l i c a n d o - s e , n o q u e c o u b e r, o C ó d i g o
Penal, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

LEI Nº 13.709, DE 14 DE AGOSTO DE 2018


 

LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS (LGPD)

(REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 13.853, DE 2019)

 
ALERTA DA IMPORTÂNCIA

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por
pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de
privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.

Art. 2º A disciplina da proteção de dados pessoais tem como fundamentos:

I - o respeito à privacidade;

II - a autodeterminação informativa;

III - a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião;

IV - a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem;

V - o desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação;

VI - a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; e

VII - os direitos humanos, o livre desenvolvimento da personalidade, a dignidade e o exercício da cidadania pelas
pessoas naturais.

Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13709/2018) que entra em vigor a partir de maio de 2021 (MP 959/2020)
MÓDULO 09

Ó R G Ã O S F I S C A L I Z A D O R E S – N O VA S N O R M A S e R E S O L U Ç Õ E S – B A C E N

NORMAS DO BANCO CENTRAL – GERAL E


LIGADAS
 

  RESOLUÇÃO Nº 4.595 – 28/08/2017 - POLÍTICA DE CONFORMIDADE


CIRCULAR BC N˚ 3.461 – 24/07/2009 – Compilada – Vigência: 30/06/2020
CIRCULAR N° 3.978, DE 23 DE JANEIRO DE 2020 – Vigência: 01/10/2020
RESOLUÇÃO N° 4.753, DE 26 DE SETEMBRO DE 2019
C A R TA - C I R C U L A R B C N ˚ 3 . 4 3 0 – 11 / 0 2 / 2 0 1 0
C A R TA - C I R C U L A R B C N º 3 . 5 4 2 – 1 2 / 0 3 / 2 0 1 2 – V i g ê n c i a : 3 0 / 0 6 / 2 0 2 0
C A R TA - C I R C U L A R B C N º 4 0 0 1 – 2 9 / 0 1 / 2 0 2 0 – V i g ê n c i a : 0 1 / 1 0 / 2 0 2 0
R E S O L U Ç Ã O B C N º 3 . 9 5 4 - 2 4 / 0 2 / 2 0 11 – C O R R E S P O N D E N T E S N O PA I S
RESOLUÇÃO BC Nº 2.828 - 30/03/2001 – AGÊNCIAS DE FOMENTO
C i r c u l a r B C N º 3 . 6 8 3 – 0 4 / 11 / 2 0 1 3 - ( M E I O S D E PA G T O )
CIRCULAR BC Nº 3.691 - 16/12/2013 - (CÂMBIO)
R E S O L U Ç Ã O B C N º 4 . 4 3 4 - 0 5 / 0 8 / 2 0 1 5 - ( C O O P E R AT I VA S D E C R É D I T O )
C A R TA - C I R C U L A R B C N º 3 . 3 3 7 - 2 7 / 0 8 / 2 0 0 8 - ( C O O P E R AT I VA S D E C R E D I T O )

CIRCULAR BC N˚ 3.461 – 24/07/2009 –


COMPILADA – VIGÊNCIA: 30/09/2020
 

 
PORQUE AINDA ESTAMOS FALANDO DA CIRCULAR 3.461
???

Artigo 1º As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil
devem implementar:

políticas, procedimentos e controles internos, de forma compatível com seu porte e volume de operações,
destinados a prevenir sua utilização na prática dos crimes de que trata a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998.
(Redação dada pela Circular nº 3.654, de 27/3/2013.)

I - responsabilidades dos integrantes;

II - informações tempestivas;

III- seleção, treinamento e acompanhamento da situação econômico-financeira dos empregados da instituição;

IV - novos produtos;

V - aprovadas pelo conselho de administração ou, pela diretoria da instituição;


VI - receber ampla divulgação interna.

POLÍTICA E PROCEDIMENTOS DE PLDCFT –


BANCO CENTRAL
 

  Política Institucional de PLDCFT


Princípio “Conheça seu Cliente”
Detecção, análise e comunicação de indícios
> A C U LT U R A M E N T O D E P L D C F T
Princípio “Conheça seu Funcionário”
Acompanhamento e Controle Permanentes

POR EXIGÊNCIA DO BANCO CENTRAL NOS


TREINAMENTOS – E CURSOS DE PLDCFT
DEVERÃO SER ABORDADOS ITENS
PRINCIPAIS DA POLITICA DE PREVENÇÃO À
LAVAGEM DE DINHEIRO E DO
FINANCIAMENTO AO TERRORISMO EM SUA
ÚLTIMA VERSÃO
 

 
QUESTIONÁRIO FRID BACEN

Questão 44: Descreva as inciativas da instituição para dar ampla divulgação à política institucional de PLD
para seus funcionários e colaboradores.

Anexar documentos que evidenciem essas iniciativas.

POLITICA PREVENÇÃO A LAVAGEM DE DINHEIRO E DO FINANCIAMENTO AO


TERRORISMO
DEFINIR NA POLITICA DE PLDCFT A ÁREA RESPONSÁVEL PELA DIVULGAÇÃO
D E F I N I R C O M O S E R Á F E I TA E S S A D I V U L G A Ç Ã O
CIRCULAR N° 3.978, DE 23 DE JANEIRO DE 2020 – VIGÊNCIA: 01/07/2020
Art. 6º A política referida no art. 2º deve ser divulgada aos funcionários da instituição, parceiros e
prestadores de serviços terceirizados, mediante linguagem clara e acessível, em nível de detalhamento
compatível com as funções desempenhadas e com a sensibilidade das informações.

CIRCULAR 3.461 – 24/07/2009 – COMPILADA -


BANCO CENTRAL
 

   
IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES

MANUTENÇÃO DE INFORMAÇÕES CADASTRAIS ATUALIZADAS - ARTIGO 2º -


TESTES
Título: A Instituição não realiza testes anuais de verificação dos dados cadastrais de seus clientes.

Detalhamento:

A Circular nº 3.461, de 2009 estabelece no artigo 2º, §5, que as instituições devem realizar testes de verificação,
com a periodicidade máxima de um ano, que assegurem a adequação dos dados cadastrais de seus clientes
permanentes. Esses testes não se confundem com os trabalhos realizados pela auditoria interna.

