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ORGANIZAÇÃO SETE DE SETEMBRO DE CULTURA E ENSINO

UNIVERSITÁRIO DO RIO SÃO FRANCISCO - UNIRIOS


BACHARELADO EM DIREITO

ATIVIDADE DO AVA
Caso Suzane

Paulo Afonso – BA
Set./2022
Alunos- Cauã Soares, Emilly Santos, Jackson Correia ,Jackson Silva
Alunos- Cauã Soares, Emilly Santos, Jackson Correia ,Jackson Silva

ATIVIDADE DO AVA
Caso Suzane

Trabalho produzido no curso


de Bacharelado em Direito do
Centro Universitário do Rio
São Francisco (UNIRIOS), na
disciplina de psicologia
juridica, no 2º período, Turno
noturno, como requisito para
a 1ª Atividade do AVA.

Orientadora: Prof. Poliana de


Lima Santos

Paulo Afonso – BA
Set./2022
1-Contextualização do crime - autores, motivações para o crime, ano, vítimas,
sentença

Os pais de classe média brasileira Maria e Manfred deram à luz a Suzane em 1983.
Ela recebeu uma educação convencional e uma educação de primeira em casa e na
escola. Como Andreas (o irmão de Suzane) gostava de aeromodelismo, ele começou
a ter aulas com Daniel Cravinho e assim Susane conheceu ele. Manfred e Maria não
pareciam inquietos no início, pois assumiram que sua conexão não duraria.

Os pais da garota começaram a se preocupar com a conduta compulsiva de Daniel,


além das promessas e presentes de Suzane. Ela começou a usar cocaína, ecstasy,
álcool e outras substâncias, e logo se tornou evidente que ela tinha um impacto
romântico considerável. Em maio de 2002, Manfred e Maria proibiram sua conexão.

Ao amanhecer de 31 de outubro de 2002, Suzane acompanhou Daniel e o cunhado,


Christian, até o quarto dos pais. Suzane acendeu a luz e foi para a biblioteca. Logo
que os irmãos Cravinhos atacou Maria com uma barra de ferro, ela resistiu e foi
asfixiada com uma toalha. A arma que pertencia ao Manfred foi colocada ao lado
dele.

O promotor disse que a motivação para o crime foi a oposição dos pais de Suzane ao
relacionamento. Encontramos um paradoxo neste crime: indivíduos são destruídos
(os pais) a fim de desfrutar de um vida de liberdade; no entanto, a consequência para
isso é a ausência da vítima, atrás das grades de uma prisão.

Suzane von Richthofen, juntamente com os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, foram
considerados culpados de assassinar Marísia e Manfred von Richthofen em outubro
de 2002 após um julgamento que durou mais de 65 horas. Suzane e Daniel
receberam uma sentença de 39 anos de prisão solitária e seis meses de prisão.
Cristian recebeu uma sentença de 38 anos na solitária e seis meses de prisão. Os
réus devem cumprir a sentença de total isolamento, conforme determina o juiz
Alberto Anderson Filho,do 1º Tribunal Judiciário do TJ/SP.

2-Os resultados do Rorschach de Suzane

De acordo com exames psiquiátricos e o teste de Rorschach, Suzane não mostrou


sinais de que era perigosa ou incapaz de operar na sociedade, mas por outro lado,
entre outras coisas, ela tinha uma personalidade manipuladora e hostilidade
disfarçada.

3-O direito de progressão de regime garantido por lei.


Se Suzane ganhar com a expansão da Vara de Execuções Penais, ela deve ser
concedida a cinco temporários e deixar dias da cadeia a cada ano , além de ser
autorizado a sair para o emprego durante o dia (VEC). O Ministério dos Assuntos
Públicos declarou que iria apelar se a decisão do Departamento de Justiça fosse em
favor da jovem.

REFERÊNCIAS

CAVALCANTI, Rafael de Carvalho. A Influência Da Mídia No Processo Penal: Uma


investigação a partir dos casos Suzane Louise Von Richthofen e Isabella Nardoni. Disponível
em < http://faculdadedamas.edu.br/revistafd/index.php/academico/article/view/1098/875>
Acesso em 02 out 2020

/www.jota.info/coberturas-especiais/liberdade-de-expressao/suzane-von-richthofen

www.noticiasaominuto.com.br/justica/609189/exame-atesta-que-suzane-von-richthofen-e-risco
-potencial-a-sociedade

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