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ORGANIZAÇÃO SETE DE SETEMBRO DE CULTURA E ENSINO

UNIVERSITÁRIO DO RIO SÃO FRANCISCO - UNIRIOS


BACHARELADO EM DIREITO

ATIVIDADE DO AVA
MEMORIAL ACADÊMICO
APRENDIZADOS DO DIREITO COMUNITÁRIO

Paulo Afonso – BA
Set./2022
Cauã Soares de Araújo dos Anjos
Cauã Soares de Araújo dos Anjos

ATIVIDADE DO AVA
MEMORIAL ACADÊMICO
APRENDIZADOS DO DIREITO COMUNITÁRIO

Memórias elaboradas no
curso de Bacharelado em
Direito do Centro
Universitário do Rio São
Francisco (UNIRIOS), na
disciplina de Direito
Comunitário, no 2º período,
Turno noturno, como
requisito para a 1ª Atividade
do AVA.

Orientador: Prof. Eloy Lago

Paulo Afonso – BA
Set./2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 AULAS DA DISCIPLINA: MINHAS MEMÓRIAS 8


2.1 Use subtítulos caso queira subdividir este capítulo 0

3 ESTUDOS DA DISCIPLINA: MINHAS MEMÓRIAS 13


3.1 Use subtítulos caso queira subdividir este capítulo 0

4 AMPLIANDO AS MINHAS MEMÓRIAS PARA OUTRAS FONTES 14


4.1 Use subtítulos caso queira subdividir este capítulo 0

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 15
REFERÊNCIAS 16
1 INTRODUÇÃO

Nessa Etapa tivemos a oportunidade de introduzir ao direito comunitário por meio


das aulas do professor Eloy Lago Nascimento, onde ele exemplifica dizendo que é
uma erosão do direito internacional, mas ao contrário disso , é de um tipo
transnacional e público-privado , em vez de ser do tipo público. O direito à
privacidade é um exemplo na área do Mercosul dos Estados Unidos. Outros
escritores preferem usar o termo "Direito de Integração" para descrever a lei do
Mercosul, nesse caso o direito dos Estados Unidos seria conhecido como o "Direito
de Integração em Nível Comunitário" ou direito claramente declarado comum.

A expressão "direitos comunitários" no contexto da Europa denota dois níveis de


normativas: principais regras (às vezes conhecido como "direitos primários da
comunidade") e regulamentos secundários (também conhecidos como "direitos
comunitários secundários"). Sua maior contribuição e inovação é o suprimaço da
internalização clássica do Direito Internacional Público. Na aula do dia 05 de
Setembro a aluna Natália afirma que as decisões dos Tratados Internacionais
deveriam passar via processo de Ratificação, em um processo demorado e que
eventualmente nem sequer é realizado, logo se tornando inútil para comunidade.

Por meio desse artigo irei desenvolver o que foi aprendido em aula, exemplificando
os principais tópicos decorridos nessa etapa.
2 AULAS DA DISCIPLINA: Principais discussões em sala de aula sobre o direito
comunitário

O primeiro tema debatido em sala de aula, foi sobre o atual conflito dos EUA contra
a China, que teve seu começo com a visita de Nancy Pelosi em Taiwan. O professor
Eloy promoveu um debate sobre o assunto, e com algumas pesquisas debatemos e
chegamos em um consenso.

O conflito em destaque já se alastra por algumas décadas, como aluno Artur


destaca (22/08) " A China cortou conexões com a União Soviética, que estava no
comando da chamada aliança da Guerra Fria contra os Estados Unidos, ao longo da
década de 1960.” A região fronteiriça sino-soviética ficou mais tensa como
resultado. Devido a isso, as autoridades chinesas abordaram os americanos em um
esforço para consertar seu relacionamento. A visita à Ásia pelo presidente dos EUA
na época, Richard Nixon, em 1972, representou uma nova era em Laços
EUA-China.