Como boa prática de mercado, recomenda-se a realização do conjunto de testes a seguir:

i ) Te s t e C o n c e i t u a l

i i ) Te s t e S i s t ê m i c o

i i i ) Te s t e F í s i c o

     

MONITORAMENTO PREVENTIVO

ATUALMENTE
Registros de Serviços Financeiros e Operações Financeiras

Artigo 6º Manter registros de todos os serviços financeiros prestados e de todas as operações financeiras realizadas
com os clientes ou em seu nome.

§ 2º O sistema de registro deve permitir a identificação:

I - das operações que, realizadas com uma mesma pessoa, conglomerado financeiro ou grupo, em um mesmo
mês calendário, superem, por instituição ou entidade, em seu conjunto, o valor de R$10.000,00 (dez mil reais);

II - das operações que, por sua habitualidade, valor ou forma, configurem artifício que objetive burlar os mecanismos
de identificação, controle e registro.

     

APERFEIÇOA REGULAMENTAÇÃO SOBRE PREVENÇÃO À


LAVAGEM DE DINHEIRO

Dispõe sobre a política, os procedimentos e os controles internos a serem adotados pelas instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil visando à prevenção da utilização do sistema financeiro para a prática dos
crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores, de que trata a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, e
de financiamento do terrorismo, previsto na Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016.

MOTIVO DA ALTERAÇÃO / ATUALIZAÇÃO

GAFI (FATF) – AVALIAÇÃO EM 2010


A abordagem baseada em risco: os países precisam entender claramente os riscos da lavagem de dinheiro que os
afetam e adaptar seus sistemas de PLDFT para tratar a natureza desses riscos – com medidas acentuadas onde os
riscos forem maiores e a opção de medidas simplificadas onde forem menores. Na abordagem baseada em risco, os
países poderão direcionar com mais eficiência seus recursos e aplicar medidas preventivas que correspondam aos
riscos de setores ou atividades específicos. Uma boa implementação da abordagem baseada em risco se
transforma em um sistema PLDFT mais eficiente e barato.
     

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

As instituições reguladas deverão realizar avaliação interna de risco específica, com o objetivo de identificar e
mensurar o risco de utilização de seus produtos e serviços na prática da lavagem de dinheiro e do financiamento
do terrorismo.
Os procedimentos destinados a conhecer os clientes, que devem compreender a identificação, a qualificação e
a classificação do cliente, por meio da coleta, verificação e validação de informações, compatíveis com o perfil
de risco, com a natureza da relação de negócio, com a política de PLDFT e com a avaliação interna de risco da
instituição.
Os procedimentos de qualificação de clientes devem incluir também a verificação da condição do cliente como
Pessoa Exposta Politicamente (PEP), bem como de seus representantes, familiares ou estreitos colaboradores.
A obrigatoriedade de registro de operações, a regulamentação abrange todos os produtos e serviços
oferecidos pela instituição, independentemente do valor da operação.
As comunicações de operações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), foram
definidos prazos específicos para as etapas de monitoramento, seleção, análise e comunicação.
Obrigatoriedade de as instituições implementarem procedimentos destinados a conhecer seus funcionários,
parceiros e prestadores de serviços terceirizados, incluindo procedimentos de identificação e
qualificação.
As instituições reguladas devem avaliar periodicamente a efetividade da política, dos procedimentos e dos
controles internos, com a elaboração de plano de ação destinado a solucionar as deficiências identificadas.
Para isso devem estabelecer mecanismos de acompanhamento de modo a assegurar a implementação e a
adequação da política, dos procedimentos e dos controles internos estabelecidos na norma.

Te n d o e m v i s t a a n e c e s s i d a d e d e a s i n s t i t u i ç õ e s r e g u l a d a s s e a d e q u a r e m à s n o v a s e x i g ê n c i a s , a C i r c u l a r n º
3.978, entrará em vigor em 01/10/2020.

   

PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS POR ITEM

CAPÍTULO I DO OBJETO E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO

CAPÍTULO II DA POLÍTICA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E AO


FINANCIAMENTO DO TERRORISMO
Implementar e manter política formulada com base em princípios e diretrizes que busquem prevenir a sua utilização
para as práticas de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.

Art. 2º Ser compatível com os perfis de risco:

I - dos clientes;

II - da instituição;

III - das operações, transações, produtos e serviços; e

IV - dos funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados.

A r t . 3 º A p o l í t i c a r e f e r i d a n o a r t . 2 º d e v e c o n t e m p l a r, n o m í n i m o :

I - as diretrizes para:

a) a definição de papéis e responsabilidades para o cumprimento das obrigações de que trata esta Circular;

b) a definição de procedimentos voltados à avaliação e à análise prévia de novos produtos e serviços, bem
como da utilização de novas tecnologias, tendo em vista o risco de lavagem de dinheiro e de financiamento do
terrorismo;

CAPÍTULO I DO OBJETO E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO (CONTINUAÇÃO)

CAPÍTULO II DA POLÍTICA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E AO


FINANCIAMENTO DO TERRORISMO
c) a avaliação interna de risco e a avaliação de efetividade de que tratam os arts. 10 e 62;

d) a verificação do cumprimento da política, dos procedimentos e dos controles internos de que trata esta
C i r c u l a r, b e m c o m o a i d e n t i f i c a ç ã o e a c o r r e ç ã o d a s d e f i c i ê n c i a s v e r i f i c a d a s ;

e) a promoção de cultura organizacional de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do


terrorismo, contemplando, inclusive, os funcionários, os parceiros e os prestadores de serviços terceirizados;
VIDE COMENTÁRIOS NO MÓDULO 02

f) a seleção e a contratação de funcionários e de prestadores de serviços terceirizados, tendo em vista o risco


de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo; e

g) a capacitação dos funcionários sobre o tema da prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do


terrorismo, incluindo os funcionários dos correspondentes no País que prestem atendimento em nome das
instituições mencionadas no art. 1º; VIDE COMENTÁRIOS NO MÓDULO 02

CAPÍTULO II DA POLÍTICA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E AO


FINANCIAMENTO DO TERRORISMO
II - as diretrizes para implementação de procedimentos:

III - o comprometimento da alta administração com a efetividade e a melhoria contínua da política, dos
procedimentos e dos controles internos relacionados com a prevenção à lavagem de dinheiro e ao
financiamento do terrorismo.
a) de coleta, verificação, validação e atualização de informações cadastrais, visando a conhecer os clientes,
os funcionários, os parceiros e os prestadores de serviços terceirizados;

b) de registro de operações e de serviços financeiros;

c) de monitoramento, seleção e análise de operações e situações suspeitas; e

d) de comunicação de operações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf); e

Art. 6º A política referida no art. 2º deve ser divulgada aos funcionários da instituição, parceiros e
prestadores de serviços terceirizados, mediante linguagem clara e acessível, em nível de detalhamento
compatível com as funções desempenhadas e com a sensibilidade das informações.

