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Valores em Ajustamentos na

Descrição Contabilidade Alínea


Euros
Dados do Extrato Bancário à data de 31.10.2019 (conta 17227272 do banco BPPN) 20 000,00
Sem Ajustamento –
- Cheque 123122095, emitido em 20/09/2018 e não descontado -30 000,00
Sinal negativo
Sem Ajustamento –
- Cheque 123123059, emitido em 20/04/2019 e não descontado -5 000,00
Sinal negativo
Sem Ajustamento –
- Cheque 123123125, emitido em 28/10/2019 e não descontado -40 000,00
Sinal negativo
Sem Ajustamento –
- Cheque 123123129, emitido em 28/10/2019 e não descontado -50 000,00
Sinal negativo
Sem Ajustamento –
- Cheque 123123133, emitido em 29/10/2019 e não descontado -158 000,00
Sinal negativo
Com Ajustamento –
- Débito de banco do cheque 98798728, emitido por cliente ABCD, com data de 27/10/2019, com a indicação de "Sem Fundos" 230 000,00 1
Sinal positivo
- Débito de banco referente a letra que havia sido descontada a 25/09/2019, com data de vencimento a 25/10/2019. O débito ascendeu Com Ajustamento –
121 500,00 Sinal positivo 2
a 121.500 € e o valor do título de crédito ascende a 120.000 €
Sem Ajustamento –
- Cheque emitido pelo cliente no valor de 124.300 €, depositado no banco a 25/10/2019, mas registado por este no valor de 123.400 € 900,00 Sinal positivo
Sem Ajustamento –
- Cheques depositados em Cofre Noturno a 31/10/2019, não registados pelo banco em Outubro 14 000,00
Sinal positivo
Com Ajustamento –
- Registo de despesas bancárias debitadas pelo banco 21,00 3
Sinal positivo
- Juros de empréstimo bancário, debitados pelo banco a 31/10/2019. Os juros são semestrais e antecipados, a taxa fixa e sobre um Com Ajustamento –
80 000,00 Sinal positivo 4
empréstimo contraído a 30/04/2019.
- Cartão de Crédito do Administrador Belmiro de Oliveira, debitado pelo banco a 20/10/2019 (as despesas não haviam ainda sido Com Ajustamento –
6 400,00 Sinal positivo 5
apresentadas)
Com Ajustamento –
- Crédito efetuado pelo banco a 31/10/2019, referente a uma transferência bancária do cliente JJJ -4 000,00 6
Sinal negativo
Com Ajustamento –
- Crédito efetuado pelo banco a 31/10/2019, referente a um desconto de uma remessa de letras enviada a 25/10/2019 -50 000,00 7
Sinal negativo
Saldo da Contabilidade a 31/10/2019 (Ac #1204) 135 821,00
Exercício de Conciliação Bancária
Alinea Conta/Descrição Débito Crédito
1204x Depósitos á Ordem 230.000,00
1
2111x Clientes c/c 230.000,00
Necessário Ponderar no julgamento se deve ou não ser constituída imparidade
1204x Depósitos á Ordem 121.500,00
2 25x Financiamentos Obtidos 120.000,00
69x Juros de Desconto de títulos 1.500,00
Necessário Ponderar no julgamento se deve ou não ser constituída imparidade
1204x Depósitos á Ordem 21,00
3
68x Gastos 21,00
1204x Depósitos á Ordem 80.000,00
4
281x Diferimentos – Gastos a Reconhecer 80.000,00
1204x Depósitos á Ordem 6.400,00
5
278x Sr. Administrador 6.400,00
1204x Depósitos á Ordem 4.000,00
6
2111y Clientes c/c 4.000,00
1204x Depósitos á Ordem 50.000,00
7
25x Financiamentos Obtidos 50.000,00

Reporte dos Ajustamentos a efetuar aos serviços:


Conta/Descrição Débito Crédito Observações
1204x Depósitos á Ordem 383.921,00
2111x Clientes c/c 230.000,00
2111y Clientes c/c 4.000,00
25x Financiamentos Obtidos 70.000,00
Valores indicados são a soma de
278x Sr. Administrador 6.400,00
todos os valores das rúbricas
281x Diferimentos – Gastos a Reconhecer 80.000,00
68x Gastos 21,00
69x Juros de Desconto de títulos 1.500,00
Total 387.921,00 387.921,00

Valor da conta #1204 (antes de ajustamentos) 135.821,00


Ajustamentos de sinal negativo -54.000,00
Ajustamentos de sinal positivo 437.921,00
Valor que deve figurar na conta #1204 -248.100,00

Valor da conta #1204 (antes de ajustamentos) 135.821,00


Valor líquido dos ajustamentos (enviados ao cliente) -393.921,00
Valor que deve figurar na conta #1204 -248.100,00

O cliente procede à correção, que valores devem constar na conciliação?


Valores em
Descrição
Euros
Dados do Extracto Bancário à data de 31.10.2019 (conta 17227272 do banco BPPN) 20 000,00
- Cheque 123122095, emitido em 20/09/2018 e não descontado -30 000,00
- Cheque 123123059, emitido em 20/04/2019 e não descontado -5 000,00
- Cheque 123123125, emitido em 28/10/2019 e não descontado -40 000,00
- Cheque 123123129, emitido em 28/10/2019 e não descontado -50 000,00
- Cheque 123123133, emitido em 29/10/2019 e não descontado -158 000,00
- Cheque emitido pelo cliente no valor de 124.300 €, depositado no banco a 25/10/2019, mas registado
900,00
por este no valor de 123.400 €
- Cheques depositados em Cofre Noturno a 31/10/2019, não registados pelo banco em Outubro 14 000,00
Saldo da Contabilidade (# 1204) -248 100,00
Exercício de Conciliação de Terceiros

A empresa ABC, S.A. apresenta os seguintes saldos na contabilidade, relacionados com o terceiro DEF, S.A. a
31.12.N:

Conta Descrição Saldo €


211100111 DEF, S.A. 150 000,00
221100111 DEF, S.A. -30 000,00
271100111 DEF, S.A. -250 000,00
278100111 DEF, S.A. -2 000,00
Efetuado o pedido de confirmação de saldos, o terceiro respondeu com os seguintes movimentos em aberto à data de
31.12.N (valores em €):

Saldo Inicial 242 718,45


V/ fatura 123 -100 000,00
V/ NC 41 10 000,00
V/ fatura 133 -25 000,00
N/ Fatura 7716 12 500,00
N/ Fatura 7786 12 500,00
N/ fatura juros de mora 2 000,00
N/ NC 52 -1 000,00
N/ Fatura 7796 6 000,00
Juros VN-JV 7 281,55
Saldo Final 167 000,00

Conhece-se a seguinte informação:


A empresa ABC, S.A. emitiu com data de 31.12.N a fatura n.º 768 no valor de 32.000 € acrescidos de IVA à taxa de
23% p/ o cliente DEF, S.A.. Emitiu na mesma data uma Nota de Crédito para o mesmo cliente no valor de 4.360 €
sem regularização de IVA. Estes documentos apenas chegaram à empresa DEF, S.A. em Janeiro de N+1.
Em 31.12.N-1 a empresa ABC, S.A. adquiriu ao terceiro DEF, S.A. um equipamento no valor nominal de 250.000 €,
equipamento esse que de acordo com o contrato estabelecido, deveria ser pago em 31.12.N. O pagamento acabou por
ser efetuado em 2 de Janeiro de N+1. Sabe-se que a taxa de juro implícita ascende a 3% /ano e que as empresas
adotaram o modelo do custo amortizado para a contabilização das contas a receber e a pagar, tal como previsto no
SNC.
A empresa ABC, S.A. não contratualizou quaisquer juros de mora com a empresa DEF, S.A., pelo que caso os
mesmos sejam debitados, não são aceites.
Proceda à reconciliação entre resposta recebida do terceiro e a contabilidade, e evidencie eventuais ajustamentos
que sejam necessários efetuar nas demonstrações financeiras da empresa ABC, S.A..
Resolução
V/ Fatura (211100111) = 100.000 – 10.000 + 25.000 + (32.000 x 1.23) + 4.360 = 150.000
N/ Fatura (221100111) = 12.500 + 12.500 + 6.000 – 1.000 = 30.000
N/ Fatura de juros de mora = 2.000
Conta/ Descritivo Débito Crédito
298x 2.000,00
69x 2.000,00
250.000 / (1 + 3%) = 242.718,45 em 31/12/N = 250.000
Logo, juros são de 250.000 – 242.718,45 = 7.281,55€

