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ÉTICA PROFISSIONAL E

PROCESSO JUDICIAL
ELETRÔNICO
Prof.ª Ana Paula de Pétta
2024/1
PUBLICIDADE
A publicidade profissional do advogado ou da sociedade de advocacia é permitida desde que
tenha caráter meramente informativo e observe três requisitos importantes: a moderação, a
sobriedade e a discrição.

A publicidade profissional não pode configurar captação de clientela ou mercantilização da


profissão.

É absolutamente vedada a divulgação em conjunto da atividade de advocacia com qualquer


outra atividade.

Um dos princípios que rege a publicidade profissional é o princípio da procura, que sustenta
que o cliente é que deve procurar o advogado e não o contrário.
PUBLICIDADE
A discrição, a sobriedade e a finalidade informativa devem ser consideradas, não só em
relação ao conteúdo, mas também nas formas, dimensões, no local da publicidade e nos
meios que utiliza.

Note que publicidade informativa é aquela que contém elementos suficientes para identificar
objetivamente o advogado ou a sociedade de advogados, o local do escritório, os serviços
prestados e as demais informações obrigatórias.
PUBLICIDADE
Publicidade na internet

É permitido ao advogado a realização de publicidade na internet ou em outros meios


eletrônicos, desde que respeite o caráter meramente informativo e observe os regramentos
éticos de discrição e sobriedade.

Assim, a telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive
para o envio de mensagens a destinatários certos, desde que não impliquem o oferecimento
de serviços ou representem forma de captação de clientela.
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A publicidade deve
• Conter o nome do advogado, nome social ou da sociedade.
• Conter o número da inscrição na OAB do advogado/sociedade.
• Ter finalidade exclusivamente informativa.
• Adotar idioma português e, quando em idioma estrangeiro, deve estar acompanhado da
tradução.

A publicidade pode
• Indicar endereço, e-mail, site, página eletrônica.
• Conter logotipo, QR code e fotografia do escritório.
• Mencionar horário e idiomas de atendimento.
• Constar títulos acadêmicos e distinções honoríficas relacionadas à vida profissional.
• Indicar especialidades a que se dedica.
• Mencionar instituições jurídicas de que faça parte.
• Utilizar placas, painéis e inscrições na fachada do escritório de advocacia, para fins de
identificação, desde que observe a discrição e a sobriedade.
PUBLICIDADE
A publicidade não pode
• Distribuir panfletos, mala direta ou formas assemelhadas com finalidade de captar
clientes.
• Ser divulgada em conjunto com outras atividades ou indicar vínculos;
• Ser veiculada por meio de rádio, cinema e televisão.
• Mencionar emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou
instituição, salvo o de professor universitário.
• Fornecer dados de contato em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou
jurídicos, publicados na imprensa ou em veiculação de matérias pela internet, sendo
permitida a referência a e-mail.
• Incluir fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do advogado.
• Utilizar outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas.
• Adotar inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço
público.
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Mala direta

É vedada a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de


publicidade com a finalidade de captação de clientela. Nesse sentido, viola a moderação o
envio de correspondência, de modo indiscriminado com oferecimento de serviços, a uma
coletividade ou a pessoas que não sejam clientes ou que não tenham solicitado.

Correspondências, comunicados e publicações que versem sobre constituição, colaboração,


composição e qualificação de componentes de escritório e especificação de especialidades
profissionais, bem como boletins informativos e comentários sobre legislação, somente
podem ser fornecidos a clientes, pessoas de relacionamento pessoal ou àqueles que tenham
solicitado ou autorizado previamente.
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Mala direta - Arts. 40, VI e 45 CED

É vedada a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de


publicidade com a finalidade de captação de clientela. Nesse sentido, viola a moderação o
envio de correspondência, de modo indiscriminado com oferecimento de serviços, a uma
coletividade ou a pessoas que não sejam clientes ou que não tenham solicitado.

Correspondências, comunicados e publicações que versem sobre constituição, colaboração,


composição e qualificação de componentes de escritório e especificação de especialidades
profissionais, bem como boletins informativos e comentários sobre legislação, somente
podem ser fornecidos a clientes, pessoas de relacionamento pessoal ou àqueles que tenham
solicitado ou autorizado previamente.
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Participação do advogado na mídia (arts. 42 e 43, CED)

O advogado pode participar de entrevistas em programas de rádio, de televisão, em colunas de jornal ou


revistas, contudo, é proibido:
I – responder com habitualidade a consulta sobre matéria jurídica, nos meios de comunicação social;
II – debater, em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro advogado;
III – abordar tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o congrega;
IV – divulgar ou deixar que sejam divulgadas listas de clientes e demandas;
V – insinuar-se para reportagens e declarações públicas.

O advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de rádio, de entrevista na


imprensa, de reportagem televisionada ou veiculada por qualquer outro meio, para manifestação
profissional, deve visar a objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem propósito
de promoção pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por
seus colegas de profissão.
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Participação do advogado na mídia (arts. 42 e 43, CED)

Quando convidado para manifestação pública, por qualquer modo e forma, visando ao
esclarecimento de tema jurídico de interesse geral, deve o advogado evitar insinuações com o
sentido de promoção pessoal ou profissional, bem como o debate de caráter sensacionalista.

A participação deve tratar de assuntos de forma genérica e nunca específica.

O CED permitiu a referência a e-mail na publicidade do advogado, logo, entendemos que isso
se estende à sua participação na mídia (art. 40, V, do CED).
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Utilização de fotografia (art. 44, §§ 1º e 2º, CED)

O CED permite a utilização de fotografia do escritório na publicidade profissional do advogado


ou da sociedade de advogados (art. 44, § 1º).

Com relação à fotografia pessoal do advogado, ou de terceiros, há vedação expressa no art.


44, § 2º, do CED.

Entretanto, vale registrar, para fins de aplicação na vida prática, que o tema foi tratado no
Provimento n. 205/2021, com a liberação de utilização de fotografia pessoal, no art. 5º, § 2º.
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Colunas em meios de comunicação
As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os textos que por
meio deles divulgar não devem induzir o leitor a litigar nem promover a captação de clientela.

Patrocínio de eventos
São admissíveis como formas de publicidade o patrocínio de eventos ou publicações de
caráter científico ou cultural, assim como a divulgação de boletins, por meio físico ou
eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados. Neste caso, a circulação deve
ser limitada a clientes e a interessados do meio jurídico.
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Termo de Ajustamento de Conduta

A Resolução n. 4/2020 acrescentou os arts. 47-A e 58-A ao Código de Ética e Disciplina,


estabelecendo a possibilidade da celebração de Termo de Ajustamento de Conduta – TAC em
casos relativos à publicidade profissional e às infrações disciplinares puníveis com censura.

A finalidade é a de fazer cessar a publicidade irregular praticada por advogados e estagiários


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Provimento n. 205/2021 - não cai na OAB, mas tem que saber para a vida prática

Anuários
Somente é possível a participação em publicações que indiquem, de forma clara e precisa,
qual a metodologia e os critérios de pesquisa ou de análise que justifiquem a inclusão de
determinado escritório de advocacia ou advogado(a) na publicação, ou ainda que indiquem
que se trata de mera compilação de escritórios ou advogados(as).
É vedado o pagamento, patrocínio ou efetivação de qualquer outra despesa para viabilizar
anúncios ou aparição em publicações como contrapartida de premiação ou ranqueamento.

Aplicativos para responder consultas jurídicas


Não é admitida a utilização de aplicativos de forma indiscriminada para responder
automaticamente consultas jurídicas a não clientes por suprimir a imagem, o poder decisório
e as responsabilidades do profissional, representando mercantilização dos serviços jurídicos.
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Provimento n. 205/2021 - não cai na OAB, mas tem que saber para a vida prática

Aquisição de palavra-chave a exemplo do Google Ads


Permitida a utilização de ferramentas de aquisição de palavra-chave quando responsivo a
uma busca iniciada pelo potencial cliente e desde que as palavras selecionadas estejam em
consonância com ditames éticos. Proibido o uso de anúncios ostensivos em plataformas de
vídeo.

Cartão de visitas
Deve conter nome ou nome social do(a) advogado(a) e o número da inscrição na OAB e o
nome da sociedade, se integrante de sociedade.
Pode conter número de telefone, endereço físico/eletrônico, QR Code que permita acesso aos
dados/site.
Pode ser físico e eletrônico.
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Provimento n. 205/2021 - não cai na OAB, mas tem que saber para a vida prática

Chatbot
Permitida a utilização para o fim de facilitar a comunicação ou melhorar a prestação de
serviços jurídicos, não podendo afastar a pessoalidade da prestação do serviço jurídico, nem
suprimir a imagem, o poder decisório e as responsabilidades do profissional.

É possível, por exemplo, a utilização no site para responder as primeiras dúvidas de um


potencial cliente ou para encaminhar as primeiras informações sobre a atuação do escritório.
Ou, ainda, como uma solução para coletar dados, informações ou documentos.
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Provimento n. 205/2021 - não cai na OAB, mas tem que saber para a vida prática

Correspondências e comunicados (mala direta)


O envio de cartas e comunicações a uma coletividade ("mala direta") é expressamente vedado. Somente
é possível o envio de cartas e comunicações se destinadas a clientes e pessoas de relacionamento
pessoal ou que os solicitem ou os autorizem previamente, desde que não tenham caráter mercantilista,
que não representem captação de clientes e que não impliquem oferecimento de serviços.