Art. 7º A política referida no art. 2º deve ser:

I - documentada;

II - aprovada pelo conselho de administração ou, se inexistente, pela diretoria da instituição; e

III - mantida atualizada.

CAPÍTULO III DA GOVERNANÇA DA POLÍTICA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE


DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO
Art. 8º As instituições mencionadas no art. 1º devem dispor de estrutura de governança visando a assegurar o
cumprimento da política referida no art. 2º e dos procedimentos e controles internos de prevenção à lavagem de
d i n h e i r o e a o f i n a n c i a m e n t o d o t e r r o r i s m o p r e v i s t o s n e s t a C i r c u l a r.

Art. 9º As instituições referidas no art. 1º devem indicar formalmente ao Banco Central do Brasil diretor
r e s p o n s á v e l p e l o c u m p r i m e n t o d a s o b r i g a ç õ e s p r e v i s t a s n e s t a C i r c u l a r.

§ 1º O diretor mencionado no caput pode desempenhar outras funções na instituição, desde que não haja
conflito de interesses.

CAPÍTULO IV DA AVALIAÇÃO INTERNA DE RISCO


Art. 10. As instituições referidas no art. 1º devem realizar avaliação interna com o objetivo de identificar e mensurar
o risco de utilização de seus produtos e serviços na prática da lavagem de dinheiro e do financiamento do
terrorismo.

§ 1 º P a r a i d e n t i f i c a ç ã o a a v a l i a ç ã o i n t e r n a d e v e c o n s i d e r a r, n o m í n i m o , o s p e r f i s d e r i s c o :

I - dos clientes;

II - da instituição, incluindo o modelo de negócio e a área geográfica de atuação;

III - das operações, transações, produtos e serviços, abrangendo todos os canais de distribuição e a
utilização de novas tecnologias; e

IV - das atividades exercidas pelos funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados.

§ 2º O risco identificado deve ser avaliado quanto à sua probabilidade de ocorrência e à magnitude dos
impactos financeiro, jurídico, reputacional e socioambiental para a instituição.

Art. 12. A avaliação interna de risco deve ser:

I - documentada e aprovada pelo diretor referido no art. 9º;

II - encaminhada para ciência:

III - revisada a cada dois anos, bem como quando ocorrerem alterações significativas nos perfis de risco
mencionados no art. 10, § 1º.

a) ao comitê de risco, quando houver;

b) ao comitê de auditoria, quando houver; e

c) ao conselho de administração ou, se inexistente, à diretoria da instituição; e

CAPÍTULO V DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER OS CLIENTES


Seção I Dos Procedimentos

Art. 13. Implementar procedimentos destinados a conhecer seus clientes, incluindo procedimentos que assegurem
a devida diligência na sua identificação, qualificação e classificação.

§ 1º Os procedimentos referidos no caput devem ser compatíveis com:

I - o perfil de risco do cliente: medidas reforçadas para clientes classificados em categorias de maior risco, de
acordo com a avaliação interna de risco -art. 10;

II - a política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo

III - a avaliação interna de risco - art. 10.

§ 2º Os procedimentos mencionados devem ser formalizados em manual específico e § 3º aprovado pela diretoria da
instituição e mantido atualizado.

CAPÍTULO V DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER OS CLIENTES


Seção II Da Identificação dos Clientes

Art. 16. As instituições devem adotar procedimentos de identificação que permitam verificar e validar a identidade do
cliente.

§ 1º Os procedimentos referidos devem incluir a obtenção, a verificação e a validação da autenticidade de


informações de identificação do cliente, inclusive, se necessário, mediante confrontação dessas informações com
as disponíveis em bancos de dados de caráter público e privado.

§ 2º No processo de identificação do cliente devem ser coletados, no mínimo:


I - o nome completo, o endereço residencial e o número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), no caso
de pessoa natural; e

II - a firma ou denominação social, o endereço da sede e o número de registro no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica (CNPJ), no caso de pessoa jurídica.

CAPÍTULO V DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER OS CLIENTES


Seção II Da Identificação dos Clientes

§ 3 º N o c a s o d e c l i e n t e p e s s o a n a t u r a l r e s i d e n t e n o e x t e r i o r d e s o b r i g a d a d e i n s c r i ç ã o n o C P F, n a f o r m a d e f i n i d a
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, admite-se a utilização de documento de viagem na forma da Lei,
d e v e n d o s e r c o l e t a d o s , n o m í n i m o , o p a í s e m i s s o r, o n ú m e r o e o t i p o d o d o c u m e n t o .

§ 4º No caso de cliente pessoa jurídica com domicílio ou sede no exterior desobrigada de inscrição no CNPJ, na
f o r m a d e f i n i d a p e l a S e c r e t a r i a d a R e c e i t a F e d e r a l d o B r a s i l , a s i n s t i t u i ç õ e s d e v e m c o l e t a r, n o m í n i m o , o n o m e d a
empresa, o endereço da sede e o número de identificação ou de registro da empresa no respectivo país de origem.

Art. 17. As informações referidas no art. 16 devem ser mantidas atualizadas.

CAPÍTULO V DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER OS CLIENTES


Seção III Da Qualificação dos Clientes

Art. 18. As instituições devem adotar procedimentos para qualificar seus clientes por meio da coleta, verificação
e validação de informações, compatíveis com o perfil de risco do cliente e com a natureza da relação de
negócio.

§ 1º Os procedimentos de qualificação devem incluir a coleta de informações visando avaliar a capacidade


financeira do cliente + renda, se pessoa natural, e faturamento, se pessoa jurídica.

§ 2º A necessidade de verificação e de validação das informações deve ser avaliada pelas instituições de acordo
com o perfil de risco do cliente e com a natureza da relação de negócio.

