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96GT1923

A desconstrução da identidade: As diferenças identitárias dos


trabalhadores negros em educação de João Pessoa -PB.

Socorro Pimentel (*),Henrique Cunha Jr.(**)

(* ) Mestranda em Educação Popular.


Universidade Federal da Paraíba - João Pessoa - PB

(**) Professor Titular da Universidade Federal do Ceará - Fortaleza -CE.


Núcleo de Estudos Interdisciplinar sobre o Negro Brasileiro - NEINB - Universidade de
SãoPaulo - São Paulo -SP.

Palavras-Chaves: Identidades Negras,Etnia,Afrodescendentes,Trabalhadores Negros da


Educação, Desconstrução dos Conceitos de Identidades.

Resumo. Este artigo consiste numa reflexão sobre os usos dos conceitos de Identidade e Etnias
Negras e das aquisições obtidas no redimensionamento destes conceitos. Enfoca os
trabalhadores negros em educação da cidade de João Pessoa na Paraíba. Articula as culturas na
definição das especificidades regionais e na experiência dos atores em contraposição parcial com
as culturas oficiais.
Texto apresentado no XX Encontro Anual da ANPOCS-GT19 - Relações Raciais e Etnicidade -
Caxambú (MG) - 22 a 26 de outubro 1996
1. INTRODUÇÃO

As temáticas relativas a Educação tem sido tratada sistematicamente pelos pesquisadores


negros universitários brasileiros e pelos movimentos negros apartir de 1980(Petronilia).As
ênfases teórico-metodológicas ganharam diferenças com relação as abordagens outras gerais no
campo da educação, devido ao reconhecimento do racismo como estrutural nos processos de
dominação presentes na sociedade brasileira (CUNHA-Folha de São Paulo) e também pela
construção progressiva neste e em outras áreas das ciências sociais, sob nomes variados e
paralelos enfoques,do conceito das Africanidades Brasileiras (Cunha).

Faz-se necessário para entendimento deste artigo da proposta sobre a qual é baseada esta
pesquisa na existência de uma elaboração diferenciada do pensar a educação a partir da
experiência nossa dos afrodescendentes.

Uma das temáticas presentes nos estudos gerais sobre a educação é a questão da
identidade(Oliveira,94).Esta preocupação é reafirmada nos trabalhos sobre os afrodescendentes e
educação, entretanto, dando respostas a questionamentos diferentes, vindos das imposições da
sociedade dominante de percepção eurocêntricas ou da centralidade branca-brasileira..Existe na
Sociedade brasileira um questionamento persistente(e por vezes preconceituosa) sobre a natureza
do que é ser negro, não existindo o equivalente sobre o significado ou definições sobre o que é
ser branco. As identidades brancas não são seguidamente questionados pelas ciências.São tidas
como conhecidas e servem nos inconscientes coletivos dos pensadores nacionais como
referencial de base para outras identidades.

O ponto de partidas das reflexões neste trabalho é a da existência de uma identidade


afrodescendentes ou negra inicialmente, no sentido dado (Souza - 91 ) , posteriormente ampliado
e aplicado no plural como Identidades Negras.

Para explicação das identidades negras fazemos apelo a categoria de etnia elaborando
uma conceituação provisória de Etnia Afrodescendente baseados nas exposições de Anselle-85 e
Diop.

A particularidade temporal e espacial da realidade nordestina paraibana, na cidade de


João Pessoa é introduzida pela via de investigação em torno da cultura. A cultura aparece no
trabalho por dupla via, a primeira na relação com etnia e identidade dos atores, diferenciando e
singularizando o universo estudo com relação ao restante do país e das demais explicitações de
identidade negras presentes na literatura,dentre os quais são exemplos significativos Gonçalves
Silva - 1987,Silva - Jr -1992,Dores Silva- 95. Por outro, a identidade aparece como elementos
contraditório e instigador de pesquisa.Os trabalhadores da educação por necessidade profissional
produzem uma certa articulação com cultura oficial. A educação tem como função a transmissão

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da cultura, que dado os mecanismo de dominação reduzem a cultura a sua representação oficial.
Ademais, os trabalhadores de educação tem uma parcela significativa de sua experiência
profissional baseada nas experiências educativas pessoais na condição de educandos, cuja o
aprendizado maior é a reprodução da cultura oficial, e das construções dos racismos brasileiros.

Este artigo tem como enfoque principal discutir as construções de identidades possíveis
dos trabalhadores de educação de João Pessoa.Elabora uma alternativa provisória aos conceitos
usuais das construções de identidades baseados apenas nas percepções dos trabalhadores da
educação como reprodutores do status dominante, ou como processo único de submissão.As
identidades não são vistas como totalmente homogêneas e nem imutáveis.As identidades se
transformam no cotidiano e nas relações sociais diversas.