Criação de conteúdo, palestras, artigos


Deve ser orientada pelo caráter técnico informativo, sem divulgação de resultados concretos obtidos,
clientes, valores ou gratuidade.

Ferramentas tecnológicas
Podem ser utilizadas com a finalidade de auxiliar os(as) advogados(as) a serem mais eficientes em suas
atividades profissionais, sem suprimir a imagem, o poder decisório e as responsabilidades do
profissional.
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Provimento n. 205/2021 - não cai na OAB, mas tem que saber para a vida prática

Grupos de WhatsApp
Permitida a divulgação por meio de grupos de WhatsApp, desde que se trate de grupo de pessoas
determinadas, das relações do(a) advogado(a) ou do escritório de advocacia e seu conteúdo respeite as
normas do Código de Ética e Disciplina e do provimento.

Lives nas redes sociais e YouTube


É permitida a realização de lives nas redes sociais e vídeos no YouTube, desde que seu conteúdo respeite
as normas do Código de Ética e Disciplina e do provimento.

Patrocínio e impulsionamento nas redes sociais


Permitido, desde que não se trate de publicidade contendo oferta de serviços jurídicos.

Petições, papéis, pastas e materiais de escritório


Pode conter nome e nome social do(a) advogado(a) e da sociedade, endereço físico/eletrônico, número
de telefone e logotipo.
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Provimento n. 205/2021 - não cai na OAB, mas tem que saber para a vida prática

Placa de identificação do escritório


Pode ser afixada no escritório ou na residência do(a) advogado(a), não sendo permitido que seja
luminosa tal qual a que se costuma ver em farmácias e lojas de conveniência. Suas dimensões não são
preestabelecidas, bastando que haja proporcionalidade em relação às dimensões da fachada do
escritório ou residência, sempre respeitando os critérios de discrição e moderação.

Redes sociais
É permitida a presença nas redes sociais, desde que seu conteúdo respeite as normas do Código de
Ética e Disciplina e do provimento.
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CED - Código de Ética e Disciplina - RESOLUÇÃO N. 02/2015

CAPÍTULO VIII DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL

Art. 39. A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve primar pela
discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão.

Art. 40. Os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser compatíveis com a diretriz
estabelecida no artigo anterior, sendo vedados:
I – a veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão;
II – o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade;
III – as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público;
IV – a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a indicação de
vínculos entre uns e outras;
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CED - Código de Ética e Disciplina - RESOLUÇÃO N. 02/2015

CAPÍTULO VIII DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL

Art. 40. Os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser compatíveis com a diretriz
estabelecida no artigo anterior, sendo vedados:
(...)
V – o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários,
culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação
em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a
referência a e-mail;
VI – a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com
o intuito de captação de clientela.
Parágrafo único. Exclusivamente para fins de identificação dos escritórios de advocacia, é permitida a
utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, desde que respeitadas as
diretrizes previstas no artigo 39.
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CED - Código de Ética e Disciplina - RESOLUÇÃO N. 02/2015

Art. 41. As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os textos que por
meio deles divulgar não deverão induzir o leitor a litigar nem promover, dessa forma, captação de
clientela.

Art. 42. É vedado ao advogado:


I – responder com habitualidade a consulta sobre matéria jurídica, nos meios de comunicação social;
II – debater, em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro advogado;
III – abordar tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o congrega;
IV – divulgar ou deixar que sejam divulgadas listas de clientes e demandas;
V – insinuar-se para reportagens e declarações públicas.
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CED - Código de Ética e Disciplina - RESOLUÇÃO N. 02/2015

Art. 43. O advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de rádio, de entrevista
na imprensa, de reportagem televisionada ou veiculada por qualquer outro meio, para manifestação
profissional, deve visar a objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem propósito
de promoção pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por
seus colegas de profissão. Parágrafo único. Quando convidado para manifestação pública, por qualquer
modo e forma, visando ao esclarecimento de tema jurídico de interesse geral, deve o advogado evitar
insinuações com o sentido de promoção pessoal ou profissional, bem como o debate de caráter
sensacionalista.
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CED - Código de Ética e Disciplina - RESOLUÇÃO N. 02/2015