§ 3º Os procedimentos devem prever a coleta de informações adicionais do cliente compatíveis com o risco de
utilização de produtos e serviços na prática da lavagem de dinheiro e do financiamento do terrorismo.

§ 4º A qualificação do cliente deve ser reavaliada de forma permanente, de acordo com a evolução da relação de
negócio e do perfil de risco.

§ 5º As informações coletadas na qualificação do cliente devem ser mantidas atualizadas.

CAPÍTULO V DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER OS CLIENTES


Seção III Da Qualificação dos Clientes Continuação

Art. 19. Os procedimentos de qualificação devem incluir a verificação da condição do cliente como pessoa exposta
politicamente - art. 27, e a verificação da condição de representante, familiar ou estreito colaborador dessas
pessoas.

§ 1 º P a r a o s f i n s d e s t a C i r c u l a r, c o n s i d e r a - s e :

I - f a m i l i a r, o s p a r e n t e s , n a l i n h a r e t a o u c o l a t e r a l , a t é o s e g u n d o g r a u , o c ô n j u g e , o c o m p a n h e i r o , a c o m p a n h e i r a , o
enteado e a enteada;

II - estreito colaborador:

a) pessoa natural conhecida por ter qualquer tipo de estreita relação com pessoa exposta politicamente,
inclusive por:

b) pessoa natural que tem o controle de pessoas jurídicas ou de arranjos sem personalidade jurídica, criados
para o benefício de pessoa exposta politicamente.

1. ter participação conjunta em pessoa jurídica de direito privado;

2. figurar como mandatária, ainda que por instrumento particular da pessoa mencionada no item 1;

3. ter participação conjunta em arranjos sem personalidade jurídica

CAPÍTULO V DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER OS CLIENTES


Seção III Da Qualificação dos Clientes Continuação

§ 2º Para os clientes qualificados como pessoa exposta politicamente ou como representante, familiar ou estreito
colaborador dessas pessoas, as instituições devem:

I - adotar procedimentos e controles internos compatíveis com essa qualificação;

II - considerar essa qualificação na classificação do cliente nas categorias de risco referidas no art. 20;

III - avaliar o interesse no início ou na manutenção do relacionamento com o cliente.

§ 3º A avaliação mencionada no § 2º, inciso III, deve ser realizada por detentor de cargo ou função de nível
hierárquico superior ao do responsável pela autorização do relacionamento com o cliente.

 
Seção V Disposições Comuns à Identificação, à Qualificação e à Classificação dos Clientes

Art. 21. As instituições devem adotar os procedimentos de identificação, de qualificação e de classificação previstos
neste Capítulo para os administradores de clientes pessoas jurídicas e para os representantes de clientes.

Parágrafo único. Os procedimentos devem ser compatíveis com a função exercida pelo administrador e com a
abrangência da representação.

Art. 22. Os critérios utilizados para a definição das informações necessárias e dos procedimentos de verificação,
validação e atualização das informações para cada categoria de risco devem ser previstos no manual de que trata o
art. 13, § 2º.

Art. 23. É vedado às instituições referidas no art. 1º iniciar relação de negócios sem que os procedimentos de
identificação e de qualificação do cliente estejam concluídos.
 

CAPÍTULO V DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER OS CLIENTES


Seção VI Da Identificação e da Qualificação do Beneficiário Final

Art. 24. Os procedimentos de qualificação do cliente pessoa jurídica devem incluir a análise da cadeia de
participação societária até a identificação da pessoa natural caracterizada como seu beneficiário final - art. 25.

§ 1º Devem ser aplicados à pessoa natural, no mínimo, os procedimentos de qualificação definidos para a categoria
de risco do cliente pessoa jurídica na qual o beneficiário final detenha participação societária.

§ 2º É também considerado beneficiário final o representante, inclusive o procurador e o preposto, que exerça
o comando de fato sobre as atividades da pessoa jurídica.

§ 3º Excetuam-se pessoas jurídicas constituídas sob a forma de companhia aberta ou entidade sem fins lucrativos
e as cooperativas; as informações coletadas devem abranger as informações das pessoas naturais autorizadas a
representá-las, seus controladores, administradores e diretores.

Art. 25. As instituições mencionadas no art. 1º devem estabelecer valor mínimo de referência de participação
societária para a identificação de beneficiário final.

§ 1º O valor mínimo de referência de participação societária de que trata o caput deve ser estabelecido com
base no risco e não pode ser superior a 25% (vinte e cinco por cento), considerada, em qualquer caso, a
participação direta e a indireta.

§ 2º O valor de referência deve ser justificado e documentado no manual de procedimentos - art. 13, § 2º.

A r t . 2 6 . N o c a s o d e r e l a ç ã o d e n e g ó c i o c o m c l i e n t e r e s i d e n t e n o e x t e r i o r, q u e t a m b é m s e j a c l i e n t e d e i n s t i t u i ç ã o d o
m e s m o g r u p o n o e x t e r i o r, f i s c a l i z a d a p o r a u t o r i d a d e s u p e r v i s o r a c o m a q u a l o B a n c o C e n t r a l d o B r a s i l m a n t e n h a
convênio para a troca de informações, admite-se que as informações relativas ao beneficiário final sejam obtidas da
i n s t i t u i ç ã o n o e x t e r i o r, d e s d e q u e a s s e g u r a d o a o B a n c o C e n t r a l d o B r a s i l o a c e s s o à s i n f o r m a ç õ e s e a o s
procedimentos adotados.

I N S T R U Ç Ã O N O R M AT I VA R F B N º 1 8 6 3 , D E 2 7 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 8 ( C O M P I L A D A ) R E C O M E N D A M O S A
LEITURA

CAPÍTULO V DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER OS CLIENTES


Seção VII Da Qualificação como Pessoa Exposta Politicamente

Art. 27. As instituições mencionadas no art. 1º devem implementar procedimentos que permitam qualificar seus
clientes como pessoa exposta politicamente.

§ 1º Consideram-se pessoas expostas politicamente:

V E J A O D E TA L H A M E N T O D E Q U E M S Ã O C O N S I D E R A D A S P E S S O A S E X P O S TA S P O LT I C A M E N T E AT R AV É S D A
C O N S U LTA N A C I R C U L A R B A C E N N º 3 . 9 7 8 I T E M 2 7 – Q U E A C R E S C E N T O U V Á R I A S F U N Ç Õ E S E C A R G O S ,
A C O M PA N H A M E N T O A R E S O L U Ç Ã O N . 0 2 9 D O C O A F.