O artigo é resultado parcial de uma pesquisa universitária em andamento.A proposta de


estudo da Identidades dos trabalhadores Negros em Educação de João Pessoa, nasce das
necessidades apreendidas nos movimentos populares negros onde questionamentos diversos são
realizados sobre o papel principalmente dos educadores negros. Persegue a coerência com os
papéis de militantes sindicais exercidos pelos autores e pelas necessidades de explicitação da
construção das atividades profissionais,como trabalhadores da educação.

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2- EDUCAÇÃO

Das observações de Shor-93 deduzimos que a profissionalização dos educadores e o ato


de educar se realizam atualmente num conjunto complexo articulado de profissionais de diversas
naturezas,tais como: psicólogos, orientadores, assistentes sociais, supervisores
escolares,administradores escolares e funcionários em geral das escolas.

Os poderes do corpo institucional são intermediados com outros, como associação de


país, entidades diversas preocupadas com a educação, entidades sindicais representativas dos
diversos trabalhadores da educação.

Os trabalhadores da educação no seu cotidiano interagem com um conjunto complexo e


diversos de educandos,provinientes das diversas classes sociais, diferentes etnias e realidade
culturais.

Devido as pressões econômicas uma característica marcante dos profissionais de


educação é a proletarização das profissões e a atuação em mais de um local de trabalho e por
vezes em atividades profissionais diversas.

A nossa visão sobre os trabalhadores da educação e seus processos identitários é da


possibilidade de desenvolvimento de identidades múltiplas, embora parcialmente limitadas por
condicionamentos da cultura oficial e das relações sociais, determinadas por etnias
dominantes,classes dominantes.

Entendemos que trabalho educativo é um ato de produzir, direta e intencionalmente, em


cada indivíduo singular um processo de mudança e compreensão crítica da sociedade.
Percebemos também que os seres nas suas individualidades apreendem o mundo expressando-o
de diferentes maneiras.

Acreditamos que o saber que interessa a educação é aquele que possa produzir
transformações das relações sociais.Estes saberes não se dão unicamente nos processos
produzidos dos trabalhos da educação formal,mas, nas diversas relações sociais.

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Contraposta a nossa postura idealista e certa proporção utópica, a educação de diversas
maneiras articula reproduções sociais nada transformadoras.Antagônimos de posturas
conservadoras e motivadoras das mudanças sociais manifestam de maneiras diversas,por vez
contraditórias no conjunto dos trabalhadores da educação,indicam percepções diversas do
processo educativo e de alto definição profissional.

Os cenários no qual os trabalhadores de educação realizam suas construções identitárias


ainda é vivenciado pelas diferenças entre as diversas escolas,pela sua vinculação ao município,
estado ou setores privados.

No relativo as questões interétnicas observamos também conflitos, evoluindo da


compreensão de uma sociedade de dominância racista, associados as de classe e gênero, as de
democracias raciais de fenômenos sociais desvinculados das questões interétnicas.
A conclusão sobre a educação e os trabalhadores educacionais constituem hipótese de
base orientadas para uma diversidade de construção identitárias.

3- IDENTIDADES NEGRAS

A pluralidade étnica brasileira é percebida, aceita e mesmo exaltada, tanto no senso


comum quanto no teor acadêmico.Esta pluralidade étnica tem sido tratado dentro de diversos
marcos teóricos, organizáveis em três grupos, das raças, das etno-raças e das etnias.

No que se refere a população afrodescendente, dentro das teorias raciais e etno-


raciais,opera uma percepção biológica/fenotípica,amplamente instruída pelas percepções das
tonalidades epidermicas.Subjacente as descrições epidermicas reside o conceito de miscigenação
racial.Este conceito introduz diversos problemas na medida que tem aplicação assimétrica entre
os contingentes afrodescendentes e eurodescendentes. Marcadamente somente os
afrodescendentes são tratados como miscigenados,aparecendo nos censos e na literatura como
subdivididos em negros e pardos.A parcela eurodescendente, embora também miscigenada,é
tratada como uniforme e denominada unicamente de branca.

A pesquisa de campo demonstra no conjunto dos trabalhadores da educação percepção no


mesmo sentido ao das construções teóricas.

As categorias negros,pardos,soma-se enfaticamente a de morenos,sendo que descrições e


explicações são na maioria confusas, por vezes contraditórias. A ordem na qual é solicitada na
pesquisa a definições aos entrevistados introduz dificuldades. É perguntado primeiro, que é o
moreno,depois o negro e por último o branco.Encontramos nos discursos que as duas primeiras
são elementos de explicações diversas terceira é tida como quase auto explicativa.O branco é o
branco.As autodefinições seguida das consultas a definição sobre pais e avós,ilustra

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significamente as percepções na mesma direção dos enfoques teóricos baseados nas idéias de
raça,e carregando os mesmos complicadores anteriormente apresentados.