Art. 44. Na publicidade profissional que promover ou nos cartões e material de escritório de que se
utilizar, o advogado fará constar seu nome, nome social ou o da sociedade de advogados, o número ou
os números de inscrição na OAB. (NR)
§ 1º Poderão ser referidos apenas os títulos acadêmicos do advogado e as distinções honoríficas
relacionadas à vida profissional, bem como as instituições jurídicas de que faça parte, e as
especialidades a que se dedicar, o endereço, e-mail, site, página eletrônica, QR code, logotipo e a
fotografia do escritório, o horário de atendimento e os idiomas em que o cliente poderá ser atendido.
§ 2º É vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do advogado, bem
como menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou
instituição, salvo o de professor universitário.
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CED - Código de Ética e Disciplina - RESOLUÇÃO N. 02/2015

Art. 45. São admissíveis como formas de publicidade o patrocínio de eventos ou publicações de caráter
científico ou cultural, assim como a divulgação de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria
cultural de interesse dos advogados, desde que sua circulação fique adstrita a clientes e a interessados
do meio jurídico.

Art. 46. A publicidade veiculada pela internet ou por outros meios eletrônicos deverá observar as
diretrizes estabelecidas neste capítulo. Parágrafo único. A telefonia e a internet podem ser utilizadas
como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, desde que
estas não impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma de captação de clientela.
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CED - Código de Ética e Disciplina - RESOLUÇÃO N. 02/2015

Art. 47. As normas sobre publicidade profissional constantes deste capítulo poderão ser
complementadas por outras que o Conselho Federal aprovar, observadas as diretrizes do presente
Código.

Art. 47-A. Será admitida a celebração de termo de ajustamento de conduta no âmbito dos Conselhos
Seccionais e do Conselho Federal para fazer cessar a publicidade irregular praticada por advogados e
estagiários. (NR)
Parágrafo único. O termo previsto neste artigo será regulamentado mediante edição de provimento do
Conselho Federal, que estabelecerá seus requisitos e condições. (NR)
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PROVIMENTO N. 205/2021

Data: 15 de julho de 2021

O CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pelo art. 54, V, da Lei n. 8.906, de 4 de julho de 1994, e considerando as normas sobre
publicidade e informação da advocacia constantes no Código de Ética e Disciplina, no Provimento n.
94/2000, em resoluções e em assentos dos Tribunais de Ética e Disciplina dos diversos Conselhos
Seccionais; considerando a necessidade de ordená-las de forma sistemática e de especificar
adequadamente sua compreensão; e considerando o decidido nos autos da Proposição n.
49.0000.2021.001737-6/COP, RESOLVE:
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PROVIMENTO N. 205/2021

Art. 1º É permitido o marketing jurídico, desde que exercido de forma compatível com os preceitos éticos
e respeitadas as limitações impostas pelo Estatuto da Advocacia, Regulamento Geral, Código de Ética e
Disciplina e por este Provimento.
§ 1º As informações veiculadas deverão ser objetivas e verdadeiras e são de exclusiva responsabilidade
das pessoas físicas identificadas e, quando envolver pessoa jurídica, dos sócios administradores da
sociedade de advocacia que responderão pelos excessos perante a Ordem dos Advogados do Brasil, sem
excluir a participação de outros inscritos que para ela tenham concorrido.
§ 2º Sempre que solicitado pelos órgãos competentes para a fiscalização da Ordem dos Advogados do
Brasil, as pessoas indicadas no parágrafo anterior deverão comprovar a veracidade das informações
veiculadas, sob pena de incidir na infração disciplinar prevista no art. 34, inciso XVI, do Estatuto da
Advocacia e da OAB, entre outras eventualmente apuradas.
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PROVIMENTO N. 205/2021

Art. 1º É permitido o marketing jurídico, desde que exercido de forma compatível com os preceitos éticos
e respeitadas as limitações impostas pelo Estatuto da Advocacia, Regulamento Geral, Código de Ética e
Disciplina e por este Provimento.
§ 1º As informações veiculadas deverão ser objetivas e verdadeiras e são de exclusiva responsabilidade
das pessoas físicas identificadas e, quando envolver pessoa jurídica, dos sócios administradores da
sociedade de advocacia que responderão pelos excessos perante a Ordem dos Advogados do Brasil, sem
excluir a participação de outros inscritos que para ela tenham concorrido.
§ 2º Sempre que solicitado pelos órgãos competentes para a fiscalização da Ordem dos Advogados do
Brasil, as pessoas indicadas no parágrafo anterior deverão comprovar a veracidade das informações
veiculadas, sob pena de incidir na infração disciplinar prevista no art. 34, inciso XVI, do Estatuto da
Advocacia e da OAB, entre outras eventualmente apuradas.
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PROVIMENTO N. 205/2021