E x e m p l o s : P r e f e i t o s , Ve r e a d o r e s , D e p u t a d o s E s t a d u a i s , e n t r e o u t r a s .

CAPÍTULO V DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER OS CLIENTES


Seção VII Da Qualificação como Pessoa Exposta Politicamente

§ 4 º N o c a s o d e c l i e n t e s r e s i d e n t e s n o e x t e r i o r, p a r a f i n s d o d i s p o s t o n o c a p u t , a s i n s t i t u i ç õ e s m e n c i o n a d a s n o a r t .
1º devem adotar pelo menos duas das seguintes providências:

I - solicitar declaração expressa do cliente a respeito da sua qualificação;

II - recorrer a informações públicas disponíveis; e

III - consultar bases de dados públicas ou privadas sobre pessoas expostas politicamente.

§ 5º A condição de pessoa exposta politicamente deve ser aplicada pelos cinco anos seguintes à data em que a
pessoa deixou de se enquadrar nas categorias previstas nos §§ 1º, 2º, e 3º.

§ 6º No caso de relação de negócio com cliente residente no exterior que também seja cliente de instituição do
m e s m o g r u p o n o e x t e r i o r, f i s c a l i z a d a p o r a u t o r i d a d e s u p e r v i s o r a c o m a q u a l o B a n c o C e n t r a l d o B r a s i l m a n t e n h a
convênio para troca de informações, admite-se que as informações de qualificação de pessoa exposta politicamente
s e j a m o b t i d a s d a i n s t i t u i ç ã o n o e x t e r i o r, d e s d e q u e a s s e g u r a d o a o B a n c o C e n t r a l d o B r a s i l o a c e s s o a o s r e s p e c t i v o s
dados e procedimentos adotados.

CAPÍTULO V DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER OS CLIENTES


Seção VII Da Qualificação como Pessoa Exposta Politicamente

§ 4 º N o c a s o d e c l i e n t e s r e s i d e n t e s n o e x t e r i o r, p a r a f i n s d o d i s p o s t o n o c a p u t , a s i n s t i t u i ç õ e s m e n c i o n a d a s n o a r t .
1º devem adotar pelo menos duas das seguintes providências:

I - solicitar declaração expressa do cliente a respeito da sua qualificação;

II - recorrer a informações públicas disponíveis; e

III - consultar bases de dados públicas ou privadas sobre pessoas expostas politicamente.

§ 5º A condição de pessoa exposta politicamente deve ser aplicada pelos cinco anos seguintes à data em que a
pessoa deixou de se enquadrar nas categorias previstas nos §§ 1º, 2º, e 3º.

§ 6º No caso de relação de negócio com cliente residente no exterior que também seja cliente de instituição do
m e s m o g r u p o n o e x t e r i o r, f i s c a l i z a d a p o r a u t o r i d a d e s u p e r v i s o r a c o m a q u a l o B a n c o C e n t r a l d o B r a s i l m a n t e n h a
convênio para troca de informações, admite-se que as informações de qualificação de pessoa exposta politicamente
s e j a m o b t i d a s d a i n s t i t u i ç ã o n o e x t e r i o r, d e s d e q u e a s s e g u r a d o a o B a n c o C e n t r a l d o B r a s i l o a c e s s o a o s r e s p e c t i v o s
dados e procedimentos adotados.
COAF – COMUNICADO SOBRE RELAÇÃO DE
PEP’S RELAÇÃO DE PEP NO COAF SISCOAF
 

  A relação de pessoas expostas politicamente (PEP) disponibilizada passou a ser consolidada pela Controladoria-
Geral da União (CGU) como resultado da Ação nº 7, de 2013, da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à
Lavagem de Dinheiro (ENCCLA).

Ela contém informações sobre quem desempenha ou tenha desempenhado, nos cinco anos anteriores, determinados
cargos, funções ou empregos públicos relevantes, com potencial para eventualmente caracterizar a condição de
P E P, c o n f o r m e o e s p e c i f i c a d o n a s d i v e r s a s r e g u l a m e n t a ç õ e s d e d e v e r e s d e c o l a b o r a ç ã o c o m o s i s t e m a b r a s i l e i r o d e
prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo (PLDFT) legalmente impostos aos
diversos segmento s de sujeitos obrigados alcançados pelo art. 9º da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998 (Lei de
Lavagem de Dinheiro – LLD).

A “Relação de PEP” em questão é consolidada pela CGU com base em informações de suas próprias bases de dados
e de outras por ela obtidas junto a diversos órgãos e entidades do Poder Público, a exemplo de Senado Federal,
C â m a r a d o s D e p u t a d o s , M i n i s t é r i o d a E c o n o m i a , Tr i b u n a l d e C o n t a s d a U n i ã o , e n t r e o u t r o s .

Por esse motivo, a relação disponibilizada abaixo deve ser utilizada tão somente como uma referência, para
auxiliar os sujeitos obrigados alcançados pelo art. 9º da LLD em suas atividades de colaboração com o
s i s t e m a b r a s i l e i r o d e P L D F T, c o n f o r m e o e s p e c i f i c a d o n e s s e s e n t i d o n a l e g i s l a ç ã o a p l i c á v e l a o s e g m e n t o
próprio ao qual pertençam, recomendando-se a utilização de outras fontes de informação porventura
necessárias para dar cumprimento ao quanto previsto nessa legislação.

CIRCULAR N° 3.978, DE 23 DE JANEIRO DE


2020
 

RINCIPAIS EXIGÊNCIAS POR ITEM

 
CAPÍTULO V DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER OS CLIENTES

CAPÍTULO VI DO REGISTRO DE OPERAÇÕES


Seção I Disposições Gerais

Art. 28. As instituições referidas no art. 1º devem manter registros de todas as operações realizadas, produtos e
serviços contratados, inclusive saques, depósitos, aportes, pagamentos, recebimentos e transferências de recursos.