A análise sobre as possíveis diferenças sócio-econômicas entre negros e morenos,através


dos censos,não indica nada de significativo.Os desempenhos sócio-econômicos de ambos são
semelhantes,sobre tudo quando comparados com os dos brancos.

Sistematizando as vias teóricas e empiricos,procurando fugir ao espectro das cores


epidermicas,optamos pelo enfoque étnico e trabalhamos com uma categoria etnia
afrodescendente.Esta é definida pela descendência africana, não importando os níveis de
miscigenação.Tem como outro parâmetro definidor a história comum aos membros da
experiência de descendentes de escravos e das vivências do capitalismo-racista.Entendido que o
capitalismo brasileiro desenvolve os processos de dominação das classes subalternas articulando
os racismo ( Cunha Jr - 96).

Quanto as identidades afrodescendentes, aqui denominados de negros, optamos por uma


conceituação no plural. Esta pesquisa em curso e em pesquisa anterior (Ribeiro-95) nos é dado e
perceber femenologicamente a existência de diversas identidades negras.Neste sentido
acreditamos estarmos desconstruindo os conceitos de identidades negras.Este nos parecia
entendido apenas como aplicado a grupos com uniformidades monolíticas,como as comunidades
de remanescentes e as comunidades afrodescendentes. Acrescentava-se ao fato das dificuldades
passadas de definição da identidade negra,a negação discursiva articulada por uma parcela dos
afrodescendentes.Para nós esta negação inscreve-se nas formas de inclusão na sociedade racista.
Elas produzem um subconjunto nos processos identitários dos afrodescendentes. Formam um
grupo de indivíduos que rejeitam a auto designação como, não pertencente a categoria branco.

Não se trata de encontros rigidamente a demarcação da fronteira entre as identidades, tal


como afirma Anselle-85.Este é mutável, possível dos saberes dos contextos históricos.

A definição desconstruidas de Identidades Negras segue caminho análogo ao de DIOP-


para as culturas africanas,são diversidades dentro da unidade.

4- CULTURAS:

Nossas preocupação de fundo estão ligados ao exercício da educação e da formação do


cidadão crítico consciente de si e do seu grupo social. A sociedade brasileira na nossa visão pelas
dominações articuladas de classe, etnia e gênero penaliza sistematicamente as populações
afrodescendente. A transmissão dos processos de dependência e independência dos seres está
intimamente relacionada com os conceitos de cultura e com as liberdades de expressão destas
culturas.

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No caso nosso afrodescendente, a cultura oficial age como forma de alienação e
reprodução da dominação da etnia eurodescendente. Estes processos de alienação não é total
devido a existência e persistência de culturas resultantes das transformações das matrizes
culturais africanas. Sendo assim nos interessa compreender as culturas sobre as quais os
trabalhadores da educação tiveram expostos e quais culturas tornam operacional nas suas práticas
de vida e profissionais.

Da mesma forma que os movimentos negros tem encontrado, na sua trajetória, obstáculos
ao reconhecimento, institucionalização das culturas negras(Malungos-1995) Culturas
nordestinas, encontram. Em muitos casos, estas são negras(afrodescendentes) e nordestinas.
Somam as dificuldades o fator de estarmos na cidade de João Pessoa dentro de um universo
cultural particular das culturas paraibanas. As culturas paraibanas são derivadas de formas de
trabalho do mundo agrícola do estado e das regiões pesqueiras litorâneas. A industrialização do
estado é pequena e as atividades indústriais muito recentes. Quanto as formas de trabalho
agrícola predominam principalmente as culturas do abacaxi,cana-de-açúcar,coco de praia, caju, e
sub-existência (inhame,batata-doce,mandioca,milho, feijão,etc.), as quais são realizadas por
pequenos produtores rurais, inseridos nos limites do latifúndio paraibano. Nestas culturas
populares reconfiguradas, nas formas de trabalho, as culturas afrodescendentes aparecem ora
diluídas como é o caso de Cabedelo1,famosa por seus cocos de roda, nau catarineta, lapinhas e
outras tradições que atualmente enfrentam dificuldades em serem mantidas por uma série de
fatores: o custo dos brinquedos populares, a descontinuidade no processo de transmissão entre as
gerações, o espírito de coesão grupal que gira em torno de outros fenômenos. O coco de roda
com o poder de mobilização social tem grande expressão no bairro do Jardim Manguinhos
situado nesta cidade, cujo os moradores em atividade conjunta com associação de moradores
deste bairro junto a um babalorixá de terreiro de xangô, uma denominação para o culto afro-
brasileiro armam o brinquedo. Ao som dos instrumentos, segmentos sociais diversos participam
da roda do coco ( Fonseca, Ivonildes,1995:45-46 ).