Art. 2º Para fins deste provimento devem ser observados os seguintes conceitos:
I - Marketing jurídico: Especialização do marketing destinada aos profissionais da área jurídica, consistente na utilização de
estratégias planejadas para alcançar objetivos do exercício da advocacia;
II - Marketing de conteúdos jurídicos: estratégia de marketing que se utiliza da criação e da divulgação de conteúdos jurídicos,
disponibilizados por meio de ferramentas de comunicação, voltada para informar o público e para a consolidação profissional
do(a) advogado(a) ou escritório de advocacia;
III - Publicidade: meio pelo qual se tornam públicas as informações a respeito de pessoas, ideias, serviços ou produtos,
utilizando os meios de comunicação disponíveis, desde que não vedados pelo Código de Ética e Disciplina da Advocacia;
IV - Publicidade profissional: meio utilizado para tornar pública as informações atinentes ao exercício profissional, bem como os
dados do perfil da pessoa física ou jurídica inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil, utilizando os meios de comunicação
disponíveis, desde que não vedados pelo Código de Ética e Disciplina da Advocacia;
V - Publicidade de conteúdos jurídicos: divulgação destinada a levar ao conhecimento do público conteúdos jurídicos;
VI - Publicidade ativa: divulgação capaz de atingir número indeterminado de pessoas, mesmo que elas não tenham buscado
informações acerca do anunciante ou dos temas anunciados;
VII - Publicidade passiva: divulgação capaz de atingir somente público certo que tenha buscado informações acerca do
anunciante ou dos temas anunciados, bem como por aqueles que concordem previamente com o recebimento do anúncio;
VIII - Captação de clientela: para fins deste provimento, é a utilização de mecanismos de marketing que, de forma ativa,
independentemente do resultado obtido, se destinam a angariar clientes pela indução à contratação dos serviços ou estímulo do
litígio, sem prejuízo do estabelecido no Código de Ética e Disciplina e regramentos próprios.
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PROVIMENTO N. 205/2021

Art. 3º A publicidade profissional deve ter caráter meramente informativo e primar pela discrição e sobriedade, não podendo
configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão, sendo vedadas as seguintes condutas:
I - referência, direta ou indireta, a valores de honorários, forma de pagamento, gratuidade ou descontos e reduções de preços
como forma de captação de clientes;
II - divulgação de informações que possam induzir a erro ou causar dano a clientes, a outros(as) advogados(as) ou à sociedade;
III - anúncio de especialidades para as quais não possua título certificado ou notória especialização, nos termos do parágrafo
único do art. 3º-A do Estatuto da Advocacia;
IV - utilização de orações ou expressões persuasivas, de autoengrandecimento ou de comparação;
V - distribuição de brindes, cartões de visita, material impresso e digital, apresentações dos serviços ou afins de maneira
indiscriminada em locais públicos, presenciais ou virtuais, salvo em eventos de interesse jurídico.
§ 1º Entende-se por publicidade profissional sóbria, discreta e informativa a divulgação que, sem ostentação, torna público o
perfil profissional e as informações atinentes ao exercício profissional, conforme estabelecido pelo § 1º, do art. 44, do Código de
Ética e Disciplina, sem incitar diretamente ao litígio judicial, administrativo ou à contratação de serviços, sendo vedada a
promoção pessoal.
§ 2º Os consultores e as sociedades de consultores em direito estrangeiro devidamente autorizadas pela Ordem dos Advogados
do Brasil, nos termos do Provimento n. 91/2000, somente poderão realizar o marketing jurídico com relação às suas atividades
de consultoria em direito estrangeiro correspondente ao país ou Estado de origem do profissional interessado. Para esse fim,
nas peças de caráter publicitário a sociedade acrescentará obrigatoriamente ao nome ou razão social que internacionalmente
adote a expressão "Consultores em direito estrangeiro" (art. 4º do Provimento 91/2000).
PUBLICIDADE
PROVIMENTO N. 205/2021

