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CUBO - Desenvolvimento – Velas, Águas e Ervas na Umbanda 2022
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CORDÃO
PARAFINA
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A vela é o símbolo mais representativo e utilizado na Umbanda. Ela está
presente no Congá, nos Pontos Riscados, nas oferendas e em quase todos os
trabalhos de magia.
Quando um umbandista acende uma vela, ele está abrindo, para sua mente,
uma porta interdimensional, onde sua mente consciente nem sonha com a
força de seus poderes mentais.
A vela desperta nas pessoas, que acreditam em sua força mágica, uma forte
sensação de poder.
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Seja qual for a igreja ou a religião, a vela acesa pode ser oferecida a um Santo,
Mestre, Guia Espiritual, anjo da guarda ou, simplesmente, agradecimento ao
Criador.
Mas você também pode fazer uma referência a sua necessidade sem que seja
necessariamente ligada ao Orixá.
A cor da vela está ligada a sua intenção, associando a cor aos propósitos da
oração e dos pedidos.
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Branca – Simboliza a paz, a pureza, a inocência e a iluminação.
Amarelo – É a cor da energia mental, transmite ânimo, alegria e realização.
Azul – É a cor da serenidade, ligação com o celestial, relacionada à paz e
harmonia e a espiritualidade.
Laranja – É a cor do otimismo, da inteligência, do entusiasmo e do senso de
humor.
Verde – Natureza, esperança, cura e saúde.
Vermelho – Energia, vigor e ação.
Violeta – Espiritualidade e ligação com as dimensões superiores.
Rosa – Amor, leveza, perdão, delicadeza e simplicidade.
Marrom – Concentração e ligação com a terra.
Preta – Mistério, esta cor é associada ao oculto e ao contato com o
inconsciente.
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O uso das velas comuns, geralmente de cor branca, chegou até nós através da
igreja católica tradicional, pois os altares sempre foram iluminados por velas,
destacando-se a chamada VELA DE QUARTA, que originalmente eram
elaboradas a mãos com a cera virgem de abelha artificialmente clarificada, é
fundida graças a sucessivos banhos, que lhe dão uma constituição sui generis.
São mais duráveis quando não expostas ao vento, e são utilizadas
exclusivamente para fins religiosos.
Para os trabalhos de alta magia, recomenda-se o uso de velas de cera, por sua
constância e pela força de sua chama. É a vela ideal para as cerimônias de
batismo, assentamentos e coroações, por ser um momento especial e também
para amenizar do carma de seus inimigos de antes desse momento.
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Corte de uma vela de quarta, vendo-se as várias camadas de que é composta.
Notem os círculos das várias vezes que foi banhada.
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O QUE USAR?
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Normalmente fazemos uso de pólvora, chamada de fundanga, nos trabalhos
de descarrego.
O enxofre que a pólvora contém também está presente nos palitos de fósforo.
Não é a pólvora que faz a limpeza, mas a mente do médium, se ele conseguir
ativa-la para este fim.
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VELAS QUEBRADAS OU USADAS, DEVEMOS ACENDER?
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Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande preocupação com o uso de
velas virgens, ou que não estejam quebradas.
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CORES REPRESENTATIVAS DOS ORIXÁS
Oxalá branca
Cosme e Damião rosa, azul ou bicolor nestas cores
Iemanjá azul claro
Oxum dourada, amarelo ou rosa
Iansã amarelo ou vermelho
Nanã lilás ou roxo
Egunitá laranja
Oyá prata ou branca,
Obá magenta
Oxossi verde
Xangô marrom
Ogum azul royal ou vermelho
Obaluaê branco ou bicolor branco e preto
Omulú preto ou bicolor amarelo e preto
Exu preto ou bicolor preto e vermelha
Pomba Gira vermelho ou bicolor preto e vermelha
Exu Mirim roxo ou bicolor preto e vermelha
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CUBO - Desenvolvimento - Velas na Umbanda 2022
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Águas
na
Umbanda
AS ÁGUAS NA UMBANDA
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ÁGUA DO MAR
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ÁGUA DA CACHOEIRA
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ÁGUA DOS RIOS E LAGOAS
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ÁGUA MINERAL
É uma água muito fácil de se encontrar, por isso aproveitem esse Axé.