Exercícios de Compras e Contas a Pagar


1. Da auditoria efetuada à área das Compras, Pessoal e Dívidas a Pagar da empresa ABC,SA com referência a 31 de
Dezembro de X0, verificaram-se as seguintes situações:

A. Em função da circularização efetuada ao Millennium BCP verificou-se numa conta destinada a financiamentos
à importação uma dívida de USD 200.000, reportada a 31/12/X0 e correspondente às seguintes utilizações:

Data de Utilização Valor ( k USD ) Data Vencimento Juros a Pagar (k USD)


1/8/X0 150 1/2/X1 7,5
1/12/X0 50 1/6/X1 2,49

A contabilidade da empresa evidenciava nesta conta um saldo de 195.300,00€ correspondente a um contravalor de


USD 157.500,00

A análise da respetiva reconciliação permitiu constatar que:

- A empresa ABC,SA não contabilizou a última linha de crédito, cuja dívida se encontra registada em Fornecedores
c/c pelo valor de 61.500,00€
- A empresa ABC,SA reconheceu como gasto, aquando da contabilização da primeira utilização, os juros a pagar em
X1.

Data Compra Venda


1/8/X0 1,23 1,24
1/12/X0 1,25 1,26
31/12/X0 1,27 1,28
Sabe-se que o dólar teve o seguinte comportamento (cotação):

Resolução
Contabilização da última utilização de linha de crédito (1/12/X0) po 50k USD:

Valor em USD 50.000


Câmbio 1,26
Contravalor em euros 50.000 x 1,26 = 63.000
Divida a Fornecedores 61.500
Diferença de Câmbio Desfavorável 63.000 – 61.500 = 1.500
Conta/ Descritivo Débito Crédito
221 Fornecedores c/c 61.500
692 Diferenças de câmbio desfavorável 1.500
25x Financiamentos Obtidos 63.000

Anulação de Juros Vencíveis a 1/12/X1:


Valor em USD 7.500
Câmbio 1,24
Contravalor em euros 7.500 x 1,24 = 9.300
Conta/ Descritivo Débito Crédito
25x Financiamentos Obtidos 9.300
691 Juros Suportados 9.300

Juros a Imputar a X0:

Juros em USD 7.500


Câmbio 1,28
Contravalor em euros 7.500 x 1,28 = 9.600
Período (5/6) 0,83333333333
Valor a Imputar 9.600 x 0,8333333333 = 8.000

Juros em USD 2.490


Câmbio 1,28
Contravalor em euros 2.490 x 1,28 = 3.187,20
Período (1/6) 0,166666667
Valor a Imputar 2.490 x 0,1666666667 = 531,20
Total do Valor a Imputar em Euros 8.000 + 531,20 = 8.531,20
Conta/ Descritivo Débito Crédito
691 Juros Suportados 8.531,20
27x Juros Suportados 8.531,20

Atualização Cambial do Empréstimo Bancário:

Valor da Dívida em USD 200.000


Cambio 31/12/X0 1,28
Contravalor da Dívida em euros 200.000 x 1,28 = 256.000

Saldo da Contabilidade antes de Ajustam/ 195.300


Ajustamento 1 63.000
Ajustamento 2 - 9.300
Saldo da Contabilidade Ajustado 195.300 + 63.000 – 9.300 = 249.000

Diferença de Câmbio a registar 256.000 – 249.000 = 7.000


Conta/ Descritivo Débito Crédito
692 Diferenças de câmbio desfavorável 7.000,00
25x Financiamentos Obtidos 7.000,00