§ 1 º O s r e g i s t r o s r e f e r i d o s n o c a p u t d e v e m c o n t e r, n o m í n i m o , a s s e g u i n t e s i n f o r m a ç õ e s s o b r e c a d a o p e r a ç ã o :

I - tipo;

I I - v a l o r, q u a n d o a p l i c á v e l ;

III - data de realização;

IV - nome e número de inscrição no CPF ou no CNPJ do titular e do beneficiário da operação, no caso de pessoa
residente ou sediada no País; e

V - canal utilizado.

Seção I

Dos Procedimentos de Monitoramento, Seleção e Análise de Operações e Situações Suspeitas


Art. 38. As instituições devem implementar procedimentos de monitoramento, seleção e análise de operações e
situações com o objetivo de identificar e dispensar especial atenção às suspeitas de lavagem de dinheiro e de
financiamento do terrorismo.

§ 1º Operações e situações suspeitas referem-se a qualquer operação ou situação que apresente indícios de
utilização da instituição para a prática dos crimes de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.

§ 2º Os procedimentos devem ser aplicados, inclusive, às propostas de operações.

§ 3º Os procedimentos mencionados no caput devem:

I - ser compatíveis com a política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo de que trata
o art. 2º;

II - ser definidos com base na avaliação interna de risco de que trata o art. 10;

III - considerar a condição de pessoa exposta politicamente, nos termos do art. 27, bem como a condição de
representante, familiar ou estreito colaborador da pessoa exposta politicamente, nos termos do art. 19; e

IV - estar descritos em manual específico, aprovado pela diretoria da instituição.

Segundo o COAF qual a diferença entre “Comunicações de Operações Automáticas” e "Comunicações de Operações
Suspeitas”?

As Comunicações de Operações Automáticas (COA) são comunicações efetuadas pelos setores obrigados nos termos
d o a r t i g o 11 d a L e i n ° 9 . 6 1 3 , d e 1 9 9 8 . E s s a s c o m u n i c a ç õ e s s ã o r e a l i z a d a s s e m a n á l i s e d e m é r i t o , e m r a z ã o d e
valores ou situações previamente definidas nas normas emitidas pelos órgãos reguladores.

Por outro lado, as Comunicações de Operações Suspeitas (COS) são comunicações efetuadas pelos setores
obrigados levando-se em conta as partes envolvidas, valores, modo de realização, meio e forma de pagamento, além
daquelas que, por falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar sérios indícios da ocorrência dos
crimes previstos na Lei nº 9.613, de 1998, ou com eles relacionar-se.

CAPÍTULO VII DO MONITORAMENTO, DA SELEÇÃO E DA ANÁLISE DE


OPERAÇÕES E SITUAÇÕES SUSPEITAS
Seção II Do Monitoramento e da Seleção de Operações e Situações Suspeitas

Seção III Dos Procedimentos de Análise de Operações e Situações Suspeitas

Art. 43. As instituições referidas no art. 1º devem implementar procedimentos de análise das operações e situações
selecionadas por meio dos procedimentos de monitoramento e seleção de que trata o art. 39, com o objetivo de
caracterizá-las ou não como suspeitas de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.

§ 1º O período para a execução dos procedimentos de análise das operações e situações selecionadas não pode
exceder o prazo de quarenta e cinco dias, contados a partir da data da seleção da operação ou situação.

§ 2º A análise mencionada no caput deve ser formalizada em dossiê, independentemente da comunicação ao Coaf
referida no art. 48.

 
 

COMUNICAÇÕES DE OPERAÇÕES AUTOMÁTICAS (COA)

CAPÍTULO VII DO MONITORAMENTO, DA SELEÇÃO E DA ANÁLISE DE


OPERAÇÕES E SITUAÇÕES SUSPEITAS
Seção II Do Monitoramento e da Seleção de Operações e Situações Suspeitas

Seção III Do Registro das Operações em Espécie

Art. 33. No caso de operações com utilização de recursos em espécie de valor individual superior a R$2.000,00 (dois
mil reais), as instituições referidas no art. 1º devem incluir no registro, além das informações previstas nos arts. 28
e 30, o nome e o respectivo número de inscrição no CPF do portador dos recursos.

Art. 34. No caso de operações de depósito ou aporte em espécie de valor individual igual ou superior a R$50.000,00
(cinquenta mil reais), as instituições referidas no art. 1º devem incluir no registro, além das informações previstas
nos arts. 28 e 30:

Parágrafo único. Na hipótese de recusa do cliente ou do portador dos recursos em prestar a informação referida no
inciso III do caput, a instituição deve registrar o fato e utilizar essa informação nos procedimentos de
monitoramento, seleção e análise de que tratam os art. 38 a 47.

Art. 36. As instituições mencionadas no art. 1º devem requerer dos sacadores clientes e não clientes solicitação de
provisionamento com, no mínimo, três dias úteis de antecedência, das operações de saque.

 
 

COMUNICAÇÕES DE OPERAÇÕES ATÍPICAS

CAPÍTULO VII DO MONITORAMENTO, DA SELEÇÃO E DA ANÁLISE DE


OPERAÇÕES E SITUAÇÕES SUSPEITAS
Seção II Do Monitoramento e da Seleção de Operações e Situações Suspeitas

Art. 39. As instituições referidas no art. 1º devem implementar procedimentos de monitoramento e seleção:

h) as situações em que não seja possível manter atualizadas as informações cadastrais de seus clientes;

Parágrafo único. O período para a execução dos procedimentos de monitoramento e de seleção das operações
e situações suspeitas não pode exceder o prazo de quarenta e cinco dias, contados a partir da data de
ocorrência da operação ou da situação.

Carta Circular n° 4.001, 29/1/2020 – Vigência:01/10/2020 - substituição a Carta-Circular nº 3.542


 

CAPÍTULO VII DO MONITORAMENTO, DA SELEÇÃO E DA


ANÁLISE DE OPERAÇÕES E SITUAÇÕES SUSPEITAS
Seção II Do Monitoramento e da Seleção de Operações e Situações Suspeitas

 
Seção III Dos Procedimentos de Análise de Operações e Situações Suspeitas

Art. 43. As instituições referidas no art. 1º devem implementar procedimentos de análise das operações e situações
selecionadas por meio dos procedimentos de monitoramento e seleção de que trata o art. 39, com o objetivo de
caracterizá-las ou não como suspeitas de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.

§ 1º O período para a execução dos procedimentos de análise das operações e situações selecionadas não
pode exceder o prazo de quarenta e cinco dias, contados a partir da data da seleção da operação ou situação.