Outras manisfestações culturais de origem afro podemos observar na Paraíba como


grupos de capoeira, ciranda, a festa do Rosário dos pretos do município de Pombal.2

No Estado da Paraíba, as comunidades remanescentes de quilombo: Livramento, Pedra


d’agua, Talhado, Caiana dos Criolos, Paratibe, e Gurugi, resistem as tradições culturais apesar
das ameaças de perderem suas terras pela ação de grileiros e outros impedimentos. As egbé (
comunidades-terreiros), são representadas por algumas organizações de culto afro, dentre elas, a
Federação dos Cultos Africanos do Estado da Paraíba, fundada em 06 de novembro de 1966
através do Decreto-Lei 3.443 no Governo de João Agripino Filho.(Malungos:1995).

A identidade dos trabalhadores negros da educação é um resultado de operacionalização


desta ambiguidade, viver uma cultura popular, estudar e trabalhar numa cultura oficial. O avanço
na pesquisa tem evidenciado que a percepção de ambiguidade e a elaboração de saídas se dá nos
educadores que de alguma maneira participam de movimentos sociais organizados da sociedade.
Do contrário a imersão na cultura oficial torna-se progressiva, transformada numa ideologia do

1
Cidade Portuária que fica a 18 Km de João Pessoa
2
Cidade do alto sertão paraibano.

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sucesso. Quanto menos negro, paraibano e nordestino for, a ênfase maior a aproximação com o
mundo da modernidade e da ascensão social.

5- OS TRABALHADORES NEGROS DA EDUCAÇÃO DE JOÃO PESSOA.

Os trabalhadores em educação que consideramos na pesquisa são aqueles homens e


mulheres perceptivos como negros na categoria afrodescendentes lotados nas unidades de ensino
pesquisadas enquanto profissionais da educação que compõem o quadro ocupacional da escola,
nas seguintes funções: Administrador Escolar; Especialista em Educação ( Psicólogo
Escolar, Orientador Escolar, Supervisor Escolar, Assistente Social Escolar ), Técnicos de
Nível Médio; Pessoal de Apoio ( Vigia, Merendeira, Servente).

O porquê da escolha destes profissionais está pautado no fato de considerá-los agentes


sociais relevantes neste processo. Buscamos junto a estes trabalhadores questionamentos sob
suas raízes e seus interesses comuns, do papel exercido pela escola sobre a África, os
afrodescendentes e africanidades da cultura brasileira.
Do corpo destes profissionais selecionamos vinte e quatro de ambos os sexos na
proporção das escolas, para serem os sujeitos da pesquisa.
DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO DA PESQUISA:

O universo da pesquisa limitar-se-á a capital João Pessoa abrangendo os trabalhadores


negros do campo da educação, das escolas de 2º grau da rede pública e privada, num total de seis
escolas, localizadas em bairros considerados como núcleos urbanos, regiões periféricas, e áreas
de centro da cidade.

A METODOLOGIA:

Estabelecemos a pesquisa por amostragem de conformidade com as exigências formais e


cientificas de validade da análise e dos dados. Os instrumentos de pesquisa utilizados são:
observação, entrevista, análise documental e diário de campo.

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CONCLUSÃO

Nestes textos apresentamos resultados parciais sobre as abordagens e encaminhamentos


da pesquisa em curso quanto as Identidades dos Trabalhadores Negros da Educação de João
Pessoa.

Foi trabalhado as categorias construidas apartir das necessidades da pesquisa, como Etnia,
Cultura, Identidade e Trabalho Educativo.

A ênfase deu-se sobre a necessidade da desconstrução da categoria identidade e da


flexibilização desta para compreensão da diversidade em questão e dos elementos conciliadores
que a tornam idênticas.

Resultados preliminares indicam que a identidade dos trabalhadorese negros da educação


se reforça pela via das atividades sindicais e dos movimentos populares.

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Outra força no sentido dos reforços identitários, está na constante proletarização do
trabalho educacional, sobretudo na medida em que coletivamente a pobreza é correlacionada com
a etnia afrodescendente.

As definições de identidades negras(afrodescendentes) quando contemplam


implicitamente as características culturais afrodescendentes ganham reforços significativos da
sua existência.

Para versão final deste artigo quando da apresentação na ANPOCS os resultados de


campo estarão concluidas permitindo conclusões mais amplas para o exposto.

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