A aluna Liane Cupolo (22/08) completa "A proclamação de que o Acordo de Taipei
não seria mais considerado como autêntico a partir desse momento e a admissão
de que Taiwan era uma parte do território chinês levou ao reinício oficial de laços
entre os Estados Unidos e a China em 1978.” Apesar disso, o problema de Taiwan
persiste como uma fonte de conflito entre a China e os Estados Unidos, e como
disserto no próximo parágrafo, recentemente se tornou um assunto de preocupação.

As atuais tensões políticas e econômicas entre a China e os Estados Unidos têm


um impacto direto em suas relações diplomáticas e são espelhadas nos ambientes
geopolíticos e econômicos globais também. Apesar do fato de que havia uma
tensão existente entre a China e os Estados Unidos antes de 2016, a eleição de
Donald Trump como presidente dos Estados Unidos exacerbou a situação e
começou o que agora é conhecido como a guerra comercial sino-americana.

Em 2018, o então presidente norte-americano Donald Trump declarou a aplicação


de tarifas sobre bens importados da China em ordem para apoiar o mercado
doméstico e a indústria americana, de acordo com um dos lemas de seu governo
"“America First”"
As tensões geopolíticas entre a China e os Estados Unidos em 2022 se
intensificaram após Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos EUA de
representantes, anunciou que ela estaria visitando a ilha de Taiwan.

O governo chinês, que considerou a ação americana como uma provocação, dado
que a China não reconhece Taiwan, como entidade autônoma, criticou a viagem
quando ocorreu no início de agosto. Além disso, alguns meses antes dessa
incidência, Joe Biden, o vice-presidente dos Estados Unidos, anunciou que os
Estados Unidos apoiavam Taiwan militarmente. O aluno Rafael Santos informa: "A
China realizou exercícios militares perto da ilha de Taiwan quando uma congressista
dos Estados Unidos estava lá, disparando alarmes em todo o mundo.”

O assunto discutido pelo prof.Eloy Lago (29/08) introduz o tema “A Ordem do Direto”
explicando a hierarquia dos tratados internacionais e diferenciando a ordem interna
e a anarquia internacional. Enquanto a segunda indica a ausência de uma
autoridade supranacional, o primeiro termo faz alusão à concentração de poder
dentro do Estado.

O aluno Rafael Santos (06/09) trouxe à tona a ideia de Thomas Hobbes que
popularizou a escola realista de pensamento, que equipara os assuntos
internacionais a um estado de natureza onde o cumprimento da lei não pode ser
aplicado, ele tem recebido a maioria da atenção no estudo de política externa. Isso
implica que todas as partes estão constantemente em guerra entre si, com o
sucesso de uma das partes sempre confiando na derrota do outro.

Prof. Eloy Lago completa com a ideia que essa perspectiva afirma que a paz é o
tempo entre os conflitos (entre o fim de um e o início de outro).
3 ESTUDOS DA DISCIPLINA: Conhecimento adquirido sobre o Direito Comunitário

O direito à comunidade é um grupo de normas legais que regulam e disciplinam a


formação, administração, e funcionamento da União Europeia e de suas
comunidades europeias componentes.

Seguindo o desenvolvimento e a concretização do conceito , devemos incluir o


direito da comunidade:

1) As leis que regulam e controlam as interações entre a União Europeia, seus


Estados-membros e seus constituintes comunidades;

2) As leis que regulam e controlam as interações entre municípios, corporações,


estados membros da UE, e as Comunidades Europeias (com foco nas leis que
formalizam a política local);

3) As leis que garantem a sobrevivência das instituições da União Europeia e das


Comunidades Europeias em todas as suas diversas facetas (como sua estrutura,
concursos, procedimentos operacionais, interações interinstitucionais, etc.);

4) As regras legislativas que definem os meios de apelação e execução perante as


autoridades judiciais do Europeu União e Comunidade.