§ 2º A análise mencionada no caput deve ser formalizada em dossiê, independentemente da comunicação ao Coaf
referida no art. 48.

GERENTES DO BANCO BURLAVAM O COAF


 

  66ª fase da Lava Jato apura lavagem de dinheiro praticada por funcionários do Banco do Brasil

G e r e n t e s d o b a n c o b u r l a v a m o C o a f , d e a c o r d o c o m a P F. B a n c o d o B r a s i l c o l a b o r o u c o m a o p e r a ç ã o c o m p r o v a s
colhidas a partir de uma investigação interna.

A 66ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada 27/09/2019, apura lavagem de dinheiro praticada por doleiros e
funcionários do Banco do Brasil, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF).

Tr ê s g e r e n t e s e u m e x - g e r e n t e d o B a n c o d o B r a s i l ( a g ê n c i a s d o B a n c o d o B r a s i l e m S ã o P a u l o ) , q u e a t u a r a m
p a r a f a c i l i t a r a r e a l i z a ç ã o d e o p e r a ç õ e s d e l a v a g e m d e d i n h e i r o e n t r e o s a n o s d e 2 0 11 e 2 0 1 4 . A s m o v i m e n t a ç õ e s
superaram R$ 200 milhões.

Alertas de operações atípicas do sistema interno do banco para o Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (COAF) – que hoje se chama Unidade de Inteligência Financeira (UIF) – serem encerrados por meio
de argumentos apresentados por gerentes de agência, sem apontar indícios de lavagem de dinheiro.

Os gerentes de agências bancárias participavam do esquema ao dar suporte às operações de desconto de


cheques.

G1 – Paraná – 27/09/2019

CIRCULAR N° 3.978, DE 23 DE JAN/20


 

PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS POR ITEM

 
 

CAPÍTULO VIII DOS PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO AO


COAF
Seção I Da Comunicação de Operações e Situações Suspeitas

Art. 48. As instituições devem comunicar ao Coaf as operações ou situações suspeitas de lavagem de dinheiro e de
financiamento do terrorismo.

§ 1º A decisão de comunicação da operação ou situação ao Coaf deve:

I - ser fundamentada com base nas informações contidas no dossiê mencionado no art. 43, § 2º;

II - ser registrada de forma detalhada no dossiê mencionado no art. 43, § 2º; e

III - ocorrer até o final do prazo de análise referido no art. 43, § 1º.

§ 2º A comunicação da operação ou situação suspeita ao Coaf deve ser realizada até o dia útil seguinte ao da
decisão de comunicação.

 
Seção III Disposições Gerais

Art. 50. As instituições devem realizar as comunicações mencionadas nos arts. 48 e 49 sem dar ciência aos
envolvidos ou a terceiros.

Art. 51. As comunicações alteradas ou canceladas após o quinto dia útil seguinte ao da sua realização devem
ser acompanhadas de justificativa da ocorrência.

Art. 54. As instituições que não tiverem efetuado comunicações ao Coaf em cada ano civil deverão prestar
declaração, até dez dias úteis após o encerramento do referido ano, atestando a não ocorrência de operações
ou situações passíveis de comunicação.

CAPÍTULO IX DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A


CONHECER FUNCIONÁRIOS, PARCEIROS E PRESTADORES
DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS
Art. 56. As instituições devem implementar procedimentos destinados a conhecer seus funcionários, parceiros e
prestadores de serviços terceirizados, incluindo procedimentos de identificação e qualificação.

Art. 58. As instituições devem classificar as atividades exercidas por seus funcionários, parceiros e prestadores de
serviços terceirizados nas categorias de risco definidas na avaliação interna de risco, nos termos do art. 10.

§ 1º A classificação em categorias de risco mencionada deve ser mantida atualizada.

§ 2º Os critérios para a classificação em categorias de risco referida no caput devem estar previstos no documento
mencionado no art. 57.

§ 3º As informações relativas aos funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados devem ser
mantidas atualizadas, considerando inclusive eventuais alterações que impliquem mudança de classificação nas
categorias de risco.

CAPÍTULO X DOS MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO E


DE CONTROLE

Art. 61. As instituições devem instituir mecanismos de acompanhamento e de controle de modo a assegurar a
i m p l e m e n t a ç ã o e a a d e q u a ç ã o d a p o l í t i c a , d o s p r o c e d i m e n t o s e d o s c o n t r o l e s i n t e r n o s d e q u e t r a t a e s t a C i r c u l a r,
incluindo:

I - a definição de processos, testes e trilhas de auditoria; II - a definição de métricas e indicadores adequados; e III
- a identificação e a correção de eventuais deficiências.

Parágrafo único. Os mecanismos devem ser submetidos a testes periódicos pela auditoria interna, quando
aplicáveis, compatíveis com os controles internos da instituição.

CAPÍTULO XI DA AVALIAÇÃO DE EFETIVIDADE


Art. 62. As instituições devem avaliar a efetividade da política, dos procedimentos e dos controles internos de
q u e t r a t a e s t a C i r c u l a r.

§ 1º A avaliação referida deve ser documentada em relatório específico.

§ 2º O relatório de que trata o § 1º deve ser:

I - elaborado anualmente, com data-base de 31 de dezembro; e

II - encaminhado, para ciência, até 31 de março do ano seguinte ao da data-base:

a) ao comitê de auditoria, quando houver; e,

b) ao conselho de administração ou, se inexistente, à diretoria da instituição.

Art. 63. O relatório referido no art. 62, § 1º, deve:

I - conter informações que descrevam:

a) metodologia adotada na avaliação de efetividade;


b) os testes aplicados;

c) a qualificação dos avaliadores; e

d) as deficiências identificadas;

CAPÍTULO XI DA AVALIAÇÃO DE EFETIVIDADE


Art. 63. O relatório referido no art. 62, § 1º, deve:

I I - c o n t e r, n o m í n i m o , a a v a l i a ç ã o :

a) dos procedimentos destinados a conhecer clientes, incluindo a verificação e a validação das


informações dos clientes e a adequação dos dados cadastrais;

b) dos procedimentos de monitoramento, seleção, análise e comunicação ao Coaf, incluindo a avaliação de


efetividade dos parâmetros de seleção de operações e de situações suspeitas;

c) da governança da política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo;

d) das medidas de desenvolvimento da cultura organizacional voltadas à prevenção da lavagem de dinheiro


e ao financiamento do terrorismo;

e) dos programas de capacitação periódica de pessoal; VIDE SLIDE 17

f) dos procedimentos destinados a conhecer os funcionários, parceiros e prestadores de serviços


terceirizados; e

g) das ações de regularização dos apontamentos oriundos da auditoria interna e da supervisão do Banco
Central do Brasil.