Saudemos Oxalá.
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ÁGUA DE POÇO
É excelente nos casos de curas, tanto no corpo espiritual como no corpo astral,
pois tem uma grande energia transmutadora.
Essa água está em contato com a terra, que é o agente mais poderoso de
regeneração física absorvendo a energia ruim da área afetada, colocando em
seu lugar uma energia boa.
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ÁGUA DA CHUVA
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O Homem sempre dependeu da natureza vegetal para sua existência, tanto
para alimentação quanto para sua saúde. Os animais, quando apresentam
alguma enfermidade buscam ervas para auto tratamento.
Também o ser humano assim o fez. Desde a pré-história, o homem curava suas
doenças através de utilização das ervas existentes.
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O ato de colher as ervas para uso tem certos princípios: pedir licença ao Pai
Oxóssi e colher sempre durante o dia, folhas colhidas a noite para o Ritual são
perigosas, requer conhecimento.
É com as ervas que lavamos nossas guias e objetos a serem utilizados dentro
dos Rituais.
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Banho de ervas
Qual a finalidade?
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Apesar de ser possível a compra de banhos prontos, aconselhamos muito
critério na escolha, pois nem sempre as ervas são manuseadas com o rigor,
respeito ou devoção necessárias e nestes casos pode haver o
comprometimento do efeito desejado.
Assim, sempre que possível colher as folhas pessoalmente pedindo "licença"
para a retirada e uso e agradecendo a natureza por sua generosidade.
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Atualmente, torna-se muito difícil obter diretamente as ervas necessárias,
nestes casos convém comprar as folhas e preparar seu banho sem deixar essa
responsabilidade para outros.
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Podemos também fazer o banho de imersão e transformá-lo num ritual de paz,
limpeza espiritual e de relaxamento.
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Você pode colocar bolinhas de gude e fazer um escalda pés relaxante e
revigorante muito bom para a circulação sanguínea, evitando dores e inchaços
nos pés.
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Os Animais também podem se beneficiar de um banho de descarga e
energização.
Você pode tratá-lo de doenças como depressão, tristeza, e até de feridas que
não cicatrizam usando ervas específicas.
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Banhos de descarrego, precisam ser mais rápidos e jogados no corpo do
pescoço pra baixo.
Seguem a seguir alguns exemplos de ervas e para que servem, lembrando que
todo banho específico deverá ser “receitado” por entidade de sua confiança.
Quando não entender ou quiser saber para que foi lhe passado consulte um
dos Dirigentes Espirituais da Casa.
Se sentir qualquer efeito colateral tome outro banho o mais rápido possível
com sabonete neutro.
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Arruda: Planta muito usada na linha de preto-velho devido a sua grande força
fluídica, utilizada para banhos de descarrego. E como sua ação é devastadora
contra as miasmas e seres ligados ao nosso perispírito, se faz necessária a
utilização de outra erva equilibradora (manjericão), após a sua utilização.
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Manjericão: Erva equilibradora, que atua na harmonia espiritual.
Hortelã: Recomenda-se sempre prepará-lo com folhas frescas, ótimo para caso
de stress, fadiga, cansaço físico e mental após os trabalhos espirituais.
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Gengibre em pó: Auxilia no tratamento de depressão através da ativação e
equilíbrio dos chacras inferiores. Desenvolve ânimo e coragem para aqueles
que passaram ou estão saindo de turbilhões e reviravoltas na vida.
Rosas amarelas: Traz bem estar, sensação de leveza, ajuda ativar energias
universais da prosperidade. Auxilia nas depressões causadas por guerras
psíquicas espirituais.
Folha de bambu: Erva de descarrego afastando de nós espíritos sem luz, eguns
e obsessores.
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Camomila: Nos traz equilíbrio emocional, paciência.
Artemísia: Recomendável para pessoas que por algum motivo se sente apática
pois desperta a ação e vontade de viver.
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Maracujá: Relaxante, traz equilíbrio interior.
Jatobá: Atua nas ligações de cordões energéticos positivos com o astral para o
fluxo de boas energias.
Casca de alho: Erva quente, pode ser usada em banhos de descarrego para
limpeza profunda, serve também para defumações.
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