Art. 4º No marketing de conteúdos jurídicos poderá ser utilizada a publicidade ativa ou passiva, desde que não esteja incutida a
mercantilização, a captação de clientela ou o emprego excessivo de recursos financeiros, sendo admitida a utilização de anúncios,
pagos ou não, nos meios de comunicação, exceto nos meios vedados pelo art. 40 do Código de Ética e Disciplina e desde que
respeitados os limites impostos pelo inciso V do mesmo artigo e pelo Anexo Único deste provimento.
§ 1º Admite-se, na publicidade de conteúdos jurídicos, a identificação profissional com qualificação e títulos, desde que verdadeiros e
comprováveis quando solicitados pela Ordem dos Advogados do Brasil, bem como com a indicação da sociedade da qual faz parte.
§ 2º Na divulgação de imagem, vídeo ou áudio contendo atuação profissional, inclusive em audiências e sustentações orais, em
processos judiciais ou administrativos, não alcançados por segredo de justiça, serão respeitados o sigilo e a dignidade profissional e
vedada a referência ou menção a decisões judiciais e resultados de qualquer natureza obtidos em procedimentos que patrocina ou
participa de alguma forma, ressalvada a hipótese de manifestação espontânea em caso coberto pela mídia.
§ 3º Para os fins do previsto no inciso V do art. 40 do Código de Ética e Disciplina, equiparam-se ao e-mail, todos os dados de contato
e meios de comunicação do escritório ou advogado(a), inclusive os endereços dos sites, das redes sociais e os aplicativos de
mensagens instantâneas, podendo também constar o logotipo, desde que em caráter informativo, respeitados os critérios de
sobriedade e discrição.
§ 4º Quando se tratar de venda de bens e eventos (livros, cursos, seminários ou congressos), cujo público-alvo sejam advogados(as),
estagiários(as) ou estudantes de direito, poderá ser utilizada a publicidade ativa, observadas as limitações do caput deste artigo.
§ 5º É vedada a publicidade a que se refere o caput mediante uso de meios ou ferramentas que influam de forma fraudulenta no seu
impulsionamento ou alcance.
PUBLICIDADE
PROVIMENTO N. 205/2021

Art. 5º A publicidade profissional permite a utilização de anúncios, pagos ou não, nos meios de
comunicação não vedados pelo art. 40 do Código de Ética e Disciplina.
§ 1º É vedado o pagamento, patrocínio ou efetivação de qualquer outra despesa para viabilizar aparição
em rankings, prêmios ou qualquer tipo de recebimento de honrarias em eventos ou publicações, em
qualquer mídia, que vise destacar ou eleger profissionais como detentores de destaque.
§ 2º É permitida a utilização de logomarca e imagens, inclusive fotos dos(as) advogados(as) e do
escritório, assim como a identidade visual nos meios de comunicação profissional, sendo vedada a
utilização de logomarca e símbolos oficiais da Ordem dos Advogados do Brasil.
§ 3º É permitida a participação do advogado ou da advogada em vídeos ao vivo ou gravados, na internet
ou nas redes sociais, assim como em debates e palestras virtuais, desde que observadas as regras dos
arts. 42 e 43 do CED, sendo vedada a utilização de casos concretos ou apresentação de resultados.
PUBLICIDADE
PROVIMENTO N. 205/2021

Art. 6º Fica vedada, na publicidade ativa, qualquer informação relativa às dimensões, qualidades ou
estrutura física do escritório, assim como a menção à promessa de resultados ou a utilização de casos
concretos para oferta de atuação profissional.
Parágrafo único. Fica vedada em qualquer publicidade a ostentação de bens relativos ao exercício ou não da
profissão, como uso de veículos, viagens, hospedagens e bens de consumo, bem como a menção à promessa
de resultados ou a utilização de casos concretos para oferta de atuação profissional.

Art. 7º Considerando que é indispensável a preservação do prestígio da advocacia, as normas estabelecidas


neste provimento também se aplicam à divulgação de conteúdos que, apesar de não se relacionarem com o
exercício da advocacia, possam atingir a reputação da classe à qual o profissional pertence. inclusive fotos
dos(as) advogados(as) e do escritório, assim como a identidade visual nos meios de comunicação
profissional, sendo vedada a utilização de logomarca e símbolos oficiais da Ordem dos Advogados do Brasil.
§ 3º É permitida a participação do advogado ou da advogada em vídeos ao vivo ou gravados, na internet ou
nas redes sociais, assim como em debates e palestras virtuais, desde que observadas as regras dos arts. 42
e 43 do CED, sendo vedada a utilização de casos concretos ou apresentação de resultados.
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PROVIMENTO N. 205/2021

Art. 8º Não é permitido vincular os serviços advocatícios com outras atividades ou divulgação
conjunta de tais atividades, salvo a de magistério, ainda que complementares ou afins.
Parágrafo único. Não caracteriza infração ético-disciplinar o exercício da advocacia em locais
compartilhados (coworking), sendo vedada a divulgação da atividade de advocacia em
conjunto com qualquer outra atividade ou empresa que compartilhem o mesmo espaço,
ressalvada a possibilidade de afixação de placa indicativa no espaço físico em que se
desenvolve a advocacia e a veiculação da informação de que a atividade profissional é
desenvolvida em local de coworking.
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PROVIMENTO N. 205/2021