B. Foram rececionadas em X0 e incluídas no respetivo inventário, diversas mercadorias no valor de 30.000,00€,


cujas faturas só foram consideradas pela empresa ABC,SA em X1, uma vez que só neste exercício foram objeto
de conferência, conforme carimbo aposto nos referidos documentos. O saldo da conta 229 – Adiantamentos a
Fornecedores evidencia um saldo de 10.000,00€ relativo a esta transação, a qual havia sido negociada com pré-
fixação de preço. (Para efeitos de resolução, não considere o IVA).
Resolução
Pela contabilização das faturas, cujos bens foram rececionados no exercício e devidamente inventariados:
Conta/ Descritivo Débito Crédito
31x Compra de Mercadorias 30.000,00
221x Fornecedores c/c 30.000,00

Pela regularização do movimento efetuado na conta de compras:


Conta/ Descritivo Débito Crédito
32x Mercadorias 30.000,00
319x Transferências 30.000,00

Regularização do adiantamento:
Conta/ Descritivo Débito Crédito
221x Fornecedores c/c 10.000,00
228 Adiantamento a Fornecedores 10.000,00

Correção no CMVMC, caso a mercadoria tenha sido incluída no valor do inventário:


Conta/ Descritivo Débito Crédito
61x CMVMC 30.000,00
32x Mercadorias 30.000,00

C. O saldo da conta 2451 – Contribuições para a Segurança Social – Dívida Corrente evidencia um saldo devedor
de 6.000,00€, sendo o mesmo proveniente da não contabilização dos encargos sociais sobre as remunerações
processadas em Novembro (ordenados: 52.500,00€; subsídio de Natal: 47.500,00€). Da análise efetuada aos
custos com pessoal pudemos ainda constatar que as comissões atribuídas aos vendedores (3% das vendas) são
processadas, pagas e contabilizadas após o recebimento das faturas, o que em média acontece 45 dias depois da
sua emissão. As vendas registadas em novembro e dezembro são as seguintes (Valores em k €):
X0 X-1
Dezembro 650.000 500.000
Novembro 475.000 350.000
Resolução
Contabilização dos encargos referentes às remunerações de Novembro de Sub. De Natal:

Ordenados 52.500,00
Sub. Natal 47.500,00
Sub-total 52.500 + 47.500 = 100.000,00
Encargos Seg. Social 0,2375
Valor a Registar 100.000 x 0,2375 = 23.750,00
Conta/ Descritivo Débito Crédito
635 Enc. Seg. Social 23.750,00
245 Seg. Social 23.750,00

Estimativa de comissões e respetivos encargos sociais a pagar em X1:

Falta Receber Valor a Receber


Vendas de Novembro 475.000 50% 475.000 x 50% = 237.500
Vendas de Dezembro 650.000 100% 650.000 x 100% = 650.000
237.500 + 650.000 = 887.500
Comissão 0,03
Valor Bruto a Processar ao Vendedor 887.500 x 0,03 = 26.625
Taxa Encargos sobre Remunerações 0,2375
Valor dos Encargos s/ remunerações (comissões) 26.625 x 0,2375 = 6.323,4375
Total a Registar – Gastos com o Pessoal 26.625 + 6.323,4375 = 32.948,4375

Conta/ Descritivo Débito Crédito


63x Remunerações 26.625,00
635 Enc. Seg. Social 6.323,438
27x Remunerações a Liquidar 32.948,4375

Comissões e encargos sociais processados em X0, mas referentes a X-1:


Falta Receber Valor a Receber
Vendas de Novembro 350.000 50% 350.000 x 50% = 175.000
Vendas de Dezembro 500.000 100% 500.000 x 100% = 500.000
175.000 + 500.000 = 675.000
Comissão 0,03
Valor Bruto a Processar ao Vendedor 675.000 x 0,03 = 20.250
Taxa Encargos sobre Remunerações 0,2375
Valor dos Encargos s/ remunerações (comissões) 20.250 x 0,2375 = 4.809,375
Total a Registar – Gastos com o Pessoal 20.250 + 4.809,375 = 25.059,375