Este extenso conjunto de leis, que são todos considerados como direitos
comunitários, é dividido em duas categorias: aquelas com suas raízes nos tratados
comunitários assinados pelos Estados-membros (conhecidos como direito da
comunidade original) e aqueles que são o resultado de ações normativas tomadas
pelas instituições da comunidade que são dadas autoridade pelo Tratados. O direito
da comunidade derivada refere-se ao último.

Direitos internacionais e direitos comunitários são duas coisas diferentes. Essas


disciplinas são comparáveis em alguns aspectos, mas não são as mesmas, não são
iguais, têm focos distintos, noções diferentes e várias abordagens aos padrões.
Outra perspectiva é ver os direitos da comunidade como uma versão desenvolvida
ou aprimorada dos direitos internacionais

O Direito Internacional, tem como principal objetivo a integração de natureza


comercial e econômica com a intenção de promover o comércio global em uma
região.

Como resultado, o termo "direito comunitário" refere-se ao grupo de leis que


integram as comunidades promulgadas para governar as complexas interações
entre membros, pessoas e instituições do sistema.
A ideia ultrapassada de sobriedade foi rejeitada pela União Europeia, que alterou o
ambiente jurídico mundial. Uma soberania comum que criou um único corpo de lei
com padrões mais elevados do que os direitos nacionais e deu o direito à
autodeterminação coletiva precedência final sobre os direitos nacionais permitidos
para a criação deste direito. Esta legislação será agora aplicada em frente em
consonância com a autoridade do Tribunal de Justiça, que é superior aos
Estados-Membros, assegurando uniformidade na aplicação e execução. Esse
paradigma levou à criação do direito comunitário, que estabeleceu uma conexão
entre os Estados-Membros e os residentes nativos ou legítimos dentro das
fronteiras internas de cada Estado.

É aqui que fica claro como o Mercosul difere significativamente da União Europeia.
O método tradicional de fusão dos direitos do Mercosul em direitos nacionais ainda
permanece, em contraste com o europeu União. O direito do Mercosul assenta no
modelo clássico, por exemplo, advém de Tratados Internacionais negociados pelos
governos que, posteriormente aprovados pelos Congressos, tão ratificados pelos
Estados-Membros e promulgados, incorporando-se assim à norma do Mercosul. É
um fenômeno de recepção comum e esperado.
.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante essa etapa tive a oportunidade de aprender e discutir sobre conflitos


internacionais e comunitários. Adquirir conhecimento sobre uma matéria pouco
falada e estudada, que apesar de não ter um vasto material de estudos, aliás essa
seria a maior dificuldade encontrada nessa etapa, o prof. Eloy Lago ofertou uma
gama de conhecimentos.

Portanto, para superar a dificuldade de poucos materiais, sugiro um grupo de


estudos sobre temas falado nessa etapa para um aprofundamento nos temas
debatidos e poder tirar as dúvidas deixadas nessa etapa.

Sobre os critérios para avaliação do seu memorial, importante atentar para a


distribuição da nota, conforme abaixo:
REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Elizabeth Accioly Pinto de. Mercosul & União Europeia – Estrutura
Jurídico- Institucional. Curitiba: Juruá Editora, 1996.
BAPTISTA, Luiz Olavo; MERCADANTE, Araminta de Azevedo e CASELLA, Paulo
Borba. Mercosul – Das Negociações à implantação. São Paulo: Ed. Ltr, 1994.
FORTE, Umberto. União Europeia. Comunidade Econômica Europeia. (Direito das
Comunidades Européias e harmonização fiscal). São Paulo: Malheiros, 1994.
LUPATELLI Jr., Alfredo e MARTINS, Eliane Maria Octaviano In Mercosul – O Direito
Empresarial e os Efeitos Da Globalização, Revista de Direito do Mercosul, edição
VI, ano II, Buenos Aires: Ed. La Ley, 1998.

http://www.datavenia.net/opiniao/2001/Soberania-x-Direito-Internacional.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Soberania

http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_internacional

http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Lisboa

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