Art. 9º. Fica criado o Comitê Regulador do Marketing Jurídico, de caráter consultivo, vinculado à Diretoria do
Conselho Federal, que nomeará seus membros, com mandato concomitante ao da gestão, e será composto por:
(Ver Resolução 18/2022-DIR, 23/2022-DIR e 24/2022-DIR)
I - 05 (cinco) Conselheiros(as) Federais, um(a) de cada região do país, indicados(as) pela Diretoria do CFOAB;
II - 01 (um) representante do Colégio de Presidentes de Seccionais.
III - 01 (um) representante indicado pelo Colégio de Presidentes dos Tribunais de Ética e Disciplina;
IV - 01 (um) representante indicado pela Coordenação Nacional de Fiscalização da Atividade Profissional da
Advocacia; e
V - 01 (um) representante indicado pelo Colégio de Presidentes das Comissões da Jovem Advocacia.
§ 1º O Comitê Regulador do Marketing Jurídico se reunirá periodicamente para acompanhar a evolução dos
critérios específicos sobre marketing, publicidade e informação na advocacia constantes do Anexo Único deste
provimento, podendo propor ao Conselho Federal a alteração, a supressão ou a inclusão de novos critérios e
propostas de alteração do provimento.
§ 2º Com a finalidade de pacificar e unificar a interpretação dos temas pertinentes perante os Tribunais de Ética
e Disciplina e Comissões de Fiscalização das Seccionais, o Comitê poderá propor ao Órgão Especial, com base
nas disposições do Código de Ética e Disciplina e pelas demais disposições previstas neste provimento,
sugestões de interpretação dos dispositivos sobre publicidade e informação.
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PROVIMENTO N. 205/2021

Art. 10. As Seccionais poderão conceder poderes coercitivos à respectiva Comissão de Fiscalização,
permitindo a expedição de notificações com a finalidade de dar efetividade às disposições deste
provimento.

Art. 11. Faz parte integrante do presente provimento o Anexo Único, que estabelece os critérios
específicos sobre a publicidade e informação da advocacia.

Art. 12. Fica revogado o Provimento n. 94, de 05 de setembro de 2000, bem como as demais
disposições em contrário.
Parágrafo único. Este provimento não se aplica às eleições do sistema OAB, que possui regras próprias
quanto à campanha e à publicidade.

Art. 13. Este Provimento entra em vigor no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data de sua publicação
no Diário Eletrônico da OAB.
QUESTÕES
(FGV – XXXI Exame de Ordem Unificado) Em certo município, os advogados André e Helena são os únicos
especialistas em determinado assunto jurídico. Por isso, André foi convidado a participar de entrevista na
imprensa escrita sobre as repercussões de medidas tomadas pelo Poder Executivo local, relacionadas à sua área
de especialidade. Durante a entrevista, André convidou os leitores a litigarem em face da Administração Pública,
conclamando-os a procurarem advogados especializados para ajuizarem, desde logo, as demandas que
considerava tecnicamente cabíveis. Porém, quando indagado sobre os meios de contato de seu escritório, para
os leitores interessados, André disse que, por obrigação ética, não poderia divulgá-los por meio daquele veículo.
Por sua vez, a advogada Helena, irresignada com as mesmas medidas tomadas pelo Executivo, procurou um
programa de rádio, oferecendo-se para uma reportagem sobre o assunto. No programa, Helena manifestou-se de
forma técnica, educativa e geral, evitando sensacionalismo. Considerando as situações acima narradas e o
disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a afirmativa correta.

a)André e Helena agiram de forma ética, observando as normas previstas no Código de Ética e Disciplina da OAB.
b)Nenhum dos dois advogados agiu de forma ética, tendo ambos inobservado as normas previstas no Código de
Ética e Disciplina da OAB.
c)Apenas André agiu de forma ética, observando as normas previstas no Código de Ética e Disciplina da OAB.
d)Apenas Helena agiu de forma ética, observando as normas previstas no Código de Ética e Disciplina da OAB.
QUESTÕES
RESPOSTA

Arts. 41 e 42, V, CED


QUESTÕES
(FGV – XXII Exame de Ordem Unificado) Marcelo, renomado advogado, foi convidado para participar de
matéria veiculada pela Internet, por meio de portal de notícias, com a finalidade de informar os leitores
sobre direitos do consumidor. Ao final da matéria, mediante sua autorização, foi divulgado o e-mail de
Marcelo, bem como o número de telefone do seu escritório. Sobre essa situação, de acordo com o
Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a afirmativa correta.

a)Marcelo não pode participar de matéria veiculada pela Internet, pois esse fato, por si só, configura
captação de clientela.
b)Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet, mas são vedadas a referência ao e-mail e
ao número de telefone do seu escritório ao final da matéria.
c)Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet e são permitidas a referência ao e-mail e ao
número de telefone do seu escritório ao final da matéria.
d)Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet, mas é vedada a referência ao número de
telefone do seu escritório ao final da matéria, sendo permitida a referência ao seu e-mail.
QUESTÕES
RESPOSTA