Conta/ Descritivo Débito Crédito


63x Remunerações 20.250
635 Enc. Seg. Social 4.809,375
6881 Regularizações Períodos Ant. 20.059,375
D. É apresentado um saldo na conta 2452 – Segurança Social – Acordo de 188.718,28€ referente a
contribuições de Dezembro de X-1 a Julho de X0, deduzidas dos pagamentos efetuados ao abrigo do acordo
celebrado em 31 de Agosto de X0, cujas condições são as seguintes (valores em Euros):

Valor das contribuições em mora 238.000


Juros vencidos a capitalizar 12.000
N.º de prestações mensais 24
Taxa de juro anual (taxa efectiva) 18%
Valor de cada prestação 12.320,43
Data da primeira prestação 30/09/X0

Resolução

Dívida á data do acordo 238.000 + 12.000 = 250.000,00


Saldo da contabilidade 238.000 – 4 Prestações pagas em X0
Taxa de Juro Efetiva 18%
Taxa de Juro mensal equivalente = (1+18%)^(1/12)-1 1,3888%
Valor da Prestação Mensal
250.000 = V x a24 / 1,3888%
250.000 = V x (1-(1+1,3888%) ^(-24)) / 1,3888% V = 12.088,63

Prestaçã
Data Valor Amortização Divida Juros Capital em divida
o
0 30/08/X0 250.000
30/09/X0 12.320,50€ 12.320,50 – 3.472,11 = 250.000 x 1,3888% = 250.000 – 8.848,39 =
1
8.848,39€ 3.472,11€ 241.152€
30/10/X0 12.320,50€ 12.320,50 – 3.349,22 = 241.152 x 1,3888% = 241.152 – 8.971,28 =
2
8.971,28€ 3.349,22€ 232.180€
30/11/X0 12.320,50€ 12.320,50 – 3.224,62 = 232.180 x 1,3888% = 232.180 – 9.095,88 =
3
9.095,88€ 3.224,62€ 223.084€
30/12/X0 12.320,50€ 12.320,50 – 3.098,29 = 223.084 x 1,3888% = 223.084 – 9.222,20 =
4
9.222,20€ 3.098,29€ 213.862
49.281,98€ 36.137,75€ 13.144,24€

Conta/ Descritivo Débito Crédito


69x Juros de mora 12.000
245x Seg. Social - Acordo 12.000

Conta/ Descritivo Débito Crédito


69x Juros de mora 13.144,24
245x Seg. Social - Acordo 13.144,24

Saldo na conta 245x – Seg. Social – Acordo após os ajustamentos:


Saldo da Contabilidade antes de correções: 188.718,28
Ajustamentos: 25.144,28 (12.000 + 13.144,24)
Saldo Corrigido: 213.862
E. Da resposta à circularização efetuada ao advogado da empresa obteve-se a seguinte informação:
“ Em Outubro de X-1 foi posta uma ação em tribunal contra a empresa ABC,SA, no valor de 50.000,00€ por
um trabalhador que foi despedido em Setembro do mesmo ano. A quantia reclamada pelo trabalhador afigura-
se desajustada face às remunerações em vigor à data do despedimento e ao número de anos de serviço, pelo
que se considera que a contingência nunca poderá ser superior a 35.000,00€. Contudo é impossível prever
quando é que a ação terá o seu termo.”

O saldo da conta Provisões para processos judiciais em curso teve a seguinte evolução no exercício de X0
(valores em Euros):
Saldo Inicial 50.000
Saldo Final 0

Resolução
Houve uma reversão de provisões constituídas, no valor de 50.000 (reversão no período)

Saldo da conta #763 = 15.000 (50.000 – 35.000)


Conta/ Descritivo Débito Crédito
29x Provisões 35.000
763x Reversões de Provisões 35.000
F. A estimativa para imposto (IRC), regista um saldo credor de 58.800,00€ correspondente ao valor debitado
na conta 8121, e cuja estimativa foi efetuada como segue:

Descrição Euros
Lucro tributável 301.132
IRC 79.800
Pagamentos por Conta (20.000)
Retenções efetuadas por terceiros (1.000)

Da análise efetuada ao draft da Dec. Mod 22 o auditor constatou que no quadro de regularizações (07) não foi
considerada uma redução de provisões já tributada em exercícios anteriores no valor de 28.700 €, nem foram
considerados juros compensatórios no valor de 2.580 €.
A estas situações, devem ser acrescidas as correções contabilísticas preconizadas pelos auditores e que foram
aceites pela empresa, exceto no que se refere às comissões pagas em X0 relativas a vendas de X-1. No que
respeita às taxas em vigor para X0, confirmou-se que as mesmas são de 25% para IRC e 1,5% para a derrama.

Lucro Tributável antes de ajustamentos 301.132


Ajustamentos a Efetuar:
Alinea A -7.731,20
Alínea B -30.000,00
Alínea C -56.698,44
Alinea D -25.144,24
Alinea E -35.000,00
Lucro Tributavel após ajustamentos: 146.558,12
Provisões (anulações) -28.700,00
Juros Compensatórios 2.580,00
Sub-total 120.438,12
IRC + Derrama 0,265 (0,25+0,015)
IRC Estimado 120.438,12 x 0,265 = 31.916,10

Conta/ Descritivo Débito Crédito


81x IRC estimado 31.916,10
241x IRC a pagar 31.916,10
81x IRC estimado 79.800
241x IRC a pagar 79.800
241x IRC a pagar 21.000
241y IRC – PPC 20.000
241z IRC – Retenções de terceiros 1.000

Saldo da Conta #241 (31.916,10-20.000-1.000) 10.916,10


Exercícios de Inventários
A empresa ABC fabrica, entre outros um produto K, de grande aceitação no mercado, em que a principal
matéria prima utilizada é a matéria X importada do Brasil em regime FOB. Em termos de planeamento para
os Inventários, constava, entre outros, o seguinte: (1) Efetuar o levantamento e avaliação do SCI durante o mês
de outubro; (2) Acompanhar a inventariação das existências nos dias 30 e 31 de Dezembro de X0 e (3) Realizar
os procedimentos substantivos necessários após o primeiro balancete de Dezembro de X0

A. Do levantamento efetuado no SCI, foram constatados os seguintes procedimentos adotados pela empresa:

i. Uma grande percentagem da produção é efetuada mediante encomenda;

ii. Todas as existências são contabilizadas segundo o sistema de inventário periódico;

iii. As matérias primas rececionadas são conferidas através de comparação entre a guia de remessa do fornecedor e a
cópia da nota de encomenda. Sendo as quantidades concordantes é aposto um carimbo de “CONFERIDO” na guia
de remessa. Ocasionalmente, o responsável de armazém exige que, mesmo em caso de concordância entre aqueles
documentos, seja efetuada uma conferência dos produtos recebidos. Havendo divergência em algum dos itens o
mesmo é sempre objeto de contagem.