CAPÍTULO XI DA AVALIAÇÃO DE EFETIVIDADE

Art. 65. As instituições referidas no art. 1º devem elaborar plano de ação destinado a solucionar as
deficiências identificadas por meio da avaliação de efetividade de que trata o art. 62.

§ 1º O acompanhamento da implementação do plano de ação referido no caput deve ser documentado por meio
de relatório de acompanhamento.

§ 2º O plano de ação e o respectivo relatório de acompanhamento devem ser encaminhados para ciência e
avaliação, até 30 de junho do ano seguinte ao da data-base do relatório de que trata o art. 62, § 1º:

I - do comitê de auditoria, quando houver;

II - da diretoria da instituição; e

III - do conselho de administração, quando existente.

CAPÍTULO XII DISPOSIÇÕES FINAIS


Art. 66. Devem permanecer à disposição do Banco Central do Brasil:

XIV - os documentos relativos ao plano de ação e ao respectivo relatório de acompanhamento mencionados no art.
65.

§ 1º O contrato referido no inciso V do caput deve permanecer à disposição do Banco Central do Brasil pelo
prazo mínimo de cinco anos após o encerramento da relação contratual.

§ 2º Os documentos e informações referidos nos incisos VIII a XIV do caput devem permanecer à disposição
do Banco Central do Brasil pelo prazo mínimo de cinco anos.

Art. 67. As instituições referidas no art. 1º devem manter à disposição do Banco Central do Brasil e conservar
pelo período mínimo de dez anos.

ITENS MOTIVADORES DAS PUNIÇÕES


 

BANCO CENTRAL PUNE INSTITUIÇÕES

 
 

ATOS DO PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL DO BRASIL –


OUTUBRO DE 2015

MESES APÓS ENCAMINHAR OS QUESTIONÁRIOS FRID AO BANCO CENTRAL


"inúmeras operações cambiais irregulares", com "inequívocos indícios de crimes" previstos na Lei 9.613, de 3
de março de 1998, e que trata sobre crimes de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores.

Não tinham os cadastros dos clientes devidamente preenchidos;

N ã o t i n h a m i m p l e m e n t a d o p o l í t i c a s e p r o c e d i m e n t o s d e P L D C F T;

Não comunicavam indícios de lavagem ao COAF;

Não ofereciam treinamentos específicos a seus funcionários e colaboradores.

PARABÉNS VOCÊ ACABOU DE CONCLUIR O


CURSO PLDFT, PARA FAZER A PROVA CLIQUE
NAS OPÇÕES ABAIXO:

JÁ TENHO UMA CERTIFICAÇÃO ANEPS

CLICK AQUI
(HTTPS://STCP.CERTIFICACAOANEPS.COM.BR/STCP/CANDIDATOANEPS)

NÃO TENHO NENHUMA CERTIFICAÇÃO ANEPS

CLICK AQUI (HTTPS://CERTIFICACAOANEPS.COM.BR/INSCREVA-SE?


ORACULO=PLDFT)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

   
FILMES SOBRE O TEMA LAVAGEM DE DINHEIRO
4 l i ç õ e s d o f i l m e O L o b o d e Wa l l S t r e e t p a r a o s i n v e s t i d o r e s

A FIRMA

Negócios A Parte

" Wa l l S t r e e t - O d i n h e i r o n u n c a d o r m e “

Armadilha Internacional

Um sonho de liberdade

O Mestre dos Jogos

American Gangster

A Grande Aposta

OZARK (Série Netflix)

"O Mecanismo", série Netflix inspirada na Lava Jato

   
 

LIVROS SOBRE O TEMA LAVAGEM DE DINHEIRO


 

LIVRO ELETRÔNICO: CASOS & CASOS


Coletânea de Casos Brasileiros de Lavagem de Dinheiro – I, II, III – 07/2016

COAF – Conselho de Controle das Atividades Financeiras

w w w. c o a f . f a z e n d a . g o v. b r ( h t t p : / / w w w. c o a f . f a z e n d a . g o v. b r )

   
 
 

BIBLIOGRAFIA

Legislação

Lei nº 9.613, de 03/03/1998 – Consolidada – (Anti-Lavagem)

Lei nº 12.846, de 01/08/2013 – (Anti-Corrupção)

Lei Complementar nº 105, de 10/01/2001 – (Quebras de Sigilos Legais)

Lei nº 13.260, de 16/03/2016 – (Antiterrorismo)

Normas do Banco Central do Brasil

Circular nº 3.461, de 24/07/2009 – Compilada – Vigência até 30/06/2020

CIRCULAR N° 3.978, DE 23 DE JANEIRO DE 2020 – Vigência: 01/10/2020

Carta-Circular nº 3.542, de 12/03/2012 – Vigência até 30/06/2020

C A R TA - C I R C U L A R N º 4 . 0 0 1 , D E 2 9 D E J A N E I R O D E 2 0 2 0 - V i g ê n c i a : 0 1 / 1 0 / 2 0 2 0

Circular nº 3.691, de 16/12/2013 – (Câmbio)(Ouro)

Correspondentes Bancários e Cambiais

Cooperativas

Agencias de Fomento e Banco de Desenvolvimento

Meios de Pagamento

Questionário FRID – Banco Central

Normas da CVM

INSTRUÇÃO CVM Nº 301, DE 16 DE ABRIL DE 1999 – Vigência até 30/06/2020

INSTRUÇÃO CVM Nº 617, DE 05 DE DEZEMBRO DE 2019 - Vigência: 01/10/2020

Seguradoras e Capitalização
Circular Susep nº 445, de 02/07/2012.

Novo Questionário de Fiscalização

Resoluções do COAF – Conselho de Controle das Atividades Financeiras

N o t í c i a s d e M í d i a S o b r e o Te m a

C C FA | C e n t r o d e C a p a c i t a ç ã o e F o r m a ç ã o A N E P S  

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