Art. 40, V CED


QUESTÕES
(FGV – XIV Exame Unificado) O advogado Armando alterou o endereço de seu escritório e, para
comunicar tal alteração, enviou correspondência a grande número de pessoas, notadamente, seus
clientes e outros advogados. Observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina
da OAB, Armando realizou publicidade irregular?

a)Sim. Considera-se imoderado qualquer anúncio profissional mediante remessa de correspondência a


uma coletividade.
b)Sim. Ao advogado é vedado o envio de correspondência a clientes, salvo para tratar de temas que
sejam de interesse desses últimos.
c)Não. Armando poderia ter enviado a correspondência em questão, pois estava apenas comunicando a
alteração de seu endereço.
d)Não. A publicidade por meio de correspondência é permitida em qualquer caso e para comunicar
qualquer tipo de informação.
QUESTÕES
RESPOSTA

Art. 40, VI CED


QUESTÕES
(FGV – XX Exame de Ordem Unificado – Reaplicação Salvador) As advogadas Juliana e Patrícia, iniciando carreira na
advocacia, acreditam que seja necessária a divulgação de seus serviços, para se tornarem conhecidas. Assim,
decidem realizar publicidade de sua atuação, mediante as seguintes medidas: primeiramente, publicam um anúncio,
em jornal de grande circulação, onde constam seus nomes, números de inscrição na OAB e endereço de atuação.
Além disso, anunciam no rádio suas qualificações profissionais, bem como expedem correspondências a seus clientes
e a colegas advogados, contendo boletim informativo e comentários à legislação. Sobre a situação apresentada,
assinale a opção correta.

a)Se realizadas com discrição e moderação, as publicações no jornal e as correspondências expedidas não
representam infração ética, porém a veiculação do anúncio no rádio viola o Código de Ética e Disciplina da OAB.
b)As três medidas de publicidade adotadas por Juliana e Patrícia violam o disposto no Código de Ética e Disciplina da
OAB, pois é vedado ao advogado anunciar seus serviços profissionais de forma a alcançar uma coletividade de
pessoas.
c)Apenas a expedição de correspondências contendo boletim informativo e comentários à legislação configura
violação ao previsto no Código de Ética e Disciplina da OAB, já que é vedada a comunicação do advogado por
correspondências, salvo aquelas destinadas a informar os clientes de seus interesses.
d)Se realizadas com razoabilidade, nenhuma das medidas adotadas viola o Código de Ética e Disciplina da OAB,
porque o advogado pode anunciar seus serviços profissionais, individual ou coletivamente, desde que observadas
moderação e discrição quanto ao conteúdo, forma e dimensões.
QUESTÕES
RESPOSTA

Arts. 39 e 40, I CED


QUESTÕES
(FGV – XII Exame Unificado) Isabela é advogada prestigiada, tendo organizado, com o correr dos
anos, um escritório de advocacia especializado em Direito Ambiental, com vários advogados
associados. Por sugestão de um deles, edita um atualizado boletim de notícias, com informações
jurisprudenciais, doutrinárias, legais e internacionais sobre o tema, considerado uma publicação de
altíssima qualidade, que é distribuído somente aos profissionais do escritório. Sabedor da
publicação, Eusébio, jovem estudante de Direito, que busca direcionar seus estudos para a área
ambiental, solicita acesso ao referido boletim. Nos termos do Código de Ética da Advocacia, o
boletim de notícias

a)deve circular restritivamente entre os profissionais do escritório.


b)pode ser enviado a qualquer pessoa como forma de propaganda.
c)pode ser remetido a quem o requerer.
d)é considerado como publicidade abusiva e vedado ao advogado.
QUESTÕES
RESPOSTA

Art. 45 CED
QUESTÕES
(FGV – XXI Exame de Ordem Unificado) Florentino, advogado regularmente inscrito na OAB, além da
advocacia, passou a exercer também a profissão de corretor de imóveis, obtendo sua inscrição no
conselho pertinente. Em seguida, Florentino passou a divulgar suas atividades, por meio de uma
placa na porta de um de seus escritórios, com os dizeres: Florentino, advogado e corretor de
imóveis. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta.

a)É vedado a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis.


b)É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, desde que
não sejam prestados os serviços de advocacia aos mesmos clientes da outra atividade. Além disso, é
permitida a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa.
c)É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. Todavia, é
vedado o emprego da aludida placa, ainda que discreta, sóbria e meramente informativa.
d)É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, inclusive
em favor dos mesmos clientes. Também é permitido empregar a aludida placa, desde que seja
discreta, sóbria e meramente informativa.
QUESTÕES
RESPOSTA

Art. 40, IV CED

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