iv. As matérias primas são entregues à produção de acordo com as quantidades pedidas, mas sem atender,
normalmente, ao fluxo de entrada. Desta situação tem resultado alguns monos por envelhecimento.
Este procedimento de entregar á produção as matérias sem atender ao fluxo de entrada está errado e deve-se
sobretudo a esta situação que apos algum tempo existam materiais obsoletos e alguns monos por envelhecimento.
Deve-se entregar as matérias que já estejam em stock há mais tempo nomeadamente respeitando e podemos referir
o sistema de inventário FIFO, em que o stock a entrar é o primeiro a sair, com este sistema consegue-se evitar
situações de matérias obsoletas e ter sempre o stock valorizado.
v. No que respeita à valorização da produção (acabada e em curso) foi decidido, já em X0, imputar, a título de custos
administrativos e financeiros, 10% do custo industrial incorrido (matérias primas, mão de obra e gastos gerais de
fabrico).
Resposta: Isto é um erro, porque de acordo com aquilo que está na norma NCRF18, os custos administrativos
nunca poderão ser incluídos como custo de produção, deve ser retirado é um erro na valorização. Por outro lado, a
imputação dos gastos com financiamento eles só podem ser imputados nos casos em que os custos com
empréstimos obtidos com a norma 10 o permita o que não é o caso, uma vez que se trata de um produto que vai ser
produzido rapidamente pelo que não faz sentido que eles sejam capitalizados nos custos dos produtos mas sim nos
custos do período em causa.
vi. As matérias-primas importadas são valorizadas com base no preço praticado pelo fornecedor acrescido de uma
percentagem para despesas de compra, que pode variar entre 2% e 10% conforme o país de origem (10% para o
Brasil). Estas percentagens são periodicamente revistas pelo DAF, tendo em conta os custos efetivamente
suportados.
Resposta: desde que haja uma correção e uma reafectação de acordo com os custos efetivamente suportados
entende-se que haja uma estimativa criada de forma a que os gatos sejam pelo menos incorporados
atempadamente.
vii. Face ao sistema contabilístico implementado (inventário intermitente), as existências são sempre inventariadas na
sua totalidade (tem de ser) no final do exercício. A inventariação é feita exclusivamente pelo pessoal do armazém.
Isto é errado, deve haver uma combinação para a inventariação de pessoas afetas ao armazém, mas também de
pessoas afetas a outras áreas nomeadamente áreas administrativas e da contabilidade. No caso dos produtos em
curso, as listas de existências são elaboradas com base nas ordens de produção em aberto e na observação da fase
de acabamento de cada uma. A contagem física, neste caso, é feita por amostragem.
Tratando-se de sistema de inventario intermitente e não permanente a contagem física deve ser integral e não por
amostragem.
viii. Para a inventariação física das existências não são preparadas quaisquer instruções, as quais, na opinião do
responsável pelo armazém, só serviriam para perder tempo, face ao grande conhecimento de todos os
intervenientes. As quantidades são anotadas em listas previamente preparadas, as quais incluem a descrição de
todas as matérias e produtos suscetíveis de existir em armazém. As quantidades são anotadas a lápis. Não é feita
qualquer indicação sobre a rotação das existências.
A necessidade de preparar e formar as pessoas com instruções para o processo de inventariação física, é a única
forma, tem de ser escrita e é a única forma de assegurar que há um controlo completo de todo o processo, caso
contrário tudo poderá correr mal. Este processo de inventariação física deverá ter a participação dos vários
departamentos para que sirva para partilha de informação entre as diferentes pessoas. Por outro lado, apesar de
termos as listagens previamente preparadas, estas não podem conter as quantidades, as quantidades resultam da
contagem física efetivas, e estas contagens devem ser comparadas com as do sistema. Estas situações das
contagens nas próprias listagens podem levar a que o pessoal pique sem fazer a contagem física. Portanto a única
forma de assegurar que a inventariação seja bem feita é colocar as quantidades em branco obrigando a quem faz
esse serviço a registar as quantidades existentes. Nunca podem ser colocadas a lápis, devem ser a caneta ou
marcador e registar também no próprio inventario para que não seja novamente registado por uma segunda equipa.
E por fim é necessário ter em consideração a rotação das existências, para verificar se não existem artigos que já
não estejam a ser utilizados e cujo VRL seja eventualmente inferior ao valor do custo, gerando-se um ajustamento
ou imparidade ao abrigo do paragrafo 9 da norma 18.
ix.A valorização de todas as existências é feita pela contabilidade.
Desde que tenham todos os elementos adequados não há qualquer problema.
B. Dos procedimentos substantivos efetuados, na área das existências, constataram-se os seguintes aspetos:

i. As quantidades constantes das listas de matérias-primas e de produtos acabados estão de acordo com as contagens
assistidas pela auditoria. Os testes efetuados às operações aritméticas permitem igualmente concluir que as somas e
multiplicações foram adequadamente feitas pela empresa.
Estes procedimentos em princípio estão todos de acordo com as normas, pelo que não há nada a efetuar.
ii. As existências finais, já consideradas no balancete de dezembro disponibilizado pela empresa, são os seguintes, em
Euros:

Matéria X (800 unidades a 71,94€) 57.552


Outras matérias 111.500
Produtos e trabalhos em Curso 203.500
Produtos Acabados 77.000
TOTAL 449.552

Os testes efetuados ao corte de operações e à valorização das matérias primas permitiram constatar que as últimas
faturas contabilizadas em X0 relativamente à compra da matéria X foram os seguintes:

Fatura Total em Despesas de


Data Receção Quantidade
N.º USD Compra em €
1878 20-Out 02-Nov 200 8400 950
1930 15-Nov 30-Nov 400 16875 1700
2012 10-Dez 21-Dez 300 12640 1500

Da verificação dos documentos de Janeiro de X1 foi ainda detetada na pasta de fornecedores a Fatura N.º 2140, de
31/12/X0, de USD 9.000,00 relativa à aquisição de 150 unidades de X, apenas rececionadas em 12/01/X1. As
despesas inerentes a esta compra ascenderam a 960,00 € e foram debitadas em 16/1/X1.
Resolução

Despesas Total de Custo


Fatura Total Total custo
de (Compra +
Data Receção Quant. em Cambio Compra unitário (Total
N.º Compra Despesas de
USD Custo / Quant.)
em € Compra)
1878 20-Out 02-Nov 200 8400 1,25 8400x1,25= 10500 950 11.450,00 57.25
1930 15-Nov 30-Nov 400 16875 1,28 16875x1,28=21600 1700 23.300,00 58.25
2012 10-Dez 21-Dez 300 12640 1,27 12640x1,27=16052,80 1500 17.552,80 58.21
2140 31-Dez 12-Jan 150 9000 1,29 9000x1,29=11610 960 12.570,00 83.80

Não esquecer que o cambio utilizado foi o dado pelo exercício 1: 20/10/X0 1,24/1,25
Análise da Valorização: 15/11/X0 1,27/1,28
10/12/X0 1,26/1,27
Fatura
Quant. Custo Unitário Custo Final 31/12/X0 1,28/1,29
N.º
2012 300 58.51 17.552,80 12/01/X1 1,27/1,28
1930 400 58.25 23.300,00
1878 100 57.25 11.450,00
800 46.577,80
Valor CF 57.552,00
Diferença -10.974,20
Conta/ Descritivo Débito Crédito Observações
61x CMVMC 10.974,20 Pela Sobrevalorização
36x Matérias Primas 10.974,20

31x Compra de Matéria Prima 12.570 Pela contabilização da Fatura de Dezembro


22x Fornecedores C/c 12.570

36y Materias primas em transito 12.570 Pela Transferência p/ inventários


31x Compra de Materia Prima 12.570

iii. Da análise efetuada à rotação dos inventários, e com base nas informações obtidas aquando do inventário, conclui-se
que do grupo “Outras matérias primas”, cerca de 50% são referentes a artigos sem movimento há mais de 2 anos e sem
grandes expectativas de virem a ser utilizados. Dos elementos fornecidos pela gerência ficou ainda a saber-se que existe
uma proposta de compra daqueles artigos, mas apenas por 32.500 €, cabendo à empresa colocá-los no armazém do
adquirente, o que, exigindo um custo acrescido na ordem dos 3.750 €, tem atrasado a decisão final da transação. Existem
ainda outros artigos, no valor de cerca 2.500 €, os quais, por denotarem algum envelhecimento, só em situações de rutura
serão utilizados.

Outras matérias 111.500


50% 111.500 x 50% = 55.750
Calculo da imparidade:
Materia Prima c/ potencial imparidade 55.750
Valor da Venda -32.500
Custos da Venda 3.750
Subtotal 55.750 - 32.500 + 3.750 = 27.000
Produtos Envelhecidos 2.500
Imparidade 27.000 + 2.500 = 29.500

Conta/ Descritivo Débito Crédito


6x Perdas por Imparidade 29.500
369x Imparidades Acumuladas 29.500

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