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ART. 43 – 53
Paulo Afonso – BA
maio/2023
ANDRESSA, ALISSON, CAUÃ, DAVID, ISABELLY, LETICIA, LAURA, JAKSON
SILVA, JACKSON SOUZA, RAFAEL SOUZA E VICTOR
ART. 43 – 53
Paulo Afonso – BA
maio./2023
1.Regras de Conduta para Participação de Advogados em Meios de Comunicação
O artigo 43 mencionado faz parte do Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB). A Resolução nº 02/2015 é uma resolução do Conselho Federal da OAB que
estabelece as regras de conduta para os advogados em relação à sua participação em
programas de televisão, rádio, entrevistas na imprensa ou qualquer outro meio de
comunicação.
Conforme o artigo 43, quando um advogado participa desses programas ou eventos, sua
manifestação profissional deve ter objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e
instrutivos. O advogado não deve ter como propósito a promoção pessoal ou profissional.
Além disso, é vedado ao advogado fazer pronunciamentos sobre os métodos de trabalho
usados por seus colegas de profissão.
O parágrafo único do artigo 43 estabelece que, quando o advogado for convidado para se
manifestar publicamente para esclarecer um tema jurídico de interesse geral, ele deve evitar
insinuações com o intuito de promoção pessoal ou profissional, assim como debates de
caráter sensacionalista.
Essas regras têm o objetivo de preservar a dignidade e a imparcialidade da advocacia,
garantindo que as manifestações dos advogados nos meios de comunicação sejam feitas de
maneira ética e responsável, sem prejudicar a imagem da profissão.
Essas regras visam evitar práticas inadequadas de promoção pessoal, bem como garantir
que as informações fornecidas na publicidade sejam relevantes e claras para os potenciais
clientes. O cumprimento dessas diretrizes é fundamental para manter a integridade e a ética
na profissão advocatícia.
3.Formas Admissíveis de Publicidade na Advocacia: Patrocínio de Eventos e
Publicações Científicas e Culturais
A princípio, para a cobrança de honorários, o advogado deve ter como base o Código de
Ética da OAB, além da tabela de honorários. Para a definição dos honorários advocatícios
contratuais, no seu artigo 49, a legislação traz uma lista de requisitos para que o profissional
justifique o valor de seus serviços, como se vê:
Portanto, o código não serve para definir um valor certo para os honorários, e sim, para
nortear o profissional. Com isso, cada advogado deve-se apontar seus próprios valores
usando como referência os critérios trazidos no artigo 49 do CED. Além disso, é importante
que os profissionais se atentem aos valores mínimos e máximos que devem ser fixados.
O Artigo 50 trata da cláusula quota litis, que é uma modalidade de acordo de honorários
advocatícios em que o advogado receberá uma porcentagem dos resultados obtidos pelo
cliente na causa. De acordo com o artigo, os honorários nesse tipo de cláusula devem ser
obrigatoriamente pagos em dinheiro (pecúnia) e, quando somados aos honorários da
sucumbência (honorários devidos pela parte vencida), não podem ultrapassar as vantagens
obtidas em favor do cliente.
O parágrafo primeiro estabelece que a participação do advogado nos bens particulares do
cliente, como forma de pagamento de honorários, é admitida apenas em situações
excepcionais. Essa possibilidade ocorre quando o cliente comprova de maneira inequívoca
que não possui recursos financeiros para quitar o débito de honorários e, mediante
instrumento contratual, ajusta essa forma de pagamento com seu advogado.
O parágrafo segundo aborda a situação em que o objeto do serviço jurídico envolve
prestações vencidas e vincendas, ou seja, valores já vencidos e valores futuros. Nessa
circunstância, os honorários advocatícios podem incidir sobre o valor dessas prestações,
desde que respeitados os critérios de moderação e razoabilidade.
Essas disposições têm o propósito de estabelecer diretrizes para a utilização da cláusula
quota litis, garantindo que os honorários advocatícios sejam expressos em dinheiro,
evitando qualquer forma de remuneração não monetária. Além disso, busca-se assegurar
que a remuneração do advogado, incluindo os honorários da sucumbência, não ultrapasse o
valor das vantagens obtidas em favor do cliente, preservando assim a justiça e a equidade
nas relações entre advogado e cliente.